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Mestrado de Engenharia Civil

Laboratório resistência dos materiais


Data: 27 de Abril de 2009

Flexão de uma barra – Extensómetro de Resistência Eléctrica

Alexandre Catanho
Gilberto Laranja
Roberto Côrte

Introdução

Objectivos

A determinação da tensão da barra através de um extensómetro instalado na barra.


Primeiro registar o valor lido pelo voltímetro depois transformar em extensão e
tensão.

Fundamentos teóricos

A tensão, (1), na superfície da barra à flexão pode ser calculada teoricamente a partir
do momento flector, M, e do módulo de secção, W (3).
‫ܮ×ܨ= ܯ‬ (1)

ߪ= (2)

௕×௛మ
ܹ= ଺
( 3)

É possível também calcular a tensão numa barra conhecendo a deformação, ε, e pela


lei de Hooke, (4), chegamos a tensão, isto conhecendo a característica do material
módulo de elasticidade, E.
ߪ =ߝ×‫ܧ‬ (4)

A determinação da extensão pode ser feita através de extensómetros de resistência


eléctrica onde é medida a corrente que passa pela resistência. Sabendo a relação entre
os milivoltes atravessados na resistência e a deformação podemos achar a deformação
existente na zona onde resistência está acoplada, (5) (indicada pelo manual do
equipamento).
ଵ௎
ߝ = ௄ ௎ಲ (5)

Também é indicada a formula da deformação, (6), onde tem em conta o coeficiente de


Poisson, µ.
ଵ ସ௎
ߝ = ଶ(ଵାఓ) ௞ ௎ಲ (6)

௎ಲ
O valor de será a corrente que passa pela resistência em milivolte/volte (mv/v).
௎ಶ

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౴ೃ
ೃబ
Valor de K para este caso é dado por 2,05, (݇ = ఌ
).

Método Experimental

Material:

- Perfil com extensómetro;


- Conjunto de pesos;
- Unidade de leitura da corrente;
- Suporte para montagem;

Figura 1 – Esquema da montagem da


experiencia.

Procedimento:

1. Montou-se o perfil com extensómetro no suporte e colocou-se a bandeja para


os pesos a 250mm do extensómetro;
2. Colocou-se a zero a unidade de leitura da corrente;
3. Foi-se incrementando os pesos na bandeja de modo a aumentar o momento
flector. Para cada incremento registou-se a corrente e os pesos no Quadro 1;
4. Realizou-se dois ensaios.

Figura 2 – Material da experiencia.

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Dados Experimentais

Tabela 1 – Valores associados ao perfil da viga.


Viga
Comprimento (mm) 385
Secção transversal (mm2) 4,74x19,75
Módulo de Flexão, wy (mm3) 73,955
Material Steel
Módulo de Elasticidade, E (N/mm2) 210 000

Quadro 1 – Valores registados da experiencia.


1º Resisto 2º Resisto
F Voltage Voltage
[N] [mv/v] [mv/v]
0 0 0
1 -0,051 -0,051
2 -0,087 -0,086
3 -0,121 -0,121
4 -0,156 -0,157
5 -0,192 -0,192
6,5 -0,221 -0,221

Tratamento de dados

Quadro 2 – Valores teóricos da tensão e


deformação. 25
σ Tensão [N/mm2]

21,97
F M W σ ε 20
[N] [N.mm] [mm3] [N/mm2] [-] 16,90
15
0 0 73,955 0,0000 0 13,52
1 250 3,3804 0,000161 10 10,14
2 500 6,7608 0,000322 6,76
3 750 10,1412 0,000483 5
3,38
4 1000 13,5216 0,000644
0 0,00
5 1250 16,9020 0,000805
0 0,0005 0,001 0,0015
6,5 1625 21,9726 0,001046 ε Deformaçao %

Figura 3 – Gráfico da tensão máxima teórica


do perfil na zona do extensómetro.

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Quadro 3 – Valores experimentais da tensão e deformação, formulas respectivas
indicadas.
F Voltage ε (6) σ (4)←(6) μ(poison) ε (5) σ (4)←(5)
N (mv/v).10-3 - [N/mm2] - - [N/mm2]
0 0 0 0,00 0,28 0 0
1 -0,000051 3,89E-05 0,82 2,4878E-05 0,522439
2 -8,65E-05 6,59E-05 1,38 4,2195E-05 0,886098
3 -0,000121 9,22E-05 1,94 5,9024E-05 1,239512
4 -0,000157 0,000119 2,50 7,6341E-05 1,603171
5 -0,000192 0,000146 3,07 9,3659E-05 1,966829
6,5 -0,000221 0,000168 3,54 0,0001078 2,263902

4 3
4 3,54 2,26
2 1,97
3 3,07
σ Tensão [N/mm2]

σ Tensão [N/mm2]
3 2,50 2 1,60
2 1,94 1,24
2 1
1,38 0,89
1 0,52
0,82 1
1
0 0,00 0 0,00
0 0,00005 0,0001 0,00015 0,0002 0 5E-05 0,0001
ε Deformaçao % ε Deformaçao %

Figura 4 – Gráfico da tensão experimental Figura 5 – Gráfico da tensão experimental


segundo a fórmula (6). segundo a fórmula (5).

Quadro 4 – Comparação de resultados teóricos e experimentais.


F ε (6) σ (4)←(6) ε σ ∆ε ∆σ
N [-] [N/mm2] [-] [N/mm2] [-] [N/mm2]
0 0 0,0000 0 0,0000 0 0,0000
1 3,89E-05 0,8163 0,000161 3,3804 0,000122 2,5641
2 6,59E-05 1,3845 0,000322 6,7608 0,000256 5,3763
3 9,22E-05 1,9367 0,000483 10,1412 0,000391 8,2044
4 0,000119 2,5050 0,000644 13,5216 0,000525 11,0166
5 0,000146 3,0732 0,000805 16,9020 0,000659 13,8288
6,5 0,000168 3,5373 0,001046 21,9726 0,000878 18,4352

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25,00

20,00

σ Tensão [N/mm2]
15,00
ε (1)
10,00 ε

5,00

0,00
0 0,0002 0,0004 0,0006 0,0008 0,001 0,0012
ε Deformaçao %

Figura 6 – Gráfico das tensões e deformações dos valores teóricos (ε) e experimentais
(ε(6)).

Discussão/Conclusão

Na determinação da tensão máxima com auxílio de um extensómetro de resistência


eléctrica, num perfil de aço sujeito a um momento flector, chegou-se aos valores da
corrente eléctrica presentes no Quadro 1. No resisto dos valores do mostrador de
corrente observou-se uma exactidão dos valores, dai verificou-se que não havia
necessidade para mais um registo de valores.
No protocolo foi indicado duas fórmulas para o cálculo da deformação a partir da
corrente eléctrica medida, (5) e (6). Calculou-se as tensões para as duas fórmulas, mas
visto que a formula (6) tem em conta mais parâmetros, tais como coeficiente de
Poisson, entendeu-se que esta traduziria resultados mais reais da tensão. Assim usou-
se os valores segundo a formula (6) para comparar com os valores teóricos.
Determinou-se as tensões no perfil teoricamente, estes estão apresentados no Quadro
2 e gráfico da Figura 3. Os valores experimentais obtidos, respectivamente pelas
fórmulas indicadas, estão presentes no Quadro 3 e gráficos das Figuras 4 e 5. Com a
observação destes valores criou-se o Quadro 4 e gráfico da Figura 6, com as diferenças
de tensões dos valores teóricos para os valores práticos experimentais.
Deste modo observou-se uma discrepância grande entre valores teóricos e
experimentais, para a ordem de grandeza em causa. Assumindo que os valores
teóricos estão correctos, não havendo erros nas características geométricas e do
matéria, presume-se que a discrepância seja proveniente do extensómetro, apesar da
“zeragem” do leitor de corrente. Foi observado que se o valor da corrente fosse cmv/v
em vez de mv/v a ordem de grandeza das deformações, segundo a fórmula (5),
ficavam mais próximas dos valores teóricos.
Para a determinação do problema teríamos que realizar mais ensaios com um controlo
mais apertado dos parâmetros e verificar o parâmetro, K, do extensómetro.

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