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Canoas
2005
Canoas
2005
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTO
“ Historiadores
competentes não são
aqueles que dão descrições
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RESUMO
ABSTRACT
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................8
CONCLUSÃO............................................................................................
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................42
15
OBRAS CONSULTADAS......................................................................44
INTRODUÇÃO
.
19
seu terceiro autor importante Francis Bacon (GUIDO, 2004), dele Vico
aceita o desafio de escrever “[...] uma história que torne sábios os
homens[...] ” (VICO apud BURKE, 1997, p.37).
Toda a sua vida careceu daquilo que é mais caro para um sábio,
calma e tranqüilidade. Era um sábio tímido, obsequioso e
perseguido pela pobreza e ansiedade, que escreveu demais e
depressa no meio da conversação dos seus amigos e da tagarelice
e algazarra de seus filhos’, mas sabia ter feito uma grande
descoberta, e ter aberto uma porta para um mundo do qual era o
único dono, e esse pensamento, assim nos diz em sua
autobiografia, tornava-o feliz e sereno.(1982, p. 25)
22
Vico reconhecia que tal empreitada não seria fácil. Teria de “usar de
muito esforço e fadiga” (1999, p.132) para buscar dentro de nossa mente
humana os princípios que levariam a compreensão dos antigos.
Além disso, acena-se, que nesta obra, com uma nova arte
crítica, até agora inexistente, inicia-se a procura da verdade sobre
os autores das nações (nas quais devem decorrer mais de mil anos
para poderem chegar os escritores com os quais a crítica até agora
se ocupou), motivo pelo qual a filosofia se opõe a examinar a
filologia (ou seja, a doutrina de todas as coisas que dependem do
humano arbítrio, como são todas as histórias das línguas, dos
costumes e dos fatos da paz, da guerra e dos povos), a qual, por
sua deplorável obscuridade de razões e quase infinita variedade de
efeitos, sentiu [a filosofia] como que um horror em meditá-la; e só
a reduz em forma de ciência, ao descobrir nela os delineamentos
de uma história ideal eterna, na qual percorrem no tempo a
história de todas as nações: de modo que, por este outro principal
aspecto, vem esta Ciência a ser uma filosofia da autoridade. (1999,
p. 32-33)
Vico defendia que “[...] este mundo civil foi certamente feito pelos
homens, cujos princípios podem, porque devem, ser descoberto dentro
das modificações de nossa própria mente humana”.(1999, p. 131).
A ciência divina pode dar conta da natureza pois Deus é seu criador.
O próprio homem neste caso como criação de Deus não pode chegar a
uma ciência de si próprio mas sim uma consciência do próprio ser.
A fim de demonstrar a validade de sua tese Vico irá tomar como seu
objeto principal de pesquisa a investigação do mundo cultural, obra
exclusiva da vontade humana, e cujas origens Vico acredita poder
encontrar nas modificações da mente humana.
Mais o que seria o “espelho” que a mente poderia usar para ver a si
mesma? Entendemos que considerando que Vico reconhecia que o
único conhecimento válido era o per causas o homem pode chegar ao
conhecimento das mentes antigas por tudo o que ele cria e produz. Em
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O avanço dos estudos sobre Vico possibilitou hoje, fazer uma análise
bem mais exata de sua obra. Segundo Humberto Guido (2004), a
imagem de um Vico ao estilo de um João Batista ermitão e fechado em
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seu mundo e que embora clame a sua nova doutrina não é percebido
por ninguém decorre da visão extremamente idealista que
tradicionalmente foi passada por Croce, seu intérprete mais estudado
no meio acadêmico.
CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HUNT, Lynn, A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
OBRAS CONSULTADAS