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O que evitar em uma

fotografia
Existem muitos fatores que podem ser negativos
para uma boa fotografia. Dentre esses fatores
podemos citar fatores não tão técnicos, como o
posicionamento dos componentes da imagem,
enquadramento, etc., e fatores mais técnicos,
como a exposição de luz, o foco, etc.
Esses fatores podem agir de diversas formas,
afetando o efeito desejado para a foto, trazendo
significados diferentes, relevando aspectos que
incomodam a percepção daquele que observa a
foto e deixando a foto nada interessante,
tornando-a previsível.

Conteúdo da foto
A informação que a foto pode passar é
fundamental para determinar se uma fotografia é
boa ou ruim. Dessa forma devemos evitar os
extremos: algo completamente novo ou algo
completamente banal.
O conteúdo a ser fotografado não deve ser algo
completamente desconhecido, pois caso a
situação, ou objeto, ou pessoa a ser fotografado
não dê possibilidades de entendimento, a foto
não conseguirá trazer sentido nenhum para
aquele que observar a foto posteriormente. Sem
significado, a foto não tem importância, não
comunica, não exprime e não gera empatia
(principal objetivo de uma boa foto: gerar
empatia).
Por outro lado, o conteúdo a ser fotografado
também não pode ser completamente previsível,
ou representar o chamado clichê. Pois assim a
foto não apresenta nada de novo, nem sobre o
contudo em si e nem sobre algum novo olhar
sobre algo já conhecido. Por não apresentar uma
nova idéia, a foto se torna desinteressante, não
despertando nada em seu observador, e
novamente não gerando empatia.

Mentiras mal contadas


Uma coisa fundamental para uma boa foto é a
verossimilhança, ou seja, a foto deve guardar
semelhança com nossa realidade. Normalmente
rejeitamos coisas completamente irreais,
inimagináveis, pois elas parecem não pertencer
ao nosso mundo, ao nosso contexto. Dessa
forma, fotos que parecem uma completa mentira
devem ser evitadas.
O uso do Photoshop na fotografia possibilitou
muito dessa irrealidade em fotos retocadas.
Alguns desses retoques, que normalmente
serviriam para “melhorar” uma imagem no
aspecto estético podem acabar deixando
pessoas, lugares e momentos com um aspecto
artificial, tornando essas fotos em mentiras mal
contadas. Portanto, a verossimilhança é essencial
para que a foto seja bem aceita.

Simetria / Assimetria
A simetria pode representar em nossa foto a
obviedade, ou seja, torna o nosso conteúdo
previsível. A partir de uma foto com todo seu
conteúdo apresentado de forma simétrica, o seu
observador não tem nenhum estímulo à sua
visão. Isso pode acabar empobrecendo a foto,
tornando-a desinteressante, chata e descartável.
O observador precisa de algo que o estimule, que
o faça pensar.
A questão da assimetria ajuda a foto a contar uma
história, pois consegue, juntamente com o
enquadramento e posicionamento, estabelecer
hierarquias. Estas são responsáveis por revelar
quais são os elementos mais importantes na foto.
Existem algumas regras para evitar a simetria
como a regra dos terços, que divide o plano da
foto em 9 quadrantes iguais. Nessa regra tenta-se
posicionar os elementos fora do quadrante
central, dando importância para os terços
externos e para os focos (intersecções entre as
linhas que determinam os quadrantes).
Ou seja, a regra dos terços é importante para o
posicionamento que vamos conferir aos
elementos de nossa fotografia.

Algo em você mesmo


Ao fotografarmos, nós não dispomos apenas de
recursos vindos da câmera em nossas mãos.
Além de tudo que a máquina pode oferecer,
dispomos primeiro de nosso próprio corpo. E o
que isso quer dizer? Como possuímos diversas
articulações em nosso corpo (cotovelos, ombros,
joelhos, pescoço), nós temos inúmeras
possibilidades de movimento. Por isso, não
devemos nos restringir apenas à posição ereta
(em pé) olhando apenas para frente, como robôs.
Devemos utilizar todos os atributos que
possuímos. Devemos nos desdobrar, nos
agachar, nos torcer, explorar posições, explorar
pontos de vista diferentes, tudo para conseguir
enquadramentos diferentes, para enxergarmos as
coisas de um jeito diferente.
Antes de podermos reclamar da máquina,
devemos pelo menos saber que ela não poderia
reclamar de nós.

Ih, tremeu! Ficou borrado...


Em muitas vezes ao conferirmos a foto no
computador, ou depois de ter a revelado, notamos
que a foto saiu tremida, dando a sensação de que
está borrada. Podendo até causar a impressão de
que há fantasmas ou outros seres espirituais.
Isso realmente pode acontecer por causa do
movimento indesejado da mão do fotógrafo. Um
movimento que não pôde ser evitado naquele
momento, o que deixou a foto pouco nítida. A
causa dessa falta de nitidez pelo movimento não
é apenas a momentânea falta de controle sobre a
mão. É também a velocidade do obturador que,
no caso dessas tremidas, foi baixa o suficiente
para captar todo o movimento, não congelando a
imagem.
A velocidade do obturador controla o tempo que o
obturador fica aberto, permitindo a entrada da luz
e a captação do que está sendo fotografado.
Dessa forma, se o obturador ficar bastante tempo
aberto (velocidade baixa), a câmera consegue
captar mais tempo do movimento e mais luz,
nesse caso conseguindo captar a tremida de
mão. Caso o obturador fique aberto por pouco
tempo (velocidade alta), a imagem congela o
movimento captado e permite uma entrada menor
de luz. Cada uma das velocidades utilizadas (de
muito rápida a muito lenta) podem ser bem vindas
e bem utilizadas dependendo do objetivo da foto.
Para que evitemos a foto tremida, podemos
utilizar uma velocidade alta para congelar o
momento fotografado, porém entrará menos luz
na câmera e até mesmo todo o movimento na
foto pode acabar sendo congelado (o que às
vezes pode ser ruim). Outra opção é manter a
velocidade média ou baixa, mas agora tentamos
segurar mais firme a câmera segurando a de
forma bem segura no momento de fotografar.
Podemos também usar artifícios como o tripé, o
que é o ideal, pois com a câmera presa a um
objeto fixo não haverá movimentos não
desejados. Vale até apoiar a câmera em algo que
não se mova, ou nos apoiarmos em algo fixo,
sempre a fim de que nosso próprio movimento
não influencie de forma negativa a nossa foto.
ISO e grãos indesejados
Muitas vezes quando tiramos uma fotografia, ela
parece ficar granulada, como se na foto fosse
feita de vários pequenos grãos. Em muitos casos
esse efeito não é bem vindo, pois pode trazer a
sensação de que a foto tenha ficado com algum
defeito, com uma resolução não adequada.
Esse é um efeito conseguido pela câmera a partir
de um dos recursos dos quais a máquina dispõe.
Esse recurso é o controle de ISO. A partir desse
controle, podemos definir a sensibilidade da
câmera em relação à luz.
Quanto maior o ISO, mais sensível a captação da
câmera fica, dessa forma conseguimos fotografar,
por exemplo, em ambientes mais escuros, pois a
máquina consegue ter uma maior sensibilidade à
luz, e assim não precisaríamos utilizar o flash.
Porém, devido a esse aumento de sensibilidade,
o efeito dos grãos começa a aparecer. É como se
forçássemos a capacidade da máquina em captar
a luz, assim os grãos vão surgindo.
Para evitar o aparecimento desses grãos,
devemos utilizar o ISO no nível menor possível
(de acordo com a quantidade de luz que há no
ambiente a ser fotografado), pois quanto maior o
ISO, mais grãos aparecerão.
Outro artifício seria tentar adequar a quantidade
de luz no ambiente ao nosso gosto. Por exemplo,
poderíamos iluminar melhor o local onde iríamos
fotografar, até o ponto desejável para
fotografarmos, dessa forma, poderíamos manter o
ISO bem baixo.
Porém o grão pode ser utilizado de uma boa
maneira, como quando gostaríamos que a foto
exibisse exatamente esse efeito. O grão não é
exatamente algo feio, ou que incomode. Apenas
há momentos em que ele é ou não bem vindo.

‘ Distorções ruins
Através de recursos proporcionados por diversas
lentes, conseguimos obter efeitos e distorções em
nossas fotos. Algumas dessas distorções são
bem vindas, outras em exagero não são tão bem
vindas. Temos como exemplos de efeito o
achatamento e o aumento de volume da imagem.
Esses efeitos podem ser conseguidos com lentes
normais, grandes-angulares e teleobjetivas. As
grandes-angulares, como o próprio nome diz, dão
uma maior sensação de ângulo na foto,
parecendo até que a foto fica inflada, dando
grande volume ao conteúdo da foto. Com esse
efeito podemos deformar pessoas ou ambientes
de forma negativa, dando aspectos estranhos a
esses elementos.
O efeito de achatamento pode ser obtido a partir
do zoom de uma câmera com uma lente normal
quando fotografamos objetos distantes. O
achatamento proporcionado nessa situação é
devido ao fato de que o objeto ou lugar a ser
fotografado está muito longe da câmera, e quanto
mais longe de uma câmera, os elementos vão
perdendo a noção de profundidade, dificultando
nossa percepção de tamanho e distâncias, pois
quanto mais distantes de nós, maiores devem ser
as distâncias focais, e assim menores são os
ângulos. O zoom não nos permite a real
aproximação do objeto, deixando a aparente
perda de profundidade da imagem. Esse efeito de
achatamento também é proporcionado pelas
lentes teleobjetivas, pois elas permitem o
aumento da “sensação de aproximação”, mas
mantendo os objetos bem distantes, perdendo as
proporções de profundidade.
Portanto, para se evitar esse achatamento, o
ideal é realmente nos aproximarmos do objeto a
ser fotografado, e não utilizarmos o zoom.

O que é importante?
Um dos recursos disponíveis para nós ao
fotografarmos é o controle da profundidade de
campo, que representa o quão profundo é nosso
foco, possibilitando a captação ou exclusão de
objetos focalizados em certo ponto. Por exemplo,
podemos colocar três objetos um na frente do
outro (em relação a nós), porém próximos um do
outro, então regularemos o foco de tal maneira
que consigamos captar os três objetos
focalizados. Com a regulagem da profundidade
de campo (proporcionada pela abertura do
diafragma) podemos definir que apenas um
desses objetos fique focalizado. Essa seleção é
proporcionada pela profundidade do campo que
passou a ser pequena, dessa forma, uma área
menor (na mesma distância focal) ficou
focalizada. Essa pequena profundidade de campo
foi proporcionada por uma grande abertura do
diafragma.

Pelo contrário, se mantivermos uma abertura


pequena, a profundidade de campo será bastante
profunda, assim, uma área maior será focada.
Com isso, uma quantidade maior de elementos
será focalizada e bem definida. É e esse aspecto
que possivelmente deva ser evitado ao tirarmos
uma foto em que há uma riqueza em elementos e
detalhes que, em muitas vezes, são
desnecessários e até mesmo atrapalham o
entendimento de nossa foto. A grande
profundidade de campo pode destacar todos
esses elementos por igual (fundindo elementos
do plano de fundo com elementos do plano
frontal, às vezes tirando um pouco a
“profundidade aparente” de nossa foto),
destacando até os indesejados.

Portanto, quando desejamos destacar apenas


uma certa quantidade de elementos, podemos
utilizar uma pequena profundidade de campo
(grande abertura) para focalizar apenas esses
elementos.

Flash
O flash não deve ser utilizado a qualquer
momento, nem de qualquer jeito. Isso porque
podemos ver inúmeras fotos nas quais as
pessoas aparecem pálidas e doentes, como se
tivessem tomado um susto ou algo assim, mesmo
sem que essas pessoas tenham passado por
alguma situação do tipo. A razão dessa palidez
nada natural pode ser a enorme exposição de luz
proporcionada pelo flash.

Em outras palavras, é como jogar atirar um


canhão de luz no rosto da pessoa. Assim, o
exagero de luz esclarece demais a pessoa,
deixando-a pálida. Portanto o recurso do flash
deve ser muito bem pensando, apenas o
utilizando em situações que realmente
necessitemos dessa grande quantidade de luz.
O flash também pode trazer outros aspectos
negativos como os olhos vermelhos, que pode ser
evitado fazendo com que a pessoa fotografada
não olhe diretamente para a luz do flash, pois o
olho vermelho nada mais é do que o reflexo da
luz do flash na retina da pessoa. Hoje em dia
muitas câmeras vêm com mecanismos de
redução de olho vermelho. Esse problema do
reflexo do flash também pode ser observado
quando fotografamos pessoas que usam óculos.
Para evitarmos esse reflexo, basta inclinar os
óculos, de maneira que ele não mantenha um
ângulo reto com a luz do flash.
Além desses problemas, há também a sombra
que é fica marcada atrás da pessoa fotografada
com o flash. Para evitarmos isso, devemos
posicionar a pessoa em uma boa distância de
qualquer coisa que possa existir atrás.
Quando fotografamos em ambientes com pouca
luz, podemos evitar o uso do flash utilizando
outros recursos da máquina. Nestes recursos
podemos controlar a exposição de luz,
velocidade, ISO, abertura, etc., de forma que
podemos adequar as condições de captação de
luz da câmera às condições do ambiente em que
estamos fotografando.
Condições inapropriadas de luz
Ao fotografarmos, devemos ter muito cuidado
com a captação de luz, que é a tarefa mais
importante de uma fotografia. A captação de luz
envolve inúmeros fatores, tanto internos à própria
máquina como externos a ela, ou seja, há fatores
ambientais que envolvem o local onde
fotografaremos.
Nos fatores internos à máquina, temos os
recursos proporcionados por ela mesma, como a
abertura do diafragma, a velocidade do obturador,
o foco, a exposição, o ISO, a resolução, etc. Nos
fatores externos, temos toda a condição de luz
que o ambiente já naturalmente nos proporciona,
além daquela que podem ser controladas por nós.
Exatamente com essas condições externas
devemos ter muita atenção e cuidado. Dentre as
condições sobre as quais temos pouco controle
há o sol, mas especificamente em relação aos
momentos do dia. Devemos evitar fotografar em
horários que apresentam o sol muito acima de
nossas cabeças (das 11 às 14 horas), pois com a
luz incidindo com pouco ângulo, notamos que ela
“achata” os objetos e pessoas a serem
fotografadas, pois marcam pouca sombra no
chão, marcando também sombras estranhas nos
próprios rostos das pessoas. Além disso, nesse
horário há muito contraste. Portanto, é melhor
fotografar muito cedo de manhã e a tarde antes
de anoitecer, pois nesses horários aparecem
texturas porque a luz vem de lado, dando
profundidade e contraste mais adequado.
Dentre as condições sobre as quais temos
controle, podemos citar a luz artificial, usando
lâmpadas e sistemas de iluminação montados.
Com esse controle de luz, devemos evitar criar
situações não verossímeis, em que apareçam
luzes completamente estranhas e irreais.
Também deve haver cuidado com a super e sub
exposição de luz, que podem comprometer a foto,
estourando-a com muita luz ou a deixando escura
demais. Além disso, temos que nos
preocuparmos com a marcação de sombras
indesejadas.
Esses problemas podem ser evitados e
consertados com o controle da intensidade da luz,
o posicionamento das fontes de luz, podemos
também utilizar filtros na frente das fontes de luz
e superfícies refletoras adequadas para direcionar
a luz ao objeto ou pessoa a ser fotografado.

Exposição demais ou de menos


Ao fotografarmos devemos ter cuidado com a
quantidade de luz que permitiremos marcar nossa
foto. Pois podemos acabar deixando luz demais
entrar, e assim perder detalhes porque a luz pode
acabar ofuscando objetos, ou então podemos
deixar pouca luz entrar, assim os elementos de
nossa foto podem ficar na sombra, não permitindo
que possam ser vistos.
Esse problema é o da superexposição ou
subexposição, que pode ser controlado pela
velocidade do obturador, pela abertura, pelo EV, e
pelo controle que podemos ter sobre a luz no
local que fotografaremos.
Temos aqui um caso de subexposição

Nesse caso é visível a superexposição na mão da

mulher
Quanto maior a velocidade, menos luz entrará,
pois deixaremos o obturador aberto por pouco
tempo. Com menor velocidade, entra mais luz.
Quanto maior a abertura, mais luz entra. Quanto
maior o EV, maior a quantidade de luz.
Devemos adequar a quantidade de luz captada à
condição e ao objetivo de nossa foto.

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