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"... o universo, com suas formas efêmeras em perpétua transformação, deve ser
necessariamente, para a mente do filósofo, não mais que um fogo-fátuo" (H. P.
BLAVATSKY).
"... pois a letra mata, mas o espírito vivifica" (2 Coríntios 3:6).
"Law is experience developed by reason and applied continually to further experience"
(ROSCOE POUND).
RESUMO: O Direito do Trabalho do mundo contemporâneo não é e nem poderia ser o
mesmo Direito do Trabalho que emergiu da Primeira Revolução Industrial e foi
instrumentalizado pelo corporativismo fascista. Nada obstante, ainda preserva a sua
autonomia dogmática e científica. A evolução do Direito do Trabalho reflete as
transformações graduais em sua malha principiológica, que desafia novos estudos à luz
dos paradigmas e dos desafios da sociedade pós-industrial.
PALAVRAS-CHAVE: 1. Princípios do Direito do Trabalho. 2. Princípio da proteção. 3.
Princípios gerais de direito. 4. Direito do Trabalho: autonomia dogmática. 5. Futuro do
Direito do Trabalho.
I. INTRODUÇÃO
Quando se cogita do tema "princípios do Direito do Trabalho", a primeira lembrança de
tantos quantos cultuam o Direito do Trabalho na América Latina remete à "summa opera"
de AMÉRICO PLÁ RODRIGUEZ.
Com efeito, foi a sua monografia mais eminente ― “Los Principios del Derecho del
Trabajo” ― que celebrizou, em plagas sul-americanas, princípios que até hoje são
efusivamente invocados por doutrina e jurisprudência de vários países: o princípio da
proteção (com a tríplice regra do "in dubio pro misero", da norma mais favorável e da
condição mais benéfica), o princípio da irrenunciabilidade, o princípio da continuidade, o
princípio da primazia da realidade, o princípio da razoabilidade e o princípio da boa-fé [01].
Mas PLÁ RODRIGUEZ escreveu no segundo lustro da década de setenta. A edição mais
famosa da obra ― a segunda edição da Depalma, lançada em Buenos Aires ― data de
1978.
Essa circunstância, pensada nas primícias do século XXI, provoca a reflexão sobre a
atualidade de tais princípios, em tempos de liberalismo econômico e progressiva
globalização dos direitos humanos. Revive, ainda, a questão da autopoiese do sistema
jurídico: há novos princípios do Direito do Trabalho, que por razões quaisquer não foram
identificados pela "communis opinio doctorum" ao tempo de PLÁ RODRIGUEZ?
Semelhante temática mereceria uma robusta monografia; quiçá uma tese de Doutorado.
Mas pedimos licença ao leitor para tentar abordá-la ― sem qualquer pretensão de
exaurimento ― em um singelo artigo.
Voilà.
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