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Ictiologia

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Peixes ósseos
Ictiologia (do grego Ιχθυολογία) é o ramo da zoologia
devotado ao estudo dos peixes. Inclui os peixes com ossos
(Osteichthyes), os peixes cartilaginosos (Chondrichthyes)
como os tubarões e as arraias, e os peixes sem mandíbula
(Agnatha). Como existe praticamente o mesmo número de
espécies de peixes que de todos os outros vertebrados
juntos, e eles estão em processo de evolução há muito
tempo, existe uma incrível variedade de peixes. Enquanto
a maioria das espécies provavelmente foi descoberta e
descrita, a biologia e o comportamento dos peixes ainda
não são identificados.
História

Ictiologia origina-se na Revolução do Paleolítico Superior


até os dias atuais. Essa ciência desenvolveu-se em várias
épocas interconectadas, cada uma com vários avanços
significativos.
[editar] Era Pré - Histórica
(38,000 A.C–1500 A.C)
O estudo dos peixes tem sua origem no desejo do ser
humano em se alimentar, vestir e equipar. De acordo com
Michael Barton, um proeminente ictiologista e professor
do Centre College, "Os primeiros ictiologistas foram
caçadores e coletores que aprenderam como obter o mais
útil da pesca, onde consegui-la em abundância, e em que
épocas poderia estar disponível". Essas ações das
primeiras culturas foram manifestadas em expressões
artísticas.
[editar] Era Cristã - Judaica
(1500 A.C–40 D.C)
Informalmente, as descrições científicas de peixes são
representadas dentro da tradição Cristã - Judaica. Moisés,
no desenvolvimento do kashrut, proibiu o consumo de
peixes sem escamas ou faltando parte do corpo (ex:
nadadeiras). Teólogos e ictiologistas especulam que o
apóstolo Pedro e os seus contemporâneos coletavam
peixes que hoje ainda são pescados e vendidos nas
indústrias modernas ao longo do Mar da Galiléia,
atualmente conhecido como lago Kinneret. Estes peixes
incluem os ciprinideos do gênero "Barbus" e "Mirogrex",
ciclídeos do gênero "Sarotherodon", e "Mugil cephalus"
da família Mugilidae.
[editar] Era Mediterrânea
(335 A.C–80 D.C)
Aristóteles incorporou a ictiologia ao estudo formal
científico. Entre 335 a.C - 322 d.C, fez a primeira
classificação taxonômica, na qual foram descritas com
precisão 117 espécies de peixes do mar Mediterrâneo.
Além disso, Aristóteles observou as diferenças anatômicas
e de comportamento entre os peixes e mamíferos
marinhos. Após sua morte, alguns dos seus discípulos
continuaram as suas pesquisas ictiológicas. Theophrastus,
por exemplo, compôs um tratado sobre peixes anfíbios. Os
romanos, embora menos dedicados a ciência, escreveram
extensivamente sobre peixes. Plínio "o Ancião", um
notável naturalista romano, compilou os trabalhos de
gregos, incluindo peculiaridades comprováveis, embora
aparentemente fantasiosas como o tubarão-serra e as
sereias. A documentação de Plínio foi a última
contribuição significativa até o Renascimento Europeu.
[editar] Era do Renascimento Europeu
(1200 D.C–1600 D.C)
Os escritos de três estudantes do século XVI, Hippolyte
Salviani, Pierre Belon, e Guillaume Rondelet, significam a
concepção da ictiologia moderna. As investigações destes
indivíduos eram baseadas na pesquisa atual em
comparação a citações antigas. Esta propriedade
popularizou-se e enfatizou essas descobertas. Apesar da
notoriedade deles, o "Piscibus Marinum" de Rondelet é
considerado como o mais influente, pois identificou 244
espécies de peixes.
[editar] Era da Exploração e Colonização
(1600 D.C–1800 D.C)
As alterações advindas na época da navegação e
construção naval ao longo do Renascimento marcaram o
começo de uma época nova em ictiologia. O
Renascimento culminou com a era da exploração e
colonização, e no interesse cosmopolita em navegação,
iniciou-se a especialização ao naturalismo. Georg
Marcgrave da Saxônia compôs o "Naturalis Brasilae" em
1648. Este documento continha uma descrição de 100
espécies de peixes nativos para o litoral brasileiro. Em
1686, John Ray e Francis Willoughby publicaram juntos o
"Historia Piscium", uma monografia científica que contém
420 espécies de peixes, 178 destas descobertas
recentemente. Os peixes desta literatura informativa foram
organizados em um sistema provisório de classificação.
A classificação usada no "Historia Piscium" foi criada por
Carolus Linnaeus (ou Lineu), o "pai da taxonomia
moderna". A taxonomia desenvolvida por ele tornou-se
padrão para sistemática do estudo dos organismos,
inclusive peixes. Linnaeus foi professor na Universidade
de Uppsala, notável botânico; entretanto, um dos alunos
dele e colega, Peter Artedi, ganhou o título de "pai da
ictiologia" pelos seus indispensáveis avanços. Artedi
contribuiu ao refinamento dos princípios da taxonomia de
Linnaeus. Além disso, reconheceu cinco ordens adicionais
de peixes: Malacopterygii, Acanthopterygii,
Branchiostegi, Chondropterygii, e Plagiuri. Artedi
desenvolveu métodos padrões para fazer cálculos e
medidas de características anatômicas que são atualmente
exploradas. Outro associado de Linnaeus, Albertus Seba,
foi um farmacêutico próspero de Amsterdã. Seba tinha
uma coleção de peixes, portanto convidou Artedi para
utilizá-la. Infelizmente, em 1735, Artedi caiu num canal de
Amsterdã e se afogou aos 30 anos de idade.
Postumamente, Linnaeus publicou uma antologia dos
diários de Artedi intitulada, "Systema Naturae". O
refinamento da taxonomia dele culminou com o
desenvolvimento da nomenclatura binominal que é usada
pelos biólogos contemporâneos. Além disso, ele revisou as
ordens introduzidas por Artedi, acrescentando as
nadadeiras pélvicas. Os peixes a que faltava este apêndice
foram colocados dentro da ordem Apode; os que possuem
barbatanas no abdômen, tórax, ou nadadeiras pélvicas
(jugulares) eram respectivamente denominados
Abdominales, Toracici, e Jugulares. Porém, estas
alterações não foram fundamentadas dentro da teoria
evolutiva. Um século depois, Charles Darwin foi o criador
do fundamento intelectual (Origem das Espécies) que nos
permitiu perceber que o grau de semelhança de
características taxonômicas era uma conseqüência da
relação filogenética.
[editar] Era Moderna
(1800 D.C–Dias Atuais)
Próximo ao ínicio do século XIX, Marcus Elieser Bloch de
Berlim e Georges Cuvier de Paris fizeram uma tentativa
para consolidar o conhecimento da ictiologia. Cuvier
resumiu toda informação disponível no seu monumental
"Histoire Naturelle des Poissons". Este manuscrito foi
publicado entre 1828 e 1849 em uma série de 22 volumes.
Esta documentação contém 4514 espécies de peixes, 2311
destes novos para a ciência. Essa obra literária ainda
permanece como um dos tratados mais ambiciosos do
mundo moderno. A exploração científica das Américas
progrediu nosso conhecimento da notável diversidade de
peixes. Charles Alexandre Lesueur, um estudante de
Cuvier, fez um viveiro de peixes nos Grandes Lagos e nas
regiões do rio São Lourenço.
Aventureiros como John James Audubon e Constantine
Rafinesque figuram na documentação da fauna da
América do Norte. Estas pessoas viajaram freqüentemente
juntos e compuseram a "Ictiologia Ohiensis" em 1820.
Além deles, Louis Agassiz da Suíça estabeleceu a sua
reputação através do estudo de peixes de água doce e
organismos, abrindo caminho para a paleoictiologia.
Agassiz imigrou eventualmente para os Estados Unidos e
ensinou na Universidade de Harvard em 1846.
Albert Günther publicou o seu Catálogo de peixes no
Museu Britânico entre 1859 e 1870, descreveu mais de
6800 espécies e mencionou outras 1700. Geralmente,
considerado um dos ictiológos mais influente, David Starr
Jordan escreveu 650 artigos e livros sobre o assunto como
também foi reitor da Universidade de Indiana e da
Universidade de Stanford

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