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AinflunciadaPublicidade

"No primeiro nvel, a publicidade informa.verdade,masnohningummaishojequeafirmeque ela s faz isso. Informar no , alis, seu objetivo, queinfluenciarcom o objetivodeprovocarum comportamento de compra (ou, nocasodapublicidadepoltica,obterumvoto,ou,ainda,provocar um comportamento de deixar de fumar, por exemplo). A informao no passa de um meio, entre outros, desse processo de influncia. Tal como observa Jacques Blociszewski, 'o vnculo lgico entreoprodutoeamensagemnodeixoudeseenfraquecer'"(BRETON,1999,p.43).

"No segundo nvel, por conseguinte, a publicidade influencia, e, para fazlo, seduz, dramatiza, espetaculariza e, com frequencia, manipula. Ela torna a mensagem agradvel ou surpreendente.Em suma, faz tudo para que a prpria mensagem ressalte o produto. Uma mensagem agradvel ou atraente em si mesma suscitar uma atrao pelo produto. O casolimite dessa concepo bem ilustrado pelo ponto de vista do publicitrio Oliviero Toscani (encarregado da campanha da Benetton), que desvincula o que a mensagem diz do prprio produto. Assim, ele mostra imagens, com frequencia provocadoras ou chocantes, que no tm qualquer relao com o produto promovido ( o caso das imagens do beijo de um padre e uma freira, de um moribundo atingido pela AIDS ou de refugiados albaneses indesejveis em Brindisi, na pea deumacampanhaparaas roupasBenetton)"(BRETON,1999,p.43).

"Existeumterceironvel?Apublicidadeprocuraconvencerdealgoalmdacompradeumproduto? Numerosos autores afirmam que sim, discernindo, por trs da mensagem, outra mensagem, mais geral. O melhor ensaio sobre esse tema sem dvida a obra dosocilogoamericanoStuartEwen, que analisa o incio da publicidade moderna nos Estados Unidos imediatamente depois daPrimeira Guerra Mundial e sobretudo nos anos 20. Ele mostra como a publicidade molda de maneira mais global as conscincias: ela traz em si mesma a apologia de sociedade de consumo e da cultura de massas"(BRETON,1999,p.4344).

RefernciaBibliogrfica: BRETON,Philippe.AManipulaodaPalavra(Laparolemanipule).SoPaulo:Loyola,1999.

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