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PROJETO DE

INTERVENÇÃO
Amanda Tourinho
Nathalia Galvão
Roberta Borges
Soraya Moradillo
IDENTIFICAÇÃO

Projeto realizado pelo grupo


de pesquisa em Psicologia da
Saúde do 5º semestre da
Faculdade Ruy Barbosa.
INTRODUÇÃO
OBJETO:

A atuação do
psicólogo na saúde
mental do trabalho
de Juízes Criminais
de Varas Comuns do
Estado da Bahia.
JUSTIFICATIVA
Estudos na área de saúde mental do
trabalho têm demonstrado que a inserção
do psicólogo nesse campo é de suma
importância para dar o suporte necessário
aos profissionais da magistratura, que
desempenham atividade ligada à área
criminal, visto que estes profissionais vêm
sendo acometidos, freqüentemente, por
vários problemas de saúde, tanto físicos
quanto mentais.
LIPP & TANGANELLI (2002):
• Relações entre estresse e trabalho  juízes;
• Solidão e isolamento da atividade judicante;
• Contribuição do estresse para a ontogênese de várias
doenças físicas e psiquiátricas;
• Estado prolongado de estresse  bem-estar psicológico
e qualidade de vida;
• Comprometimento das áreas social, afetiva, profissional
e da saúde;
• Sobrecarga de trabalho e interferência com a vida
familiar;
• Expectativa da sociedade;
• Alterações psicofisiológicas;
• Conflitos: valores pessoais X profissionais;
• Estratégias de enfrentamento: conversar com o cônjuge.
 Efeitos:
• Fadiga e Tensão Muscular;
• Decréscimo da concentração e atenção;
• Deterioração da memória de curto e longo prazo;
• Aumento do índice de erros;
• Aumento das tensões e distúrbios do pensamento;
• Mudanças nos traços de personalidade;
• Enfraquecimento de restrições de ordem moral e
emocional;
• Depressão;
• Diminuição da auto-estima;
• Rompimento dos padrões de sono;
• Vulnerabilidade ao uso de drogas;
• Burnout.
OBJETIVOS
Geral
- Viabilizar a promoção, manutenção e restabelecimento da
saúde, bem-estar e qualidade de vida dos Juízes Criminais de
Varas Comuns do Estado da Bahia.
 
Específicos
- Avaliar a demanda dos juízes criminais e identificar onde se
encontram as maiores ocorrências de adoecimento;
- Oferecer suporte psicológico necessário para que esses
profissionais sejam capazes de enfrentar as adversidades do
cotidiano do seu trabalho;
- Diminuir o nível de stress desta categoria de profissionais;
- Promover intervenções que se mostrem eficientes no
controle das causas de adoecimento dos profissionais em
questão.
METODOLOGIA

O método a ser utilizado é o de pesquisa-


ação, com base na Psicologia Social norte-
americana, visando à aplicação do
referencial teórico no campo da prática
para a obtenção dos resultados esperados.
Para tanto, pretende-se buscar tanto o
conhecimento da demanda, quanto realizar
a intervenção necessária.
SUJEITOS

O presente projeto
tem como público alvo
os Juízes Criminais das
Varas de Crimes
Comuns da Comarca de
Salvador do Estado da
Bahia.
RECURSOS

Atividades desenvolvidas
- Reuniões de grupo para obter conhecimento sobre as
vivências das situações-problema envolvidas no contexto;
- Dinâmicas para melhor trabalhar as questões trazidas
pelos sujeitos, promovendo a externalização das emoções
através da fala e o alívio proporcionado pela escuta;
- Acompanhamento individual quando necessário à vista da
demanda apresentada;
- Palestras com profissionais qualificados em temas
relacionados à saúde mental e qualidade de vida do
trabalhador e o bem-estar proporcionado pelo trabalho.
 Espaço Físico
- Sala de convívio do Tribunal de Justiça do Estado
da Bahia, Palácio da Justiça – CAB
-Sala de meditações do Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, Palácio da Justiça – CAB
- Auditório
 
 Material
- Panfletos
- Livros
- Recursos áudio-visuais
- Questionário de Saúde Geral de Goldberg - QSG
OPERACIONALIZAÇÃO

Divulgação através de palestras de esclarecimento sobre


Saúde Mental no trabalho e objetivos do Projeto;
 Disponibilidade de fichas de inscrição;
 Realização de questionários para avaliar a saúde global
dos magistrados (Questionário de Saúde Geral – QSG);
 Reuniões de grupo com temas direcionados às situações –
problema / demandas;
 Estratégias de intervenção:
- Palestras participativas sobre aspectos referentes a
problemas mentais, seu significado, sua existência entre os
magistrados e propostas prevenção e intervenção;
- Dinâmicas de grupo;
- Atendimento individual.
 
ESTRATÉGIAS DE SUSTENTABILIDADE
O projeto será implementado pelo Tribunal de
Justiça do Estado da Bahia, com recursos próprios
e através do seu Núcleo de Psicologia, localizado na
rua Arquimedes Gonçalves – Nazaré;
Salvador/Bahia.
 
PARCERIAS
IPRAJ- Instituto Pedro Ribeiro de Arrecadação
Judiciária
AMAB- Associação dos Magistrados do Estado da
Bahia
 
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
• O trabalho terá a duração de 8 meses,
levando-se em conta o período de recesso
dos magistrados: de março a junho / de
agosto a novembro.
• Os estagiários atenderão em dois dias da
semana: um pela tarde e um pela manhã.
Essa estratégia será adotada visto que o
expediente dos magistrados tem a duração
de 6 horas, e que o profissional pode optar
pelo turno em que trabalha.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
• Inicialmente, será realizada a dinâmica de
grupo, que deve ter a duração de 40
minutos aproximadamente.
• Durante a realização da dinâmica, duas
estagiárias atuariam como mediadoras, e as
outras duas como observadoras, analisando
aspectos como o nível de interação,
envolvimento, etc.
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
• Após a dinâmica, será disponibilizado o
atendimento individual, que será oferecido
pelas 4 estagiárias, a partir de um
agendamento prévio. Os atendimentos
terão em média 45 minutos, e o número de
atendimentos diários dependerá do número
de inscritos no programa.
• Terminado o atendimento, as estagiárias se
reunirão para uma discussão acerca dos
temas abordados e da evolução do trabalho,
buscando elaborar o conteúdo dos próximos
encontros.
 REFERÊNCIAS
• BELLUSCI, S.M.; FISCHER, F.M. Envelhecimento funcional e
condições de trabalho em servidores forenses. In.: Revista de
Saúde Pública. São Paulo: 1999. Disponível em: Acesso em
• LIPP, M.E.N.; TANGANELLI, M.S. Stress e Qualidade de Vida em
Magistrados da Justiça do Trabalho: Diferenças entre Homens e
Mulheres. In.: Psicologia: Reflexão e Crítica. São Paulo: 2002.
Disponível em: <http://www.fsp.usp.br/rsp> Acesso em:

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