TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

PROCESSO TC-02579/06 Administração Indireta Municipal. Fundo de Aposentadoria e p~nsão

de Barra de Santa Rosa - FAPEN. Prestação ~e Contas relativa ao

Publicado no D. O. E. exercício de 2005. Irregularidade. Apllcaç.ão .de ~ulta.

Recomendações. Informação ao Ministério da Previdência Social,

Em,pl o ri ,o 5
.c.:.:
RELATÓRIO:
Trata o presente processo da Prestação de Contas relativa ao exercício de 2~05, do Fund? de
Aposentadoria e Pensão de Barra de Santa Rosa - FAPEN, tendo por gestor o Sr . José Rogério da
Silva Nunes.
A Diretoria de Auditoria e Fiscalização - Departamento de Acompanhamento da Gestão Municipal I -
Divisão de Acompanhamento da Gestão Municipal 11- (DIAFI/DEAGM I/DIAGM 11)deste Tribunal
emitiu, com data de 20107/2007, o Relatório de fls. 512/520, cujas conclusões são resumidas a seguir:
1) A prestação de contas foi entregue dentro do prazo legal.
2) A receita efetivamente arrecadada atingiu o valor total de R$ 328.300,02, sendo 99,63% deste
valor referente às Receitas de Contribuições, 0,45% às Receitas Patrimoniais e 0,02 a outras
receitas correntes.
3) A despesa realizada atingiu o valor total R$ 351.731,45, evidenciando um déficit na execução
orçamentária no valor de R$ 23.431,43.
4) O Balanço Financeiro apresentou um saldo para o exercício seguinte de R$ 25.193,37.
5) O Balanço Patrimonial apresentou o valor total do ativo e passivo em R$ 1.183.136,29.
6) As despesas administrativas, no valor de R$ 18.035,89 corresponderam a 0,68% do valor da
remuneração dos servidores efetivos ativos, inativos e pensionistas do município no exercício
anterior - R$ 2.652.336,76, portanto, dentro dos 2% determinado pela Portaria MPAS n°
4992/99 no seu artigo 17, inciso IX, § 3°.
7) De acordo com o Plano Atuarial, a contribuição previdenciária sugerida para o Regime Próprio
de Previdência do Município de Barra de Santa Rosa foi de 23,88%, sendo 22% de custo
normal e 1,88%, mais taxa de 2% de administração, porém o Município contribuiu, a título de
contribuição patronal, com apenas 8%, assim como os segurados, perfazendo um total de 16%.
Em razão das irregularidades apontadas pelo Órgão Auditor e em atenção aos princípios
constitucionais da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, previstos na CF, art. 5°,
L1Ve LV, foram notificados: o Prefeito Municipal Sra. Evaldo Costa Gomes (2005/2008 - 2009/ ...), os
es
ex-Vereadores Municipais (2005/2008), Sr . AntOnio Gomes da Silva e AntOnio Rodrigues da Silva, os
es
Vereadores(2005/2008 - 2009/ ...), Sr José Diógenes Medeiros, Júlio Pinto de Luna e José Martins e
es
o ex-Gestor do Fundo, Sr" José Rogério Silva Nunes. Os interessados, à exceção dos Sr AntOnio
Gomes da Silva, AntOnio Rodrigues da Silva e José Martins, apresentaram defesa (fls. 528/578;
598/602), sendo devidamente analisada pela Auditoria (fls. 583/587; 604/605), permanecendo as
irregularidades a seguir listadas:
1. De responsabilidade do Chefe do Poder Executivo, Sro. Evaldo Costa Gomes:
a) Ausência de repasses regulares das contribuições previdenciárias, descumprindo as
recomendações deste Tribunal.

2. De responsabilidade do Poder Legislativo do Município de Santa Rosa, especificamente os

Vereadores, à época, notificados:
a) Óbice à adequação do Instituto à Legislação Previdenciária Federal.

3. De responsabilidade do Gestor do Instituto, exercício de 2005, Sro José Rogério Silva

Nunes:
a) O valor correspondente à receita da dívida (R$ 15.067,01), classificado como "outras
contribuições previdenciárias", foi, equivocadamente, somado à contrRuição dos segurados no
Anexo 10 da Receita, em descumprimento à Portaria STN n° 504/03; '1::>
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b) Descumprimento do princípio da competência, estabelecido pelo art.35 da Lei n04320/64,

quando do não empenho de despesas referentes às obrigações patronais do FAPEN, ao longo
do exercício;
c) Déficit na execução orçamentária;
d) Registro da dívida da Prefeitura para com o Fundo, em valor diferente do calculado pela
Auditoria, com base na documentação encaminhada pelo próprio FAPEN, e sem atualização;
e) Situação irregular com relação a vários critérios avaliados pelo MPAS;
f) Ausência de reuniões mensais do Conselho Previdenciário, em descumprimento ao
estabelecido pela Lei nO04 A/93, que criou o Fundo, em seu artigo 26, § único;

g) Não existe registro individualizado das contribuições dos servidores, contrariando o

estabelecido pelo artigo 12 da Portaria n04992/99.

Instado a se manifestar, o Parquet ofereceu Parecer da lavra da ilustre Procuradora Ana Teresa
Nóbrega (fls. 607/613), opinando pela:
a) Irregularidade da prestação de contas do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Município de
Barra de Santa Rosa no exercício de 2005 de responsabilidade do Sr", José Rogério Silva
Nunes;
b) Aplicação da multa pessoal com fulcro no art. 56, 11 da Lei Orgânica desta Corte;
c) Recomendação à Administração do FAPEN, ao Chefe do Poder Executivo e aos membros do
Poder Legislativo Municipal para que providencie a adequação da legislação municipal à
legislação previdenciária federal;
d) Recomendação ao Fundo de Aposentadoria e Pensão de Barra de Santa Rosa - FAFEN, no
sentido de estrita observância às normas constitucionais, aos princípios administrativos, e,
sobretudo, à necessidade de planejamento e organização de suas atividades.

O Relator fez incluir o processo na pauta desta sessão, com as notificações de praxe.

VOTO DO RELATOR:
Nos presentes autos, o relatório da Auditoria de análise de defesa evidenciou a permanência das
seguintes irregularidades, a seguir listadas, com relação ao gestor do Instituto no exercício de 2005,
as quais passo a comentá-Ias individualmente.
a) O valor correspondente à receita da dívida (R$ 15.067,01), classificado como "outras
contribuições previdenciárias", foi, equivocadamente, somado à contribuição dos segurados no
Anexo 10 da Receita, em descumprimento à Portaria STN nO504/03;
Inicialmente há de salientar que existe regulamentação federal, realizada pela STN, formalizada
através da Portaria nO504/03, e pelo Ministério da Previdência, através da Portaria nO916/03, que
deve ser obrigatoriamente seguida, estabelecendo um plano de contas, com distinção das
diversas receitas. A inobservância do regramento acima descrito importa em prejuízo quando da
fiscalização da origem das receitas que financiam os dispêndios do Instituto. Entretanto, como
bem definiu o Órgão de Instrução, a falha não acarretou qualquer prejuízo ao Erário.
Em face das constatações da Auditoria, o Parquet entendeu ser erro meramente contábil,
comportando relevação com recomendação, posicionamento com o qual coaduno.

b) Descumprimento do princípio da competência, estabelecido pelo art. 35 da Lei n04320/64,

quando do não empenho de despesas referentes às obrigações patronais do FAPEN, ao longo
do exercício;
O item em tela versa sobre a falta de empenhamento/recolhimento de contribuição
previdenciária patronal sobre os vencimentos de assessor jurídico e técnico do Instituto, bem
como, ausência de retenção/recolhimento da contribuição do servidor.
Como se depreende dos preceptivos abaixo, a despesa pública, sem comportar exceções, está
estritamente vinculada à observância do Princípio da Competência. Sendo assim, o gestor
incorreu em flagrante ofensa ao regramento legal, cabendo, no caso concreto, recomendação à
Direção do Fundo quanto à observância do regramento legal, sem prejuízo da aplicação de
multa pessoal ao Sro ~é Rogério Silva Nunes, gestor no período em exame, com fulcro no art.
56, 11 da LOTCE Pb. l~-
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Lei n° 4320/64
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I - as receitas nele arrecadadas;
1/ - as despesas nele legalmente empenhadas.

l.C Federal n° 101/00

Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escritura-
ção das contas públicas observará as seguintes:
1/ - a despesa e a assunção de compromisso serão registradas segundo o regime
de competência, apurando-se, em caráter complementar, o resultado dos fluxos
financeiros pelo regime de caixa;

c) Déficit na execução orçamentária;

Com pulsando aos autos, é fácil perceber que, no exerCICIO em análise, houve déficit na
execução orçamentária no valor de R$ 23.431,43, posto que a receita arrecada importou em R$
328.300,02 e as despesas realizadas alcançaram o montante de R$ 351.731,45. Ademais, é de
bom alvitre deixar nítido que a Projeção Atuarial prévia um superávit das contas do FAPEN na
ordem de R$ 475.576,78.
O entendimento do Relator espelha a manifestação do Órgão Ministerial, como segue:
UALC n° 101/2000 elegeu o planejamento como princípio basilar, cuja observância
constitui requisito indispensável para se poder adjetivar uma gestão fiscal
responsável. Dentre as positivações do mencionado valor genérico, situam-se a
obrigação pública de desenvolver ações tendentes à manutenção do equilíbrio das
contas do erário e do cumprimento de metas entre receitas e despesas.
Portanto, o equilíbrio entre as receitas e despesas, pressuposto básico de uma
gestão fiscal responsável, não foi minimamente observado, justificando a
reprovação das contas ora examinada."
O déficit evidenciado põe em risco iminente o equilíbrio financeiro do FAPEN, repercutindo,
sobretudo, na sua perseverança, bem como, na concessão de futuras aposentadorias dos
servidores municipais, conjuntura essa que deve ser conflitada com o Direito, uma vez que este
visa, sobretudo, a garantir a segurança jurídica das relações sobrevinda da conveniência
humana.

d) Registro da dívida da Prefeitura para com o Fundo, em valor diferente do calculado pela
Auditoria, com base na documentação encaminhada pelo próprio FAPEN, e sem atualização;
A falha em epígrafe traz à superfície o estado de desorganização administrativa e financeira do
Instituto. A não conformidade dos demonstrativos contábeis com a realidade dos créditos do
Fundo junto ao Poder Executivo local, além de depor contra a transparência dos registros,
princípio básico da administração pública, põe em dúvida a confiabilidade das informações por
estes veiculadas.

e) Situação irregular com relação a vários critérios avaliados pelo MPAS;

A irregularidade em comento apresenta duas vertentes distintas. Na primeira o MPAS aponta
para a desconformidade legal das alíquotas contributivas em relação às determinações contidas
na Lei Federal n° 9.717/98 - que dispõe sobre regras gerais para a organização e o
funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal e
dá outras providências - a qual será exaustivamente comentada em momento oportuno.
A segunda decorre de desorganização de administrativa do Fundo, incorrida reiteradamente,
visto que o fato já fora observado quando do julgamento das contas do exercício de 2004,
através do Acórdão APL TC n° 393/07. Desta feita, o item em apreço, bem como o relativo à
alínea c, justifica a reprovação das contas em análise.

f) Ausência de reuniões mensais do Conselho Previdenciário, em descumprimento ao estabelecido

pela Lei n° 04 A/93, que criou o Fundo, em seu artigo 26, § único;

g) Não existe registro individualizado das contribuições dos servidores, contrariando o estabelecido
pelo artigo 12 da Portaria n04992/99.
O primeiro faz referência à realização de, apenas, 04 (quatro) reuniões ordinárias, quando a Lei
Municipal n° 04 A/93, que instituiu o Regime Próprio de Previdência, determina a realização de
reuniões ordinárias mensais.
Em ambos os casos, a desorganização administrativa do Fundo encontra-se espelhada, como
bem dita em outros comentá~., cabendo recomendação ao atual gestor para a estrita
observáncla aos ditames legais'\!b'
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Quanto ao item de responsabilidade do Prefeito do Município de Santa Rosa, Sro Evaldo Costa
Gomes, ausência de repasses regulares das contribuições previdenciárias, entendo que o fato enseja
recomendação no sentido de que o Chefe do Executivo promova as medidas adequadas para evitar a
reincidência da impropriedade, haja vista que tais repasses compõem a base de sustentação das
atribuições precípuas do Fundo.
No que tange a irregularidade atribuída ao Poder Legislativo, qual seja, óbice à adequação do
Instituto à Legislação Previdenciária Federal, cumpre informar que o Chefe do Poder Executivo
enviou projeto de lei à Câmara Municipal elevando as alíquotas de contribuições previdenciárias dos
servidores, bem como, contribuições patronais do FAPEN, enquadrando-as aos desígnios da Lei n°
9717/98. Em sessão ordinária, o Legislativo Mirim manifestou-se, à maioria (5x3), por rejeitar o
referido projeto sob alegações que desconsideraram as questões eminentemente técnicas, conforme
se depreende da leitura da ata da sessão do dia 04/10/2005 (fI. 505). Os Vereadores responsáveis
pelos votos contrários foram declinados quanto do relatório supra, e, por sugestão da Auditoria, foram
notificados para apresentação de defesa.
Apesar da decisão proferida pela Câmara obstacular à adequação Instituto à Legislação
Previdenciária Federal, fato que concorre para a manutenção do funcionamento irregular do FAPEN,
é preciso deixar transparente que este Tribunal, assim como qualquer outro, não dispõe de
competência para obrigar ao Legislativo a exercer suas atribuições privativas, posto que a
Constituição Federal em seu artigo 2° consagrou a independência dos Poderes. Analisando o caso
por este prisma, cabe a esta Colenda Corte de Contas, tão somente, recomendar ao atual Prefeito o
reenvio do projeto de lei citado para nova apreciação do Legislativo, e, no caso de rejeição, promover
a extinção do Instituto transferindo seus segurados para o Regime de Previdência Geral.
Antes de proferir a minha decisão, saliento que as irregularidades, aqui expostas, em sua maioria,
foram observadas nas Prestações de Contas dos exercícios de 2003 e 2004 resultando na
reprovação das contas mencionadas.
Assim, voto pela:
1) irregularidade da presente prestação de contas de responsabilidade do Sr. José Rogério
Silva Nunes, na qualidade de gestor do Fundo de Aposentadoria e Pensão de Barra de
Santa Rosa - FAPEN, exercício de 2005;

2) aplicação da multa individual ao Sr. José Rogério Silva Nunes, no valor de R$ 2.805,10
(dois mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos), com fulcro no art. 56, inciso li, da
LOTCE/PB, por infração grave à norma legal, assinando-lhe o prazo de 60 (sessenta) dias
para recolhimento voluntário;
3) determinação à Secretaria do Tribunal Pleno da anexação de cópia desta decisão ao
Processo de Prestação Anual dos exercícios de 2006, 2007 e 2008 do município e do
FAPEN;

4) recomendação ao atual Prefeito e ao Legislativo quanto à adoção de medidas suficientes

para regularização nos repasses das contribuições previdenciárias, bem como, à
promoção do reenvio de projeto de lei versando sobre a adequação das contribuições
previdenciárias do FAPEN à Lei nO9.717/98 e, no caso de rejeição, por parte do Legislativo
Mirim, à determinação da extinção do Instituto transferindo seus segurados para o Regime
de Previdência Geral, em face da inviabilidade de manutenção do FUNDO;
5) recomendação à Direção do Instituto no sentido de cumprir fidedignamente os ditames da
Carta Magna, da Lei n° 4.320/64, da Lei n° 9.717/98, Portaria MPAS 4.992/99 e demais
legislações cabíveis à espécie;
6) informação ao Ministério da Previdência Social da situação precária de funcionamento do
Fundo de Previdência Municipal de Barra de Santa Rosa.

DECISÃO DO TRIBUNAL PLENO DO TCE-PB:

Vistos, relatados e discutidos os autos do Processo TC-02579/06, os membros do TRIBUNAL DE
CONTAS DO ESTADO DA PARAIBA (TCE-Pb), à unanimidade, na sessão realizada nesta data,
ACORDAM em:
I) Julgar Irregular a presente Prestação de Contas, relativa ao exercício de 2005, do FUNDO
DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO MUNiCípIO DE BARRA DE SANTA ROSA -
FAPEN, sob a responsabilidade do senhor José Rogério Silva Nunes, atuando como
gestor;K.h
.?R.QÇJ~.ª.§'.Q...I.ç=º.??.?~,-ºª._ .........................................................................................................._
. . __ Jls 5..

11) Aplicar Multa individual ao senhor José Rogério Silva Nunes, no valor de R$ 2.805,10
(dois mil, oitocentos e cinco reais e dez centavos), de acordo com o art. 56, inciso 11da
LOTCE/PB, por infração grave à norma legal, assinando-lhe o prazo de 60(sessenta) dias
para recolhimento ao Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal -
mediante a quitação de Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (DAE) com
código "4007" - Multas do Tribunal de Contas do Estado -, sob pena de cobrança executiva,
desde logo recomendada, inclusive com interferência do Ministério Público, nos termos dos
parágrafos 3° e 4°, do artigo 71 da Constituição do Estado;
11I) Determinar à Secretaria do Tribunal Pleno da anexação de cópia desta decisão ao
Processo de Prestação Anual dos exercícios de 2006, 2007 e 2008 do município e do
FAPEN;
IV) Recomendar à Direção atual do Instituto no sentido de cumprir fidedignamente os ditames
da Carta Magna, da Lei n° 4.320/64, da Lei n° 9.717/98, Portaria MPAS 4.992/99 e demais
legislações cabíveis à espécie;
V) Recomendar ao atual Prefeito e ao Legislativo quanto à adoção de medidas suficientes para
regularização nos repasses das contribuições previdenciárias, bem como, à promoção do
reenvio de projeto de lei versando sobre a adequação das contribuições previdenciárias do
FAPEN à Lei nO 9.717/98 e, no caso de rejeição, por parte do Legislativo Mirim, à
determinação da extinção do Instituto transferindo seus segurados para o Regime de
Previdência Geral, em face da inviabilidade de manutenção do FUNDO;
VI) Informar ao Ministério da Previdência Social da situação precária de funcionamento do
Fundo de Previdência Municipal de Barra de Santa Rosa.

Publique-se, registre-se e cumpra-se.

TCE-Plenário Ministro João Agripino
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inando Diniz Filho Conselheiro Fábio Túlio Filgueiras Nogueira
Relator

Fui presente, /\, 9--=-~~~~

~erêsa fNóbrega .
Procuradora Geral do Ministério Público junto ao T E-Pb