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Agricultura
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Austrália, Canadá, Brasil, dentre outros. É um grupo misto dos produtores de
primários visam a combater EU e EUA. Há o espírito de aprofundar o que não foi
conseguido naquela rodada. Quanto à agricultura, 3 pontos principais:
NAMA
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tarifas médias consolidadas em, aproximadamente 31%. A China se comprometeu e
já reduziu a sua tarifa média. A África do sul tem tarifas médias consolidadas em
aproximadamente 18%. Em Automóveis (35%). Essa margem faz com que a tarifa
média aplicada seja alta. Brasil tem uma margem significativa para cortar. Na Índia,
isso é motivo de protestos. O Brasil se une à Índia quando negocia Nama.
Temas de Cingapura
Algodão
É o produto agrícola que esteve separado durante toda a rodada Doha, pois é
relacionado à sobrevivência de grande parte de países agrícolas. Grande parte da
costa ocidental da África depende disso. Relacionado a desenvolvimento dos menos
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avançados. Não é subsistência, mas tem a ver com sobrevivência econômica. Os
africanos contra o G-20 não queriam negociar agricultura por medo de seus ganhos
ficarem diluídos entre os maiores. Defendiam negociação separada. Há agravante:
subsídios absurdos dos EUA ao produto, quase 1 bi por ano. Uma das primeiras
medidas do Brasil contra os EUA foi nesse produto, em que o Brasil ganhou.
Estima-se que conseguirá retaliar em torno de 4 bi. Assume-se o compromisso de
eliminar subsídios no produto.
Atualidade
A Rodada de Doha é realizada logo após o 11 de setembro, o que foi bom pelo
clima de solidariedade e harmonização, mas se complica. Eleições no congresso
americano mudam a trajetória, pois há maioria do partido democrata, o que implica
conseqüências para o Multilateralismo, pois são mais conservadores. Os do estado de
Iowa são mais conservadores ainda no tema. Tornam as negociações mais difíceis. Há
base de acordo ligada a sindicatos e responde-se a esses lobbies de subsídios.
Aprovação de uma nova Farm Bill. A anterior era de 2002. O peso é grande. Grande
protecionismo. Alguns dizem que está nova é mais conservadora que a anterior.
Alguns produtos com tarifa imensa. Foi a 1° vez na historia em que se ____ é
derrubado no congresso americano (1:08).
Na Índia, milhões de pessoas são ligadas ao campo. Não vão abrir. No G-20 há
divergência entre membros. Essa jamais aceitaria.
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The Fast track negotiating authority (also called Trade Promotion Authority, TPA) for trade agreements is the authority of the President of the
United States to negotiate agreements that the Congress can approve or disapprove but cannot amend or filibuster. Fast-track negotiating authority is
granted to the president by Congress. It was in effect pursuant to the Trade Act of 1974 from 1975 to 1994 and was restored in 2002 by the Trade Act
of 2002. It expired at midnight on July 1, 2007.
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Triângulo de Pascal Lamy. Um lado EUA, outro UE e na base Brasil e Índia é o G4.
Os três atores de vem promover esforços na mesma proporção. Brasil e Índia cedendo
em Nama e os outros nos subsídios. EUA e UE argumentam que seus esforços são
maiores que os de Brasil e Índia.
Havia pacote de medidas encaminhado pelo diretor geral Pascal Lamy, com
vistas ao fechamento da rodada. Privilegia alguns campos: Esforços para redução de
subsídios dos EUA. O Brasil e os periféricos defendiam a idéia de tetos na ordem de
13 bi. Os EUA aceitaram cair até 14,5 bi. Isso é uma enorme concessão dos EUA. É o
dobro do que deram no ano passado, mas é em torno de terço do atual. A grande
vantagem é tentar colocar no pacote. Em relação à Nama, o Brasil concorda com a
proposta de Lamy no corte médio (pois terá ainda subsídios) de 56%. É corte
ambicioso. O pacote de Lamy prevê cessões para 14% do total de manufaturados, é
quantidade que poderia não passar pelo corte. Até esses manufaturados nacionais
poderiam ser excluídos dos esforços de cortes tarifários, em relação aos produtos
sensíveis. A briga com a Argentina ocorreu, porque essa defendia 16%, mas não
ganharia a aprovação.
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impulso contra a paralisia, porque o BR reforçou que faria acordo com a UE. Não se
pode falar que o Brasil errou.
G-20 –
G4 –
G-33 - Países muito pobres da África, muito protecionistas. É com este que o G-20
tenta dialogar para chegar a meio termo. Este é o defensor da salvaguarda especial. É
só para a agricultura.
G-90 – é geral, mas, na sua maioria, são periféricos bastante pobres da África, da
Ásia, do Caribe, prevalecendo postura demandante. Baseiam-se na idéia de caráter
diferenciado. O Brasil tenta dialogar.
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G-10 (9 membros). Este grupo reúne grandes produtores agrícolas que impõem elevadíssimas tarifas alfandegárias a produtos considerados vitais
para seus agricultores, como o Japão (778% a suas importações de arroz). Rejeita a proposta que determina máxima de 100% para estas tarifas, como
pede outros países. Membros: Coréia do Sul, Ilhas Maurício, Islândia, Japão, Liechtenstein, Noruega, Suíça, Taiwan.
Grupo de Cairns (17 membros). Este grupo reúne grandes exportadores agrícolas, industrializados ou em desenvolvimento, todos contrários aos
subsídios e aos incentivos da União Européia e dos Estados Unidos a seus agricultores. Membros: África do Sul, Argentina, Austrália, Bolívia, Brasil,
Canadá, Chile Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Paraguai, Filipinas, Tailândia, Uruguai.
G-20 (21 membros). Este grupo inclui países emergentes, liderados pelo Brasil e pela Índia, que são contra as políticas agrícolas dos países ricos.
Porém, está dividido sobre os produtos industriais, entre exportadores livre-cambistas (como Brasil) e países mais protecionistas, como a Índia.
Membros: África do Sul, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, China, Cuba, Egito, Guatemala, Índia, Indonésia, México, Nigéria, Paquistão, Paraguai,
Filipinas, Tailândia, Tanzânia, Uruguai, Venezuela, Zimbábue.
PMA (32 membros). O grupo de Países Menos Avançados da OMC não devem, em princípio, fazer concessões nas negociações, mas temem ficar
marginalizados pelo desenvolvimento de nações como a China e o BrasilÉ integrado por Angola, Bangladesh, Benin, Burkina Faso, Burundi,
República Centro-africana, Chade, Djibuti, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Haiti, Ilhas Salomão, Lesotho, Madagascar, Malawi, Maldivas, Mali,
Mauritânia, Moçambique, Mianmar, Níger, República Democrática do Congo, Ruanda, Senegal, Serra Leoa, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia.
G-33 (42 membros). Este grupo é integrado por países em desenvolvimento que defendem o conceito de "produtos especiais", importante para suas
agriculturas, e pelos que pedem a manutenção de um nível maior de proteção.Entre seus membros estão China, Congo, Coréia do Sul, Costa do
Marfim, Cuba, Haiti, Honduras, Índia, Jamaica, Panamá, Peru, República Dominicana, Trinidad e Tobago, Turquia, Venezuela.
ACP (56 membros). O grupo África-Caribe-Pacífico reúne a antigas colônias que querem conservar um acesso preferencial ao mercado europeu e
acabam sendo contrários a certas posições do G-20.Membros: África do Sul, Angola, Antígua e Barbados, Bermuda, Belize, Benin, Botsuana,
Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo, Costa do Marfim, Cuba, RD Congo, Djibuti, Dominica, República
Dominicana, Fiji, Gabão, Gâmbia, Gana, Granada, Guiné, Guiné-Bissau, Guiana, Haiti, Jamaica, Quênia, Lesoto, Madagascar, Malawi, Mali,
Mauritânia, Ilha Maurício, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Uganda, Papua Nova Guiné, Ruanda, São Kitts e Névis, Santa Lúcia, St Vincent e
Granadinas, Senegal, Serra Leoa, Ilhas Salomão, Suriname, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Trinidad e Tobago, Zâmbia, Zimbábue.
G-90. Este grupo é uma estrutura mais informal, integrada pelos países ACP, as nações da União Africana e os Países Menos Avançados (PMA).
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A Suíça preside o G10, o grupo dos países importadores agrícolas. Além dela, fazem parte do grupo Liechtenstein, Japão, Coréia do Sul, Noruega,
Taiwan, Ilhas Maurício, Israel e Islândia.
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Nama 11 - é o grupo que não deseja abertura significativa de manufaturados, entre
eles BR, IN (principais), AR, dentre outros.