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PROCESSO TC N° 02531107 FI. 1/3

ADMINISTRAÇÃO INDIRETA MUNICIPAL.


Consórcio Intermunicipal de Saúde Pública
do Cariri Ocidental. Prestação de Contas
Anuais, exercício de 2006. Julga-se regular.
Emitem-se recomendações .

ACÓRDÃO APL TC ./1 Ú C 12009

1.RELATÓRJO

Examina-se a prestação de contas anual do Consórcio Intermunicipal de Saúde Pública do


Cariri Ocidental - CISCO, relativa ao exercício financeiro de 2006, de responsabilidade do Sr. João Luis
de Lacerda Júnior.

A Auditoria, após a análise da documentação encaminhada, emitiu o relatório de fls. 49/54,


evidenciando os seguintes aspectos da gestão:

1. O CISCO/PB é uma Associação Civil de Direito Privado, criado em 17 de fevereiro de


1998, cuja finalidade é representar o conjunto dos municípios que o integram, em
assuntos de interesse comum perante quaisquer outras entidades, especialmente
perante as demais esferas constitucionais de governo, bem como planejar, adotar e
executar programas e medidas destinadas a promover a saúde dos habitantes dos
municípios consorciados e implantar os serviços afins;
2. os municípios que compõem o CISCO são: Amparo, Camalaú, Caraúbas, Congo,
Gurjão, Ouro Velho, Parari, Prata, São João do Cariri, São João do Tigre; São José
dos Cordeiros, São Sebastião do Umbuzeiro, Serra Branca, Sumé e Zabelê;
3. a prestação de contas foi encaminhada ao Tribunal dentro do prazo legal, em
conformidade com a Resolução RN TC 07/97;
4. o orçamento do Consórcio para o exercício em análise estimou a receita e fixou a
despesa no montante de R$ 1.300.000,00;
5. a receita arrecadada, toda de natureza corrente, somou R$ 968.385,78, equivalente a
74,49% da receita fixada, sendo composta por receita de transferência dos municípios
(99,53%) e receita patrimonial (0,47%);
6. a despesa realizada, segundo o anexo 2, alcançou a importância de R$ 901.204,10,
composta de pessoal e encargos sociais (8,56%), outras despesas correntes (91,07%)
e as despesas de capital que representaram apenas 0,37% da despesa realizada;
7. na rubrica outras despesas correntes (R$ 820.809,33), pode-se destacar os Serviços
de Terceiros - Pessoa Física (R$ 708.282,61) e Pessoa Jurídica (R$ 89.663,99), cujas
participações equivaleu, respectivamente a 78,59% e 9,95% da despesa total;
8. como resultado da execução orçamentária, observou-se a ocorrência de superavit, no
valor de R$ 67.181,68;

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PROCESSO Te N° 0253i!O? FI. 2/3

9. de acordo com balanço financeiro e com os dados do anexo 2, o Consórcio mobilizou


recursos, no exercício, no montante de R$ 1.586.263,36, sendo 61,05% proveniente
de receita orçamentária, 7,51% de receita extra-orçamentária, 29,24% de
transferências financeiras e 2,20% de saldo do exercício anterior. Quanto às
aplicações, a entidade destinou 56,81 % dos recursos para despesas orçamentárias;
7,35% em despesas extra-orçamentária, 27,94% transferências correntes e o restante
(R$ 125.213,54) disponível para o exercício subseqüente, totalmente em bancos,
equivalente a 7,90% da despesa do exercício;
10. o Balanço Patrimonial, segundo dados do anexo 2, apresentou um ativo de R$
157.174,11, para um passivo de R$ 13.071,12 (passivo financeiro) e um saldo
patrimonial (ativo real líquido) de R$141.772,98;
Por fim, apontou as seguintes irregularidades de responsabilidade do Presidente do
Instituto, Sr. João Luiz de Lacerda Júnior:
1. diferença correspondente a R$ 2.330,01 entre os valores da despesa registrada nos
balanços da PCA e os valores constantes no Anexo 2 da PCA;
2. apropriação indébita das contribuições previdenciárias dos servidores ao INSS, no
montante de R$ 6.684,97.

Em virtude das irregularidades indicadas no relatório da Auditoria de fls. 49/54, os


interessados, regularmente notificados, apresentaram defesa de fls. 58/127.

A Auditoria, após análise da defesa, emitiu o relatório de fls. 129/130 mantendo a


irregularidade "1 acima, e sanando parcialmente a irregularidade "2", já que permanece ainda o INSS
li,

não recolhido no valor de R$ 192,60.

o processo não foi encaminhado ao Ministério Público para emissão de parecer.

É o relatório, informando que não foi expedida notificação ao interessado.

2. PROPOSTA DE DECISÃO DO RELATOR

Duas foram às irregularidades apontadas pela Auditoria e que permaneceram após a


análise da defesa, quais sejam: 1) diferença correspondente a R$ 2.330,01 entre os valores da
despesa registrada nos balanços da PCA e os valores constantes no Anexo 2 da PCA, e 2) apropriação
indébita das contribuições previdenciárias dos servidores ao INSS, no montante de R$ 192,60, após a
defesa apresentada.

Quanto à primeira falha, de natureza contábil, não macula a PCA, estando justificada pelo
gestor com documentos apresentados em sede de defesa, documentos esses que, inclusive, já
constavam na prestação de contas enviada, e se referem a cancelamento de empenhos relativos a
tarifas cobradas pelo Banco do Brasil.

gmbc
TR!BUNAL DE eONT AS DO ESTADO

PROCESSO Te l',jO 02531107 FI. 3/3

Atinente às contribuições retidas dos servidores e não recolhidas ao INSS, a diferença de


R$ 192,60, que permanece, após a defesa, é de valor irrisório e também pode ser relevada, com
recomendações.

Ante o exposto, o Relator propõe que o Tribunal Pleno aprove a prestação de contas em
apreciação, com recomendação para não repetição das falhas apontadas.

É a proposta.

3. DECISÃO DO TRIBUNAL

Vistos, relatados e discutidos os autos do Processo TC nO 02531/07, ACORDAM os


membros integrantes do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, na sessão de julgamento, a
unanimidade de votos, acatando a proposta de decisão do Relator, em:

1) JULGAR REGULAR a prestação de contas do Consórcio Intermunicipal de Saúde Pública do


Cariri Ocidental - CISCO, relativa ao exercício financeiro de 2006, de responsabilidade do Sr. João
Luis de Lacerda Júnior; e

2) Recomendar ao atual gestor do Consórcio no sentido de envidar esforços visando a não repetição
das falhas apontadas nos relatórios de Auditoria.

Publique-se e intime-se.
Sala das Sessões do TCE-PB - Plenário Ministro João Agripino.
João Pessoa, 18 de f v íro de 2009.

.L, ~ ~ ,L r--
! Ana Terêsa Nóbrega ~
Procuradora Geral do
Ministério Público junto ao TCE·PB

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