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AULA DE ORÇAMENTO
Profº. FERNANDO GAMA
Profª. CRISTINA MARTINS
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financeira é realizada por meio dos seguintes procedimentos: Cota, Repasse e Sub-
repasse.
Logo, o destaque está relacionado com a descentralização de autorizações
orçamentárias e o repasse com a descentralização de recursos financeiros.
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RECEITA PÚBLICA
Receita pública são os recursos instituídos e arrecadados pela administração
pública com a finalidade de atender as necessidades da sociedade. Pode-se dizer que
receita é todo recurso arrecadado pelo estado para atender as despesas públicas.
A receita pública apresenta diversas classificações, sendo as mais consagradas
pela doutrina:
Quanto à natureza;
Quanto à categoria econômica;
Quanto à afetação patrimonial;
Quanto à regularidade;
Quanto à coercitividade;
Quanto ao poder de tributar.
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Recursos Do Estado
LOA Podem ou não estar previstas na LOA Não estão previstas na LOA
1–Receita Tributária
2-Receita de Contribuições;
3-Receitas Patrimoniais;
1 – Receitas Correntes 4-Receita Agropecuária;
5-Receita Industrial;
6-Receita de Serviços;
7-Transferências Correntes; e
9-Outras Receitas Correntes
Exemplo:
1.0 = Receitas Correntes
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1-Operações de Crédito;
2-Alienação de Bens;
2-Receitas Capital 3-Amortização de Empréstimos
4-Transferências de Capital
5-Outras Receitas de Capital
Exemplo:
2.0 = Receitas de Capital
2.1 = Operações de Crédito
2.5 = Outras Receitas de Capital
Apesar do § 2º da Lei 101/00 (LRF) estar suspenso por força da ADIN nº 2238,
do STF, a regra de ouro continua em vigor porque ela está prevista também no artigo
167 da Constituição Federal. Inclusive o motivo da ADIN do § 2º é justamente porque a
LRF extrapolou a CF/88, ou seja, a própria constituição prevê exceção a regra de ouro e
a LRF foi mais restrita e não observou nenhuma exceção.
A finalidade da regra de ouro é evitar o endividamento do Estado, porém a regra
comporta exceção.
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1 . 1 . 1 . 2 . 04 . 10
1 = categoria econômica
2 = origem
3 = espécie
4 = rubrica
5 = alínea
6 = subalínea
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Mas por que o superávit do orçamento corrente é receita de capital e ainda por
cima receita extra-orçamentária? Simples, o superávit é considerado receita de capital,
porque normalmente é utilizado para cobrir déficit de capital. Como essa receita já foi
considerada como orçamentária no exercício em que houve o resultado positivo ela é
contabilizada como extra-orçamentária para que não haja duplicidade de receita.
As receitas de capital via de regra são receitas não efetivas, pois toda a vez que
se registra uma receita de capital faz-se o registro de uma mutação patrimonial, a
exceção são receitas de transferências de capital, que não geram uma mutação
patrimonial, decorrente da incorporação de um direito ou de um bem ou da baixa de
obrigações.
As receitas correntes, em regra, são receitas efetivas, porém também existe uma
exceção, a dívida ativa, que apesar de ser registrada como receita corrente dentro da
subcategoria “outras receitas correntes”, causa uma mutação patrimonial, referente à
baixa do direito.
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ESTÁGIOS DA RECEITA
A receita orçamentária passa por quatro estágios ou fases, que são: previsão,
lançamento, arrecadação e recolhimento.
Previsão
A previsão da receita, também conhecida como receita orçada, é a estimativa de
quanto se espera arrecadar durante o exercício financeiro. Com base na estimativa da
receita, o governo planeja e define os gastos que comporão a LOA.
A previsão começa com as definições das estimativas da receita, no momento de
elaboração da LOA, e encerra-se com o lançamento fiscal. No SIAF a previsão da
receita é contabilizada pela Nota de Lançamento por Evento –NL.
A LRF trouxe, em seu artigo 12, algumas regras que deverão ser adotadas
quando da elaboração da previsão da receita:
Observarão normas técnicas e legais;
Considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do
índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator
relevante; e
Serão acompanhadas de demonstrativos de evolução nos últimos três
anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, bem
como da metodologia utilizada e das premissas utilizadas.
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Lançamento
O estágio do lançamento consiste no procedimento administrativo onde se
verifica a procedência do crédito fiscal, quem e quando se deve pagar e inscreve em
débito o contribuinte.
O novo manual da receita (4ª edição), para ser aplicado e partir da Loa de 2008,
estabelece a aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade para
reconhecimento da variação ocorrida no patrimônio, por meio do registro do direito a
receber no momento da ocorrência do fato gerador, antes da efetivação do
correspondente ingresso de disponibilidades. Nesse momento, deverá ser efetuado o
seguinte registro contábil:
D – Ativo – IPTU a Receber (Sistema Patrimonial)
C – Resultado – Variação Ativa (Sistema Patrimonial)
Esse assunto ainda é novo, teremos que aguardar os novos concursos para ver
como será o entendimento das bancas sobre o assunto, pois, pelo que se apreende do no
novo manual a contabilização deve se dar no momento em que se caracterizar a receita:
no caso do IPTU é pelo lançamento fiscal, em outros casos, como o registro da receita
de serviços, deve se dar no momento em que os serviços forem prestados e, portanto a
receita auferida.
Arrecadação
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ATIVO PASSIVO
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ATIVO PASSIVO
3º - Recebimento da Dívida Ativa no valor de 10, 00, será registrado uma baixa
do direito decorrente do recebimento da dívida e em contrapartida o banco (bens)
aumentará:
ATIVO PASSIVO
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ATIVO PASSIVO
Observe que a mutação patrimonial é uma conta de resultado negativo que tem a
finalidade de anular o efeito positivo no resultado do exercício, isto porque a receita não
efetiva, de fato, não gera um aumento no patrimônio, já que em contrapartida a receita
orçamentária ocorre a baixa de um bem. Mais adiante as mutações serão mais bem
explicadas.
De formas geral, podemos dizer que os lançamentos da receita não efetiva são
padrão, a única coisa que mudará é o segundo lançamento referente à mutação
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patrimonial, o débito sempre será uma mutação passiva, mas o crédito poderá ser o
recebimento de um direito ou a incorporação de uma dívida a pagar, em qualquer destas
hipóteses serão creditados.
Receitas Extra-Orçamentárias: As receitas extra-orçamentárias são fatos
permutativos, pois sempre envolvem a entrada de receita e em contrapartida o registro
de uma obrigação, sua contabilização é bastante simples, pois não existe a necessidade
de ser contabilizada nenhuma receita:
QUESTÕES COMENTADAS
IMPORTANTE! Chegamos em uma das partes mais importante da aula, hora de
treinar o que você aprendeu!
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GABARITO: “B”
Comentários: As receitas correntes compreendem as receitas tributárias, de
contribuições, patrimoniais, agropecuárias, industriais, de serviços, de transferências
correntes e outras receitas correntes. As operações de crédito são receitas de capital.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
TAREFA PARA CASA! Não esmoreça, lembre que seus concorrentes estão estudando!
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20-(ESAF/AFC - STN - 2005) O regime contábil consagrado pela Lei 4.320/64 para
contabilidade pública é o de caixa para Receita e de competência para a Despesa.
Assinale a opção que indica exceção ao regime de caixa para a receita.
a) O reconhecimento da receita na inscrição da Dívida Ativa.
b) O recebimento de receitas oriundas de operações de crédito.
c) O recebimento de doações em dinheiro.
d) O recebimento de tributos.
e) O recebimento de transferências financeiras.
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