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%istoricamente, as sociedades modernas resolveram os conflitos gerados pelo pluralismo por perspectivas te>ricas ue resultaram em um monismo, inaugurado pela Declara$!o de ()*+@ n!o obstante, diversas classes sociais se congregassem em busca de afirma$!o da igualdade entre os homens, esta n!o significou mais do ue a prote$!o das liberdades de uma 9nica classe contra os privilgios do Antigo Regime, a burguesia, De modo semelhante, a catedr"tica da Universidade &arlos 555 demonstra ue as perspectivas da assimila$!o e do multiculturalismo s!o caracterizadas por uma hierar uia cultural ue impede o di"logo, e6cluindo e absorvendo as diferen$as, em lugar de integr"2 las, Gegundo Mar.a /os Fari0as Dulce, o horizonte do di"logo pressup;e a igualdade, Para tanto, s!o necess"rios instrumentos ue emancipem os su3eitos, 3" ue o di"logo n!o se mostra poss.vel uando presentes desigualdades econ4micas, sociais e culturais, A #hermen7utica diat>pica', suscitada por Raimundo PaniHHar, um desses instrumentos, Ao considerar os e uivalentes funcionais de cada cultura, delineia um di"logo amparado na negocia$!o de valores transculturais e no respeito 8s diferen$as, D!o se trata de considerar a universalidade como um ponto de partida, mas como um ponto de chegada, uma perspectiva a ser alcan$ada por meio dos direitos humanos, &omo resultado dos ensinamentos da professora espanhola, desponta o sentido de igualdade ue deve permear os direitos humanos, ora endossado pelas palavras de Boaventura de Gousa Gantos@ #temos o direito a ser iguais uando a diferen$a nos inferiorizaI temos o direito a ser diferentes uando a igualdade nos descaracteriza' <Por uma concep$!o multicultural de direitos humanos, p, E)EC, Rosalice Fidalgo Pinheiro, coordenadora do Programa de Mestrado em Direitos Fundamentais e Democracia da UniBrasil, professora da Faculdade de Direito da UFPR.