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NA SUA OPÇÃO O SEU DESTINO

(CADA CABEÇA UMA SENTENÇA)

ROMANOS 8.1-18

Há uma guerra freqüente, e dessa guerra podemos sair vivos e sem ferimento
algum. A guerra é espiritual; Paulo nos diz que é guerra de ‘gente’ grande; guerra
entre a carne e o Espírito.
É a guerra das incompatibilidades: a carne não se compatibiliza com o Espírito, e
nem este com ela. Essa incompatibilidade, que nunca será resolvida, vai fazendo
os seus estragos séculos após séculos. Não que o Espírito assim queira!
Paulo lamentou a sua vida conflituosa (Rm 7.18). Como não somos melhores que
Paulo em nada, aliás, somos bastante parecidos, só temos é que também lamentar.
Não é demais dizer que podemos fazer a nossa opção.

I – A OPÇÃO DE VIVER SEGUNDO A CARNE

Por estar infectada pelo pecado, ao fazer esse tipo de escolha, o que se consegue é
estar exposto a três coisas em relação a Deus:
1. Tornar-se incapaz de agradá-lo (v.8). Por querer agradar a si mesmo,
nenhum homem é capaz de, ao mesmo tempo, agradar a Deus. O próprio
Jesus disse que não é possível servir a dois senhores, pois há o risco de
agradar a um e desagradar ao outro.
2. Tornar-se inimigo de Deus. Não é da natureza da carne fazer amigos: basta
que leiamos a carta aos Gálatas. A vida na carne empurra o homem para a
inimizade contra Deus, queira ou não queira o homem (v.7). Quem é
inimigo de Deus é também inimigo de seus semelhantes. Viver a inimizade
é ultrapassar o carro e ferir aquele que atrapalhava.
3. Tornar-se forte candidato à morte. A morte é o pensamento natural
daqueles que vivem na carne, porque a carne cogita a morte (v.6 a). E a
morte é o destino fatal dos que não têm Deus. Não é se trata da morte física,
mas da morte espiritual. A nossa inclinação natural é para o afastamento
eterno de Deus.
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II – A OPÇÃO QUE NOS AFASTA DE QUALQUER CONDENAÇÃO

Cristo é a opção que muda o nosso destino, uma vez que somos senhores dele, e
ele, fruto da nossa vontade livre e soberana.

1. Paulo diz que “já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus”
(v.1). A não condenação é apenas para os que estão em Cristo, porque a
condenação é a sentença daqueles que não estão Nele (João 3.18).
2. Por meio de Cristo, o crente foi liberto da morte para a vida (v.2). Essa
libertação nos capacita a deixar a vida no pecado, que na verdade é morte,
por causa natureza pecaminosa. Mas, não só nos capacita deixar uma, mas
também a buscar outra; a outra que buscamos (e alcançamos!) é a vida por
excelência.
3. O que a Lei, que se tornou inoperante (adunatov) para fazer, por “por
estar enfraquecida pela carne (natureza pecaminosa, Deus o fez (operou)”
(v.3). Deus fez como conhecemos por Jesus (João 3.16); Deus fez como
ratifica Paulo: “enviando seu próprio Filho”. O que Deus fez? “Condenou
o pecado na carne”. Em outro texto Paulo escreve sobre a vitória sobre a
morte (1 Co 15.55-57).
4. O Filho enviado por Deus ao mundo deu do seu Espírito, conferindo apenas
aos crentes os seguintes privilégios:
• Termos o próprio Cristo em nós (v.10);
• Sermos habitação do Espírito (v.11);
• Sermos filhos de Deus (v.14, 16, 17).
• Sermos herdeiros de Deus juntamente com Cristo (v.17)
• Participantes com Cristo do seu sofrimento e glória (v.17).

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III – A OPÇÃO DE VIVER SEGUNDO O ESPÍRITO

Se de um lado, a carne afasta o homem de Deus, o Espírito o reabilita, trazendo-o


para Deus. Como vimos, a reabilitação é concedida por meio de Cristo Jesus.
Se aqueles que são controlados pela natureza pecaminosa sofrem as conseqüências
do pecado, os que são dirigidos pelo Espírito, podem viver em perfeita harmonia
com Deus. Essa harmonia acontece porque:

1. Ao vivermos de acordo com o Espírito, a nossa mente estará voltada


para as coisas que Ele deseja (v.5b). Será um absurdo, que não vejam em
nós o fruto do Espírito; será um absurdo, que não vejam em nós os dons do
Espírito; será um absurdo, que não vejam em nós a glorificação do Filho,
coisa que o próprio Espírito faz (João 14.14).
2. Vida e paz é a mentalidade do Espírito (v.6b). 1) A vida não é uma
expectativa para o futuro, ela é uma realidade presente. 2) A paz é mais que
a ausência de guerra; a paz é a serenidade em meio às guerras. A paz não
resulta da estabilidade econômica, social ou política; a paz é fruto do
Espírito. Ter paz é saber ultrapassar o carro sem ferir aquele que
atrapalhava.

CONCLUSÃO

Sendo nos foi dada a responsabilidade de optar, é imperativo que assim façamos.
Ninguém poderá escolher por procuração.
A opção pela carne é o afastamento eterno de Deus;
A opção por Cristo afasta de nós qualquer condenação e nos habilita a andarmos
pelo Espírito.
Assim seja.

PR. Eli da Rocha Silva


05/07/2009 – Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – S. Paulo - SP
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