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VIEIRA, Alberto (2006):

Azúcar y Tecnologia en las Islas,

in El Azúcar y el Mundo Atlântico. Economia y


Hacienda, Património Cultural y Geobotânico(2004),
Coordinado por Santiago de Luxán Meléndez e
Ana Viña Brito, Las Palmas de Gran Canaria,
Casa de Colón, pp.355-378

COMO REFERENCIAR ESTE TEXTO:

VIEIRA, Alberto (2006): Azúcar y Tecnologia en las Islas, in El Azúcar y el Mundo Atlântico.
Economia y Hacienda, Património Cultural y Geobotânico(2004), Coordinado por Santiago de Luxán
Meléndez e Ana Viña Brito, Las Palmas de Gran Canaria, Casa de Colón, pp.355-378, Funchal,
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A mad-ficar i: de todas as p h t a s dUmetiti& pela Homem aquela que
teve mais implica@es na H M a da Humasiiclade. At4 hoje são evidentes as asti*
forma$*$ operadas na agritultura, &enica, qdmica e siderurgia, por forw da
cultura da cana s d n a , beterraba e da produgo de a@ícw,mel, m e n t e ,
%Icwle rhum. 0 percurso m d t l m u b , desde a descoberta remota na Fapua
(Nova Guiné) a 12,000anos, evidência esta malida&. A chegada ao Atlântico, no
&culo xv provocou ri maior fenúmeno mipatbrio, a esdmwatm de miI&s de
&irmas, t teve cepeX;cwsÒea evidentes na cultura lite- musical e 15rdica Foi
camb6m na Atlhtico, que a cultura atingiu a plena afirma& eçon6rnia ~JSU-
mindo m a @çib damiaante no sistema de pr-.

I O a ç d , entre todos os produtm que acompanharam a expanSao europeia,


o que moIdou, com mala relevo,a rnwdivid&da q~otidimadas nova mieda-
dm e e r x n i m i h que, em muitos cíisos, se afirmaram c o m msu1tado dele. A cana
swarim, pelas espe&cidadts da mltEvo9espechEzaçião c mbro~dadedo pr*
cesso de ~ o m i emaaçdcar, ~ implicou uma &&rrcia particular, mente num
epecffico complexa s ó c i ~da~vida l e~convivenda humana
A rota do a&=, na manigraqh do Medlitehee pam n AiJhtico, tem na
Madeira a principal d a . Foi ria ilha que a planta se adapt~uao n m ecosimma
e deu mo- da elevada qualidade e rmdibilidade,Deate modo quer que seja que
se abalance a tuna demberta dos canaviais e do açúcar, ria mais vetusta origem no
século xv, tem ~ b r i g a t o ~ ~ passar e ilha. Foi aqui que se dennirani 6 s
~ q upela
primeiros ctint ~ w de-
a realidade, que Eeve p b &mação nas Antilhas e Bra
=TA cam-dle-awariniciou a w p d o atlântica na M a d e ,
A Europa sempre se pmnScou a ãpliúar as ilhas de acordo com a oferta de
produtos ao seu mercado. Deste modo, sucedeme ms designações de iihas do paw
tel, @o@car e do Mnho. O açiiclur ficou como @pitemda Madeira c de algutna9
das Canárias, onde ncultura foi a varinha de condao que transformou a economia
ALBERTO mml

e vivencia das popdafies. Tambern do óutro lado do oceano elas se iden


com o açiícar, uma vez que serviram de ponte i p-em do Mediterrãnea
a Ailântico. Daqui r e d a a reldncia que assume o estudo do caso partic
tas ilhas, quando se pretende faaer a recmstituX&o da rota do açúca A
6 o ponto de partida, por dois tipos de razoes. Primeiro, parque foi pioneira
exploraçãio da cultura e, depois, porque jogou um papel fundamental na mp
são ao espaqo exterior p & h o ou longínquo, incluidas as Ganirias.
A segunda metade do l c d o xm foi um dos momentos mais significaoivos dai
a a ~ nowmercado mundid. A vdganza~50do produto f@
plena ~ r m a ç ã do
muitipticar o c o ~ e o obrigou ao aumento da producão e conequente alm
ganmento das &as produtom. Para iso fiyi n e c e d o adequar o processo kc-
nol6gico k exigGn&s do mercado, surgindo significativas inovacb. A MadeiraEJ
que ws W o s xtr e rn havia contribuidb para uma rev~luçãono processo de.
fabrico da açtícar, volta. a estar de novo na h h a da &ente das inveiçks indus-
tt5ais. Aiprnas ino=&s &grk&catiwdo procesw da maenda e fabrico do a-
car ou aguardente tiveram a ilha como palco, por força do engenho e arte
alguns cécnos açucareiros, como foi o mso deJaão Hi@o Ferra.

0 A@-DAS ORIGENS ~ H R A

O e c a r pode muito bem ser considerado uma oonquism do mud9 islamicu


budista1,d como Q pão e o vinho o &o do cristianismo. O k t u r religioso
damental na &rina& e divulga& do produto, daqui m u i t a r ã a d a vez
&ma@o a partir dos primeira3 séculos da nossa era A cana sacarina (sambm
oflchmma) tm$ sido domesticadah6 cerca de 12.000 mas na Papua (Nova Guing
Enw 1500 &C. e 500 d.C. a cuitura espalhou-se pela PohEsia e Uelanêda, mas fo
nahdia que adquiriu maior importância, e#pandindpse entre o século I e Vi d.C.
Foi d que os europeus tomaram contacto com o produto e cuitura, comepndo o
comercio e depois com o te dacdhrra para ós vales dos rios Tigre e Eirfra-
terr. Aqui, os h b c s tiveram conhecimento da cultura e leivaram-na cansigo para a
Egipto, Chipre, S i d i a , Marrocos e Valhcla. Foi nu culminar na e x p . 5 0Acabe no
Ocidente que a Madeira serviu de m p l i m da cuirura para o Aùdntice, siniqão
que fbi s início da fase mais importante da Hktbria do açUcar.
O %ficar é, entre todos as produtos que no Ocidente se atribuiu valor comer- I
cial, a que fai akro de maiores ino-es no seu EBMm. Note-se que no a s do ~

1 SWWJX h W m , W z
s
PDdSmd~ in C h i a Lnndres, 1998, pp. 21-27: Christian Dwiels,
Sugarcane Qchnolagy, hJmph Needham, S&ce & i'dIõsaüm L Cliiiaa, wl. Vi,
Tndus&i~~:
part, l[XT, Novalorque, 1996,pp. 6142,278,192.

356
~ y ~ a n ~

do vhho a tecnologia p c o ou nada rnuduv desde o tempo dos Romanos,


~ ~ U ~ z mf ta v e usr c c ~a necessidade de -=te a;6mdh@~,
que se tornou mais clara no sérlrlo xvdr com a cuncorréncia da beterraba,
Mesmo assim ainda hoje persistem em alguns recantos do Mundo, na &na, &&ta
@u Brasil, onde a temolagia da moluc& indwtrhiainda nQ entrou.
O fabrico do açúcar e& [imitado pela s i t u e e ciclo vegeMtivo da planta. A
i um pdads Ctil de tida em que a percentagem de sacarose era
~ a r m a d n ztem
da ,elevada,A cma estava pronta para ser coihida e a partir daqui um dia que-
passasse m uma perda para o prad.ut9. h e s c e que a canadepois de cortadã tem
pouco mais de 48 horas para ser moída e ;cozida, pois raso ContrMa começa a
perder m o s e e inicia o processo de fermentação. Daqui resulm a mcwidade
de d m ó p r o c w ~de fhbri.codo a d c w através de cons~anteginowçües teme
16@wque cobrem u processa de corte asmagamenhc cozedura. A Ltojunta-se
o aumento da mãdpobm, que se faz ã mta de m m s afrimug, A m a d e
b*rn da escravidáo &cana h0 procem de &rma$ã;a a

&quanto a cultura se fazia e m pequenas parcelas a maior parte das questões


r150 se wlocawn, mas quands se avançou para uma produção em larga d a
houve necessidade de encontrar s,oIu$8dscapares de debelar a síwão,A vim-
gem aconteceu a partir de meadas do &do xv na Madeira e deverá ter impli-
cado mudailcas radicais na tecnolagia usada e na a f i m & da escravatura dos
indígenas das Çanárias e dos negros da Costa da Guin<&. por isso que se assinala
a partir da Madeira importantes i n w w s tecn~I9giwno sistema de moenda da
cana com a generalizaç&odo sistema de ciiindros,
A história Tecnol@ca evidencia que a expans50 europeia condiciotrou a
M g a ç ã o de tkuicasl e permitiu a irrvençgo de novas que contrib'ram p m
revducionar a emnomia mundial. Os homens que circulnram no espaqo atiãntim
foram prtadores de uma miiltura temo16gi~a que . t l h d p a m no5 quatro canta e
adaptamn B candi+w dos espaças de povoamento agrícola.&s maWenses foi
atribuida uma miss& especiai nos prim6rdios da prdcesso.
Na Made@ um dos aspectos maW evidente, da revolução wcnolbgica inidada

-
nu B4culo w p r e n d w com a capacidade do W p e u em adaptar as t-cas de
transform@~conhecidas a circuns&cias e Zis iexighcias de culturas e produtos
E&Oexigentes como a cana e o qúcar. 0 tributo Foi evidente, Ao vinha fai-se bus-
dar a prensa, ao azeite a am cereais a mó de p e h Por outro lado estartias
perante umap w u t a constante de proce84a~tecndBgcos e formas de aproveita-
menm dasdiversas fontes de e n e a . A animal, a força m& do vento e
da água f o m usadas em s i m u l ~ ~ com
e o as cereais e cana sacarina. Por vezes a
mama e&tmm assume uma dupla funygo. Siacederl assim na Madeira, com o
engenho da Ribeira I3rava, hoje Museu Etnagráf~co,onde a estrum de aprovei-1
taraento da força mo& da água servia um engenho de cana c um moinho de
cefcais2.
Até ao seculo xvrn toma-se difícil atribuir a paternidade das in~\.açfiesque
&ontecern ao fabrica do açiicar. Estamos perante inventores an8nimns que ape
nas se cumprazem pelos beneffcios econbmicos da sua capacidade inventiva. Mas,
a partir de então tudo parece ter mudado. O espirita nacicrnaIista e independen-
tista favoreceram a paternidade dos inventas. Os Estados Unidos da Amiirica
foram o principal promotor desta politia e vaIarizaGão da capacidade inventiva.
1As patentes mtcedem-se em mtadupa e os autores são herdis recebidos tnunf'al-
mena pela imprensa. O inventor sai do anonimato e afirma-se como um her6i na
imprensa, como alimenta o ego através de mem6rias descritivas dos inventas". É
nos Estados unidos da Am&a que encontramos o maior número de pawntes,
mas foi na Inglaterra e em Franqa que surgiram as grandes fabricas de indhtria
pesada, especializadas em equipamentos a na montagem dos engenhos de açú-
c&. As expusig6es uriivenais da segunda m e d e da cea túria oitocentista foram
momentos privilegiados de exibiçh destes inventos.
As mudanças acorridas a partir de fmaisdo &c& x m , com a plena afirrna~o
da máquina a vapor, conduzirani a u m transformaqão radical. do complexa ~QI-
carcira que assume a dimensão e q a d de uma fábrica, onde rodas as operações
se executam em d r i e numa planta única. A revolução industrial legou-nos a

2 V u m Gvmw,,J o r g ~O Hospício Franbscario e a Capeia de 3, j w É da Ribeim Brava, in


1s- n'?19,1996,pp. 6144.
3 Jrew~,J..ADese~ptionofaMtichLtitorLnren~ontoGrind~nesbythepw~rofafir ,
Engine, Klngsmn, 1768; Basset, Nichok, 1824- Guidepatsqua dulabriwnidd mmc um&nmt I W
tkkiptb khkqw m m I toack-a~m h ~~à~idmi* chimiQUk & qbliqq ia &m'ph d
I'éhule c u b a & &spLr>nCers a a h a m ~les pvc.k%u m h d ntanufafhrriers ak It'ndwt& m& sl ih
n q m d ' m i I m 7bS b e s píidm de kt falnicatim, 4 m de nmnbmwm ktm& liamle k k
Paris:E.hmh,1861. Londw, Offices of*Engindng,r 1905. Birpsemer, Heiiry, SiF; 1313.1898.
OR a nsai s p m of -fa&1Png mgwfrmn Ifit e88d its i k t - as wmpad wSrA iL m t h d
gmm@q wed ias h WW In&: h,smm don thh t mde Ofin.mitlg i$gemrot and ~~
m u kW&c&n i d o W h X s h mbm& Landon: Printed by W. Tyler. [I %2?]k m a , Hcnry Sir, ,
181$1898. On a naw gipr of &z+.Jk&hg " g m j k m th m i a : and ik d m t n p & i s m p Y e d wit&
r h c ~ ~ u d i n I h c W k s f I n d i r F I : a smummhonhkf
h, morkiajinnc~ngi~~prnld
~ u U a i i a p a riW
~ - into the BrhX m h k Lnndon: PFinted by W. Tyler, [ 1852?],BURGZI.
Nicholaa Roeter, ATrcatise on 3ugw Machinery:induding the process of pradiicing sugar EPom
tbe cane, d%ing mois~andlaaf s ~ e ~ ,. d, gc F. N. Spon: h n d a n , 1865. London, N. Rodgq
1914,h d o n , Eng.,N.Rodgcr, 11996.
cm&p& d& F i w f i i k p v l c r consffuclim M h i p w J dJ mkpim. M # M D Sfm& Paris, 1878,-
-
, J o h A, tk8 Mo&rniwM af Lb i h i & ~ a a kgar hdwfi~.I83&1910, Baton ih
198'7,p. 143.
fábrica, fez aparecer Q hborat6ri0, uma pew chave no fabrico do açúcar, e obri-
gou a uma especializeão dos t&nicm envolvidos. O rnesue de engenho dá lugar
ao engenheiro químico, Paulatinamente o prmesso de transformação da cana
sacariria em d c a r retirou espaço S presença de m5ode-obra a o , b e n d e a
substituir por emigrantes europeu\ indianos e chineses. Notme que no invent5-
rio indusuiai da Madeira de I907 é assinalado apenas um químico na fãbrica do
Torreão, com o dário mais elevado de todos os técnicos y mesmo superior aos
engenheiros e cuzedoreri, mantendo as demais 43 u m a estrutura furrcioml da
+oca pr&indust~id~.

Até ao advento, do açiicar de beterralra em princípios do s e d o x u a ternolu-


gia de mmnda e Eabrico do a ç Y m não sofreu muitas m d i f i q 6 e s . Ao mível da
moagem da cana howe necessidade de c1)mpatibiiizar as estruturas c m a a p a n -
350 da &ea e a volme de tana moída, s i v a n w d w dos aricestrah sistemas para
a adaptação dos cilindros. Entre os .séculos w c mr as inowç5es mais significati-
va ocorrem aqui. Os cilindros passam a dominar todos os sistemas, de t ~ d c g o
animal, humana,vento e 5 p a , destronando a p-fio, o ahofariz e a m6. Do sim-
ples m&o de cilindros duplos horizontais, evolui-separa os verticais, que no
&mio xvn passam a ser de d s , o que permite wna maior capacidade de moenda
e aproveitamento do suco da cana. Com os dois cilindms pode& aproveitar
apenas 20% do suco da m a , enquanto cem três até 36%. As ecnicas txperimea-
mias na moenda vão no -tido e um maior aproveitamento do suco diçp0niveJ
no b w o da cana A simago de Cuba na dkada de setenta do sEculo xm pode
ter elucidativn da realidade?
Uma maior capacidade na maenda implica maior disponibiIidade de garapa a
ser processada para se poder dqmr do meladn ou do a p h r . Uma situqão empu-
rra a outra conduzindo a soIuç6es cada vez mais avanqadas. AB *culdades com a
obtenção de lenhas ou os elevados custos do mnsporre até ao local do engenho
conduzem a golu~õesque paulatinamente v&o sendo adoptadas por todas. Pri-
meiro resiprweitwe o bagaço da cana t depois atrads de um mecanimo de for-
nalha única consegue-se alimentar as cinco caldeiras de cozimenw. O sistema
ficou conhecido por him jahcano, por; segundo aIguns, ter ddo aí origem, m a
na verdade temos irrformacão do uso, não tão apurado como este na Madeh e
Cananas, no s€ulo m,Em 1530 Giulio h d i descreve o sistenia de fabrico de
açúcar com cinco caldeiras agrupadas;
Jamai~aeswve na fienw das inow6es da temologia a c u w e h a partir da
segunda metade do &nibm.São os ingleses que &o o passo ddmitivo para a
mudança radical através da i n m d ~ ã oda máquina a vapor. O primeiro engenho
horizontal de tip moderno foi dewnhado em 1754 por John Smtaion na
JaMaica, recebendo a partir de 1770 o impisa da m u i n a a vapor. A nova teme
logh, que se aperfeiçoou com a andar das tempos, poder5 acopk ati 18 cilin-
dros em sistema de ümmOr9tornando mais rapida e útil a menda. Com cinco
&dws o aproveitamento do suco pode ir a& 90%, enquanto que com os r n b ~
res de 18 cilindros q w se atinge a examtão com 98%. Por outro lado nos mgen-
hoa tmdicionaig a m6dh de moenda por 24 horas não ultrapassava as 125
toneladas, enqumtu que com a novo &tema a vapor comew por atingir mais de
wês mir toneladas de cana
Outro factor significativa da safra prendia-se com a iac cidade a que o pro.
cesso da moada da cana deveria accarxer, mais uma vez no sentido de sc retirar o
maior rendimento da cana atravCs da sacarose. A cana rem um momento ideal
para ser moída e depois de cortada os prazos para a mwnda são curtos, c m
queira evitar* a fermtnwão, que 6 sinânimo de perda de stçaroser. Nas a-
ços twnol8gicm t e m e em conta esta corrida contra o cemp, criando-se me=-
&mos dcílpwes de moer cana como maior mpídd.
At& aos infuos do século xnr o processo poderia durar de 50 a 60 dias, mas as
aportalções tecnòlógicas, conddmm a que o mesmo se p=&e a fazer em ape-
nas um m€s em 18%) e apenas 16 hom em 18601,através do anvo sistema de icen-
egação. As p h e h m mudanças ocorrem ao nilrel do processo de clarif~cao.
Em 1805 GuiiIon, rdraador do a~Cicarem NEWCTdeé preconiza o uso do c&
para purga xarope, em 1812Edward Charles Howard constrói a primeira caldeira
de uamunn, conhecida coma crhguarc6 sesahh?rnapomtm, que veio revolucionar
a sistema de &flco do &ar. Trh anos dqmís surge a Inglaterra o sistema de
filtros de T a y h O evaporador de miriltiploefeito foi inventado em 1830 por Nor*,
k r t Rillius 11806-18943 de hlew Orleans, sendo usada nos primeira engenhos
desde 18349, Desie modo tornaae m a i s ficil a retirada de cerca de 85% de ãgua I

7 Cf J. DE LUXJAW~QW DE S t m m u w , M m d &&um&de Cpswrss, Paris, 19311,p.29.


8 Sf.M~W,QLim&ClwanaLhm,Curldba,1984,pp,~, I~~:AB~MARD,AEvoIw
da8 Moendas de BmiCAmctmiro, xxmr,2,1951,pp. 7% 7%.
9 Om, nis Eo l W ih&h %apW to sqwwaw s ir M e n a inhl hahm 1873 and f BF4:
a Repwt to t h t . l W d W & $dhejWw & b t W m Pmm Nova Qrlearrs, 1975; T b
b i s b p tP
~la~Ierd Stqm &uf- m,MQY. 24,1894: Gearge Mead, Negro Scientim of $1-
vetyDap,in N q ~ H i i B a r W i Abril q 1957, pp. 159-163.

560
giit -te no suco & dà e e m&r aproveiwnenta do a @ ~ i u n As nWdideg
~ ~ c C á e& dstdh@a
a ,momm num q p d l o rn6in'eht.o. & i ; em 1844o
~ & P Z QSEh_ottl~~plícau gela primeira vez a forw c e n a g a na sepma@a do
mdw0 do &m braw~, xdas 'fsi &@j qüca tanstEinu 18% á primeira
níiaqui'na de i%ntri&p@43, que abriu Q W h o para o fabricrr do primeiro q6-
a q p m i a d o , em 1859.&t& tiisréma Wih-ismdq.& b d o dede lB-43 ria ind&
tria t&iL 0 s equipmmmscontrilmhm para s e l e m s pmmmo de m a do
.açGcar p~mirindoque se pamme d~ MUTQSOp r m de quase do8 me- para
apenas I6 horas e hoje a apeaas d p m &gmdw.
A s t w d a ínewledp &mlo mhi o m m n t p & a p o s t a -
d na ewew
hmb WU- mtribu?ladaapara iraprtmres.hbm@@o., O . ~ & i c ko&%-
~
- T B m

tal fol inundado de %ficar de <canae beterraba O dts~1mluimentoda irw


o s o ffibrico de w- seja de cana uu de
de comtn@o de q u i p ~ ~ c r l tpara
rraba, aconteceu em paÍses onde esta assumia uma posiçh signikâtiva na ec
mia. Deste modo a França e a Inglaterra wsumiram a pasi;çao pione
desemivolvimmt~da wmologia a&areh. Os Franceses detinham impo
còl6nias qucar&ras nas Antilhas, enquanto os Aiemãs apostavam fbrte em
Us ingleses surgem par foqa da colonial rrstiaslntiuias-e fndia e os Estadas U
daAm&ic.a cbm New O r l m s e>depois o W a d . Cuba foi um doa espasos açir
reiros onde mais se inovou em termosi tecnolúgica~As primei= dkcadas.
Se& rn f a m de plena &mia& da ilha, que se ~ d ~ m i em oumodelo
a indistria açucareira.
Em Fim- tudo cornecou corn o químico Charles Derosna (1779-18
que mbntou em 1812 uma fãbrica de canstru@o de apareihos de destila
mriaua. Nesta empresa passous trabihar e m 18245.E Cai1 na qualidade
operário de; cardo, que em 4 de Março de 1836 passa à condiqão de a
dado;,A sociedade D m m et~ Caitll mantevm até 1850, aitura em que passa

rpou- [TraducuirJ& L& Esprõa lJelgsida] M&Kico: Campa5in & i i ~Contln


I19691; Hannover, M. &H.Schqm, 1955. London, Eng;. N.Rdga 1986. LonzIon, W.
and Son, Limikd [1895l.Wikbmn,J. h,Jr, TAs;mpmmsfn t a W w a& T a New
mln Gi.wlrpm LSm LlBW?1.
~ 6 0 IidF8PW
f / /J. B.wdkhsm,J~ ...b ~New Qrleam:
t Brandao & W, 1@0.
11 M , & M - i ~ * ~ s a r p . h p s @ & - h r n & n l m ~
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& h c W m1 8 6 8 , ~ , I f M ~ e @ ~ a l e & l a M ~ nC ~1m
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~ k~ L h d ~ J &Zi ~ a i i & a t~~ a t P ~ n p m ~dd ' ~ ~ d a i j
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~mts.(uwda~.8~am,ausupttdslm&1~870,m j i ~ n m ra r i W m j a L p g i
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a chamar-se J. R Cai&d &, que em 1861 p a u a cooperar mm a npva C 2


Fí3w-Latk e~peciallmdano fabrisú de equipamentos para ffibrZ:wae acúcar e

mWwmm4par C& Dmm et &i& impr. de L I k w i c k d ~ u m n k(1&1); Cheilus, L,


Lw ~ @ a i 7 p & J 4 6 ~ 1 8 F & ~ u * ~ t S B C c & j & & ~
j a m s ~ d l m ~ e s r & ~ EWih ~ * hpr. de w:h.d.,); m-wpkr

Wii &mdk(f&H -1871J di3kW~db


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& P & i s ,
14,1995tLbaw,
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d ~ & ~ ~ m . C k . ~ ~ + i 4 . . . & Z ~g Hk i &
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d i w w i a ~ t l s w
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Lühi h p m : kMmt B a p d l l & ~ J ~ ~ e , J & n - F ~ ã f iOaiS,
ç osat&el$a1~ff.
i s ,
wcq PaPiE, G m d h i m W I Sk?Dmt@u: JX, !C& sa &#sss hmw, Par&, Gauthier WiarsI 19'12:
E&i%wm&hmwwitl rd'a'L,.NaLicewha@prl&d'l'q%&m ~dnbdkth r874 &ris, imp de
AChk ~ ~ P ~ & ~ r n . & & d d ~ & & m ~ ~ d s @ p a r ~ ~ k . P r B
WdCiB.LP$bdn~rn~m~~M&glnPbigrMirnpr,J.~
vbd~m:Iw,Gri&ninp, h b @ p b w M M . & d w c t d ~ f ~ ~ ~ & s & t d ~ (mI')'l
m& W GiU d Cm@@ [ d f i c - a 1S MJ ... h& impr Dubukoa,, [I861.L&
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~ S a ~ d n ~ p Sa ~ &
r g d~' a *~d s I
c E &,d c s : a r l s e 4 & m i m * ~
& 1 W a ú d ~ ~ ~ h s l ~ p m P A , C . ~ i
PtebNaid ~ L L ' ~ & ~ l r r . ã
7 ' g r d w dans le k x k OrlGrtrrs, impc, H+Tmsier, Paris, libEDdkgw 29,quai dcs h&
A*: 1924; Lu V M &gm@ip& 1j .WCai& . (Si@& C~QL) Imw. de Maque. e
(iB57);Lan~a~ E.,AiMstrrEn&d h a r & M . P d l p , m mhiagMuu~"enchtf&b
~ & p a ~ ~ ~ h l c r~le,.,:parm.a~lwi% a d ~ & ...~mpr. ~ t &a&,
Paris, I ~ ~ m w m C ~A Y s i m W r P l a ~ m W r g u i t ~o ' ~ ~
w m & L r ' h m g e r h~ & c m e t ~ ~ h ~ # ~ f 8 s&t, ~ ~ r t a t~C ~~h i wm
p d -l l a
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~ ian8smctmn-
~ B ~ f . D ~ m ~ i b e ~20c,~d 4 ~ 4 r6 $l r e ~ p ~ l
t a ~ d b m m 4 & d ~ ~ ~ l i ? & r i l a ~ * & eCsU&&l
c m chdwim*nrns,
~ 8 U i i w t%+@Pariir,h~f~ 6 a u h ~ 5[~1 ~
S :~ i N e~i a ~ ~ J ; 4 ?
Wttt&rnM A ~ [ , * ~ i i I l ' ~ l & ~ & d 8 ' ~ d a w & ~ d e m -
&wg ~ 1 w ~ & ~ d m d r l a t l m b ~ . r d a ~ ~ ' ~ & m
@], S. I., S,n.: 1 W , M & w h h i & > w d e M JX&L d l'm& & l*+tm arheHir,&
$863 C i b d e q3mk &e k Maha Rtdque, 1%7; Amehe, & i & d ' ~ 6 ~
caminhasde-ferrai'. Qs equipamentos, saidos da empresa Cai4 chegaram t
colónias holandesas, espanholas, inglesas e francesas, M h i c o , Rfissia, Áustria,
a
Holanda, Belgica e Egipto. indhtria francesajuntaram-se outros complex~s
industriais na Europa; Inglaterra (&isgow, Birminghm, Núttingham, Lon-
don, Manchester, Derby), Holanda (Breba, Roterdão, Schitdam. Ultrecht,
Delft, Hengelo, Arnsterdam) , Estados Unidos da America (Oil City, Ohia,:
Denver, New Jersey), Alemanha (Magdeburgo, Zweibruecken, Hdle, Dussel- I
dorf, bgerhausen, Rathgen, Hdle) ,Bélgica (Bruxelas, Tiemont) .
&a Inglaterra foi desde meados do século xvn um dos mais importantes cen-
t r o s de refmaçh de amar na Europa. As refinarias pprolikan nas cidades de nas
cidades de B a o l , Essa, Greenock, hcaster, Lnierpool e %utfiarhptonIS.Isto
juãtifca o desenwlvimeota twal6-gico. Aqui, merece destaque a iniciativa de
Mirlesa Watson 14.
A abertura tts inovações tecnoldgicas, como forma de tornar concorrencid o
produto, w e t a algum mnqu~ncias para a indústria ao nível nacional. 0 s
investimentos são niltuosos e, por isso mesmo só se tornam possíveis mediante
incentivos do Estado. A inova& ;renipersçSo da caparidade concorrencial36 a
tornaram possível 5 custa da con~entmção~ Tanto em Cuba coma no Brasa a
dkada de oitenta foi marcada pelos grandes engenhos centrais".

L ~ h.*, -JapwAf.
ê ~ . . r ~ & ~ .
Pap.. &uilje4&3v&B'Ou7I'~
akc-BCSmm ... m w d a M I ' - t & m . Z ) e m s I i e p l C n H Paria, Smpr.deVvehu
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mkmiqm
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qm, Havana, IW,Andrade, B b n ~ o . ü bawp
o a usina wai'mmmha Recife (~e):
fkPE, PIA~ES,
A concorrência do açúcar E cada v= W evidente obrigando-asautoridades
nacionaisa intervir no sentido da defesa das suas culturas e indústrias. A pblitica
proteccionista iniciada pelos Estados Unidos da América alastrou a todo o
. .- -
mmao agucareuolg. be o s* e m MX roi - .O momento a aposta na teciologia * . a
centúriít seguinte será marcada pela política açucareira. Ao nível internauorial
reúne-se wna convençio e m Bruxelas, em 190-2 e 1929, ruo sentido de limiw o
apoio financeiro da estado c medidas de defesa e protecdo&tas dos diversos
estados pradutores de cana e açúcar, Entretanto em 1937 a &@r Organi~im
procura estabi1'i o mercado atravb do estabelecimento de cotas que acabaram
em 1977,Desde a década de w m m pemkte a enfrentamento entre o comércio
livre e a palitica protecci~niscados estados.

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9 7 f i , waI e ,fac*l ~
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June~m,W E Sthdicombe, Arthur L S u p khd slmwy h tRg o~PTP~&$&~w+ rhFppliW e m
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rim, 1920. ,
-
W S-cã Sen.ire, 1948 [ie. 1949).
~ r n ~
mCHiW5 E $OLU.@& WElZ!EHSE&

h wimh de d d v o e Wnshrrna@~da m a
Madeira + isndiçães gwhidra16gkas fmam propicias ã genma&aç&
q g d m de iigu& de que ma&ream f m
atam d* as m n d i ~ k
pma a-. da

m W m , cwnoa .de pau b 4p a a comtrti&odos eixos

rem somo a primeira engenho de a@- movida a @a.


A @a, ma& do que s ind+máM qtihq& nu regadio, ama
indwtrial rel-te. O de- bem- mhrancdtw%ribeh, allanfb
w e homem. w wdkí4@h h & s , cm
motriz .moinhos, e q m h o s e $emas. 6 pmg-u das in
d e i r &develhe muiro.
?h moenda e ú.cwequmtte pro<.jes9ãrde w i q f o m clagamp ~ ãraf
mel, acm! ou qpardente proirntahm as beas pfoduwm de carisvhis p;ri;a i#
linha da *te das in-s r&@cw,w benddo de mrmpandwcm & d p t mq
%mim dg&n&
$ de fabrtw d~,psQdncto,A M & m e a metal F6mm.a ma&&
prima que deram forma a apddade invent3va dua senhores de ~ ~ ' we h i
qeBkLos. Na momda da m a trtiliwmm+a &ias m&mt b i c a ~ m m a@ 1
mundo rgeditermCaA disFiMRdetde de r ; e c ~ h i & i c omndti%ru s A,pera-
k q ã o do emgea'bia,de&WL Na M a d h , o.primekopmcular que @mo5c~ntx*
cimentam foi o de Diogo 4e Teiw em 1452. E eae ter4 sido o p h & o e n g d ~
parti& que se veio juntar sla lagar do i n h t e , onde ae igwava, obrigptor3ia-
menti: a a x b r e s da qu$rr;ol? O *te, h a W o da i h detinha a ~ e ~ ~ w i
dasirtfr=struturaae q - m q-m &g&kdeveda ter -rub&~h; A essUm
resultou apenas n,w& a s onde .erapsssíwd d i s p da fom m a da água f -
uso' da f*Aa &d ou hwnana Q8 .a&mserarn conlr&cidoscomo trapichw OU
a i m m , O infante D,Pernado em 1Wrefereas eammm diferaneamb as .
wgenho$ de 6 g m alçapkmas e trapfcáw de bemM.ktk ã gmet-aumç& dm
engenhos de.ciijndm horizontais no & d o xytt?a infra-estrutura para espremer

1
;w m a s e:nc o m p ~ d d o engenho ou mpi&a e dsi * m a ,
Não conhamos qudquer dado que piwItã mhrecer a&rtspect& ethicw
do engen.ix~~~- Apenm segundo L a d , que na dkad-a de uinm do
I7 ~ w t s p i . w ~ . 1 9 W ) , n ~ ? , p p . ~ ~ , H b e ~ d e ã M 6 ,
1s hdr6,m4b&.
19 %&&a dp mg~nhoe3 dimss& dslsiawwb ~~~ o estudo mais iiripariante
~ ~ p o r J P : I í P 1 t ~ ~ ~ , ~ ~ o f x t i s : s o g a r m m e ~ aai idl l ,
O saW ml. 29,na& 1988, pp. W 3 S I .
s W i o XPI funcionapie. um com Q siatma e m & m t e w ma& QO hbrri6.o de.
&te: aos iupres onde eain mome aÇ;tivídade e habilidacle e iobrU 0 %&ar
, em p - d è h Mãde,e s processo 6 o seguinte primeiramate, depois
que as ~ m . ~ o r t d w kwac@ para ns i ~ e a&as r&n$Rs, phrnh~~as
d e W o de UMmb.mwicEaa- a qual pihmndo e esmagando&cana; extr"61-
,Ihes MOo mco'~@. Mais ja no & a o em engenhos funcionama na ilha. Em
1477 mmez,mc , o a m c- &vara k p e s pma mns~r~i.&o de ism:eagkrrhode:
I m ~ ~&.tema
O
molWoa~~fma)~d~~n-ot.de~P~.
m muito antigo usa& p n.imm o u m prodrrtos,
e fod ~ como o
C@ed e. &pr;uzíig.-à, azeie t pakf ná E m p a rned;ikmidca, hiltditerrâ-
rirna primeiranod& do WQm canado a~i5carwrge m $iatiiaem 1175, xli~aaeira
mteri,Qi. p ~ i ttm&
s M&mias na btecatura &&e do &ulo m. Todavia, na
China estii dbnimentada d d e o ano 400,A m6 cqviwu iado a Iado com Q
pUga.,e-almafíjr4.Q uao p t l r a . q r ~ m &a ama eta documentado'na fndra, PWSa
e Pzdestina,A& mt@ &scr&iv'e de %597,mas w,btmosda 9@b&onaíndia
desde ZHXl a.C. -O Padre 'Baltam Barmim refere em 1606 que a catra -tuilha 'de
t3@lt&guma F d a c a um pilW*
bh ilha de & hGgmz1a eulm da cana está te li@ aos md&
~ W 8 A. ele$,se d e - v n~ mb~spI;uitebm e da teca~logia~~ Oaspar Erutuoso
mna,que em P a t a delpdabtiãafires c o n ~ oupadeipnm Fcm6oVaz, &O
qual deu or@< com sfez rim wgenho de k ~ acom , de pastel, n m o assento
&a xizb. dikmize, porque era de uma p'dm -de e mui aviada, a maneím de
2 pela fundo, por onde olmcii das canas, que deem ne2a se
m h . $aWY d&&d do cMoSpor prará calle oh bica,,sair fóra do andaimo &
besta. que mda, e assimfez &zer.tambEmum* e p m =premer o baga-
e u m Eomdhtz mim wsla mid- em cima, a msricjir que en& se &ou, onde
daapehddarecozidaaduta~~emwma -chae& ~~mdiat.Èaaiac~qesmp,
at4 que fezc6piw de meMq pwa w pQdwk s r ~ q r L.,)e mihsua pum d b .
ç k e menos experiêncria, saiu aquele w q r e t& bam è tão -mt4,
Uma dasque~tõesque htem , .ged,o p01Emimprende-s.ecam a ~ w s l u ~ d a
~ ~ 0aSpremef3-' O~ z i ~ c i h~& l g l ~~
a- ~ p Uk ~
dos
horhhrais t depais wrticdtissb um conmmo que tem ocupado
os e+auStm aos iilm~a mw sem se-,cawg@ra i m ç a r , ~ u ~ q ucan&-nw,
er 08,
cilindros tinham diversos usos. Na China, desde o século v[, que sabemos do m o
do engenho de dois cilindros horizontais para descaroçar ãIpd50.Já na Europa
foi dado aum uso, como a laminaçb de metais, tai como se p o d c ver ~ nos de*
enhos de Leonardo da b i s .
São v k h s as hipbzeses para a origem do sistema, Dois texms clhaicos para o
estudo do açficar -F. 0, Von L i p p m a n n M r: Noel De+'- deram o mote atribuindo
a descoberta a M O Spechie, p&to da Sicília, u m impurtante propriemo sici-
liano que fez testamento em i47P.Esta tese foi rebatida por M~nacyrSoares
Pereira (1955) e Gil Methúdio de Mamahão (1953) que damrinatizim a Mta de
fundamento da tese sidiana. +a Histariopfm astelhana atribui a invenção
a Gonzalo de Veloza, vizinho da ilha de ];aPalma casado com ajovem mmieirense,
Luíisa Bettencowt que em 1518 é rderidu como *haber inventado un ingenio
para mhcar~p~ na ilha de S. Domingos3u.Todavia nos Últimos anos os estudos
sobre a Hist6ria do A q ú w no oriente, nomeadamente na índia t China, reforça-
ram a ideia de que o sistema de moagem da -a por cilindros tem aqui a ori-
gema'. A ideia dominante é de que o engenho de ciiindros horizontais ;é
originário da &dia, t e n d ~chegado & China em 1433. A passagem para o sistema
vertical ocorreuj& na China no século mti. C h g m m 5 A m é r b em 16OQ,altura
em que cemos a primeira refergncia no M€xico, por mãos dosjesuitaP.

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com base nos textos Piem Panaano(opuaculum de autorei p r i m d s si pmpeJm ftWs ra*
Pmmi , 1471) e Geispar Vaecaro Pa~ebimcico(SulPPdhm Eulana in s&üa e
w'ot3& b acfgvn~Lípomi, 18261, que conf~ane! a publiw~S~ por Moacyr SoarcriP m e h ( 1956)
dos textos C evidente nfdta de ihndamento.
29 &U MQIIENO,JUSIO L dei, XmF i~iõiarda b agrimltzrPra ~ Y @ Wm d N w M A , (149Z.1542),
Ila, lW1, p. 306.
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Rio d e J a n h , 7953.
91 CL W d m deJ. Dmie~sE S. M m ~ % r uque
r w e m W c y r h a m s Percim e Gil Methdio de
Mamnhão*
32 I=f. Dmms. a b . d ~
I .&&w%T~ ~~

Antonio Teixeira, no Porto & Cruz em que são *ridos


#&

David Ferreira GoweiasYapresenta a evolução como d t a d o do invento do


madeirense Diogo de Teive, patenteado em 1458. Outros apontam para a origem
chinesa. O engenho de u2s ekos surge mais tatde no B d sm& comiderado
também uma invalCao portuguesa, inegavelmenh ligada aos madckenses ai mdi-
adm. A primeira referhcia nos eixos para o engenho dam já do último quartel
do século XV. E m 1477 Álvaro b p e s tem a u m h ç b do capitão do F w h d para
que a- hum ethjenho de fazer mcar que x j a de moo ou d'dppremas, ou dou-
rra arte...^ qual enjenho ,wri d'mgoa com sua casa. e casa de ddeiras.,.d*.
Depok, em 14B5, D. Manuel isenma da dizima gquaesquer teycoa que forem
necesarios para 7 0 s &teos casm lãtadas dos cnjenhos e tapwr~m~.~%.
Vdenth Fernandes refere que o pau branco era usado no hbnco de &eixose pra-
fusos pera as enjenhos de a&mi>M. A isto w & e o invenao do.engenho de

eixos, premas, fornalhas crpequ~s[ . . . ] s 7 . - ~ b e - m noutro da&nto


d e r m e ã existéncia deste tipa de engenho nas fazendas de Manuel d'Amii em
Câmara de h&, forebao convento de Santa Clara,pois o mesmo declara que
qaquelle amo mandou fwa roda nova por ser veiha à que e s m e não aprovei-
..
tar paraservir e os eixos servirem hum m o . .=. Par fim t e n b em conta que
os prSntiióS engenhos construídos na B&
sãa de eixos e que estes fatarn feim por destros carpinteiros madeirengg que
acompanharam o Governador Mem de Sia.
Em 1505

como apresto&rodas
de 1546

mais propriamente em S. %ente,

A tudo isto dever& juntar-se o facto de que foi a partir da Madeira que se gene-
rdizou o consumo do e c a r , sendo necesário urna producã:~em larga e&.
prmão do mercado eumpew conduziu a uraa rápida af&naGfm da cultura na
segunda metade do s é d o m, situação que & =ria pas$Evel de d h e n t a r com o
recurso a inou;zçGes eemoliigicas capazes de atenderem n tais solicitações. A evolu-
para o sistema de cilindros não reverte no Whor aproveitamento do ' s u o da
cana, ma& sim m q e m acrescentadõs para a rapidez no processo de esmaga-
A

ü3 DAWD-B
c*E]m~, 0 &Cear da Madeira, A mantihmira awweim mackirew (1420-
15501, in A E W , W, 1g85, pp. !26&27Y.
54 m?X,ChvaiaC &O& &m t i w o 18, no 1,4Jdho 1477.
35 m,-1. ~ v p., I@, Apontamentoa de b. Mmuel de 52 de Fevereiro.
36 BAILo,,&~~N~o,O mmw*16a rlr: Mahfim li1mnd%F,Lisha, ,940, p. 112.
37 AKfLlff, A,+htammt~s hktófjmde Madiico*.in U M ( D ~Arlar T a da Htokma ah W r & )nq
1, pp. &9. A dMda m d na data a atribuir ao inyc:n&o, que esã anexa á o . m tesfamcnxo de 7
de Setembro de 1535, au de I3 de Setembro de 1495,data dcr ws@a~enm de Isabel de %cone+
iassuaespoea
3% mvdn&&h iann'12,Sl dr Janeim de 1546.
m,
$9 Em1 SMLS.um &H primeiros dm~mentbsadbre a e-a Shem, em Saa Viceute. &&ta &H&
tada1968.
menio. A siaiaçGo que se vive na Madeira a partir de meados do século xv 6 de
incremento da c u l W que se dia a inovaçães tecnrrldgicas, que certamente o
engenho de Diqp de Teive foi o primeiro exemplo. Se as referências forem indí-
cio dos engenhos de & n b s quer dizer que é na Madeira que encontxhos a *
mais antiga r&encia desta temofqia no tspaqo athtico e ser&a partir da
Madeira que a mesma se difundiu. Us madeirews estiveram ligados à promoçào
da dnuã e comtru@odos primeiros engenhos açucareiras nas ilhas Can&rias, I
dos mm, S Tomé, t M l , chegando mesmo ao norte de África,situaçio que foi
interditadapela coroa em 1537. Par outro lado a o e e m náo poderá asmim*
a urna hfiuhria meta da hdia ou da China, ande estiveram muitas m&iren-
ses,uma vez qqe as primeiras ref-ck são anteriores 5 primeira viagem da Vaco
da Gama. Pemte tana evidênáas n a € possível &mar com toda a cmem qut
a expansão dos engenhos de cilindros se fez a partir do Funçhd. Teremos de con-
tinuar no domCniodas hi@@ses,pois atam-nosdescriçries e gravuras capazes de
o tesiemunhar, Mas se oihnrmos ao que sucede com as demais keas tucio se cons-
trói no dmú&o clã hipOtese e diüdmepte teremos concIusões phusiveis sobre os
prim0rdias da emhção do sistema de ciiindros na maagem da cana sacarina
At@ao advento do açticar de bemaba em princípios do & d o XM a tcuio10-
gia de moexrda.efabxicb d,o a f i a r nàb sofreu muitas modificaçbes. Ao nível da
moagem da cana houve necessidadede wmpatibiiizar as estruturas com a e-
são da área G o volume de canamoída, avariçandese assim dos aslcesmk sistemas
para a adaptzçãa dos &dm. Entre os & a i a s xv e mqr as inovações mais signi-
ficativas ocorrem aqui,0 8 u2indros passam a dominar todos os sistemas, de trac-
@a animal, humanq vento e @ua, destronando o pilão, o aimçpfdz e a m6.Do ,
simples m e a n h o de dhdms dnplus horizontais, evolui-se para os veniais,
que no & d o m passam a ser de três, o que permite uma maior capacidade de
moenãa e aproveitamento do suco da cana. Com os &is cilindros poder&
aproveitar apenas 2096 da suco da cana, enquanto com três até 35%. A temicas
experimentadas na momda vão no seaitido e um maior aproveitamento do suco
dhpónível no bagaço da cana. A situa60 de Cuba na &cada de setenta do &culo 1
m pode ser tlucidativa da redidadegl.
Uma maior capacidade na rnoenda impUca d o r dispanibilidade de garapa a
ser processada para se puder dispar do melado ou do açiicar. Uma situ- empu-
rra a outra conduzindo a soluçães .cadavez mais avançadas.Aa dificuldadm com a
obten* de lenhas ou os elevados custas do transporte ari ão 1 0 4 do engenho

40 Anpiw Wonal dã Madeira, I k g " Gcnemi~ de Camaiado Funchal, t, S. foL 97234bl.in


AqubHi&iut do Ii.lradaap, wl. xrX (199Q). pp. 79-80.
R Q J & J ~ , E s ~ A g r b o o E a , Ria &janeiro, 1872, p. 94.
41 C ~ ~ DASILVA,

370
conduzem n *?UÇ&@ que paulatinam.mwvão sendo adoptada por t,dos. W-
meiro reapveita-st o( b w da cana c &pois.au^~vds de tun rrrecmhmr, de for-
nalha iinica consegwee'aliwntai- as dnw &iri de cotsmentu. O siwma
' fímu conhecido por tmj;amakana, por, segundo alguns, ter tido ai >orig&n, m
na verdade temas irrformrição do %eu usa, r50 apurado n;lMadeira e %&as,
no & d b m.Em 1530 Gidio Landi descreve o s i s ~ m ade fabrico de q 6 a r com
cinco d d e i m ~ ~ ,
Jamais e s t e na freme das inOBá@eg da temo1qgia ammeira a pariir da
segunda m e d e do & d o mn. São os ingleses que dão o passo &fiitiva para a
mudmqa mdid ma& da in-trodu60 da rnfiquiria a vapor. Q flrlmeiro engenho
hdontal de tipo modernofoi d d a & em 1754 porJohn S m ~ mjsimaica, n
recebendo n partix ck 173'0 Q h p d w da a wpm= A n v terilplagia, que
se apeffeigo~u com.o an&r doatcmpIpoder$ x o p k at4 18 ~ d em siaema
r ~
úe mW, t o m mais Wiüa e útil a rnomdrt.Cum tincg &?m o apxowita-
rpento do s w a pde:ir a& &Ienqumt~
%, que mrn os tambores de 1% dhdros
quase se a
fi
n ea maustão com 98%. Por am iado nos e n @ ~ h ~tratiitionais
& a
m a de moenda por 24 horas n50 dflspmava as 125 taaekdzis, enquanto que
ccrm o novo &tema awpor c m p por atingir m& de trb mil m n & h de m a
O u ~ factor
o &@cativo da safra prendia-se cwm a wlolcidack a que o p
caso da m d a da cana deveria ocorrer, mzbuma vez no sentido de se x t i m o
maior r e n d i t o da can8 amvés da ~ W Q WA. c a i a t a um thortrer~10i d d
para ser moida e depoh,de corrada as p w m para a mwnda 8 5 curms, ~ cam
queira mhafdé a h e n i a ç b , que & sin.6tiifrio de perda de. samae*, Nus a-
GQS tecaol~eos tem-se em canta esta corrida conm o tempo, &dme me=-
&mos dwwes &e moer uma u m 0 mdor mpiBeP.
Segupse o processo de fhhrica do açficâr que se disuibui par quatro morna-
tos: pusina& da m p a ,wapr~raFn.pda+ e,-finalmentea dw%mçko e &
tdhagão. A g aos infçios do s&lo X ~ B'X p c e s % o poderia d w f dè 58 a 60 dias,
mars as ~ o ~ a e S t ~ o ~ & conddmn
@ c a , a que o mesma se p m s e a fazer em
,apcnàsuin h& &.I 1830 e apenas 16 h- &n1860, através do arna sistema die
cenwifuga@o. As 1 p h e h - a mudmps
~ ommem ao nfVBI do processa de c l d i m -
&o. Em 1805 GuiWn, rdinactor do &ar em N w OrIeam precom o i c s 'do
~
carvão para purga xarope, em 1812 E M d CharIes h m r d cmmSi ã primeira
Widm de vswwi, corihetída:t o m ~ h m m sac&iw@@ar&w,
â queveia r-
Iucionar a dstema de fabrico do .- TA m ~depois
s surge irm Inghtem o

48. ,Cf,J. o e h w ~ DE
mS m u m s , ManudL da Camw m i
a ,I?â?2, p.29,
45 ~.NwCiuito,R~&Cnni~&~mi;.Cutff&.19%,pp.851Iã.l~~AMIluFgo
das Mottnb de HAcu&iq x%vm,. $1951, pp. 7371.
A m a T O VlEm

sistema de filtros de Taylor. O evaporador de rniihiplo efeito foi irrventado e@?


1830 parNodxrtRiIlius [100&18943 de New OtIedai?s,sendo usada nos pritn-!~
engenb desde 1834w. Destt'ml>$otorna-se mais fki1 a retirada de cerca dei,
85% de água que &&e no suco da cana e unz =dar apmveitamento do aq5w
As novidades na &u%eqãa e cristaibc.ão ocorrem num segundo mmnenm.
Mrn,em 1844.o demão W~ettleraplicou pia p W i vez a força ct!no$%ga q
separ-h do melxo da açúcar branco, mas foi &yrig quem camtru2u em 1 W s
primeira máquina de centdfqqib, que &riuso caminho p m o fabrico do p&
m e h a ç ú w fpmiado4em 1W9.Este &em vinha sendo u t i h d o desde 1843;
m kdti~triaW.Qs equipmenwh contribbhrn para amlerar Q pm,cew &
purga do ~&carpermitindo que E passase do ~ O K I W processo de quase d&
m~ para apenas 16 horas e ho& em npem alguns segundos.
Dentro da contexto & pOiítica
i proteccionista merece lugar de relevo o deba&
fmtorno da *qw* H W * , que animou a meio polrtico entre finais do séd6'1
D# e prindpios do seguinte. Fai sem dúvida o problema que & apaixonou a
opW% piibh, nasv&peras e durante-aRqWèa, Publíwam-se inúmeros foi-
hetgs, es jornais a h m - s e de ~piniõescontra a a fawP. O m o m ~ t o&
imporgnte foi spolEnii~aque &I 1910se ateou no Parhenco. Ckskio N u p d
docmlenn ã situq40 de forma lapidar: &m Fw&pla&mna qws@u e m * m i &
ati+ &t &$mpmd&W a t w w a t h p & +m k g i d a ~ w&~
cmm g#d.&mu sam'ho Ma&&*.
Tudo. começou em 23 de Março de 1879 com a i n a u w o h Cmpanhh
Fabril da Açíicar Madeirense. Era uma í%riade destila& de iqpdente e de,
W c o de d e a r sita h Ri- de S,João-Dmmou-se das demais wm o e-:
a tkmobgia francesa, tmfndndo dos imnms pwnteados em 1875 pelo Visconde:
de Canavial. Õ c6ne$o Felícianojoãlo TeixWT, &cio do tmpreendhençp no,dk
curso de ihwgwação slir e t e um qpandioso monumento, que abre mia-
época v e ~ ~ e nnova t ee grande na HMda da indústria fabril made'~remmh
Isto foi apenas O princípio de um w&to h -
, onde imperou a lei do WI'
fom. Tal como o afirmava em 1879,rto momento erncmamento, José Madiano

4 m,orro,mRam ~ b i Y e 1&F3& IaV,?


r
~ * t o . & W
M a u s Plaaa# W @sr Mamja- m,Nov, 24,1894; &%e Moa& Negm &ia* of
d m q h &p 2krlkfiPr, M l X 9 5 7 , pp. 1.%1#.
45 A cbsJ~mais da a d m o eviãencIs,Nj8-sepor exmpEo Fmchm Cmab KQ*
eonm ã monop6fio Einton,
Perfkito de C W ~ U I Q ~~
riP 144.1991, pp. 49-61: Emanuel
Jmes,in H M a dü & & w # MParncIld, BOü2, pp.
46 ~ ~ ~ 1 W .
47 ~ ~ u ~ # u b ~ F ~ J @ ~ ~ &
ÇOmi&& ~
& e R i c $ r ~ ~ o & & ~23k-h
& ~ , 1@3,PUN- 1875.

v 2
1
*Silvei& aa b r i a du&u J&o fmi cimentada mm o vemnada maldade; ma o
,wu5 . W&o de to- que t&tian~,lt mbov wr caw o iow da ruína.
A poltmia .amoue.~om oplqop ~ r dá f h í k HInton, da inm* da
Tu~ondeGagaviala, que baga pptentedo ew 1WO wq invento que cofls&~aem
bw *a m'brre a b-O, õ qW p~p;&Q d b I ' a w E i l I l ~ n w$0 SUCO
:da e m . Eomtava da patente n USO emlusim pela fabrica de 8. JdãO, m a O
wge&õ do:&tan cedo sé apresou a ccipim o &amaCátn . iw a hado moveu
em 1384-a a c ç b &i conm
i a cmtdactm. A fansflia H t n ~ fni c a p m a H*
~Qría E ~ M OP ama da i r r ; ~ v a g W ~ Gomo sabemas fdi comum em Gxim
qpc
s ~I902 a EibSa Hinm qmirnenmy. um nave s h a a e m
espaço a ç u c ~ Em
Zga@o com M.W n Nauiiet que ficou [:oqhecido. mrna &tema Hinwn-Naudet,
'quemnsistia em submkr o bagago a uma circulq30 for- num ~~o de
dihSo4e ú n $ e um ~ de 1.naís 17% a d o r purieza da guafap, evi-
~ ganho
tarido w dd&or&f, Estam i n t k M ~ pix}neim
b Ç mbihhada por infiinem
bibliogia da espdalidade"2.
D rngenbeh d.Naudet esteve no %r& nos fim 21 t %deJunho de 1907
combinando com J m h , Hi.f#no F e m - af o m de mdntagem,do&tem, de a-
são,o triple e o &eitag-(r;uite). Todauia, a instalação do &o rnquinidmo mme-
mu apenas em m d a s de Setembro, ap$s ;ieonelusb da safra. Atg 1909 o
técnico do mton manteve c o ~ p d g~ a na
n sentido
~ de edarecer
porm~errarwsobre 8: insda~âodos mecmim~s.Ma sequência distoJ o h Higiw
fim ;d&oc&tiae a Paris p'am novo hcofitro .comNhudet evitiita i& %rias de
@w de beterdvP,
A v - h g a d z i w n t ú c i ~ i t n @ c ~ u c o m a warhadadh&AçmjunWa
sf~
ecosramica mundial p em c a w as asdSç6ts de pMi5gío m m q p i b mrn a
aividada m -, p r %QW do aumenta dg peco e das &&renwmibl$s, A rl&p
~ m b m $ ~ , ~ p ~ r m ~ , A M a H i n
paxa@m~eosfimanmlunãm~.&&~to&@~sausna
campanha pua limopar a imagem junta do público, atravh de textos e enímisgs
pubbdos nos principais jornais do k c h a l , como o L3im%o ds NobXm D i h b da
M&m e M âo h&-&. Pauiatinamente embele- m a teia de intweses que
integra poiiticos I& e continentais,funúonáriosaifanckgkiosemesmo o pr6priá
Governador M.Nesta estrategia a h @ o dejoâo Higiao Fermz foi fundam~tai,
com a & Hamy Hhton, em permanente rdopio entre o Funchal e Lisboa
Em 2901João Higino Fexm lanp o primeiro grito de alerta e uise para o sec-
tor em carta ao Visconde de ldanba. Ai &e conta da perda dos privilégios e con-
mpwzidas da importacão do nietaço da lei de 1895 e, por consequencia a
impossibilidade de manter a simaç50 das preços ao agicuitor. A mlu@o estam na
diminuição do imposto de imgortaçáo do e mãa do amigo ser5 'mpr-
tante:,.. M o a m i h a p ~ &fiw&o&twubmn
a P ~ & O n~smknm~e'to riti!, eosm
m m R& si& , q - w M & h d i n h o & fidm-a.s Naum carta de 8 de Outubro
seguemnaww artigos para a imprensa e importaates recornenk6es no sentido da
defesa iamsigate do decreto ora pvbiimdo: *exerça toda a vigilkcia para n2u
apparecer c o m allguma contra as providencias em qudquerjornal. Se for precisa
qualquer despem para isso 6 faze-la [ ...] 0 decreto deve deixar bem wda a gente,
mas ao casa de haver *em que por inveja, ou qualquer outro morivo,quefralke-
wtar Wfihildades na i m p r e h ,oufora de& combine .com o Romano a m e b r
m a n e b practh., dkecta ou indirecta de os d a r a* a minha chqada*".
Passados dois anos a casa H i n m aposta numa campanha na imprensa local,
servindo-se do D i Ú h & Nubsch e j M $u C W d d T Harry Hinmn, em carta de
18 de S e w h r o anuncia a breve publicação do novo decreta e recomendava a
J. Higho Ferraz das textos e o t e l e r n a ao Presidente do Qncdho, que envia
tamMm aosjornafs58.Nesta m 6 evidente uma certa Eamiliarichdé com a M .
tro da Fazenda e a pdbilidadc de ter sido n e c e o mover algumas in£lu&n&.
A parte f m d da carta é compremetedoca: aFda co o Lernos e *-&e que é con-
veniente não abaar por hora a preço do alcaal+sem que eu 13 chegue. Tem
havido despezas grandescom o decreb, e tenho certos compromissos em que dle
tambkm tem de entrar+.

55 Apquiw Particular deJohoHrmo &ma, -d? mm, JBWIm.5,hls.4 4 4 5 de FmrPim,


5% hquivo Particular deJQÃO HICW I?uw&,=ta a m h . 8 de Ourubro de 1903.
57 A-quiw Particular de JaÀo H~GIMQFUWZ, Qphlor I w,189S/r105, Fols. ZOS.S04,99 dé
Agmm r 5 de Outubro.
58 O para
o -NOVQ
inthlado s M d h E i a i G r n r @ ~ ~ , =r publicadu nu B&io da Moti-
regimeneeonemica~parao~do~euNodnahpo~1:e~~oW~~IUr
indrimpõcssabreafarmade pubiia+: O ~ m u & ~ - ~ m d o m ~ ~ ~ ~ r m ~ a s
~ w i i s P t o d o a & h ~ m c a d a a ~ j u n t a m s l : a i r r d ; t m a i s + ~ o ~-
i0~
59 Arquivo Particular deJaAo HIGINORWz, k m m t a amh,de 18 dc Setembro de 1903.
I
I
No i n t e d o pubiicouse a 18 de 3Julho de 1903 a lei sobre ri fabrico das a-
cares açorian~se ame-se maiores prejuhos, pelo que aé h m enquanto está
ahi[lisbm] ver bem essa lei não nos vá prejuãicar-m. A campanha na imprensa
havia &do fruto, mas nada estava ainda garantido e outro precalqo com a vistoria
das autoridades à fábrica, impiicava tada o cuidado, ~prirquemudando o governo
a lei que regala padenos ser bawnte prejudicial quanto ao pagamento da cpon-
nibuição industcidbel. Par outro lado temia* a matricula de novas fábricas, A
situaçk estava Lensa,cntre os &ag iridustBaige8.
A lei de 94 de Novembro de 1904 dava a machadada fmal ao estabelecer a refe-
rida matrícula par 15 anos. En tremnto, cab a monarquia e sucedeu a Repfibiica,
que parecia querer fazer ouvidos moucos às regalias conquistadas no anterior
regime. Mm rapidamente tudo se recomp$s, As difiruldadès do cqmtrcio do
einho repercutim~eno sector com a diminui@ do consumo de %IcooI,a princi-
paJ contrapartida das abrisas muiculaidas. Em Outubro de 1905 Batalha Reis
visitou a fábrica Hhmn e teceu os melhores elogios ao áicool a i produzido, tada-
via insistiu na nectsisidade de introdução dos vinhos de Partygai, o que não a p -
dou aos planos dos anfíMõesG8.
A primeira década da centfiria foi fundamental para a consolidação do
engenho do m ~ oOs. investipentos avultados na modernização, como o novo
sistema Hinton-Naudet, obdgou wna ferte inwsrida junto do poda central no
sentido de garantir as regalias para podewe cnmhjiiznr o investimentoH. Em
Janeiro de 1907 H m y Hintan estava em Lisboa ajogar a ÚitíItima cartada: uou João
Fmco attende ao seu pedidojusto e que interessa bastante aos eu pedidojusto e
qw interessa bastante a toda a adeira agimia, ou não anende, e nesse caso nâo
posso prcver quais as cosnequêndas desastrosas de sua maneira de ver,=.
A República não terá sido muito favorável as objectivos cfa fam'lia Hintm.0
ambienteparece que em de tensáo, pois xgundoJ. Hi@a F m m : *o senhor Hin-
mn disse me que em nada pode influir em Lisboajunto do governo sobre q~usrõcs

& I
Arquivo Particular &JOÀD HIGEOFEHLU, Copiardwdg arfai89.1905, fols. W,24 de julho de
I9OS,
61 Arquiva PartimiardEJurlo HIGLYQ
i%mZ,&$&&rde carlrts, 189P1P09,fds. 1&,5 Setembro de
1903.
Hu
68 ~ P a r t i d a r d r J ~ A t c m F E m , +him&m~tas, 18W1'9a5,fols. 110,118,9 de Ouiiv
broe16dc Nawmbro de 1W.
63 Arquívo m* deJOAO HiGmo FEW, CeQad0pde m,189S1803,foiri. 190-193,Qe 16 de
Outubro de IW5.
64 Mão sabtrmsso valor do inw%timnto.mas pela estimativa de Nauder para a Fabrica de liemos em
1909 pademas íimr com uma ideia. A renmção desra unidade industriai cusrda 101. a 0 fran;-
ccw,o qnridcaw a Z0.370$MlO rcis. 1~ih, UmD m h . .I 9 0 3 1 910, fls, 1821.
Sti oopiac%ml mias, 1905-1913, &f 34.
~ W m m

d'mmcar, porque s nome h h b n C s i r n p vista com mnw ~lbós*@,


Ta&via

x ~ m b p o de.@ear r ~ das 00S61h.Em 1914&amam m a ?n


@o ap Estado pelo facto de ~ esida
r aumentando o a$.iicar bohifido dás201
,quecnmwm no mntmenk, A wSposEa d o por parte dos wmpetidorea?.
Ers 1917 P$TMIEque os âdmm hm%m set&o emdo estava hm
hadq apomndw?~ nmna nòGa fKMca. Ademmda elevada de alccol presrunc

ç 6 e ~era de toda a cmvmi@ecia, Apenas os àistilrbim pditirns


pm@r a dtuaçk de privil&@, Esmwe em período de W ã p lei a reikrí*
e al;e a +biiidai$e cjq vin* ao Funchd do Mebm dà Agriculmra, $,mw$%
mdderada m5 para a Élinton, p l cbrfi8 d e &J. H, F a z : mho CC)=
f m n p alguma n e m nwwwam$p~ d e 4 e ternos comp' sabe, brtmra de inigo$m%
A 81 X ) ; ~ ~ e d& m i1918 akah@iã d e 6 dè ffiWrebmmt0 estabelecida ~ Q E
quhm M a . to d a 9 de A b d do ano seguinte ,aCavemo interveio, cor-
-&O livre a 4cfhddade de hbqra& da cana % t a com,dmtino4 pmduçh
de ~6-. O demeto da 2 deMaio da&= umsnomrealidade. ~8sim. 4&m
da Ubaalizqii~& produçk de a&w e da isenção ,dedirei- -alfande@os de
maquinaria paxoa novos ou reforma dos qíenhm exiaenres, estakkreur~eurnra:
nawapdítica Wagh prn0veado-w ambadtui@ dos canada& peia mgha,
A& -
o n.50 ~LEZmf@r a par&& heg~tnWc~ da Gasat Hlntm que % m a -
m a m n f o m m coma ~ o único produtor de açiicw C&n o iW&Nm w
m d h wdtimtes dos decretosnQ1A1613,UPi.4%, 15.839,16,Q83e 16.084(19281
m h femithw&$jm~.pmplEgios, &wmtfamo h m quando impebjr*un,
a d&nova f 3 b t - he~ deterghmn o &&o de d p a a em fundow
rnam4O ano @ 1.928f,i fitlaaI p m a-- & estra@giiahegernónicct.
Desde 1927 que se mediam f~rçasentre w &mdm a @ m d e n t ~e I ~ ~
,a5aHhmnmw m r g h t o n em Li&@ moi~.en& nova c a i n w a na iniptei3sa,
dolharido hkkhmode- empreendidaspelo eqpho". A e n t r e
vista de Jo5.0H ' i o ' F w ao DOd& r 4 M&SZ de M e Gomes enquatbwe na
I escrat*.Tal como refere o entrevistado em carm a H. Hinton7ba meu princi-
pal h~foi provar que somente Torreão pode moer toda a cana. memo no
maximo em 3 mezes. [...] Falei sobre rn modiica~;Oes
importantes na .fábricado
Lúrreão,mas y m diser que era pua augmentar a capacidade, mas sumente para
abreviar o trahdho e produzir rrielhor, se f a k s t m s em a w e n t a de capa-
dade, as nossos inimigos Leriam um pé para dher que o Torreão não estava habi-
litada a k e r a Iabom50 do rn6ximo u que si3 agora é que queria estar nessas
cmdições, o que não é verdade segundo verá pela m ~ r e v i s t a ~
En tretsinto o Governador &i1 rnantem-se atenm i disputa, ,ouvindo os h -.
resses dos argoaderrteYas, pmcurando reunir apdos, como o de Mtõnuel Pesrantt
H, no sentido de apresentar urna praposm de mudança da Lei74*A isto jun~w-
se a campanha de Hcnrique figueira & Silvan+Os adeptos da causa Hinton vão
diminuindo, mantendo-se apenas Ant6nib Pinto Correiam.Apenas Q decreto
14.168 trouxe algum alivio, pois que tudo afiar&. ..m& seguro*", m2ts conri-
numa ainda a ser cómiderada como a #maldita nova lei saccaIinam~.
Harry Hinmn, em 1929, com 72 aiaos de idade, sente-se -do e abarrccido
com todas as contrariedades que lhe :acarretam o engenho. fruto da enhntn-
mento commte com interesses adversos na ilha dos denais industriais e as
rnudan~asda conjuntura poIithA intenção parecia ser a venda da Mbnca, mas
certamente a pressgo do amigoj. higino Ferraz contribuiu p x a mudar de opi-
nião. A carm que escreveu a W . Mebvre, em Fram & basmte expresiva: d
fiche et fout repuser.. .er moí...bm.
Quirino deJem[L8&19%], que em momentosanteriaseshra um poderaso
&do na estratégia do Hinton surge em finais da d h d a de vinte como um traí-
dor *que 1130tem outro fim aenk vin- do Sr. H h ~ t c i nf~i g~o. se p m que
nos pois ern pxincipios do &cula havia sido um aliada destacadoB1.O LI-
ato defendera os interesses dh empresa, mas rapidamente mudou de opinião,

-79 Arquivo Partichr deJ ~ i-irsr'ro


o FFLWM. da m a s, 1927-1929,26 de Uutubm de 2947.
"94 kqaim h r & u k deJoAo HIQVO Rmw, C+dar d# d a s , 1927-192g, 7 e 9 de hovembro de
1927.
75 Arquivo Pmi&dejo&a kIIc&o FEBJM, C+dmdbB4rtry 1927-19ZR27 de Março. I1 deAbril
de l=
76 Arquiva ~~deJ& WGIXO CBPigdOr ds clmtQs, 1192-199,2 de Deaembm de 1927.
77 &quim Fmicular deJoAaHrcwo F Em ~ cartris, 1927-1929,13 de Abdl de lW8,
,C q t t i d ds
78 Artpiva Partialar deJaAo Hrrdw C@a& & #Y& r k b m b r a de 19213,
1927-l-19-29,17
79 Arquivo fartÈutar d e J a HIGIW F - %&r& W&S, 1927-29,X O deJulha de 1929.
80 Arquivo Particular deJoÃo J~IGIXF;~ Fuma, Copidor I 19!27-1929,11de Outubro, 2 de
D u r m h de 1927.
S i ArquiwPrrrtic&deJoãoH~u~wFERM&~ a i l m r k E m d r r x18WlW5,foE&
, 4448,120,1745 de
Fevereiro,2%de Nmembm de T901,26 dejunb~de 1905.
AmTOmmi

Padrk FWtimdb A- da Shw &De&T&D t a t uWatico defensor


-0, como aüvugad~e pwbliciwa, rrs -e watixio, t u m u e abr

@brimaahmdo com o &rico de ã l c d e, a ~ ú m que náo


~ k t e b t aop e m o , atm&daDircqã&eral ~ ~ d t q p a
a c q p w a r aa pda.0 hti5rio sobre e $tua& em 1972 apronta o
i n d w a eae'mconrrar num beco $em safd5i, p8is.a *sllbscitui@o GD

txinclni+ic & atepciò-te m,quk nos anos 70 m a f&hitade a&


cmn urna capacidade de pfoduçh Mar a 2O.OQO m n . e ~ ~ a a m itenha
s,
sib&dad~de ser rapeimente rentiãel e &tos p o w s investidores de n

uma capacidade M i r a EQ.000rnn&dstti~~~

CmwfaiEo
A W Immou ~ um pasu d ~ c h na b Hht6itUc da c w . ã e m ~ . $ a renm os
&WTP XY e '.IFX Todavia, ao corm%ribdo que sucede com o vinho, a suim n k
se manteve como uma cons&nte da His~riada ilha, notando-se um hiim a@
&cdo mi.O vinho qve a par& de medos do &ciJ.lo xw Iravia retirado espaça5
cana w m h a estamagera, em meados da wnturio ojtocenrim, a S&. domine&
~ o ~ r ~ dw f hcanavi&*
ü A ~ulturaexpm&u+iea Norte e a SUA tornarldo-tie
nurq das Eacmfcs mais importantes ;de da iigricultum e da indiistria.
Eni qualquer m~mentotra ira esteve na &mte,drisirairahtmç
tçmoi6$ca. Mos &OS xv E .VI w g s c e a !&a& de distrihí@o .dacd- e
tBCnta em i ~ $espqo a t b t i o ; Pãra h & do dculo xah e princípios ds,
seguinte f i e reservado papel piawirono e n & ~dc.alpz&t6cni~as, t siswmas
de MFço de a&m e a g w r b r e *e mlidxmaralri todo o pego indwtrid,
Pata W fb5 impmte a a c ~ de b JOBQ Hfgino F e m I que na qualidade de
gerente &deo, ~mseguiu estar.= dia dõa Wmfeitos em Franp, de que O&+
tem de Nauddt f exemplo. Foi na ilha que se-e de m a aigun~pfwe
sos ~ c n ~ s quimkos, ~ o s que dpais adq- um papel de releu0 .m<
. . - do fabrico de açGm a qpcwdence.
pf OFSSO de nid- I

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