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Atuação do psicólogo na 

Assistência Social 

Iolete Ribeiro da Silva 
Conselho Federal de Psicologia
Concepção de Assistência Social 
Assistência social – direito social e dever estatal 
n  Marco legal: Constituição (1988), LOAS (1993), PNAS 
(2004), SUAS (2005), NOB­RH/SUAS (2006); 
n  Concepção ainda não consolidada no país 
w  Ex: PL 3021/08 CEBAS, Lei 11.692/08 Projovem 
n  Desafio – articulação e integração da AS como 
política pública à seguridade social e demais políticas 
públicas; 
w  Quem é o público da assistência social? 
w  Controle social e participação dos usuários 
w  Investimento em Recursos Humanos
Cenário da AS e condições de 
trabalho 

Autonomia dos trabalhadores 

Participação dos trabalhadores no 
controle social 

Compromissos de psicólogos e 
assistentes sociais
Psicologia e AS 
História da profissão 

A luta pelos Direitos Humanos 

Trabalho interdisciplinar
Psicologia no CRAS 
Compromisso ético­político 
n  Propor, a partir das nossas intervenções, atravessar o 
cotidiano de desigualdades e violências destas 
populações, visando o enfrentamento e superação das 
vulnerabilidades, investindo na apropriação, por todos 
nós, do lugar de protagonista na conquista e 
afirmação de direitos 

n  a idéia de nosso compromisso ético­político com a 
autonomia dos sujeitos, a crença no potencial dos 
moradores e das famílias da população referenciada 
pelos CRAS, para que rompam com o processo de 
exclusão/marginalização, assistencialismo e tutela.
Trabalho socioeducativo: o 
olhar do psicologia 
trabalho em grupo 
n  Matéria­prima ­ inicio do grupo: desconfiança, 
estranhamento, temor, reserva; 
n  Facilitador: o grupo torne­se significativo para as 
pessoas, compreensão, acolhimento, suspensão de 
julgamento, disponibilidade, calor afetivo 
n  Grupo: lugar aberto à participação, espaço de 
escuta, respeito e valorização 
n  Importância do grupo: reconhecimento da igualdade 
de situações sofridas, percepção de formas 
diferentes de reagir e resolver problemas, 
possibilidades de refletir sobre si mesmo, familia, 
sonhos, desejos.
Trabalho socioeducativo: o 
olhar do psicologia 
Direitos do cidadão: eixo transversal do trabalho 
socioeducativo 
Perceber que as situações vividas são violação de 
direitos leva à possibilidade de buscar novos rumos, 
novos encaminhamentos 
despertar o interesse por atividades mais coletivas 
Auxiliar os participantes a situarem a questão em seu 
contexto social mais amplo: informando, debatendo, 
orientando para a compreensão do que é vivido e 
sofrido subjetivamente, articulado ao contexto mais 
amplo e comum aos membros do grupo Participação 
em reuniões, fóruns, atividades culturais e sociais
Implicações da exclusão no 
campo subjetivo 
Pobreza propicia sofrimento ético­político 
(SAWAIA, 2001), mutila a vida de diferentes 
formas, produz medo, tristeza, sentimento de 
impotência, sensação de inevitabilidade e 
falta de alternativa 
Embora o sofrimento seja experenciado pelo 
indivíduo, sua gênese é social, esta na 
intersubjetividade. 
Dor produzida por situações e condições que 
implicam em relações sociais de opressão, 
exploração, subalternidade e submissão
Lugar que a psicologia ocupa 
nestas práticas... 
sair do simples repasse de recursos 
compreender a demanda: toda demanda é, ao 
mesmo tempo, uma demanda de objeto, e uma 
dimensão não explícita que expressa um desejo, uma 
falta mais difícil de ser percebida ­ oferecer tempo, 
disponibilidade para relação. 
reflexão constante do trabalho realizado, para se 
evitar práticas alienadas e alienantes. 
Sair em encontro ao outro, vincular­se, ter 
atividades sociais 
Novas possibilidades de expressão da 
subjetividade e conquista da cidadania
Políticas de assistência social: 
perspectivas futuras 
vInvestir na construção de metodologias 
vAvaliar a capacidade do CRAS 
efetivamente permitir pró­atividade, 
integração, focalização, adequação e o 
cumprimento de co­responsabilidades. 
vIntegração com todos os programas 
sociais 
vUso do acompanhamento das famílias 
para a adequação da oferta local de 
serviços sociais
INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA 
Princípio fundamental do exercício da 
profissão de Psicólogo: Promoção da 
qualidade de vida das pessoas e das 
coletividades e contribuir para a eliminação 
de quaisquer formas de discriminação, 
exploração, violência, crueldade e opressão.
Atuação psicológica 
exploração e compreensão dos significados presentes 
nas ações do sujeito, bem como dos grupos de 
sujeitos, buscando­se lhes apreender o sentido que 
leva a determinadas direções de relacionamentos, 
conflitos e decisões. 
foco é a construção de novas respostas. 
comunidade, famílias e grupos. 
Novos interesses, cuidado consigo próprio e com 
outro, rede de apoio, criar projetos.
Ação que vise autonomia e 
autogestão 
A intervenção comunitária deve viabilizar que os 
próprios membros da comunidade desenvolvam 
mecanismos de ajuda, não permanecendo 
dependentes da intervenção efetuada. A intervenção 
bem feita é aquela que se torna dispensável. O 
trabalho realizado deve ser uma negociação entre 
profissional e comunidade, bem como deve ser 
constantemente avaliado pela comunidade, estando a 
cargo da mesma, a definição da continuidade ou não.
Que é interdisciplinaridade? 
Uma atuação pautada na visão de 
interdisciplinaridade como uma prática política 
de negociação entre diferentes pontos de vista 
que envolve tanto profissionais quanto público 
participante, a fim de decidirem sobre a 
representação considerada adequada (Fourez, 
1995). Uma prática alicerçada no diálogo e na 
colaboração entre os diversos atores.
O trabalho de assistentes sociais e psicólogo/as 
na política de Assistência Social requer interface 
com as políticas da saúde, previdência, educação, 
trabalho, lazer, meio ambiente, comunicação 
social, segurança e habitação, na perspectiva de 
mediar o acesso dos cidadãos aos direitos sociais. 
As duas profissões podem somar­se com intuito 
de assegurar uma intervenção interdisciplinar 
capaz de responder a demandas individuais e 
coletivas, com vistas a defender a construção de 
uma sociedade livre de todas as formas de 
violência e exploração de classe, gênero, etnia e 
orientação sexual. 
reafirmar um projeto ético e sócio­político de uma 
nova sociedade que assegure a divisão eqüitativa 
da riqueza socialmente produzida.
Obrigada !
Conselho Federal de Psicologia 
www.cfp.org.br 

Universidade Federal do Amazonas 
ioleteribeiro@ufam.edu.br 

Forum Nacional de Assistência Social 
fnas.forum@hotmail.com 

Forum Nacional DCA 
forumdca@forumdca.org.br

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