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Publicado no D, O. E,
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11 Secreta ri
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n" 02442/07

Câmara Municipal de Conceição.


Prestação de Contas do exercício de
2006. Regularidade com ressalva.
Recomendações.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do processo TC n" 02442/07 que trata da
Prestação de Contas Anual da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Conceição, presidida
pelo Vereador Raimundo Alves de Sousa, relativa ao exercício de 2006, e

CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas do Estado, nos termos das


Constituições Federal e Estadual, c/c a Lei Complementar n° 18/1993, julgar as contas dos
administradores e demais responsáveis por dinheiro, bens e valores públicos;

CONSIDERANDO o relatório da Auditoria, o Parecer do Ministério Público junto ao


TCEIPB, a proposta do Relator, e o mais que dos autos consta,

ACORDAM os integrantes do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, à unanimidade,


em sessão plenária hoje realizada, em:

a) Julgar REGULAR COM RESSALVA a Prestação de Contas da Mesa Diretora da


Câmara Municipal de Conceição, presidida pelo Vereador Raimundo Alves de Sousa, relativa
ao exercício de 2006;
b) Comunicar ao INSS a respeito do não recolhimento previdenciário;
c) Recomendar, à atual Mesa Diretora, estrita observância às normas legais, evitando a
repetição das irregularidades apontadas.

Presente ao julgamento a Exm". Sra. Procuradora Geral.


Publique-se e cumpra- .
TC - Plenário Min. o gripino, em 25 de março de 2009.

AUDITOR OSCAR M
Ib
E SANTI~GO MELO
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/' ANA TÊRESANóBREGA
PROCURADORA GERAL
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO

Processo Te n° 02442/07

o processo TC n° 02442/07 trata da Prestação de Contas Anual da Mesa Diretora da


Câmara Municipal de Conceição, presidida pelo Vereador Raimundo Alves de Sousa, relativa
ao exercício de 2006.
A Auditoria analisou a presente Prestação de Contas e emitiu relatório onde, em resumo,
informa o seguinte:
a) a Prestação de Contas foi apresentada dentro do prazo;
b) a Lei orçamentária n° 380, de 02 de dezembro de 2005, estimou as transferências para o
legislativo e fixou suas despesas no valor de R$ 480.000,00;
c) a receita arrecadada somou R$ 480.000,00 e a despesa realizada R$ 480.016,47, gerando
Déficit de R$ 16,47;
d) a despesa total do Poder Legislativo correspondeu a 7,34% da receita tributárias mais
transferências efetivamente realizadas no exercício anterior;
e) o gasto com a folha de pessoal do Poder Legislativo atingiu 47,17% das transferências
recebidas;
1) a remuneração recebida pelos Edis obedeceu ao limite estabelecido na Constituição
Federal com relação aos subsídios de Deputado Estadual, observou o valor da
remuneração fixado através do Lei Municipal n" 371/2004 e representou 0,42% da receita
orçamentária efetivamente arrecadada pelo município no exercício;
g) as despesas com pessoal representaram 2,63% da Receita Corrente Líquida Municipal.

Além desses aspectos, foram também apontadas as seguintes irregularidades:

a) não atendimento às disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal no que se refere a:


• insuficiência financeira para saldar os compromissos de curto prazo no valor de
R$ 30.368,03;
• não comprovação da publicação dos RGF;
• incompatibilidade de informações entre o RGF e a PCA.

b) quanto aos demais aspectos examinados:


• realização de processo licitatório referente a carta convite n° 04/2006, em desacordo
com art. 22, § 3 da Lei 8.666/93;
• pagamento de despesas com combustíveis para veículos particulares pertencentes aos
prestadores de serviço, no valor de R$ 1.642,71;
• contribuições previdenciárias não recolhidas ao INSS sobre os serviços prestados por
pessoas físicas no total de R$ 30.089,24.

o responsável foi notificado e apresentou defesa.

Em sua análise de defesa, a Auditoria conclui que foram elididas as falhas referentes à
não comprovação da publicação dos RGF, as incompatibilidades de informações entre o RGF e a
PCA, como também as despesas irregulares com combustíveis, e manteve seu entendimento com
relação à falha apresentada no processo licitatório, a falta de retenção e recolhimento das
contribuições previdenciárias e a insuficiência financeira para saldar os compromissos de ~
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Processo Te n° 02442/07
prazo, sendo que nesse último caso, o valor foi alterado passando de R$ 30.363,03 para
R$ 278,79.

o Ministério Público veio aos autos e opinou pela regularidade das contas em apreço,
pelo atendimento integral aos preceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal, por entender que a
falha remanescente merece ser relevada, pela comunicação ao INSS a respeito do não
recolhimento previdenciário e pela recomendação ao responsável para que evite comportamentos
administrativos que maculem as contas de gestão.

É o relatório informado que o Responsável e o seu representante legal foram notificados


da inclusão do processo na pauta dessa sessão.

Sobre as irregularidades remanescentes, passo a comentar:

a) Quanto às disposições da LRF, acompanho o entendimento do Ministério Público por


considerar que o valor apresentado como insuficiente não repercute negativamente na análise das
contas em apreço;

b) Com relação à falha do processo de licitação, entendo ser de caráter formal e que merece
recomendação;

c) No que se refere ao não recolhimento das contribuições previdenciárias, deve essa Corte de
Contas comunicar ao INSS sobre o que foi constatado pela Auditoria;

Desse modo, proponho que este Tribunal:

1) Julgue regular com ressalva a Prestação de Contas da Mesa Diretora da Câmara


Municipal de Conceição, presidida pelo Vereador Raimundo Alves de Sousa, relativa ao
exercício de 2006.

2) Comunique ao INSS a respeito do não recolhimento previdenciário;

3) Recomende, à atual Mesa Diretora, estrita observância às normas legais, evitando a


repetição das irregulares apontadas.

É a proposta, em 25 de março de 2009.

AUDITOR OSCAR ~~5ES:A

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