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Processo Te n o 01700/04 !
Instituto de Previdência dos Servidores do Município
de São José dos Ramos - IPSMS. Verificação de
pubHcado no O. O. E. Cumprimento do Acórdão APL TC 50412007.
Declaração de não cumprimento. Aplicação de multa.
Em, -)2-1 :n 't./ fJ ~I Assinação de novo prazo e determinações.

1secretat' ACÓRDÃO APL TC íf q )/2009


RELATÓRIO

Esta Corte, em 08 de agosto de 2007, quando da apreciação da Prestação de Contas da


gestão do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de São José dos Ramos - IPSMS
referente ao exercício de 2003, decidiu através do Acórdão APL TC n? 504/2007(fls. 134/136):

1) Julgar irregular a prestação de contas do Instituto de Previdência dos Servidores


do Município de São José dos Ramos - IPSMS, da responsabilidade do Sr. Alexandre Gindre Caxias
de Lima, relativa ao exercício de 2003, em face da desobediência de algumas exigências da legislação
previdenciária em vigor;

2) Assinar o prazo de 180 (cento e oitenta) dias à atual administração do Instituto de


Previdência dos Servidores do Município de São José dos Ramos - IPSMS, para atestar a
viabilidade do sistema previdenciário em comento, mediante o exame criterioso da possibilidade de
sua adequação aos ditames da Legislação Federal, em especial às de n° 8.212/91 e n° 9.717/98,
concretizando o quanto antes essa adequação, se possível; ou na impossibilidade de tal ocorrência,
articular-se com os Poderes Municipais, a fim de promover a extinção do sistema previdenciário em
apreço, dada a sua inviabilidade econômico-operacional, filiando seus servidores no Regime Geral de
Previdência Social, sob pena de multa, de tudo fazendo prova junto a esta Corte;

3) Aplicar multa pessoal ao gestor, Sr. Alexandre Gindre Caxias de Lima, no valor de
R$ 2.805,10, por descumprimento das normas da legislação previdenciária, com supedâneo no inciso
11,do art. 56 da Lei Complementar n? 18/93, assinando-lhe o prazo de sessenta (60) dias, a contar da
data da publicação do presente Acórdão, para efetuar o recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta
do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, a que alude o art. 269 da Constituição
do Estado, a importância relativa à multa, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do
Estado (PGE), em caso do não recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do Ministério
Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual;

4) Determinar a anexação de cópia da presente decisão referente aos autos da


Prestação de Contas Anuais do Prefeito do Município, referente ao exercício de 2006, para que seja
verificada a situação do sistema securitário municipal.

Ao analisar o cumprimento da decisão supramencionada, a Unidade Técnica, vinculada à


Corregedoria desta Corte, após realização de inspeção, no período de 27 a 30 de abril do corrente
exercício, verificou o não cumprimento dos itens "2" e "3" do supracitado Acórdão, visto que, a título
de documentação foi disponibilizado tão somente cópias da Lei n? 125/02, ,qu,e regUlamd\=en",ta
o I,nstituto
e cópia do Plano Atuarial, do exercício de 2008. Quanto à multa, o órgão Corregedor informa a não
disponibilização de nenhum documento probatório de seu recolhimento. ~
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te n o 01700/04

Foi ressaltado naquele relatório que atualmente o referido Instituto está sob nova gestão.

Os autos não tramitaram pelo Ministério Público Especial.

É o relatório, tendo sido determinadas as notificações de estilo.

VOTO DO RELATOR

Da análise comparativa das contas do Instituto entre os exercícios de 2003 a 2005, todos
sob a minha relatoria, constata-se que a situação do órgão previdenciário apresentou-se preocupante
com taxa de administração em tomo dos 5% da Folha de Pagamento e discreto incremento da reserva
financeira do órgão, ocorrências que comprometem a sua viabilidade econômico-operacional'.

No entendimento deste Relator, é imprescindível que os gestores atuais promovam ações


no sentido de tentar viabilizar o sistema de previdência própria, ou na sua impossibilidade extingui-lo,
filiando seus servidores ao Regime Geral de Previdência Social.

Isto posto, o Relator vota no sentido de que este egrégio Tribunal Pleno:

1. Declare não cumpridos os itens "2" e "3" do Acórdão APL TC 504/2007;


2. Aplique multa a ex-gestora Sra. Luciene Ramos de Paiva, no valor de R$ 1.000,00 (Um mil
reais) por não atendimento às determinações desta Corte, assinando-lhe prazo de 60 (sessenta) dias
para recolhimento das mesmas aos cofres do Fundo Estadual de Fiscalização;

3. Assine novo prazo de 90 (noventa) dias ao atual gestor, Sr. Humberto Alves da Silva, para que
este adote providências no sentido de fazer cumprir o item "2" do Acórdão APL TC 504/2007, sob
pena de aplicação de multa;

4. Recomende a Corregedoria que dê conhecimento acerca do não recolhimento da multa à


Procuradoria Geral do Estado, a fim de que aquele órgão promova a ação devida;

É o voto.

DECISÃO DO TRIBUNAL

VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS os autos do processo 01700/04, referente à


verificação do cumprimento de decisão proferida através do Acórdão APL 504/2007, e,

CONSIDERANDO o relatório da Corregedoria, o pronunciamento oral do órgão


Ministerial, o voto do relator e o mais que dos autos consta;

ACORDAM OS MEMBROS DO TRIBUNAL DE CONTAS


PARAÍBA, à unanimidade, em sessão plenária realizada nesta data em:
DO ~O DA

1 Consta, às fls. 2211228, relatórios e decisões desta corte acerca das contas dos exercícios de 2005 e 2006.
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Processo Te n ? 01700/04

1. Declarar não cumpridos os itens "2" e "3" do Acórdão APL TC 504/2007;

2. Aplicar muita a ex-gestora Sra. Luciene Ramos de Paiva, no valor de R$ 1.000,00 (Um mil reais)
por não atendimento às determinações desta Corte, assinando-lhe o prazo de sessenta (60) dias, a
contar da data da publicação do presente Acórdão, para efetuar o recolhimento ao Tesouro
Estadual, à conta do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, a que alude o
art. 269 da Constituição do Estado, a importância relativa à multa, cabendo ação a ser impetrada
pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), em caso do não recolhimento voluntário devendo-se
dar a intervenção do Ministério Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do
art. 71 da Constituição Estadual;

3. Assinar novo prazo de 90 (noventa) dias ao atual gestor, Sr. Humberto Alves da Silva, para que
este adote providências no sentido de fazer cumprir o item "2" do Acórdão APL TC 504/2007,
sob pena de aplicação de muita;

4. Recomendar a Corregedoria que dê conhecimento acerca do não recolhimento da muita à


Procuradoria Geral do Estado, a fim de que aquele órgão promova a ação devida;

Publique-se, registre-se e mpra-se.


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TC - PLENÁRIO MINISTRO JOÃO G PINO, rJ de junho de 2009.

e do Rodrigues Catão
ercício da Presidência e Relator
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/

André Carlo Torres Pontes


Procurador Geral, em exercício

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