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GRADUAÇÃO CIÊNCIAS CONTÁBEIS

O curso de Ciências Contábeis da UNIFAE está voltado para as necessidades da profissão


de Contador e tem acompanhado as transformações motivadas pela globalização dos
mercados.

Essa profissão é uma das mais respeitadas e indispensáveis, especialmente devido ao


aperfeiçoamento das instituições brasileiras que estão se consolidando. Nesse contexto,
todos devem preocupar-se com a transparência de suas informações contábeis.

DISCIPLINA CONTABILIDADE DE CUSTOS

Professor : EDUARDO BARATA

(Ainda que a obrigação de ensinar seja conseqüência do amor aos demais, a obrigação de continuar
aprendendo, cada dia, é conseqüência do amor à verdade. Santo Agostinho)

OBJETIVO

Transmitir ao aluno o modo pelo qual deve ser implementada a contabilidade para fins de
valorização de estoques e apropriação dos custos para a apuração do resultado nas
empresas industriais, em conformidade com a legislação societária e fiscal pertinente,
considerando ainda os aspectos gerenciais dos custos para tomada de decisão.

EMENTA

Introdução à contabilidade de custos. Confrontação entre contabildiade de custos,


contabilidade financeira e contabilidade gerencial. Terminologia contábil e implantação de
sistemas de custos. Classificações e nomenclaturas de Custos. Esquema básico de
contabilidade de custos. Custos diretos e indiretos de fabricação. Contabilização dos custos
de produção, o custo do produto vendido e a demonstração de resultado. Aplicação dos
custos indiretos de fabricação. Sistemas de custeamento. Aspectos fiscais relativos a
avaliação de estoques.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Contabilidade de Custos

A Contabilidade pode ser conceituada como o método de identificar, mensurar e comunicar


informação econômica, a fim de permitir decisões e julgamentos adequados por parte dos
usuários da informação (...) Iudícibus - 1993

A Contabilidade consiste no processo sistemático e ordenado de registrar as alterações


ocorridas no PATRIMÔNIO de uma ENTIDADE.

A Contabilidade de Custos pode ser definida como o processo ordenado de usar os


princípios da Contabilidade Geral para registrar os custos de operações de um negócio.

Até a Revolução Industrial (século XVIII - Inglaterra)  Contabilidade Financeira (ou


Geral)  Era Mercantilista  Empresas Comerciais  BENS NATURAIS.

Apuração do RESULTADO de cada período e levantamento do BALANÇO final era feito


bastando o INVENTÁRIO* dos ESTOQUES em termos físicos em valores monetários 
verificação do montante pago por item estocado e valorização das MERCADORIAS na
clássica disposição:

ESTOQUES INICIAIS
(+) COMPRAS
(-) ESTOQUES FINAIS
(=) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS

* Inventário é uma lista de bens disponíveis em estoque para venda no processo normal
de um negócio, ou os itens a serem utilizados na fabricação de produtos comercializados
pela empresa.

Confrontando esse montante com as RECEITAS LÍQUIDAS DE VENDA desses bens,


chegava-se ao LUCRO BRUTO  aparecimento da DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
da empresa comercial, deduzindo-se as despesas necessárias à manutenção das atividades
– forma dedutiva:

VENDAS LÍQUIDAS
(-)CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
ESTOQUES INICIAIS
(+) COMPRAS
(-) ESTOQUES FINAIS
(=) LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS
COMERCIAIS (VENDAS)
ADMINISTRATIVAS
FINANCEIRAS
= RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
(-) IMPOSTO DE RENDA
(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

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• Advento das Industrias  adaptação à empresa industrial dos critérios utilizados na
contabilidade comercial.

• Desenvolvimento do Mercado de Capitais nos USA e Europa  surgimento da


Auditoria Independente

• Empresa Capitalista  Finalidade lucrativa  Complexidade dos meios de produção


 extração, beneficiamento, estocagem, transporte e distribuição/logística, pesquisa
e desenvolvimento.

CONTABILIDADE segue regras LEGAIS E FISCAIS  Imposto de Renda  LUCRO


TRIBUTÁVEL  regras de apuração de resultados.

Mensuração monetária dos estoques e resultado  PRINCÍPIOS GERALMENTE ACEITOS 


AVALIAÇÃO DE ESTOQUES  CONTABILIDADE DE CUSTOS

Funções relevantes da Contabilidade : CONTROLE E TOMADA DE DECISÕES.

1.1 Conceitos Fundamentais

Para a realização das suas atividades do dia-a-dia, orientada pelo seu objeto social, as
organizações efetuam uma série de GASTOS que são devidamente analisados,
classificados, codificados e registrados pela contabilidade - geral e de custos.

Gasto - Sacrifício financeiro com que a entidade arca para qualquer obtenção de um
produto ou realização de um serviço, sacrifício esse representado por entrega ou promessa
de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

Investimento - Gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios atribuíveis a futuros
períodos.

Desembolso - Pagamento resultante da aquisição do bem ou realizaçao do serviço. Pode


ocorrer antes, durante ou após a entrada da utilidade comprada, portanto defasada ou não
do momento do gasto.

Perda - Bem consumido ou serviço prestado de forma anormal e involuntária; sendo


considerados eventos econômicos negativos ao patrimônio empresarial, não habituais nem
eventuais.

Encargos - ônus, em geral, determinado pela legislação. É o caso dos encargos sociais:
trabalhistas e previdenciários. Outro exemplo: encargos financeiros sobre desconto de
títulos; também, encargos de depreciação, amortização e exaustão.

Custo - Gasto relativo a bem utilizado ou serviço empregado na produção de outros bens
ou serviços; são os gastos necessários para a fabricação de produtos e serviços.

Despesa - Bem consumido ou serviço prestado direta ou indiretamente para a obtenção de


receitas; de modo geral são os gastos relacionados às áreas administrativas e comerciais.

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Classificação dos Gastos
Despesas
MD MOD CIF
Materiais Diretos Mão-de-Obra Direta Custos Indiretos
Gastos não
Matéria-Prima Mensurada e identifi- Custos que não são
associados
Embalagem cada de forma direta MD nem MOD
à produção

Custo de transformação
Custo primário ou direto

Custo total, contábil ou fabril

Gastos totais ou custo integral

Custo de produção; custo de aquisição; custo de materiais; custo da mão de obra; gastos
gerais de fabricação ou custos indiretos de fabricação; custo dos produtos vendidos; custo
das mercadorias vendidas; custo dos serviços prestados;

Unificar o entendimento dos termos técnicos utilizados pelos usuários da contabilidade de


custos.

A Contabilidade padroniza as nomenclaturas para definir as classificações de contas e


procedimentos.

Custo de Produção do Período


É a soma dos custos incorridos no período de apuração.

Custo de Produção Acabada


É a soma de custos contidos na produção acabada do período. Pode conter Custos de
Produção de períodos anteriores.

Custo dos Produtos Vendidos


É a soma de custos incorridos na produção de bens e serviços que estão sendo vendidos.
Pode conter custos de produção de diversos períodos.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Documento do Documento do Documento do


Microsoft Word Microsoft Word Microsoft Word
EXERCÍCIO _01 EXERCÍCIO _02 EXERCÍCIO _03

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1.2 Objetivos da Contabilidade de Custos

• Determinação dos custos da empresa ou organização;

• Atendimento de exigências legais quanto à apuração de resultados das atividades


empresariais;

• Avaliação de estoques;

• Conhecimento dos custos dos produtos para a tomada de decisão;

• Exercer controle de gastos e insumos de produção;

• Elaboração de orçamentos e preço de vendas (mark_up);

• Cálculo da margem de contribuição – rentabilidade por produto;

• Ponto de equilíbrio;

• Especificar nível mínimo de atividade;

• Redução de desperdício e perdas de processo;

• Participação dos alunos – RELACIONAR MAIS ALGUNS OBJETIVOS DA


CONTABILIDADE DE CUSTOS – EXERCÍCIO.

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1.3 Fundamentação Legal

A Contabilidade possui objeto próprio – o Patrimônio das Entidades

O Patrimônio objeto da Contabilidade  (Bens + Direitos) – (Obrigações)


= Patrimônio Líquido

Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam o núcleo central da própria


Contabilidade.

O objeto científico da Contabilidade manifesta-se na correta apresentação do Patrimônio e


na apreensão e análise das causas das suas mutações.

As informações quantitativas que a Contabilidade produz devem permitir ao usuário :

- observar e avaliar o comportamento;


- comparar seus resultados com os de outros períodos ou Entidades;
- avaliar seus resultados à luz dos objetivos estabelecidos - planejamento;
- projetar seu futuro nos marcos políticos, sociais e econômicos em que se insere.

A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é OBRIGATÓRIA no exercício


da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade
(NBC).

Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade há situações concretas, a


essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais  a ESSÊNCIA
prevalece sobre a FORMA

Todos os princípios aplicam-se direta ou indiretamente em CONTABILIDADE DE CUSTOS.

Resolução CFC nº 750, de 29-12-93, publicada no DOU em 31-12-93, republicada no dia 7-


2-94, que revoga a Resolução CFC nº 530, de 23-10-81, publicada no DOU em 26-1-82.
Aprova os Princípios Fundamentais de Contabilidade

Constituem-se PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE (P.F.C.)

I) o da ENTIDADE;

II) o da CONTINUIDADE;

III) o da OPORTUNIDADE;

IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA;

VI) o da COMPETÊNCIA e

VII) o da PRUDÊNCIA.

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Resolução CFC nº 774, de 16-12-94, publicada no DOU em 18-1-95, Aprova o Apêndice à
Resolução sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade dispostos na Resolução CFC nº
750, de 29-12-93, publicada no DOU em 31-12-93 e republicada no dia 7-2-94

O Apêndice aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, contendo comentários sobre o


conteúdo dos enunciados, é uma forma adequada de melhor compreensão sobre tão
importante assunto.

TRABALHO PROPOSTO

Com base nos Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade desenvolver


um trabalho sobre os princípios contábeis aplicados a CUSTOS.
(págs 25-30 e págs 31-53 doc anexo)

Normas_Brasileiras
de_Contabilidade

Regras fiscais determinam critérios mais rígidos para avaliação de estoques para efeito de
apuração do LUCRO TRIBUTÁVEL.

CUSTO DE PRODUÇÃO  integram o custo de produção (Decreto-Lei 1.598/77) :

a) O custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens e


serviços aplicados ou consumidos na produção.

Poderá ser considerado diretamente no custo de produção, a aquisição de


bens de consumo eventual (esporádica e extraordináriamente), cujo valor não
exceda 5% do custo total dos produtos vendidos no exercício anterior.

b) O custo de pessoal aplicado na produção, inclusive supervisão direta,


manutenção e guarda das instalações de produção.

c) Os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação


dos bens aplicados na produção.

d) Os encargos de amortização diretamente relacionados a produção.

e) Os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.

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CUSTO INTEGRADO E COORDENADO COM A CONTABILIDADE (RIR 99 – art 294)

Considera-se sistema de contabilidade de custo integrado e coordenado com o restante da


escrituração aquele:

I – apoiado em valores originados da escrituração contábil (matéria-prima, mão-de-


obra direta, custos gerais de fabricação);

II – que permite determinação contábil, ao fim de cada mês, do valor dos estoques
de matérias-primas e outros materiais, produtos em elaboração e produtos
acabados;

III – apoiado em livros auxiliares, fichas, folhas contínuas, ou mapas de apropriação


ou rateio, tidos em boa guarda e de registros coincidentes com aqueles constantes
da escrituração principal;

IV – que permite avaliar os estoques existentes na data de encerramento do período


de apropriação de resultados segundo os custos efetivamente incorridos.

TRABALHO PROPOSTO

Com base na NPC 02 do IBRACON desenvolver um trabalho sobre os principais tópicos de


valorização dos estoques.

Documento do
Microsoft Word
NPC 02 IBRACON
- ESTOQUES

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1.4 COMPONENTES DE CUSTOS

São três os componentes básicos do custo industrial: aos materiais diretos, a mão-de-obra
direta e os custos indiretos de fabricação

1.4.1 MATERIAIS DIRETOS (MD)

Matéria prima, componentes e embalagens  materiais diretos aplicados aos produtos 


PROCESSO DE PRODUÇÃO  VALOR HISTÓRICO DE AQUISIÇÃO.

Regra Geral  CUSTO HISTÓRICO  Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários
para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à
sua condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos na sua aquisição
ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem vendidos, transformados,
utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto
social da entidade, ou realizados de qualquer outra forma.

Todos os gastos incorridos para a colocação do ATIVO em condições de uso (equipamentos,


matérias-primas, ferramentas) ou em condições de venda (mercadorias) incorporam o valor
desse mesmo ativo.

Gastos correntes com aquisição de estoques de matérias-primas  transporte, segurança,


armazenagem, impostos de importação, gastos com liberação de alfândega, comissões, etc.

Empresa COMERCIAL  despesa

Empresa INDUSTRIAL  estoques – produção - custos

Critérios de avaliação dos materiais

PREÇO MÉDIO

Preço médio ponderado móvel  atualização do preço médio a cada aquisição.

Preço médio ponderado fixo  utilizado quando o preço é calculado no encerramento do


período e aplicado a todos os produtos no exercício ou no mês de apuração por preço único
por unidade.

Os preços variam de acordo com a forma de utilização. Mais utilizado PREÇO MÉDIO
PONDERADO MÓVEL.

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Exemplo:
MÉDIA MÉDIA
PONDERADA PONDERADA
COMPRAS COSUMO MÓVEL FIXA
Preço Preço Preço
Qtde Unitário TOTAL Qtde Unitário TOTAL Unitário TOTAL
Dia Kg $ Kg $ $

3 1.000 10,00 10.000,00


15 2.000 11,65 23.300,00

29 3.000 11,10 33.300,00

17 2.200 11,10 24.420,00 11,64 25.614,29


23 1.200 13,00 15.600,00

23 2.000 12,24 24.480,00

29 1.000 12,24 12.240,00 11,64 11.642,86

29 4.200 11,64 48.900,00 3.200 11,46 36.660,00 11,64 37.257,14

SALDO DOS ESTOQUES 1.000 12,24 12.240,00 11,64 11.642,86

PEPS (FIFO – first-in, firt-out)


Primeiro a entrar – Primeiro a sair.

Materiais custeados pelos preços mais antigos. Aplicando o PEPS o custo do material
aplicado não se altera se utilizado no início ou no final do período.

Existe uma tendência do material estar avaliado pelo menor preço em comparação ao preço
médio. Os estoques ficam avaliados pelo menor valor de custo existente do material 
SUBAVALIAÇÃO DO CUSTO  LUCRO CONTÁBIL MAIOR.

UEPS (LIFO – last-in, firt-out)


Ultimo a entrar – Primeiro a sair.

Provoca efeitos contrários ao método de avaliação PEPS. Os estoques ficam avaliados pelo
maior valor de custo existente do material  SUPERAVALIAÇÃO DO CUSTO  LUCRO
CONTÁBIL MENOR. (método proibido pela legislação do imposto de renda)

CRITÉRIOS MISTOS  Pode-se utilizar o critério misto com o Preço Médio e o PEPS.
Importante manter o critério para respeitar o PRINCÍPIO DA CONSISTÊNCIA.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

Documento do Documento do
Microsoft Word Microsoft Word
EXERCÍCIO _04 EXERCÍCIO _05

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1.4.2 MÃO DE OBRA DIRETA (MOD)

Mão de obra direta é aquela relativa ao pessoal que trabalha diretamente sobre o produto
em elaboração, desde que seja possível a mensuração do tempo despendido e a
identificação de quem executou o trabalho, sem necessidade de qualquer apropriação
indireta ou rateio.

Operário alocado em máquina ou equipamento

Apropriação direta por medição e apontamento = MÃO DE OBRA DIRETA

Recorrer a qualquer tipo de critério de rateio ou estimativa = MÃO DE OBRA INDIRETA

Existe a tendência cada vez mais forte de redução da proporção da mão de obra direta em
relação ao custo total de produção em função da evolução tecnológica.

Composição da MOD

Podemos calcular o número máximo de horas que um trabalhador pode oferecer à empresa,
estimando a remuneração anual :

Número total de dias por ANO 365


(-) Repouso Samanal Remunerado 48
(-) Férias 30
(-) Feriados 12
Número de dias a disposição 275

Horas semanais 44
Seman de seis dias 6
x jornada diária em horas 7,333333333
Horas trabalhadas por ano 2.016,67

REMUNERAÇÃO

(a) Salário Contratual R$ 10,00 R$ 20.166,67


(b) repousos semanais 48x7,333=352 R$ 3.520,00
(c) férias 30x7,333=220 R$ 2.200,00
(d) 13° salário 220 R$ 2.200,00
(e) adicional de férias 1/3 R$ 733,33
(f) feriados 12x7,333=88 R$ 880,00

SALÁRIO ANUAL R$ 29.700,00

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Além do valor contratual, incide no custo da mão de obra os encargos sociais obrigatórios
(em percentual) :

PREVIDÊNCIA SOCIAL 20,0%


FUNDO DE GARANTIA 8,0%
SEGURO ACIDENTE DE TRABALHO 3,0%
SALÁRIO-EDUCAÇÃO 2,5%
SESI-SESC 1,5%
SENAI-SENAC 1,0%
INCRA 0,2%
SEBRAE 0,6%
TOTAL DE ENCARGOS 36,8%

Os encargos sociais mínimos provocam um acréscimo de 36,8 sobre o salário anual,


perfazendo a incidência de 101,47 % sobre o salário- hora contratual da mão de obra.

1.4.3 CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO (CIF)

Custos INDIRETOS 

Custos indiretamente vinculados aos produtos. Qualquer tentativa de alocação tem de ser
feita de maneira indireta por critérios de rateio ou estimativas. Ex: aluguel, manutenção,
salários da mão de obra de apoio a produção.

Critério de rateio dos custos indiretos

Objetivo  analisar os diversos fatores na escolha de bases de alocação dos custos


indiretos.

Todos os custos indiretos só podem ser apropriados, por sua própria definição, de forma
indireta aos produtos, mediante utilização de 

Estimativas

Critérios de rateio

Previsão de comportamento de custos etc.

Formas de distribuição  subjetivismo e arbitrariedade  em níveis aceitáveis ou por não


haver alternativas melhores.

Análise de custos para separação e alocação por critérios.

Custos comuns em vários departamentos são rateados por sua natureza.

Alocações indiretas são normalmente mais difíceis por não ser praticável atribuir custo por
custo aos departamentos de serviços que já receberam uma carga de rateio.

Necessidade de verificação das bases mais adequadas para os casos práticos específicos.

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A) Rateio com base em HORAS-MÁQUINA
Custos importantes  depreciação de máquinas, manutenção e lubrificação.

B) Rateio com base em MÃO DE OBRA DIRETA


Custos importantes  mão de obra indireta e encargos

C) Rateio com base na MATÉRIA-PRIMA alocada


Custos importantes  controle específico de matéria-prima

D) Rateio com base no CUSTO DIRETO total


Custos importantes  controle dos custos diretos envolvidos.

Exemplo :
PRODUTOS
M N TOTAL
Matéria-Prima R$ 5.000.000 R$ 7.000.000 R$ 12.000.000
Mão de Obra Direta R$ 1.000.000 R$ 1.000.000 R$ 2.000.000
CUSTOS DIRETOS R$ 6.000.000 R$ 8.000.000 R$ 14.000.000
CUSTOS INDIRETOS ??? ??? R$ 5.400.000
CUSTO TOTAL R$ 19.400.000
CRITÉRIOS DE RATEIO
A) HORAS-MÁQUINA R$ 3.150.000 R$ 2.250.000 R$ 5.400.000
HORAS MÁQUINA 1.400 1.000 2.400
CUSTO TOTAL - A R$ 9.150.000 R$ 10.250.000 R$ 19.400.000
B) M.O.D R$ 2.700.000 R$ 2.700.000 R$ 5.400.000
CUSTO TOTAL - B R$ 8.700.000 R$ 10.700.000 R$ 19.400.000
C) MAT. PRIMA R$ 2.250.000 R$ 3.150.000 R$ 5.400.000
CUSTO TOTAL - C R$ 8.250.000 R$ 11.150.000 R$ 19.400.000
D) CUSTO DIRETO R$ 2.314.286 R$ 3.085.714 R$ 5.400.000
CUSTO TOTAL - D R$ 8.314.286 R$ 11.085.714 R$ 19.400.000

EXERCÍCIO PROPOSTO

Documento do
Microsoft Word
EXERCÍCIO _06

continua...

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Referências BIBLIOGRÁFICAS

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos, 9ª edição. Editora Atlas. São Paulo, 2006.

PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade gerencial, 5ª edição - 2. reimpr. Editora Atlas. São

Paulo, 2008

PEREZ JR, José Hernandez; OLIVEIRA, Luís Martins de; COSTA, Rogério Guedes. Gestão

Estratégica de Custos, 5ª edição - 2. reimpr. Editora Atlas. São Paulo, 2008.

MAHLER, Michael, Contabilidade de Custos, 11ª edição. Editora Thomson, 2001.

HORNGREN, Charles T.; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade de Custos:

uma abordagem gerencial, 11ª edição. São Paulo: Pearson Pretice Hall, 2006.

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