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publicado D.O.E.

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-s~metar;a do Tribunal Fleno

Processo Te N° 05024/07

Instituto de Previdência do Municipio de


Alagoinha - IPEMA. Prestação de Contas do
exercício de 2004. Prestação de Contas considerada
irregular. Assinação de prazo. Recomendações.

I ACÓRDÃO APL - TC

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos do Processo TC N° 05024/07, referente à


Prestação de Contas do Instituto de Previdência de Alagoinha, exercício de 2004, ACORDAM os
integrantes do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, à unanimidade, em sessão plenária, hoje realizada,
em: a) julgar irregulares, as contas do Instituto de Previdência do Município de Alagoinha, exercício de
2004, sob a responsabilidade do Senhor José Carlos Guedes, nos meses de janeiro a novembro; b) aplicar a
multa de R$ 1.500,00 ao gestor nos termos do que dispõe o inciso I e VI do art. 56 da LOTCE; c) assinar ao
mesmo o prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar o seu recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta do Fundo
de Fiscalização Orçarnentánia e. FinanceiraMunicipal, cabendo ação a. ser impetrada pela Procuradoria Geral
do Estado, em caso do não recolhimento voluntário devendo-se dar a intervenção do Ministério Público, na
hipótese de omissão da PGE, nos termos dê § 4° do arl. 71 da Constituição Estadual; dj.julgar regulares as
contas do Instituto de Previdência de Alagoinha, exercício de 2004, sob a responsabilidade do Senhor João
de Lucena Beltrão, no mês de dezembro; e) assinar 'IH"azo de60(sessenta) dias' para que o atual gestor do
IPEMA remeta a este Tribunal, documentos 'que cornprovema viabilidade da entidade ou sugiram ao Poder
Executivo Municipal a sua extinção; e) recomendar, ao gestor, a estrita observância das disposições legais e
normativas.
Assim decidem tendo em vista que, conforme demonstrado nos autos, a direção do Instituto
desobedeceu a diversas exigências contidas na legislação previdenciária federal.
O último Certificado de Regularidade Previdenciária obtido junto ao MP AS teve validade
até o dia 10 de maio de 2004 e o Município continua irregular perante aquele Ministério em relação
a diversos critérios.
Quanto à falha referente à divergência entre o total dos créditos constantes dos extratos
bancários e a receita de contribuição registrada nos balancetes mensais esta demonstra falha nos
registros contábeis, porquanto a receita de contribuição verificada nos extratos bancários é inferior à
registrada nos balancetes, não cabendo assim imputação de débito ao gestor.
As demais irregularidades foram devidamente demonstradas pelo órgão técnico, não tendo
os interessados, sequer, apresentado defesas, apesar de notificados.

Publique-se e cumpra-se. ', -


TC - irio in. João Agripino, em Ai d~ )'('1>1~ ~)",,~08.

Conselheiro ~, o FERNANDES

A - ~ rÁ--;
/ JANA TERÊSA NOBREGA ~
Procuradora Geral
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te N° 05024/07

RELATÓRIO

Tratam os presentes autos do Processo TC N° 05024/07, referente à Prestação de Contas do Instituto


de Previdência do Município de Alagoinha, exercício de 2004, de responsabilidade do Senhor José Carlos
Guedes, nos meses de janeiro a novembro e do Sr. João de Lucena Beltrão no mês de dezembro.
A Auditoria não destacou nenhuma irregularidade referente ao Sr. João de Lucena Beltrão.
Ao analisar a matéria, a Auditoria destacou as seguintes irregularidades de responsabilidade do
gestor do Instituto à época, Sr. José Carlos Guedes:

1. envio da PCA e do balancete do mês de dezembro fora do prazo legal, resultando em multa no valor
de R$ 2.400,00;
2. omissão às disposições da legislação previdenciária federal quanto às alíquotas de contribuição e
beneficios desrespeitando a portaria MPAS n° 4.992/99 e o art. 3° da Lei n" 9.717/98;
3. divergência entre o total dos critérios constantes dos extratos bancários e a receita de contribuição
registrada nos balancetes mensais e da PCA;
4. falta de cumprimento de obrigações patronais;
5. empenho de despesas fora do período devido.remdescümprimento ao princípio da competência,
estabelecido pelo art. 35 da lei n" 4320/64;
6. o valor das disponibilidades do Instituto em 3] /12/2006 - R$ ] 14,64 - não é suficiente para cobrir o
valor total das consignações - R$ 288,75;
7. encaminhamento do Relatório de Atividades em desconformidade com o que dispõe a Resolução TC
n" 07/97;
8. falta de informações suficientes para o cálculo das despesas administrativas;
9. ausência de controle da dívida da Prefeitura e Câmara Municipal para com o Instituto;
10. o Instituto não apresentou a avaliação atuarial para o exercício de 2004, descumprindo o inciso I do
art. 1° da lei n° 9.7] 7/98 e o inciso I do art. 2° da Portaria MPAS n° 4.992/99;
11. Instituto sem CRP e em situação irregular com relação a vários critérios avaliados pelo MPAS.

o órgão técnico também destacou algumas irregularidades de responsabilidade do Prefeito


Municipal à época, Senhor Durval Barbosa da Silva, a seguir enumeradas:
I. não adequação da Lei Previdenciária Municipal às exigências impostas pela Legislação
Previdenciária Federal, no tocante à concessão de benefício e à adequação da alíquota previdenciária
patronal;
2. ausência de repasses regulares das contribuições previdenciárias;
3. divergência entre os valores das receitas de contribuições contabilizados na PCA e os informados ao
Sagres.
Devidamente notificados, os interessados não apresentaram esclarecimentos.
Instado a se pronunciar, o Ministério Público Especial, em parecer da lavra do Procurador André
Carla Torres Pontes, opina pela irregularidade das contas com imputação de débito do saldo bancário não
comprovado e aplicação de multa ao gestor do Instituto, assinação de prazo ao Poder Executivo de
Alagoinha e à gestão do IPEMA, para que, sob pena de multa, comprovem o cumprimento dos requisitos
constitucionais e legais do regular funcionamento do Instituto ou aconselhem sua extinção.
Após o parecer da Procuradoria, a Assessoria Técnica junto ao gabinete, em consulta ao "site" da
Previdência Social, verificou que o Instituto ainda se e~ã em situação irregular em diversos aspectos de
avaliaçã~ perante ~ Ministério. __ .~.~./ . li
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E a Relatório. /' /--!J}


TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
Processo Te N° 05024/07

VOTO

A ausência de recolhimento de obrigações patronais por parte da Prefeitura, já foi tratada


na respectiva Prestação de contas, tendo inclusive sido um dos motivos que levaram o Tribunal à
emissão de Parecer Contrário à sua aprovação.
O último Certificado de Regularidade Previdenciária obtido junto ao MP AS teve validade
até o dia 10 de maio de 2004 e o Município continua irregular perante aquele Ministério em relação
a diversos critérios.
Quanto à falha referente à divergência entre o total dos créditos constantes dos extratos
bancários e a receita de contribuição registrada nos balancetes mensais esta demonstra falha nos
registros contábeis, porquanto a receita de contribuição verificada nos extratos bancários é inferior à
registrada nos balancetes, não cabendo assim imputação de débito ao gestor.
As demais irregularidades foram devidamente demonstradas pelo órgão técnico, não tendo
os interessados, sequer apresentado defesas, apesar de notificados.
Assim, VOTO no sentido que o Tribunal: a) julgue irregulares, as contas do Instituto de
Previdência do Município de Alagoinha, exercício de 2004, sob. a responsabilidade do Senhor José
Carlos Guedes, nos meses de janeiro a novembro; b) aplique a multa de R$ 1.500,00 ao gestor José
Carlos Guedes nos termos do que dispõem os incisos Ie VI do art. 56 da LOTCE; c) assine ao
mesmo o prazo de 60 (sessenta) dias para efetuar o seu recolhimento ao Tesouro Estadual, à conta
do Fundo de Fiscalização Orçamentária e Financeira Municipal, cabendo ação a ser impetrada pela
Procuradoria Geral do Estado, em caso do não recolhimento voluntário devendo-se dar a
intervenção do Ministério Público, na hipótese de omissão da PGE, nos termos do § 4° do art. 71 da
Constituição Estadual; d) julgue regulares as contas do Instituto de Previdência de Alagoinha,
exercício de 2004, sob a responsabilidade do Senhor João de Lucena Beltrão, no mês de dezembro; e)
assine prazo de 60 (sessenta) dias para que o atual gestor do IPEMA remeta a este Tribunal,
documentos que comprovem a viabilidade da entidade ou sugiram ao Poder Executivo Municipal a
sua extinção, sob pena de multa e outras responsabilizações; f) recomende, ao atual gestor, a estrita
observância das disposições legais e normativas.

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