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o 02241/05
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
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RELATÓRIO
Destaca-se que o instituto foi criado através da Lei Municipal n" 141, de 27/05/1993 e
alterada pela Lei n" 226/99 de 08 de junho de 1999.
Ao analisar a documentação encartada nos autos deste processo, e após destacar que a
referida prestação de contas foi encaminhada ao Tribunal dentro do prazo regulamentar, o órgão de
instrução ressaltou os principais aspectos institucionais, operacionais e legais do instituto em comento,
registrando que em 3111212004 existiam:
1 Conforme pesquisa ao "site" do MPAS, às fls. 187/189, os critérios não atendidos foram: aplicações financeiras
de acordo com Resolução do CMN - decisão administrativa; atendimento de solicitação do MPS no prazo;
caráter contributivo (ente e ativos -repasse); caráter contributivo (inativos e pensionistas -repasse); caráter
contributivo (repasse); - decisão administrativa; cobertura exclusiva a servidores efetivos; demonstrativo
financeiro - encaminhamento à SPS; demonstrativo previdenciário - encaminhamento à SPS; equílíb
financeiro e atuarial; observância dos limites de contribuição do ente; observância dos limites de contribuiçã
dos segu dos e pensionistas; utilização dos recursos previdenciários - decisão administrativa. r1 ."
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
ProcessoTe n. o 02241/05
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Processo Te n. o 02241/05
I
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
2) Aplique multa pessoal à gestora, Sra. Eciélia José Ribeiro da Silva, no valor de R$
2.805,10, por descumprimento das normas da legislação previdenciária, com supedâneo no inciso 11,
do art. 56 da Lei Complementar n" 18/93, assinando-lhe o prazo de sessenta (60) dias, a contar da data
da publicação do presente Acórdão, para efetuar o recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do
Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, a que alude o art. 269 da Constituição do
Estado, a importância relativa à multa, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do
Estado (PGE), em caso do não recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do Ministério
Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual;
3) Assine prazo de 180 (cento e oitenta) dias ao atual Prefeito Municipal, Sr. Renato
Mendes Leite, e à gestora do Instituto, Sra. Eciélia José Ribeiro da Silva, para que comprovem o
cumprimento dos requisitos constitucionais e legais de funcionamento do referido sistema
previdenciário ou a realização de estudos para aferir a viabilidade de funcionamento do Instituto, e,
acaso achado inviável, promover a transposição dos beneficios para o INSS, sob pena de aplicação
multa;
É como voto.
DECISÃO DO TRIBUNAL
2) Aplicar multa pessoal à gestora, Sra. Eciélia José Ribeiro da Silva, no valor de R$
2.805,10, por descumprimento das normas da legislação previdenciária, com supedâneo no inciso 11,
do art. 56 da Lei Complementar n" 18/93, assinando-lhe o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data
da publicação do presente Acórdão, para efetuar o recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do
Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, a que alude o art. 269 da Constituição do
Estado, a importância relativa à multa, cabendo ação a ser impetrada pela Procuradoria Geral do
Estado (PGE), em caso do não recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do Ministério
Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da Constituição Estadual;
3) Assinar prazo de 180 (cento e oitenta) dias ao atual Prefeito Municipal, Sr. Renato
Mendes Leite, e à gestora do Instituto, Sra. Eciélia José Ribeiro da Silva, para que comprovem o
cumprimento dos requisitos constitucionais e legais de funcionamento do referido sistema
previdenciário ou a realização de estudos para aferir a viabilidade de funcionamento do Instituto, e,
acaso achado inviável, promover a transposição dos beneficios para o INSS, sob pena de aplicação
multa;
4) Comunicar ao Ministério da Previdência Social da situação precária de
funcionamento do Instituto de Seguridade Social do Município de Alhandra, como sugerido pelo
órgão Ministerial;
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TC- PLENÁRIO JOÃO· 0lO f de fevereiro de 2008.
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