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História 31

Natividade (Nascimento de Jesus)

Bibliografia Evangelho Seg. São Lucas


Evangelho Seg. São Mateus
Dicionário Enciclopédico da Bíblia
O Nazareno de Sholen Asch

Na pequena Nazaré da Galiléia, aldeia que só se tornou importante depois da anunciação a


Maria e da infância de Jesus, iniciaremos nossa narrativa.

Nazaré repousa entre dois montes. Os habitantes sustentam-se com o trabalho dos campos e
carpintaria. Jesus também aprendeu esse oficio, ensinado por seu pai José que também foi
carpinteiro. Daí ele saiu quando começou sua vida pública. Era chamado "O Profeta de Nazaré". No
principio da vida pública de Jesus os habitantes de Nazaré odiaram de tal maneira a sua pregação
que quiseram precipitá-lo do alto do Monte. O que levou Jesus a dizer "Ninguém é Profeta na sua
terra". O nome dado aos primeiros cristãos tinha sentido depreciativo."Pode por ventura vir coisa boa
de Nazaré?" Pois se tratava de um povo simples e inculto. Não significava entretanto, que todos os
judeus a desprezassem. Tratava-se de uma rivalidade local e de Canã cidade de Natanael. Jesus
visitou Nazaré mais tarde, Para honrar sua mãe.

Nessa ocasião os discípulos conheceram um pouco da vida do Mestre, pelos relatos de Maria
O nome de Maria, apresenta na Etimologia mais de sessenta significações. No tempo de Jesus, dava-
se a esse nome o sentido, relacionado com o aramaico Mãrã (Senhor). Miryam, teria portanto
significado Soberana. Maria a Mãe de Jesus vivia em Nazaré e encontrava-se desposada com José
que descendia da dinastia de Davi. Esposais esses que embora distintos da conclusão do
matrimonio, já possuía conforme o direito judaico, a validade jurídica do matrimonio.

ANUNCIAÇÃO

O anjo (espírito superior) cumprimenta Maria, como


altamente favorecida por Deus, Tranqüiliza-a, dizendo
que traz uma mensagem de salvação e anuncia a Maria,
em palavras que lembram Isaias 7, 14, o nascimento de
um filho, filho do altíssimo. O fato de sua prima Isabel,
que sempre foi estéril estar grávida é também para Maria,
um sinal da Onipotência de Divina. Ela, então como serva
do Senhor, dá o seu pleno consentimento a palavra de
Deus que lhe foi revelada. Há então Seg. S. Lucas, o
cântico de Maria.

João Batista o precursor mais imediato de Jesus era


filho de Zacarias e Isabel".

No evangelho de S. Lucas, - Nos dias de Herodes, rei da Judéia, houve um sacerdote chamado
Zacarias. Sua mulher se chamava Isabel. Ambos eram justos diante de Deus. Não tinham filhos
porque Isabel era estéril, sendo eles avançados em dias.

Predições referentes a João Batista e Anunciação a Zacarias.

Ora, aconteceu que, exercendo Zacarias o sacerdócio, no santuário para queimar o incenso; e
durante todo esse tempo o povo ficava de fora. E eis que lhe apareceu um anjo do Senhor que lhe
disse: Zacarias não temas. Isabel tua mulher, te dará a luz um filho, a quem darás o nome de João.
Ele será grande diante do Senhor. Cheio do Espírito Santo e converterá muitos dos filhos de Israel.
Então disse Zacarias: Sou velho e minha mulher avançada em dias. Disse o espírito, Fui

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enviado para anunciar-te estas coisas, mas como não acreditastes nas minhas palavras, ficaras mudo
até que estas coisas se dêem. O povo que esperava por Zacarias, admirou-se de sua demora no
santuário e de vê-lo sem poder falar.

Antes de viajar para Belém visitou Isabel saudando-a, Ouvindo esta à saudação de Maria, ficou
possuída do Espírito Santo e exclamou em voz alta: Bendita és tu entre as mulheres e bendito o fruto
de teu ventre.

O nascimento de João Batista

A Isabel cumpriu-se o tempo de dar à luz e teve um filho.


Queriam dar a criança o nome do Pai: Zacarias. Este pedindo uma tábua pequena escreveu:
João é o seu nome. E todos se admiraram, imediatamente pode falar e louvar a Deus. Que virá a ser
este menino? A mão de Deus estava com ele.

Nota - Do tempo da gravidez de Maria, data a penosa incerteza de S. José (MT 1,18,25) Enquanto
Maria ficava calada, José é esclarecido em sonho por um espírito que lhe disse: José filho de Davi,
não temas receber Maria, tua mulher porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. (Mateus 20)

NOTA - Tanto Mateus como Lucas, referem-se às escrituras antigas dos profetas.

A VIAGEM PARA BELÉM

Maria agradeceu a Deus em cântico de Maria. (Lucas 1,46). Naqueles dias foi publicado um
decreto de Cezar Augusto, convocando toda a
população do Império para recensear-se Este primeiro
recenseamento foi feito quando Quirino era
governador da Síria. Todos iam alistar-se, cada um à sua
própria cidade.

José também veio da Galiléia, da cidade de


Nazaré, para a Judéia a cidade de Davi chamada
Belém, por ser ele da casa e da família de Davi, a fim de
alistar-se com Maria sua esposa que estava grávida.

Maria conta aos discípulos em o Nazareno: "E foi


assim que, meu marido (José) tomou-me e levou-me para
Belém na Judéia, porque somos de lá. É que se procedia ao censo e cada um devia estar em sua
terra natal". E a cidade de Belém encheu-se de gente nascida ali e que morando fora viera.
Acomodações para todos não havia. Era inverno e fazia muito mau tempo e nós naquela cidade não
tínhamos um teto para nos abrigar. Meu marido falou com pastores que tinham rebanhos perto da
cidade e obteve licença para que eu desse luz no estábulo, os pastores encheram-se de compaixão e
espalharam palha seca para que eu tivesse calor. E eu orei ao Senhor, pedindo a sua assistência.
Meu marido consolou-me dizendo: _ Neste estábulo nascerá aquele que vai acudir Israel. Não
foi nosso Rei Davi quem pastoreou nesta cidade? Quem sabe não será um Rei também nosso filho
amado?

Deus veio em meu socorro e me levantou o animo, ascendendo sobre minha cabeça a luz da
lua e das estrelas para que me olhassem lá de cima e me consolassem.

E havia silencio em redor e meu coração tremia, porque não passo de um pecadora. Mas
pareceu-me que o céu se tinha aberto de glorias e a paz e a boa vontade desceram para todos os
homens com o nascimento de meu filho. Não sei o que se passa comigo, disse ao meu esposo."Mas
de onde vem essa luz? Parece que lua e as estrelas haviam descido a esse estábulo". Bom sinal é
minha mulher, que vejas muita luz, isso quer dizer que a luz nasceu para Israel. Ele me pôs nas mãos

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o recém nascido e cobriu-me com uma manta de crina. Os carneiros, vacas e outros animais se
achegaram para mais perto como que a transmitir calor, porque o frio ali era intenso. E José disse:
"Vê minha mulher como até os animais se rejubilam contigo? Nossos antepassados também eram
pastores, e Deus tirou Moisés do Pastoreio para conduzir o seu povo ao Egito".

OS PASTORES

E também vieram ao bons pastores e me saudaram e me confortaram. Trouxeram pão leite e


mel, dizendo "A paz seja contigo" porque nunca houve uma noite de tanto brilho. E cobriram os mês
pés com peles. E a hora de minha necessidade tornou-se a hora de minha felicidade. E lá fiquei com
os pastores, até que completados oito dias, levamos o menino ao templo de Jerusalém para ser
apresentado ao Senhor e cumprir o que está escrito na lei
Todo o primogênito ao Senhor será consagrado e para ser
oferecido em sacrifício, segundo a lei: um par de rolas e
dois pombos. Esta é a oferenda dos pobres.
Domo-lhe o nome de Jesus, que significa auxilio a Israel e
como lhe chamara o anjo antes de ser concebido. Havia
um homem justo, chamado Simeão e que esperava pela
consolação de Israel. Ao ver o menino, Simeão tomou-o
nos braços e louvou a Deus dizendo: agora Senhor,
despede em paz o teu servo, porque os meus olhos já
viram a tua salvação. Luz para revelação aos gentios e
para gloria de teu povo de Israel. Havia também uma
profetisa chamada Ana, avançada em dias (oitenta e quatro
anos) Chegando naquela hora dava graças a Deus e falava
a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção.

A VISITA DOS MAGOS (S. Mateus)

Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do Rei Herodes, eis que vieram uns magos
do Oriente a Jerusalém.

No Dicionário Enciclopédico da Bíblia lê-se: Será


difícil dizer se os magos eram sacerdotes persas ou
astrólogos babilônicos. Moravam no Oriente, o que pode
significar a Arábia, a Mesopotâmia, a Babilônia ou a Pérsia
A julgar pelos presentes que traziam (produtos da Arábia)
teriam vindo da Arábia. Nas mais antigas representações
Cristãs, os Magos são veneradores de Mitras, nas mais
recentes representações, aparecem como Reis. Trouxeram
ouro, incenso e mirra (resina cheirosa de coníferas) Os
nomes Melchior, Baltazar e Gaspar só são mencionados a
partir do século VIII, Beda considerou-os como
representantes da Europa, (da Ásia e da África sendo
Gaspar o negro).

Então perguntavam eles: onde está o recém nascido Rei dos Judeus? Porque vimos a sua
estrela no Oriente e viemos para adora-lo. Tendo ouvido isso se alarmou o Rei Herodes e, com ele
toda Jerusalém, Convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo indagava deles onde
o Cristo deveria nascer. Em Belém da Judéia, responderam, porque assim está escrito por intermédio
do profeta."E tu, Belém, terra de Judá, não es de modo algum a menor entre as principais de Judá
porque de ti sairá um guia que há de apascentar o meu povo, Israel". Com isto, Herodes, tendo
chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela
aparecera. E enviando-os para Belém, disse-lhes, Ide, e informai-vos cuidadosamente a respeito do
menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me para que eu também vá adora-lo. Depois de ouvir
o Rei, partiram: e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre
onde estava o menino. E vendo eles a luz alegraram-se. Entrando na casa viram o menino com sua

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mãe. Prostraram-se e o adoraram. Abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe as suas ofertas. Foram
entretanto advertidos em sonhos para não voltarem a Jerusalém em presença do Rei Herodes.
Voltaram por outro caminho.

A FUGA PARA O EGITO.

Tendo os Magos partido, eis, que aparece um espírito do


Senhor a José em sonho e diz: Levanta-te, toma o menino e sua
mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise,
porque Herodes há de procurar o menino para o matar.

Levantando-se, ele tomou o menino e sua mãe, e partiu


para o Egito e permaneceu lá até a morte de Herodes para que
se cumprisse o que foi dito pelo Senhor, por intermédio do
Profeta. Do Egito,

DO EGITO CHAMEI O MEU FILHO.

Vendo-se iludido pelos Magos, enfureceu-se Herodes


grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e
de todos os seus arredores, de dois anos para baixo. Então
foi que se cumpriu o que fora dito pelo Profeta Jeremias:
Ouviu-se um clamor em Ramã. Pranto e grande lamento. Era
Raquel, chorando pelos seus filhos e inconsolável porque
não mais existem.

A VOLTA DO EGITO

Tendo Herodes morrido, eis que o espírito do Senhor


aparece em sonho a José e disse-lhe: Toma o menino e
sua mãe e volta para as terras se Israel; porque já
morreram os que atentavam contra a vida do menino.
Entretanto, temendo Arquelau que reinava na Judéia em
lugar de seu pai Herodes, retirou-se para as regiões da
Galiléia. Foi habitar a cidade de Nazaré, para que se
cumprissem as escrituras proféticas "Ele será chamado
Nazareno". Ali em Nazaré, deu-se a infância de Jesus.

Conta Maria, que Jesus e seus discípulos vieram a


Nazaré para "honrar pai e mãe como pedem as escritura".
E mais tarde depois da crucificação quando morava em
Éfeso com João, foi visitada por Paulo e Lucas Ali falou sobre a infância de Jesus. Conta ela que José

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tinha como ofício, ser carpinteiro e assim que o menino
cresceu em graça e entendimento iam ensinando-lhe o
ofício, lembrando segundo a Lei que "Aquele que não
ensinar ao filho um ofício, ensina-o a ser ladrão".

Crescia e se fortalecia o menino em graça e


sabedoria. Maria ensinava-o a orar e José lia para ele textos das escrituras que eram ouvidas com
interesse e alegria para que se cumprisse o que está escrito e tu ensinaras aos teus filhos. Assim era
a sagrada família.

Conta ainda Maria em "O Nazareno".

Certa vez ouve uma grande seca. As espigas vieram chochas e homens e animais eram
torturados pela sede. Os velhos foram à procura de um sábio para pedir por eles. Mas o santo
respondeu: Vossos pecados atraíram sobre voz este
castigo, e não pediu por eles. Então meu menino, pensou
em seu coração. "Acaso não está escrito: Quando a
necessidade chega às portas eu apelo para o Senhor?" Sê o
sábio não quer pedir a Deus, eu pedirei e pôs-se a orar. E
Deus ouviu sua oração e o céu se encheu de nuvens e veio
a chuva. E quando meu filho percebeu que o Senhor
atendera a sua prece, teve medo e correu comigo e tudo me
contou. E eu respondi: Que tolice passa pela tua cabeça?
Deus fez chover por amor aos pobres, não por causa da tua
prece. Mas aquilo me ficou no coração.

Era um menino amigo de todos, amigo do trabalho e


da justiça. Ia para os campos e ajudava os trabalhadores
na faina do trato coma terra. Gostava das ovelhas e
passava horas afagando-lhes a lã macia junto ao aprisco.
Quando alguma se perdia, lá ia ele, Jesus menino em
busca daquela pobrezinha. E quando era encontrada, vinha
trazida em seus ombros. Era tudo alegria e graça na
infância de Jesus. Eis a sagrada família.

Sempre pronto a servir e aprender, seguia com sua


mãe a fonte buscar água, e muitos o amavam e se
admiravam de sua bondade. Reunia os pequeninos da
escola e levava-os a sinagoga a ensinar-lhes a dizer nos
lugares certos as palavras das escritura. E o chefe da
congregação o louvava. E quando rezava era como se os anjos o rodeassem para levar as suas
palavras, às assembléias de Deus.

ENTRE OS DOUTORES DO TEMPLO

Lucas e Paulo ouvindo Maria.

Anualmente iam seus pais a Jerusalém para a festa de Páscoa. Quando atingiu os 12 anos,
subiram, conforme o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem permaneceu o
menino Jesus em Jerusalém sem que seus pais o soubessem pensando estar ele, entre parentes e
conhecidos. Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura.

Três dias depois, acharam-no no Templo, assentado entre meio dos Mestres. Ouvindo-os e
interrogando-os. E todos muito se admiravam da sua inteligência. Logo que seus pais o viram
disseram: Filho porque fizeste assim conosco? Teu pai e eu estamos aflitos a tua procura. E ele nos

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respondeu: porque me procuram Não sabem que me cumpria estar na casa de meu Pai? Desceu
entretanto com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua mãe porem guardava todas as coisas no
coração. E as revelaria mais tarde aos discípulos de seu filho. O Nazareno contém riquíssimas
memórias de Maria de Nazaré. O apostolo Paulo e o Evangelista S. Lucas, puderam também coletar
informes preciosos da infância de Jesus através de suas narrativas. Meu filho, disse Maria, rejubilava-
se grande mente em Jerusalém. Era como se houvesse recebido asas e para lá fosse voar.
Conheceu cada canto, cada passagem dos pátios do Templo, como se ele fosse uma das flores do
Sacerdócio e o Templo houvesse sido o seu Lar. E se dirigia a cada grupo vindo desta ou daquela
cidade e sentando-se com cada família, para ouvir o que diziam as gentes. E tinha os ouvidos abertos
a cada grito de dor, a cada soluço e o seu coração recolhia cada angustia do povo de Israel em
Jerusalém. Perdemo-lo de volta a Nazaré. Voltamos e fomos encontra-lo afinal na sala das pedras
polidas, onde os sábios e mestres se reúnem. E lá estava no meio deles, muito atento ao que diziam.
depois lhes propôs perguntas. Muitos se admiraram com a
inteligência e sabedoria de meu filho e disseram:

_ "Possam os que são como tu, se multiplicarem em


Israel".

Já em Nazaré inquiriam espantados:

_ De onde vem tanta sabedoria? Pois não é o


filho do carpinteiro José? Quem o ensinou? Deus
estendeu sobre ele a sua mão, diziam.

Grande mudança, sobreveio por esse tempo nos modos de meu filho. Já não o reconhecíamos.
Passava fora de casa dias e errava pela floresta e nela dormia a noite, voltando pela manhã ainda
molhado de orvalho. Ou então ia para os campos e ajudava os trabalhadores e os pastores,
ensinando-lhes as escrituras e consolando-os. Só era visto com os miseráveis, os abandonados dos
homens. Visitava doentes e a todos ajudava a conduzir o s fardos da tristeza. E muitas vezes o ouvi
murmurar amargas palavras contra os ricos e os cultos que oprimem os pobres e não tomam a si a
causa dos órfãos. O coração de meu filho era atormentado pelos crimes perpetrados contra os pobres
e a gente comum. Na nossa cidade habitavam trabalhadores iletrados que eram perseguidos. Sobre
os pobres caiam muitas taxas e tributos para César, para o
Templo e para os sacerdotes levitas; e os públicanos tem
mão forte.

E eles tomam nossas posses, nossos asnos nossas


terras de plantio, o que é contra a palavra das sagradas
escrituras, pois está escrito "não deixaras o pobre sem a
sua coberta a noite. E eles ainda lançavam os pobres nas
prisões, ou os escravizavam. Muita coisa cruel".
Meu filho via essas iniquidade e clamava por Justiça,
desde menino com apenas doze anos.

FIM

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