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1) Concentração
A base da magia prática é a concentração. É impossível realizar qualquer
tipo de atividade prática sem dominar sua mente objetiva e elevar sua
concentração a um outro nível de consciência.
Você vai precisar de uma vela e de uma sala com pouca luminosidade.
Tenha certeza que não será perturbado (desligue telefones e celulares).
Posicione a vela a cerca de 1,5m de você, mais ou menos na altura dos
olhos, de preferência contra uma parede branca, e acenda a vela. Sente-se
com as costas eretas e fixe o olhar na chama da vela, com a vista relaxada.
Mantenha a respiração calma e relaxada, sem se afobar. O exercício
consiste em permanecer olhando para a vela sem piscar, mantendo a
concentração até que todas as sensações externas sejam eliminadas e as
duas únicas coisas que existam no universo sejam você e a chama da vela.
Caso você não tenha como usar uma vela por algum motivo, você pode
fazer um pequeno ponto preto com 1cm de diâmetro e gruda-lo com durex
na parede, ou focar em um ponto fixo distante.
Mantenha essa concentração (sem piscar) pelo tempo máximo que
conseguir. A razão para isso é que este exercício desenvolve sua visão
intuitiva e, quando você estiver se ajustando a esta visão, sua mente
objetiva fará você “piscar” para reajustar a visão ao plano objetivo. Se
estiver fazendo certo, conseguirá afastar TODOS os pensamentos
poluidores da sua mente e ficar no que os orientais chamam de “estado
zen”, absolutamente concentrado na chama da vela. Os sons e até mesmo
as imagens da sala podem desaparecer (é a sensação de relaxamento do
“sonhar acordado”). Quando estiver dominando este exercício, o
relaxamento que você faz da sua mente em 5 minutos neste estágio
equivale a uma soneca de duas horas.
Dificuldades:
1) manter os olhos sem piscar. Muita gente arregala os olhos e força para
que eles fiquem abertos; não é isso. Deixe os olhos semicerrados e
relaxados. No começo é MUITO difícil, você vai tender a piscar ou
desconcentrar facilmente, não chegando a 1 minuto de concentração… mas
com treino, é fácil de chegar a até 20 minutos neste estágio zen.
2) afastar os pensamentos mundanos. Como você perceberá, sua mente
objetiva vai tentar te atrapalhar de todas as maneiras possíveis e é bem
provável que você seja inundado de pensamentos inúteis e caóticos (na
verdade, você faz isso o tempo todo, só não percebe, mas este exercício
deixa isto bem evidente).
Eu queria que o Zatraz especificamente fizesse este exercício para ter uma
noção do que eu quero dizer quando falo “concentração mental para
acessar os tais computadores de cristal” e quão longe as pessoas comuns
estão deste tipo de domínio de suas mentes…
7) Repita o 6). Então o 5), 4), 3), 2), repetindo de trás para frente, até
chegar à cabeça.
Ele provoca em seu ser uma tendência reacional que lhe faz nem
querer ver o objeto, a causa ou o alvo desse medo. O medo preto,
sem dúvida alguma, demonstra um processo que envolve um
intenso e profundo sentimento, com um alto grau de sofrimento e
pode estar sendo arrastado há bastante tempo em sua vida.
Muito interessante, é que esse não querer ver chega a ocasionar
uma real possibilidade disso acontecer. Por vezes, a reação de
defesa é tão intensa que a pessoa ou os aspectos envolvidos em
todo o processo realmente "não são vistos". Ocorre o que é
chamada supressão que é uma reação de defesa tão forte e
profunda que ela nos faz nem perceber que aquilo ali está. Mas, o
"re"contato com o objeto do medo acaba sendo inevitável em
alguns momentos e, assim, cada vez que ele aflora parece ainda
mais profundo e intenso. No medo preto, não são incomuns as
sensações ruins permanecerem mesmo quando se procura livrar do
processo com tratamentos, terapias, força de vontade ou por outra
das diversas formas possíveis.
Os medos pretos, comumente indicam que quem os vivencia vem
enfrentado estímulos que parecem conter aspectos de extremo
poder. Como se o medo tivesse vida própria. É natural e inevitável a
inferioridade ou o subjugo ao objeto do medo, já que ele parece tão
poderoso ou, em muitas situações, tão sobrenatural ou sobre-
humano, levando à fuga como maior tendência reacional. Mesmo os
sentimentos de preocupação comuns a muitas pessoas, naquelas
com tendência ao medo preto, se tornam difíceis, por vezes
incontroláveis e de intensidade marcante. As sensações do medo
preto, na maior parte das vezes, são as de que nem adianta querer
controlar o processo, pois ele provoca a sensação de ser muito
maior que as forças disponíveis em nós para mudar a situação e
supera-la.
Enfim, se você é "portador" de um medo preto, uma das chances de
vence-lo, reside no reconhecimento de quem você é, encontrar em
si as capacidades, a confiança e a aceitação de certos aspectos da
realidade que faz parte do mundo em que vivemos.
Quando passamos a compreender, pelo menos em parte esses
aspectos, iniciamos uma transformação que ira criar uma realidade
mais saudável para efetivarmos nossas vitórias.