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legais, no que Sandro Di Lima afirma que o avanço não é tão relevante
em outros estados da federação. Por fim, relata que suas grandes
preocupações quanto à referida lei é a falta de efetividade das demais
previsões de incentivos e seus desvios ocasionados pela concessão de
prazo para pagamento do imposto, enquanto mecanismo que as
empresas se utilizam para gerar receita empresarial. Em seguida foi
passada a palavra ao Vander que disse que o Secretário da Fazenda
afirmou que o Estado deixa de arrecadar 18 milhões de reais com a
postergação de prazo de impostos das duas leis de incentivos estaduais.
A lei goyazes existe para oligarquizar, atingindo poucas empresas
patrocinadoras e beneficiando poucos artistas, que muitas vezes são
nomes recorrentes. Em quantidade aproximada, cerca de apenas 30%
dos projetos aprovados obteriam patrocinio. Afirma que da forma como
foi instituído pela legislação o beneficio fiscal é muito atrativo a certos
tipos de empresas, o que acaba por ser excludente a outras que
poderiam participar, o que termina por reforçar mais e mais a presença
de umas poucas empresas e seus respectivos agenciadores. A regência
orçamentária da lei, em vista das práticas adotadas nos últimos anos,
ficou sempre muito centralizada no cargo do Diretor de Ação Cultural
da Agepel e não de uma equipe técnica competente, equipe esta que
nunca foi formada. Isso possibilitava o aumento do orçamento de
maneira pouco criteriosa chegando em alguns casos a até 3 vezes do
valor orçamentário inicial do projeto aprovado pelo Conselho de Cultura
na referida diretoria. Passada a palavra a Marcus Fidélis, este afirma que
a Instrução Normativa nº 01( a única publicada pela Agepel) não faz
referencia aos dois pontos principais já levantados: o prazo de validade
dos projetos, sua revalidação e como são definidos e/ou alterados os
valores autorizados de captação. Menciona que existe uma ação civil
pública que trata da compra irregular de um computador, pela
AGEPEL, no valor de R$ 2.000,00 no ano de 2004, a partir de apuração
do TCE. Este valor é irrisório diante dos 22 milhões que foram distribuídos
via lei Goyazes. Pergunta como pode não haver nenhuma fiscalização
sobre os projetos executados pela lei de incentivo desde o início de sua
vigência. Argumenta que as normativas da lei goyazes devem ser
revistas, sugerindo alterações que poderiam ser acrescentadas de
imediato acrescentado no material distribuído aos proponentes .
Retomando ponto da reunião anterior, enfatiza a necessidade de
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