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dade dos produtos, pelos preços mais As compras coletivas se inserem no o conceito da prática não é uma tare-
Br
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baixos que os do mercado e por favo- contexto de economia solidária. Segun- fa fácil. “Hoje há uma dificuldade em
recer o fortalecimento de uma econo- do a Secretaria Nacional de Economia entender o que é a economia solidária. 500
mia que foge da tradicional”, justifica Solidária (Senaes), criada em 2003 e vin- Tem muitos grupos que a praticam e não tarin a
Gopi Kanta. Ela é uma das consumi- culada ao Ministério do Trabalho e Em- sabem que aquele modo de organização, an ta Ca
100 S
doras pioneiras a integrar o grupo ca- prego (MTE), a prática é definida como comércio e consumo trata-se de uma ini-
tarinense que conta, em média, com o conjunto de atividades econômicas ciativa desse tipo”, afirma Erika Sagae,
25 pessoas. – produção, consumo, finanças e crédito representante do Fórum Catarinense de 1951 a 1970 1971 a 1980 1981 a 1990 1991 a 2000 2001 a 2007
O objetivo comum é consumir pro- – organizadas e realizadas solidariamen- Economia Solidária (FCES). Fonte: Relatório Sies (2005/2007) - Senaes
dutos orgânicos, agroecológicos, apoiar te por trabalhadores de forma coletiva. Fonte: Relatório Sies (2005/ 2007) –SENAES
os pequenos produtores, pensar no meio Além disso, deve ter autogestão, sem ex- Thaís Goes O que é mais produzido
Santa Catarina Brasil
3º Hortigranjeiros Arroz
O estado não possui uma lei ou se- o Atlas e o Sistema Nacional de In- espalhado e, muitas vezes, não se co-
Confecções Farinha de
cretaria própria para promover a po- formação em Economia Solidária municam”, completa Lisboa. 4º
mandioca
lítica pública dos empreendimentos. (Sies)”, explica Liliana Copetti, coor- Estabelecer um novo canal de
Minas Gerais, por exemplo, instituiu denadora da Sessão na SRTE/SC. acesso ao mercado para os produto- 5º Artigos de cama,
Confecções
uma lei que define diretrizes da Polí- De acordo com o último Atlas, res urbanos e rurais é uma maneira mesa e banho
Fonte: Relatório Sies (2005/2007) - Senaes
tica Estadual de Fomento à Economia divulgado em 2007, Santa Catarina de fortalecer as iniciativas e potencia- Fonte: Relatório Sies (2005/ 2007) –SENAES
Popular Solidária em 2004. possui 690 empreendimentos registra- lizar suas produções. “Não visamos Comparativo do custo de produtos
A Superintendência Regional do dos de economia solidária – 3,15% do nenhum lucro, mesmo porque esta Mercado (valor médio) Compra coletiva
Trabalho e do Emprego (SRTE/SC) total nacional. Chapecó é a cidade que ideia seria contraditória em relação Açúcar mascavo
R$10,20- 1kg R$3,60 - 1kg
se envolve com o tema desde 2003, registra o maior número: são 45. às nossas convicções. Os preços vi- orgânico
quando foi criada a Secretaria Nacional O doutor em sociologia econômi- sam apenas pagar os produtores e as Arroz cateto R$7,80 - 1kg R$3,90 - 1kg
de Economia Solidária (Senaes). Po- ca, pesquisador na área de economia despesas correntes da Cooperativa. As
rém, somente em fevereiro de 2009 foi solidária e professor da UFSC, Arman- pessoas que auxiliam no funciona-
Produto
Farinha de Trigo
criada uma Sessão de Economia Soli- do Lisboa, aponta que os compradores mento são cooperadas e seu trabalho R$6,29 - 1kg R$2,15 - 1kg
Fina
dária. “Nosso papel é de supervisionar coletivos não estão organizados em é voluntário”, explica Marialice Per-
Arte: Felipe Franke