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2007
• 12 de novembro •
Seminário Bilateral de
Comércio Exterior e Investimentos
Cursos a melhor opção para
Aduaneiras impulsionar a sua carreira.
* Jan./Dez. 2007
Brasil
Corrente de comércio, em 2007 = US$ 281,259 bilhões.
Aumento de 22,2% em relação a 2006.
O governo quer aumentar exportações. 125 professores
FCCE is the oldest Trade Association dedicated Exclu- In the recent past, the FOREIGN TRADE CHAM-
sively to Foreign Trade activities. BERS FEDERATION – FCCE signed an accord with the
Founded in 1950 by entrepreneur Joao Daudt de Oli- CHAMBERS OF COMMERCE COUNCIL OF THE
veira (who was also the founder of the National Trade AMERICAS, an organization representing the Bilat-
Federation five years earlier), FCCE has been in operation eral Chambers of Commerce in the following countries:
for over 50 years, motivating and supporting the work ARGENTINA, BOLIVIA, CANADA, CHILE, CUBA,
of Bilateral Chambers of Commerce, Foreign Consula- ECUADOR, MEXICO, PARAGUAY, SURINAM, URU-
tes, Business Councils and Mixed Commissions at the GUAY, TRINIDAD AND TOBAGO and VENEZUELA.
federal level. FCCE, by force of its Statute, has national In addition to the several dozen Bilateral Chambers of
scope with Regional Vice-Presidents in various states of Commerce affiliated with FCCE throughout Brazil, the
the Federation, and also operates in the international Presidents of these Chambers of Commerce belong to the
realm through “Cooperation Convention’s” established current Administration: Brazil-Greece, Brazil- Paraguay,
with various organizations of the highest credibility and Brazil-Russia, Brazil-Slovakia, Brazil-Czech Republic,
tradition. Among these is the International Chamber of Brazil-Mexico, Brazil-Belarus, Brazil- Portugal, Brazil-
Commerce (ICC) founded in 1919, with headquarters Lebanon, Brazil-India, Brazil-China, Brazil- Thailand, Bra-
in Paris, which has more than 80 National Committees zil-Italy and Brazil-Indonesia, in addition to the President
across the five continents, in addition to running the most of the Brazilian Committee of the International Chamber
important “International Arbitration Court” in the world, of Commerce, the President of the Brazilian Commercial
founded in 1923. Exporting Company Association ABECE, the President
The FOREIGN TRADE CHAMBERS FEDERATION of the Brazilian Railroad Industry Association ABIFER,
headquarters is located at Avenida General Justo 307, Rio President of the Brazilian Container Terminal Association
de Janeiro, which is also the main office of the National and the President of the Mechanical Industries and Electric
Confederation of Commerce (Confederação Nacional Material Union, among others. Also included are various
do Comércio – CNC). The FCC and the CNC have held Consuls and foreign diplomats, among them the Consul
a partnership for nearly two decades, working through General of the Republic of Gabon, the Consul of Sri Lanka
the “Administrative Support Convention and Mutual (formerly Ceylon) and the Trade Counselor Minister of
Cooperation Protocol.” the Portuguese Embassy.
The Administration
ADMINISTRATION FOR THE 2006-2009 TRIENNAL
President
1 st V i c e - P r e s i d e n t
Directors
6 E N T R E V I S TA 3 4 CÂMARA DE COMÉRCIO
“Queremos dar mais Câmara de comércio Arábe-brasileira:
abertura aos empresários, intermediando a aproximação entre Brasil e o
para que eles viagem à mundo árabe
Arábia Saudita”
3 7 COMÉRCIO EXTERIOR
1 4 A B E RT U R A Secretário de Comércio Exterior do MDIC
Relações diplomáticas e comerciais Welber Barral: “Nossa meta sempre é de
aumentar as exportações”
1 8 PA I N E L I
Onde e como investir
4 0 ENERGIA
Petrobras volta ao
Oriente Médio
2 2 PA I N E L I I
Comércio exterior em
pauta
4 2 E X P O RTA Ç Ã O
Em defesa do câmbio mais justo
2 5 PA I N E L I I I
Desafios e oportunidades nas relações
44 C U LT U R A
bilaterais Lawrence da Arábia
3 0 E N C E R R A M E N TO
Investindo na melhoria 47 C U LT U R A
das cidades Café uma bebida das
Arábias
3 2 URBANIZAÇÃO 5 0 R E L A Ç Õ E S B I L AT E R A I S
Ministro Marcio Fortes:
“O Brasil vai virar um
canteiro de obras” 5 4 C U RTA S
ENTREVISTA
“Queremos dar
mais abertura aos
empresários, para
que eles viagem à
Arábia Saudita”
Encarregado de Negócios da Embaixada da
Arábia Saudita no Brasil diz que seu governo
quer intensificar o contato de empresários
brasileiros com as oportunidades de negócios em
seu país
O senhor está há pouco tempo no conhecido por trabalha pela paz e a har-
Brasil. Quais são as impressões que monia entre as nações. E isso é um ponto
o senhor teve até agora? que reforça a amizade do nosso país com
Saleh Al-Oyaidi – As impressões são o Brasil em vários campos, não apenas no
muito boas. O Brasil é um país que é setor comercial.
O Encarregado de Negócios da Embaixada da Arábia Saudita no Brasil, Omar Ali Saleh Al-Oyaidi, acredita que o Brasil pode fortalecer a Opep
Encarregador de Negócios da Embaixada da Arábia Saudita no Brasil.
“Os homens de negócios vidências tomadas para fazer com Esse processo será ágil?
brasileiros devem continuar que mais empresários brasileiros Saleh Al-Oyaidi – Sim. A emissão do
visitando cada vez mais a Arábia intensifiquem os negócios por lá? visto de múltiplas entradas será feita
Saudita objetivando conhecer Saleh Al-Oyaidi – O governo da Arábia rapidamente, até no mesmo dia, e, além
melhor o nosso mercado e Saudita vai facilitar a emissão de vistos disso, os empresários brasileiros terão di-
diversificar o nosso fluxo de para empresários brasileiros. Queremos reito de usar corredores especiais na área
comércio” dar mais abertura aos empresários, para de imigração nos aeroportos do Reino,
que eles viagem à Arábia Saudita, vejam as como ocorre com os diplomatas. Essas
SALEH AL-OYAIDI medidas foram tomadas em razão da ótima
possibilidades de investimentos. Existem
muitos projetos em andamento por lá, fase nas relações entre os dois países e em
Nas relações comerciais, como é pos- obediência à determinação do governo
diversas oportunidades e boas chances
sível haver incremento no fluxo de saudita de eliminar restrições e obstáculos
de se conseguir negócios. O empresário
comércio entre os dois países? ao comércio e aos investimentos.
pode obter o visto de entrada diretamente
Saleh Al-Oyaidi – Os homens de negó- na embaixada, mediante o preenchimen-
cios brasileiros devem continuar visitando
“Seria muito bom ter o Brasil
to de formulário, pagamento de taxa e
cada vez mais a Arábia Saudita objetivando apresentação de passaporte e foto. Antes como membro da OPEP, pois
conhecer melhor o nosso mercado e diver- era preciso um convite prévio de uma fortaleceria a organização”
sificar o nosso fluxo de comércio. A nossa empresa ou entidade local, que informava SALEH AL-OYAIDI
Embaixada está de portas abertas para fa- o Ministério das Relações Exteriores, que Recentemente o Brasil localizou na
cilitar esses contatos entre Brasil e a Arábia posteriormente autorizava a emissão do Bacia de Santos reservas de petróleo
Saudita e, juntamente com a Câmara de visto pela embaixada. estimadas entre 5 bilhões e 8 bilhões
Comércio Brasil-Árabe, providenciamos
de barris. Isso pode permitir ao país
informações a respeito de investimentos e
“Existem muitos projetos em conquistar a oitava ou nona posição
mercados a serem explorados por lá.
andamento por lá (na Arábia no ranking das maiores reservas de
Saudita), diversas oportunidades petróleo do mundo, podendo até
O governo brasileiro já informou e boas chances de se conseguir pleitear entrar na Organização dos
que trabalha para que haja mais negócios” Países Exportadores de Petróleo
missões à Arábia Saudita. Em relação (OPEP). Como o senhor avalia essa
ao governo saudita, quais são as pro- SALEH AL-OYAIDI situação?
Ministro Sergio Canaes, Chefe da Divisão de Feiras e Turismo do MRE; João Augusto de Souza Lima, Presidente da FCCE, Omar Ali Saleh Al-Oyaidi
– Encarregado de Negócios da Arábia Saudita
Relações diplomáticas e
comerciais
Palestrantes da Sessão Solene de Abertura enaltecem os bons
relacionamentos entre Brasil e Arábia Saudita
Dando inicio a abertura dos tra- e apoio da presidência da Confede- projeto que tem apoio do governo
balhos do Seminário Bilateral de ração Nacional do Comércio, do federal, através do Ministério das
Comércio Exterior e Investimentos presidente da Câmara Internacio- Relações Exteriores e do Ministério
Brasil Arábia Saudita, o presidente nal, Teóphilo de Azeredo Santos, de Desenvolvimento, Indústria e
da FCCE, João Augusto de Souza do presidente da Associação de Co- Comércio Exterior”, disse o pre-
Lima, saudou os presentes, e lem- mércio Exterior do Brasil Benedicto sidente da FCCE. Em seguida, ele
brou que o Seminário era o 32o a ser Fonseca Moreira e do Presidente do passou a palavra para o Chefe da Di-
realizado pela instituição. “Estamos Conselho da Câmara das Américas, visão de Feiras e Turismo do MRE,
aqui em nome, não só da FCCE, mas Marcondez Neto. Este seminário ministro Sérgio Canaes, presidente
também com a devida autorização bilateral é realizado dentro de um da Sessão de Abertura.
14 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos B R A S I L • A R Á B I A S A U D I T A
O Encarregado de Negócios da Embaixada da Arábia Saudita no Brasil, Omar Ali Saleh Al-Oyaidi, e o secretário-geral da Câmara Árabe-brasileira,
Michel Alaby
Relações amistosas cresceu em 2006 a taxas superiores a 6%, exportaram para o Brasil US$ 1,6 bilhão
impulsionadas, especialmente, pelas altas no ano de 2006”, declarou. Os principais
O diplomata iniciou o seu discurso do petróleo. “Cara também é ao Brasil produtos brasileiros exportados para o
dizendo estar honrado com a missão de a importância capital da Arábia Saudita reino contemplam carnes, principalmente
presidir a sessão. “Estando entre repre- na configuração política no Conselho de de aves, aeronaves, açúcar, minério de
sentantes de destaque do setor privado Cooperação do Golfo, tendo em vistas ferro, máquinas, enquanto as nossas im-
nacional, sinto-me honrado para dar inicio as negociações em curso de acordos de portações estão essencialmente pautadas
à exposição e discussões dos painéis que livre comércio entre aquele conselho e o em combustíveis petroquímicos.
versam sobre uma ampla gama de temas Mercosul. Nossas relações com o Reino
voltados ao comércio exterior” afirmou. Saudita extrapolam assim a diretriz da
De acordo com Canaes, o papel das câma- política externa de adensamento de vín- “Somos ainda o 13º país da
ras de comércio é apresentar e potenciali- culos com os países árabes contemplando a pauta de importação do mundo
zar, como agentes de promoção comercial, dimensão multilateral de um acordo entre saudita, suprindo apenas 3%
iniciativas, como a do presente seminário, blocos econômicos e políticos”, conside- do mercado local. O potencial a
para trocas de idéias e conhecimento. Ao rou o diplomata. explorar é grande, não apenas
agirem assim, elas – as câmaras – apro- para o comércio de bens,
ximam os países e permitem a formação
mas também para o setor de
de parcerias estratégicas entre empresas
Aumentar o fluxo de comércio serviços”
brasileiras e estrangeiras.
O palestrante lembrou que as relações As relações comerciais entre Brasil e SÉRGIO CANAES
entre Brasil e Arábia Saudita completarão, Arábia Saudita, embora ainda pequenas
em 2008, 40 anos. A importância desse em termos percentuais, têm verificado A diversificação moderada dos produ-
fato, segundo Canaes, é o beneficio de o crescimento expressivo nos últimos anos, tos brasileiros para a Arábia Saudita certa-
Brasil ter o país protagonista no Oriente afirmou Canaes. Ele disse que cerca de mente se beneficiaria de ações na área de
Médio como aliado, o que ajuda a desem- ¼ das exportações brasileiras que são inteligência comercial, com a identificação
penhar papel fundamental na condução direcionadas ao Oriente Médio são ad- de novos produtos de demanda saudita que
do processo de paz naquela região. Ele quiridas pela Arábia Saudita. “Esse país podem ser atendidas por fornecedores
afirmou, ainda, que a política coaduna-se importou do Brasil US$ 1,5 bilhão, em brasileiros também se fazem prementes,
à dimensão econômica do Reino Saudita, 2006. Isso corresponde a quase três vezes nas palavras do diplomata. As exportações
que possui o maior PIB do Golfo e que o total importado em 2003. Já os sauditas crescentes e o fato de ser a Arábia Saudita
o principal parceiro comercial do Brasil evento, Encarregado de Negócios da Em- tórios divulgados, periodicamente, pela
no Oriente Médio esbarram na pequena baixada saudita aproveitou para tecer elo- Câmara de Comércio Árabe-Brasileira,
participação de fornecedores brasileiros gios ao corpo diplomático brasileiro. “A que mostram que o intercâmbio comer-
a esse país arábe. “Somos ainda o 13o país sábia diplomacia brasileira e a sua política cial ultrapassou a cifra de US$ 3 bilhões
da pauta de importação do mundo saudita, moderada fez do Brasil, ao longo dos tem- em 2006. “Estou certo que essas relações
suprindo apenas 3% do mercado local. O pos, um país pacífico, amado e destacado crescerão e se desenvolverão num futuro
potencial a explorar é grande, não apenas em âmbito regional e mundial, onde vivem próximo para atingir o grau almejado pelas
para o comércio de bens, mas também para diversas raças e etnias que convivem em lideranças dos dois países amigos”, disse. O
o setor de serviços”, afirmou. perfeita harmonia e paz”, disse. Segundo progresso e o desenvolvimento alcançados
o representante diplomático saudita, esta pelo Brasil nos últimos anos em todos os
política da diplomacia brasileira combina níveis também refletem as enormes poten-
“A sábia diplomacia brasileira e com os preceitos seguidos pelo Reino da cialidades de recursos materiais e humanos
a sua política moderada fez do Arábia Saudita. “Sob o guardião das mes- que o país possui e confirma a existência
Brasil, ao longo dos tempos, um quitas sagradas, o rei Abdullah Bin Abdul de possibilidade de novos campos para
país pacífico, amado e destacado Aziz. visa à realização da paz, à estabilidade cooperação com a Arábia Saudita. Dessa
em âmbito regional e mundial” e à prosperidade no mundo e na região forma, cresce, também, a necessidade
Omar Ali Saleh Al-Oyaidi árabe em particular”, comentou. de procurar alcançar um nível mais alto
SÉRGIO CANAES Omar Ali Saleh Al-Oyaidi disse que de trocas e investimentos, defendeu o
progresso que está sendo notado, atual- palestrante. “O que se pode observar,
Os expressivos superávits da balança mente, e o crescimento que ora ocorre atualmente, é o movimento extraordinário
comercial saudita têm permitido a re- nas relações sauditas brasileiras são refle- de trocas de visitas em níveis empresarial,
alização de vultosos investimentos em xos desta harmonia e coincidência e dos científico, cultural e parlamentar.Tudo isso
infra-estrutura em áreas como energia e esforços despendidos pelas autoridades é uma prova clara de que estamos cami-
construção civil. O diplomata revelou que dos dois países com o objetivo do estrei- nhando a passos firmes rumo à realização
as perspectivas de investimentos sauditas tamento da amizade entre ambos ao longo do fortalecimento dos canais de coopera-
estão na ordem de US$ 600 bilhões até dos anos. “Isso demonstra o desejo comum ção”. Ele citou que para materializar esses
2015, e estarão voltados para a cons- em procurar ampliar ainda mais essas rela- objetivos, partirá do Brasil uma delegação
trução de portos, aeroportos e estradas, ções em todos os campos. Nesse contexto, de empresários à região do Golfo, a fim de
convidam a ampliação de exportação de gostaria de me referir ao desenvolvimento conhecer as necessidades do mercado na
insumos para siderurgia, construção civil notável nas relações comerciais entre os região e assim estreitar as relações comer-
e aeronaves e a dinamização do setor de dois países e a posição de destaque que ciais. Omar Ali Saleh Al-Oyaidi elogiou
serviços. O comércio do setor automotivo a Arábia Saudita ocupa na lista dos mais também a iniciativa brasileira de realizar a
também é promissor, segundo afirmou Ca- importantes parceiros comerciais do Cúpula Árabe-Sul-americana, em maio de
naes. “A intensificação dos relacionamen- Brasil, seja entre os países árabes, seja em 2005, o que, segundo ele, proporcionou
tos econômico e comercial entre Brasil e âmbito mundial”. um notável crescimento na cooperação e
Arábia Saudita passa pelo plano comercial o estreitamento das relações com os países
e pela criação de vínculos entre os setores “O que se pode observar árabes e, particularmente, com o Reino da
privados, pelo conhecimento da demanda atualmente é o movimento Arábia Saudita. “Naquela ocasião foi cele-
saudita e pelo estabelecimento de canais de extraordinário de trocas de brado um acordo quadro de cooperação
distribuição e comercialização. Na esfera visitas em níveis empresarial, econômica entre o Mercosul e o GCC.
produtiva, tal relacionamento está vincula- Esse acordo é considerado o primeiro do
científico, cultural e parlamentar.
do ao incremento de investimentos diretos gênero fora do continente americano. Nós
Tudo isso é uma prova clara estamos colhendo os frutos desta iniciativa
sauditas no Brasil e ao estabelecimento de de que estamos caminhando a
empresas brasileiras na Arábia”, concluiu. após a realização desse encontro em Brasí-
passos firmes rumo à realização lia”, afirmou. Por fim, o representante da
Em seguida, o presidente da Sessão passou
do fortalecimento dos canais de Embaixada da Arábia Saudita revelou que
a palavra para o Encarregado de Negócios
da Embaixada da Arábia Saudita, Omar Ali
cooperação” Omar Ali Saleh o volume de intercâmbio comercial entre
Saleh Al-Oyaidi. Al-Oyaidi os dois países cresceu consideravelmente
SÉRGIO CANAES
e as exportações brasileiras para esse país
árabe cresceram em torno de 23% no ano
de 2006. Após o discurso de Omar Ali
Diplomacia Missão empresarial Saleh Al-Oyaidi, o presidente da Sessão
Inicialmente agradecendo à organização Ele citou que esse nível de relaciona- de Abertura, Sérgio Canaes, encerrou a
da FCCE pelo convite para participar do mento pode ser constatado pelos rela- primeira etapa do seminário.
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Coletânea das Leis do Comércio Legislação Básica sobre
Exterior Importação
Reúne a legislação sobre Comércio Exterior, atuali- Reúne a legislação básica de importação (leis, de-
zada semanalmente, possibilitando a consulta das cretos-leis e decretos), além do regulamento adua-
normas do governo federal e seus ministérios. Você neiro, do acordo de valoração aduaneira e das nor-
mas referentes a acordos antidumping, subsídios
ainda recebe livros ou CDs ao final de cada semes-
e salvaguardas. A pesquisa desses normativos é
tre, com todo o conteúdo publicado no período. facilitada pelo índice temático.
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Consolidação das Normas Classificação
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com o uso desta publicação. Pela descrição da
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administrativo que são aplicadas às operações de clatura Comum do Mercosul (NCM). E mais: os pa-
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tar. Você ainda tem acesso à TecPlan, uma planilha de
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Com o tema: Oportunidades de in- MDIC – Armando Meziat e o re- países sejam confiáveis sob aspectos
vestimentos no Brasil; facilitação das presentante do Escritório Veirano econômicos nos dias atuais. “Se veri-
operações de empresas sauditas no Advogados, Fabio Amaral Figueria. ficarmos a pauta de exportações dos
Brasil, e os problemas de bitributação, O vice-Presidente da AEB e o vice- dois países, verifica-se que o peso
o Painel I do seminário abordou os Presidente da FCCE, José Augusto das commodities, tanto para o Brasil
meandros jurídicos dos investimen- de Castro presidiu o Painel e tam- como para a Arábia Saudita é muito
tos estrangeiros a serem realizados bém fez o pronunciamento especial grande, o que mostra que existe um
no Brasil, assim como os números da sessão. espaço grande de investimentos do
da economia brasileira. Para fazer a José Augusto de Castro abriu os tra- Brasil na Arábia Saudita e da Arábia
exposição desses assuntos à platéia, balhos da sessão dizendo que Brasil e Saudita no Brasil”, comentou. Para
foram convidados o secretario de Arábia Saudita têm níveis de reservas ele, o cenário atual mostra que o
Desenvolvimento da Produção do elevados, fazendo com que os dois petróleo oscila dentro do patamar de
Macroeconomia
Meziat fez, de início, breves comentá-
rios sobre a questão dos investimentos do
Brasil. Em sua avaliação, o comércio ex-
terior brasileiro vem recebendo inversões Armando Meziat, secretário do Desenvolvimento da Produção disse que as montadoras estão
significativas, notadamente nos setores trabalhando em três turnos de trabalho para atender a demanda
intensivos em capital como siderúrgico,
papel e celulose e setor químico. “O fluxo ainda que o PAC (Programa de Aceleração o Brasil, segundo afirmou o secretário do
de investimentos diretos no país, no acu- do Crescimento) está sendo implementa- MDIC. Ele revelou que na construção civil
mulado até setembro de 2007, já supera do para superar os atuais gargalos e, assim, há expectativa de crescimento de 8% a
os US$ 28 bilhões, com expectativa de se expandir a infra-estrutura nacional. 9% em 2007. O setor vem apresentando
atingir até o final desse ano, a quantia de recordes na geração de empregos e, de
US$ 32 bilhões”, disse. Conforme estudo janeiro a agosto de 2007, foram criados
da UNCTAD (Conferência das Nações “A possibilidade que temos hoje 173 mil novos postos de emprego, o me-
Unidas sobre Comércio e Desenvolvimen- de o Brasil e a Arábia Saudita lhor desempenho do setor para o período
to), citado pelo expositor, o Brasil está em caminharem juntos na realização desde 1992. A indústria de bens de capital,
quinto lugar entre os países mais atrativos de investimentos são muito termômetro do aquecimento dos investi-
para os investimentos estrangeiros dire- grandes” mentos foi também alvo de comentários
tos, atrás apenas da China, Índia, EUA e JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO
otimistas do palestrante. “Houve um cres-
Rússia. “A nova fase da política industrial cimento de 16% no consumo desse setor.
e tecnológica de comércio exterior, a A indústria de máquinas e equipamentos
ser anunciada, em meados de 2008, pelo Otimismo está trabalhando com 84% de utilização da
ministro Miguel Jorge, tem como eixos os Os bons indicadores macroeconômicos capacidade instalada. O setor automotivo
investimentos e a inovação para sustentar o brasileiros são fatores que também têm vem apresentando recordes de produção.
crescimento”, declarou Meziat. Ele contou despertado interesses de investidores para Há expectativa de se atingir a marca de
Welber Barral (secretário de Comércio Exterior do MDIC), Sérgio Canaes (MRE) E João Augusto de Souza Lima (presidente da FCCE): Painel II tratou
sobre os resultados positivos do comércio exterior
As exportações brasileiras de produtos Exterior do MDIC, Welber Barral. tamos batendo recordes no valor
manufaturados e agro-industriais foi o “Gostaria de ressaltar a importân- da exportações brasileiras desde a
tema escolhido pela organização da cia desse evento para o comércio abertura dos portos há 200 anos.
FCCE para ser abordado no Painel exterior brasileiro. A FCCE tem Esse é um momento histórico para
II do Seminário. Para as apresenta- sido bastante ativa no sentido de o Brasil”, disse Barral
ções da sessão foram convidados o estimular esse setor. Nós do Secex Nesse contexto, ele apresentou
secretário de Comércio Exterior temos o entendimento de que quem alguns dados sobre o cenário do
(Secex) do MDIC, Welber Barral, promove o comércio exterior são as comércio exterior brasileiro com
e o presidente da Câmara de Logís- empresas. O papel do governo é o algumas particularidades e alguns
tica da Associação de Exportadores de incentivo e é o de dar o marco desafios para os próximos anos. Na
Brasileiros (AEB), Jovelino Gomes regulatório. Temos hoje um quadro estrutura do MDIC existem duas
Pires. O primeiro palestrante do excepcional no que se refere ao entidades que lidam com o comércio
Painel foi o secretário de Comércio comércio exterior brasileiro. Es- internacional: a câmara de Comér-
22 Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos B R A S I L • A R Á B I A S A U D I T A
cio Exterior, que na verdade é uma palestrante, se tornou bastante ativo nos
últimos anos. Ele explicou que o Decom
câmara interministerial, e e a Secex, visa a garantir que práticas desleais de co-
que é uma das secretarias do MDIC. mércio sejam coibidas no Brasil. “Dentro
da competência do Decom temos normas
A Secex, por sua vez, é composta por e acordos, investigações contra dumping,
quatro departamentos e, além disso, subsídios e aplicação de medidas de salva-
guardas quando necessárias e cabíveis no
o MDIC tem várias entidades como comércio exterior”, afirmou.
a Secretaria do Desenvolvimento da Já o Departamento de Internacio-
nalização (Deint) envolve praticamente
Produção, INPI, a Suframa e vários negociação tarifárias, a participação do
outros órgãos dentro do MDIC que Brasil em organismos internacionais, en-
tre eles o Mercosul, a criação licenças e
são responsáveis, indiretamente, pela regimes de origem. E, por fim, ele citou
promoção dos produtos brasileiros o Departamento de Planejamento (Depla)
que tem como a sua principal missão o
no exterior. desenvolvimento da cultura exportadora.
“Ali estão, por exemplo, a realização de
encontros do comércio exterior, a criação
de redes de agência , o portal do exporta-
Estruturação dor, as estatísticas referentes ao comércio Para Barral, o atual momento do comércio exte-
exterior”. rior brasileiro é o melhor da história
No caso do Secex, Barral explicou
que suas atribuições são bastante amplas.
De acordo com o decreto 6.209, essas
atribuições envolvem a ampliação da base Fluxo comercial e Europa Oriental. “É importante notar
exportadora, a formulação de política de Com relação à balança comercial bra- que uma das prioridades do governo é a
comércio exterior, o desenvolvimento do sileira, Barral disse que foi verificado que diversificação dos destinos da exportação
sistema operacional, que hoje no Brasil tanto as exportações como as importações brasileira”, afirmou Barral.
é, em sua totalidade, eletrônico, propor cresceram em 2007 em relação a 2006, Além disso, o secretário ressaltou o
medidas de políticas fiscal e cambial, finan- o que possibilitou um saldo de US$ 40 crescimento da participação do Brasil no
ciamento, recuperação de créditos à ex- bilhões. “Quando tratamos de exportações comércio internacional. “Até o início da
portação, seguro, transportes e promoção brasileiras, surgem algumas surpresas na década de 90, o Brasil era um país mui-
comercial, operacionalizar os mecanismos nossa pauta exportadora. Verificaremos to fechado, mas a partir daí houve um
de defesa comercial, apoiar a participação que, por exemplo, o material de transpor- crescimento constante das exportações
brasileira em negociações internacionais te é o principal produto de exportação do brasileiras. A participação do Brasil no
e promover iniciativas para a difusão da Brasil, e, em grande parte, material de avi- comércio internacional é de 1,14% de
cultura exportadora. “Isso é feito através ões. Em seguida temos produtos metalúr- exportações mundiais. A meta do governo
de quatro departamentos. Um deles é o gicos, petróleo, soja, minérios, químicos, é chegar, em 2010, a 1,25% das exporta-
Decex (Departamento de Comércio Ex- carnes, máquinas e equipamentos, açúcar ções mundiais”.
terior). É nesse departamento que está a e álcool, equipamentos elétricos, papel e No que diz respeito às importações, a
maioria dos problemas, mas que, graças celulose e calçados e couro”, disse. compra de bens de consumo no exterior
ao nosso diretor Arthur Pimentel, são No que se refere ao destino das expor- teve um crescimento de 30% nos dez
tratados com muita competência. A Decex tações, a União Européia ainda é o maior primeiros meses de 2007. Barrl, contudo,
atua desde a administração do Siscomex parceiro comercial do Brasil, segundo minimizou esses dados. “Seria preocupante
(sistema integrado de comércio exterior) dados apresentados pelo palestrante. se a participação dos bens de consumo na
, sistemas de licenciamento, cotas, acom- “Houve um crescimento bastante subs- pauta importadora não fosse bem menor
panhamento das regras internacionais, o tantivo nos últimos anos”, considerou. do que a participação de outros itens. Isso
drawback e outros sistemas e ferramentas Em seguida aparecem os países da Aladi porque a participação de matérias primas
do cotidiano do comércio internacional”, (Associação Latino-Americano para o De- e bens de capital representam a grande
detalhou. senvolvimento), incluindo o Mercosul, os parte das importações brasileiras. Isso é
Outro departamento citado pelo se- Estados Unidos, a Ásia, que tem crescido positivo, pois demonstra que há um pro-
cretário foi o Departamento de Defesa a participação sobretudo nas exportações cesso de renovação do parque industrial
Comercial (Decom) que, segundo o de commodities, África, Oriente Médio brasileiro”.
posição mais ativa no comércio exterior com o setor privado para garantir que
em três pontos: a diversificação, plane- a competitividade dos bens e serviços
jamento e competitividade. “No que se brasileiros possa se manter em merca-
refere à diversificação, o grande desafio dos onde haja baixa competitividade,
para o comércio exterior brasileiro é mas também fazer com que os produtos
diversificar o destino das exportações. brasileiros compitam em mercados com-
Talvez a recente crise dos EUA afete tão petitivos”, considerou. Para isso, Barral
pouco países como Brasil, Índia e China disse ser importante agregar competên-
em razão justamente da não dependên- cia na produção brasileira e transcender
cia de um único mercado. Mas também o desafio da logística, da burocracia, da
é importante a diversificação da pauta qualificação de capital humano.” É um
exportadora”. Para ele, o Brasil possui desafio que não envolve apenas nós do
uma diversidade produtiva que exige uma setor público, mas também tem que ser
diversificação também da indústria que encarado por todos nós”, disse, finalizan-
possa aproveitar toda essa riqueza que nós do o seu discurso.
temos no país. Ao lado da diversificação
de produtos, ele ressaltou a necessidade
de fazer com que o Brasil ingresse princi- Serviços e logística
palmente no setor de serviços, pois é uma O segundo expositor do Painel II foi
área importante e que ocupa hoje quase o presidente da Câmara de Logística da
50% do PIB nacional. Associação de Exportadores Brasileiros
Jovelino Gomes Pires defende que as informa- No que tange ao planejamento, o se- (AEB) Jovelino Gomes Pires. Ele iniciou
ções sobre como atuar no setor de exportaão gundo ponto elencado pelo secretário, ele a sua participação declarando que a AEB
chegue ao interior do Brasil disse que essa é uma área que não assiste tem boas relações com a Secex, mas
somente ao governo. “O governo tem ressaltou que a AEB também critica,
planejamento. Estamos trabalhando na insistentemente, a falta de um projeto de
Desafios e estratégias elaboração de uma estratégia brasileira de desenvolvimento do comércio exterior
comércio exterior que vai atender dentro no Brasil. “O comércio exterior hoje
Passadas essas informações, Barral
do governo para acabar com missões em exige conhecimento de grande parte da
disse que o comércio exterior brasilei-
duplicidade. Dentro do governo existem população porque a globalização obriga a
ro vive um momento excepcional. Em
temas que não são tratados e existem isso. O que venho notando aqui é o nos-
sua avaliação, o Brasil tem conseguido
temas que são tratados por mais de um so relacionamento com a Arábia Saudita
acompanhar o crescimento do comércio
órgão. É importante reconhecer isso e precisa ser aumentado, uma vez que os
exterior em todo o mundo. Além disso,
por isso é preciso haver um trabalho de dados que temos da nossa relação bilate-
o país tem conseguido alavancar as suas
articulação dentro do governo. Mas é ral são mais do que desafiadores. Afinal,
exportações apesar da elevação do câm-
preciso também haver maior articulação Brasil e Arábia Saudita podem trocar quase
bio e tem conseguido diversificar a sua
dentro do setor privado. É comum ver- tudo”, disse Gomes Pires. Ele lamentou
pauta exportadora. “Há uma crescente
mos iniciativas dúplices dentro do setor o fato de hoje apenas haver comércio de
integração do comércio exterior brasi-
privado”, declarou. petróleo e alimentos entre os dois países.
leiro na cadeia de produção global, seja
através de investimentos de empresas Para ele, é possível ampliar o intercâmbio
estrangeiras no Brasil, seja através da comercial.
internacionalização das empresas brasilei- Made in Brazil Outro ponto importante considerado
ras. O processo recente mostra que várias E, finalmente, o outro desafio para pelo representante da AEB é a busca por
empresas brasileiras começam a adquirir os próximos anos é a manutenção da uma maior amplitude do processo de levar
indústrias e investir no exterior. Isso é ex- competitividade brasileira. A idéia, de informações ao interior do país, a fim de
tremamente importante não só pelo fato acordo com Barral, é de que o Brasil pro- que os produtores possam estar mais cien-
de haver remessas de lucros para o país, cure se mudar o paradigma de se inserir tes a respeito da comercialização de seus
mas também por proporcionar garantias em alguns mercados de forma passiva. produtos no exterior. “Vamos procurar e
de distribuição, de contratos de longo “Não falo somente em relação à falta de ver se no interior do Brasil se fabricam
prazo, de mercados perenes de compra articulação do governo na promoção dos produtos que possam ser vendidos na
de produtos brasileiros e de articulação produtos da marca Made in Brazil, mas Arábia Saudita. A inteligência comercial
e competitividade dessas indústrias na também da falta de articulação do setor só faz sentido quando as informações
cadeia produtiva nacional”. Nesse sentido, privado. O desafio da competitividade conseguem chegar a todas as instâncias
ele resumiu o desafio de o Brasil ter uma envolve essa articulação do governo do setor privado”, concluiu.
Os participantes do Painel III discutem o papel da energia nas relações bilaterais Brasil-Arábia Saudita
O tema do Painel III do Seminário Petrobras Americas, África e Eu- tes e que estão distribuídas geograficamen-
te nos continentes africano e asiático. “Os
Bilateral de Comércio Exterior e rásia, Samir Passos Awad. O painel costumes do mundo árabe estão baseados
Investimentos Brasil-Arábia Saudita foi presidido secretário-geral da na cultura da coletividade, em contraste
com a individualidade encontrada nos
foi: As relações bilaterais no setor de Câmara Árabe-brasileira, Michel
países do Ocidente. Há também o grande
energia (petróleo) , automotriz, e cons- Alaby, que também foi o primeiro peso da religião muçulmana que busca,
trução civil, e contou como exposito- palestrante da sessão. fundamentalmente, aproximar o homem
de Deus. A legislação também é baseada
res o Secretario-Geral da Câmara de na própria religião, que é a sharia”. Outro
Comércio Árabe-Brasileira, Michel dado importante mencionado por Alaby é
a diferença do calendário árabe, pois este
Alaby, o diretor do Departamento Oportunidades é baseado no calendário lunar, enquanto
de Comércio Exterior (Decex) do Alaby informou que a Arábia Saudita o ocidental é o gregoriano.
é o principal parceiro comercial do Brasil Um dos principais problemas para que
MDIC, Arthur Pimentel e o ge- entre os países árabes, uma região cujas di- se consiga uma relação mais intensa entre
rente-executivo Internacional da versidades existentes são bastante presen- Brasil e o mundo árabe é a logística. Se-
gundo informou Alaby, para que uma mer- e a criatividade encontradas no espírito do e decoração. Bebidas – “Soft drinks”. Do
cadoria brasileira possa chegar à região, povo brasileiro. Ele disse ainda que o Brasil lado das compras brasileiras, Alaby refor-
ela levará cerca de 30 dias. “O ideal é que é, também, um país simpático no mundo çou a tese de que as importações ainda
nós possamos pensar, num curto prazo, na árabe porque não é tido como um país he- estão muito concentradas em petróleo.
busca de um entreposto aduaneiro no Gol- gemônico e sempre procura trabalhar pela No entanto, ele revelou que há outros
fo Pérsico, o maior mercado árabe para paz e pela busca de entendimentos entre as produtos que podem ser comercializados
o Brasil”, disse. A instabilidade política e nações. “Além disso, a comunidade árabe para o Brasil como o azeito de oliva, frutas
regional é vista também como um fator no Brasil é formada por 12 milhões de típicas produtos químicos entre outros.
que gera também preocupações, mas, o imigrantes e descendentes”, revelou. “A importação vem crescendo, muito em
expositor ressaltou que essa instabilidade O contexto econômico dos países ára- razão do aumento do preço do petróleo,
pode trazer oportunidades de cunho co- bes pode ser elencado pela concentração mas devemos intensificar e diversificar os
mercial “É preciso que nós identifiquemos de 65% das reservas de petróleo conhe- produtos árabes no Brasil”.
e exploremos essas oportunidades”. cidas no mundo, pela diversificação eco-
Como concorrentes na região, a China nômica, pela não tributação da renda nos
é vista como o principal país a fazer comér- Estados árabes do Golfo, e pelo aumento “A comunidade árabe no Brasil
cio com a região e tem desenvolvido uma da produção e da demanda por petróleo é formada por 12 milhões de
ação comercial bastante ativa com os países estimula o gasto governamental e investi- imigrantes e descendentes”
árabes, sobretudo no Golfo. Em seguida, mentos em infra-estrutura e produção. “Os MICHEL ALABY
aparecem a União Européia e os Estados países árabes são livres de protecionismo
Unidos. “Mas os países árabes querem e altamente competitivos e estão em pro-
diversificar essas fontes de fornecimento cesso de abertura comercial progressiva. Decex
comercial e o Brasil é um dos países-chave O mercado é formado por uma população O palestrante seguinte foi o diretor do
nessa busca de diversificação. Só que nós 330,93 milhões e as exportação estão na Decex, Arthur Pimentel. Pimentel iniciou
precisamos estar lá, precisamos viajar ordem de US$ 686,92 bilhões em 2006, a sua palestra explicando que a Secretaria
constantemente, temos que promover os enquanto que as importações alcançaram de Comércio Exterior (SECEX), ligada ao
nossos produtos, temos que trabalhar a a cifra de US$ 443,37 bilhões no mesmo MDIC, está subdivida em quatro departa-
nossa imagem”. ano. Algumas das maiores rendas per capita mentos: o Departamento de Comércio Ex-
No entanto, o que o presidente da do mundo estão nos países árabes”, deta- terior (DECEX), que trata das operações
Câmara árabe-brasileira entende como lhou o presidente . de comércio exterior; o Departamento
preocupante e que tem efeito prejudicial de Negociações Internacionais (DEINT),
para o estreitamento das relações entre responsável pelas negociações internacio-
o Brasil e o mundo árabe são as notícias “Os costumes do mundo árabe
nais e acompanhamento dos acordos que o
sobre a região veiculadas pelas imprensas estão baseados na cultura da
Brasil assina; o Departamento de Defesa
internacional e brasileira que, segundo coletividade, em contraste com a
Comercial (DECOM), que faz estudos de
o palestrante, desvirtuam o conceito de individualidade encontrada nos defesa comercial do Brasil; e o Departa-
árabe e muçulmano nos países ocidentais. países do Ocidente” mento de Planejamento (DEPLAN), que
“Se confunde muito islamismo com terro- MICHEL ALABY é o departamento responsável pelo filtro
rismo, o que não é verdade. Em nenhuma e amostragem que retrata os principais
religião do mundo está escrito que nós de- números do comércio exterior brasilei-
vemos matar os nossos semelhantes. Esses ro. Nós do DECEX, somos responsáveis
movimentos, na verdade, são derivados do Importação e exportação pelas licenças de importação, na área de
aspecto social. Na verdade, se analisarmos Quanto ao âmbito da relação Brasil- compras internacionais, nas operações de
a história, veremos que a contribuição do países árabes, o palestrante apresentou registro de licenciamentos, registros de
árabe à nossa cultura é muito forte. Só para dados em que revelam que as exportações venda, registro de crédito para operações
constar, o idioma português há cinco mil do Brasil aos países daquela região alcan- financiadas e instrumentos de drawback.
palavras de origem árabe. Além disso, há çaram a quantia de US$ 6,672 bilhões, “Em torno desse sistema, a gente tem o
também a contribuição da matemática, em 2006, enquanto que as importações SISCOMEX – que é o sistema integrado de
da astronomia, da medicina”, comentou do Brasil chegaram a US$ 5,369 bilhões, comércio exterior”, afirmou Pimentel.
Alaby. no mesmo ano. O Brasil exporta para Ele revelou que, a partir de 1992, o
o mundo árabe: serviços e produtos da governo conseguiu implantar um sistema
construção civil; carne, aeronaves, moda, informatizado que consiste num processo
Vantagens jóias e cosméticos, produtos da agroindús- de integração com a Receita Federal e com
Para o expositor, os diferenciais do tria, máquinas e equipamentos, software. o Banco Central, oferecendo, assim, uma
Brasil no mundo árabe são a flexibilidade Móveis e artigos para escritório / trabalho gama de informações que visa facilitar a
João Augusto de Souza Lima, Presidente da FCCE; ministro das Cidades, Marcio Fortes; Omar Ali Saleh Al-Oyaidi – Encarregado de Negócios da Arábia
Saudita; e Michel Alaby – Secretario-Geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira compuseram a mesa da Sessão Solene de Encerramento
A Sessão Solene de Encerramento do país árabe como parceiro co- de petróleo, exploremos novas
do Seminário Bilateral de Comércio mercial do Brasil, indicando que oportunidades nesse imenso mer-
Exterior e Investimentos Brasil- o fluxo de comércio entre os dois cado”, disse.
Arábia Saudita contou com o pro- países se dá de forma crescente.
nunciamento especial do Ministro “Já alcançamos a faixa de US$ 3,5
das Cidades, Marcio Fortes. Após bilhões em corrente de comércio
fazer agradecimentos pelo convite, em 2006 e esperamos que, embora
P ara o ministro, a realização de eventos,
como os da FCCE, é muito impor-
tante, sobretudo para o Ministério das
o ministro ressaltou a importância tenha tido uma redução de compra Cidades, pois podem aproximar os dois
Marcio For tes, ministro das vedetes da administração do pre- mento especial na Sessão Solene
Cidades, está à frente de uma sidente Luiz Inácio Lula da Silva. de Encerramento. Marcio Fortes
das pastas mais importantes do Presente em vários seminários concedeu entrevista à Revista da
governo federal. Afinal, o Mi- organizados pela FCCE, Marcio FCCE e comentou, entre outras
nistério das Cidades é um dos Fortes participou do Seminário coisas, sobre os resultados dos
responsáveis pela implementa- Bilateral de Comércio Exterior trabalhos desenvolvidos pelo Mi-
ção do Programa de Aceleração e Investimentos Brasil-Arábia nistério. Acompanhe os principais
do Crescimento (PAC), uma das Saudita, onde fez o pronuncia- trechos da entrevista:
Intermediando a aproximação
entre Brasil e o mundo árabe
Secretário-Geral da Câmara Árabe-Brasileira fala sobre o processo de
intensificação das relações entre Brasil e os países árabes
A Câmara de Comércio Árabe-
Brasileira completou, em 2007, 55
anos de atuação no sentido de apro-
ximar o Brasil e os países árabes. O
secretário-geral da Câmara, Michel
Alaby, representou a entidade no
Seminário Bilateral de Comércio
Exterior e Investimentos Brasil-
Arábia Saudita, onde proferiu pa-
lestra informando sobre as atuais
conjunturas econômicas dos países
do mundo árabe. Michel Alaby
concedeu entrevista à Revista da
FCCE e revelou mais detalhes a
respeito. Confira, a seguir, os prin-
cipais trechos da entrevista:
Para exportar,
consulte quem
melhor entende do assunto.
GPEX
Uma publicação completa sobre legislação de exportação.
parceiros são: o Conselho dos Embai- Brasil e nos países árabes. Também com cultural e esportivo. Mostramos a real
xadores Árabes, sediados em Brasília, o auxílio do Reino da Arábia Saudita, notícia do mundo árabe e não aquela
o MRE, a APEX, o MDIC, o ministério fizemos a tradução do Alcorão para o informação desvirtuada que é feita pela
do Turismo, os governos estaduais, e as Português. Já distribuímos no Brasil nossa imprensa. O site também possui
câmaras de comércio e indústria dos cerca de 20 mil exemplares. matérias em inglês, que são as notícias
países árabes. Nós temos mais de 60 cola- do Brasil passadas para os árabes.
boradores.Temos um serviço de consulta A grande comunidade árabe exis-
comercial, certificamos documentos de tente no Brasil é um fator que favo- A linha de comércio entre Brasil e
exportação, contratos, traduções técni- rece nas relações entre o nosso país Arábia Saudita está muito concen-
cas, inteligência de mercados, organiza- com os países daquela região? trada em petróleo, do lado saudita,
ção de eventos. e commodities, do lado brasileiro.
Alaby – Sim. Aqui no Brasil moram
O senhor acredita que para os pró-
Quando o senhor fala em aproxi- cerca de 12 milhões de árabes e des-
ximos anos esse comércio receba
mação comercial entre brasileiros cendentes, o que ajuda bastante para o
uma maior diversificação?
e árabes, é possível dizer que ela comércio. Isso dá um grau de multicul-
também pode se estender para ou- turalidade muito forte e isso é bastante Alaby – Não há duvida.Temos capacidade
tras esferas? apreciado no mundo árabe. de diversificar o nosso fluxo comercial, pois
há espaço para isso. Só como exemplo, o
Alaby – O nosso ponto de vista vai além
Como fazer para que os brasilei- comércio entre Brasil com a Arábia Saudi-
do comércio. Nós também atuamos na área
ros conheçam melhor o mundo ta cresceu, nos últimos três anos, 35%. E
cultural. Nós acabamos de traduzir para o
árabe? quando as conversações sobre o acordo de
árabe o livro do Gilberto Freyre: Brasil no
livre comércio entre Conselho de Coopera-
mundo dos trópicos, e o distribuímos para Alaby – A Câmara criou a Anba, que
ção do Golfo e o Mercosul chegarem a um
todos bibliotecas e centro de estudos de é uma agência de notícias Brasil-Árabe
resultado positivo, é possível que esse fluxo
todos os países arábes. Também tivemos com o objetivo de trazer notícias do
entre as regiões aumente em 30%. Hoje já
a publicação do primeiro dicionário mundo árabe para o Brasil. São notícias
estamos vendendo para a região do Golfo
Árabe-Português, com distribuição no do ponto de vista econômico, social,
um total de US$ 3,5 bilhões por ano. Com a
implementação do acordo, podemos chegar
a US$ 5 bilhões em três anos.
Atual secretário de Comércio Ex- posto desde setembro de 2007, essa FCCE, o secretário comentou, entre
terior do Ministério do Desenvol- foi a primeira vez que Barral parti- outros assuntos, que há motivos para
vimento, da Indústria e Comércio cipou de um dos seminários organi- acreditar que o fluxo de comércio
Exterior (MDIC), Welber Barral, zados pela Federação das Câmaras com a Arábia Saudita consiga crescer
é um otimista em relação ao futuro de Comércio Exterior (FCCE). Em ainda mais para os próximos anos.
do setor de exportação nacional. No entrevista concedida à Revista da Confira a seguir:
Seminário Bilateral de Comércio Exterior e Investimentos B R A S I L • A R Á B I A S A U D I T A 37
C OMÉRCIO E XTERIOR
Lançamentos
Informação com Orientação
Dicionário de Comércio Exterior:
H oje, já não é segredo para ninguém que
só permanece no mercado de trabalho
quem está sempre atualizado e tem a
Português/Inglês – Inglês/Português
Amélia Kaneko Serra e
iniciativa de aumentar cada dia mais a sua
bagagem profissional. Nossa livraria oferece
Yone Silva Pontes
ao mercado excelentes livros sobre comércio
exterior produzidos pela Aduaneiras. Nela, Cód.: 500531
você também encontra publicações voltadas 5a edição
para as áreas tributária, trabalhista e de 466 págs.
legislação geral, produzidas pela LEX Editora e
pelo Cenofisco.
Depois de quase vinte anos ausente xico e a Costa Oeste da África. “A expectativa de avançar na
na região, a Petrobras retorna ao Dentro desse projeto, a Petrobras exploração no Oriente Médio
Oriente Médio. Esse movimento apresentará sozinha a proposta ganhou um primeiro alento com
faz parte do novo planejamento para a Arábia Saudita, da mesma o acordo de cooperação firmado
estratégico da empresa em incluir maneira que fez no caso do Irã. O com a Saudi Aramco, a megaes-
a região no rol de prioridades objetivo, no entanto, é negociar tatal de petróleo da Arábia Sau-
internacionais da Petrobras. Atu- parcerias com outras companhias dita, na união de esforços para o
almente, essa lista inclui apenas a que já estejam presentes na região, desenvolvimento de pesquisas e
América do Sul, o Golfo do Mé- do Oriente Médio. tecnologias para exploração, pro-
Samir Awad, gerente executivo da Petrobras Internacional (Americas, África e Eurásia), disse que o Oriente Médio faz parte do parte do plano
estratégico da empresa para os próximos anos.
Lawrence da
ARÁBIA
Arqueólogo, militar e escritor, T.E.
Lawrence testemunhou um dos momentos
mais importantes da Primeira Guerra
Mundial: a Revolta que libertou o mundo
árabe do domínio turco-otomano. Seus
testemunhos se tornaram livro, e a
sua obra literária deu origem a um dos
filmes mais importantes da história do
cinema. Conheça um pouco da história
deste britânico de origem aristocrata,
responsável por ensinar ao Ocidente a
riqueza do mundo árabe.
O Filme
A crítica especializada é quase unânime quando se trata de
qualificar o filme Lawrence da Arábia: um épico e um das obras PREMIAÇÃO DO OSCAR
cinematográficas mais importantes do século XX. Com cenas
épicas retratando as lúgubres e majestosas paisagens desérticas, CATEGORIA VENCEDORES
o diretor David Lean (Dr. Jivago, A Ponte do Rio Kwai, Oliver
Twist, entre outras produções) conseguiu captar a atmosfera de Melhor diretor David Lean
uma região conhecida pela riqueza cultural, muitas vezes con-
John Box
siderada exótica, mas que, sem dúvida, oferece ao público mais Melhor direção
conhecimento sobre alguns aspectos do universo árabe. John Stoll
As filmagens de Lawrence da Arábia passaram por um período de arte
Dario Simoni
longo e árduo, da mesma forma como foram as andanças e aven-
turas do oficial inglês na sua empreitada em auxiliar os árabes Fotografica Freddie Young
contra os turcos. Segundo relatos da época, o filme demorou
um ano e meio para ser rodado. Mas o resultado final foi mais Melhor filme Sam Spiegel
do que satisfatório. O roteiro foi escrito por Robert Bolt que
se baseou no famoso livro Os Sete Pilares da Sabedoria e conse- Melhor edição Anne V. Coates
guiu transferir o perfil enigmático de Lawrence, interpretado
por Peter O’Toole, indicado ao Oscar, mas que não recebeu o Melhor música Maurice Jarre
prêmio por sua atuação. O filme foi o primeiro trabalho em
língua inglesa do famoso ator egípcio Omar Sharif, que inter- Melhor som John Cox
pretou Hussein ibn Ali, que concorreu ao Oscar como melhor
Café
uma bebida das
Arábias
Conheça
também o
TECWin Web
Sistema atualizado
diariamente para consultas on-line.
número de prêmios.
Petrobras II - Empresa
assina parceria com a
Warner Bros. em “Speed
Racer”
• A Petrobras assinou contrato
no qual inseriu a sua marca no
filme Speed Racer, da Warner
Bros. Pictures. A ação de product
placement em Speed Racer será
vista em todo o mundo e objetiva
reforçar a marca “Petrobras”
no cenário internacional,
enfatizando o trabalho da
empresa no desenvolvimento de
tecnologias de ponta no campo
da energia. Speed Racer é uma das
mais aguardadas estréias deste
Uma das peças publicitárias da campanha premiada da Petrobras para o PAN 2007 primeiro semestre de 2008 e traz
os irmãos Wachowski (criadores
Universidade saudita dá prevista para 2008, e ter fluência Responsabilidade Social da trilogia “Matrix”) na direção
bolsa a estrangeiros comprovada em inglês. Empresarial; Projeto Cultimar; desta adaptação do desenho da
A instituição vai levar em conta, Programa Qualificação década de 60 que hoje se tornou
• A King Abdullah University
para escolher os bolsistas, a Profissional; Produtos: cult.
of Science and Technology
(Kaust), universidade da área de experiência acadêmica do Biodiesel(a Energia que se
ciência e tecnologia da Arábia candidato, a sua área de estudo, planta); Diesel Podium (não Riad terá complexo
Saudita, tem inscrições abertas o compromisso com os objetivos Importa como vai ser o futuro, residencial de luxo de
para estrangeiros, inclusive do programa, as metas pessoais a Petrobras já está pronta para US$ 1,8 bilhão
do estudante, a habilidade para a ele); Marketing Promocional
latino-americanos, interessados
liderança, o envolvimento com (Mais Energia para o PAN
• A empresa imobiliária The
em fazer pós-graduação Land, com sede em Doha, no
na instituição. Os estudos atividades extra-curriculares, e 2007); Marketing de Incentivo Catar, vai investir US$ 1,8 bilhão
ocorrem por um programa da o compromisso em realmente (Campanha de Excelência na construção de um complexo
universidade chamado Kaust matricular-se, caso seja em gestão eAmigo Mecânico residencial chamado Ajmakan
Discovery Scholarship, que selecionado. – Qualificar para Esclarecer). Village, em Riad, capital da
oferece bolsas para estudantes Como grande vencedora, a Arábia Saudita. As obras, segundo
que queiram desenvolver Petrobras agraciada no Petrobras ainda foi agraciada informa o jornal saudita Arab
pesquisas em ciência e tecnologia Prêmio Destaque do com o Prêmio Grand Prix, News, devem ter início nos
no país. Marketing 2007. por ter conquistado o maior primeiros meses de 2008.
As linhas dentro das quais • Oito projetos vitoriosos no
podem ser feitas as pesquisas são total. A premiação foi realizada
engenharia química, engenharia no dia 14 de dezembro no
mecânica, ciências e engenharia Hotel Intercontinental, São
de materiais, engenharia civil e Conrado (RJ). Realizado pela
ambiental, matemática aplicada e ABMN (Associação Brasileira de
ciências da computação. Segundo Marketing & Negócios) desde
informações do site Universia, 1972, o Prêmio Destaque do
21 estudantes da América Latina Marketing avalia os resultados
já participaram do programa empresariais alcançados nos
e receberam bolsas. Para segmentos de negócios e o
concorrer é preciso ter curso emprego bem sucedido das
superior ou estar matriculado técnicas e ferramentas de
em algum curso de uma das áreas marketing. A Petrobras venceu
do programa, com conclusão nas seguintes categorias: Petobras investe na internacionalização da marca no filme Speed Racer
Conselho Superior
Membros Vitalícios
Bernardo Cabral
Ernane Galvêas
Giulite Coutinho
Gustavo Affonso Capanema (vice-presidente)
Milton Cabral
Rio de Janeiro-RJ São Paulo-SP Outras regiões Se a sua região ainda não é atendida E-mail:
pelo serviço 4000, disque 0xx11
21 2132 1314 11 2126 9200 4003 5151 4003 5151, com tarifação local. fbi@aduaneiras.com.br
www.fbi-aduaneiras.com.br