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Introdução ao \LaTeX
Está prevista que a próxima edição desta apostila seja lançada até dia 1 de agosto,
incluindo tópicos sobre o sistema CJK, um capı́tulo sobre criação de artigos e mais exemplos.
Em caso de sugestões, não deixe de enviar ao meu e-mail!
Obrigado a todos que lerem e aproveitarem esta apostila...
iii
Agradecimentos
iv
v
Resumo
• Formatos criados profissionalmente estão disponı́veis, que fazem com que um docu-
mento criado por qualquer usuário pareça realmente impresso numa tipografia;
• Até estruturas complexas, tais como notas de rodapé, referências, tabelas de conteúdos
e bibliografias podem ser facilmente geradas;
• Pacotes gratuitos podem ser aplicados a tarefas tipográficas não suportadas pelo LATEXbásico.
Por exemplo, existem pacotes para incluir gráficos PostScript e para imprimir bi-
1
Entenda-se, aqui, como “editor de texto normal” por um editor de texto que é de uso mais comum e
tem a visualização do documento em sua forma final acoplada à edição.
vi
vii
O LATEXtambém tem algumas desvantagens, e penso que é um pouco difı́cil para mim
encontrar alguma, mas parece-me que outras pessoas podem indicar centenas.
• LATEXnão funciona bem para pessoas que tenham vendido a sua alma . . . ;
• Apesar de alguns parâmetros poderem ser ajustados num formato pré-definido, o de-
senho de todo um novo formato é difı́cil e demora muito tempo 2 ;
• Embora o seu hamster demonstre alguma dedicação durante os primeiros passos, nunca
conseguirá digerir completamente o conceito de marcação lógica.
O primeiro comando em LATEXque costuma-se ser passado é o comando que gera o sı́mbolo
“LAT EX”. O comando é
\LaTeX .
2
Rumores dizem que este é um dos pontos chave a ser abordado na versão 3 do Latex.
viii
Conteúdo
Agradecimentos iv
Resumo vi
2 O Preâmbulo 3
3 Quanto ao texto... 6
3.1 Parágrafos e alinhamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.2 Caracteres reservados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.3 Tı́tulos, capı́tulos e seções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
3.4 Teoremas e proposições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.5 Estilos, fontes e tamanhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3.6 Sublinhado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.7 Listas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.8 Tal qual... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.9 Ambiente para citações e versos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.10 Espaços em branco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
3.11 Brincando com cores no texto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
4 Ambiente Matemático 14
4.1 Ambiente “equation” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.2 Ambiente “eqnarray” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
4.2.1 Montando sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.3 Letras gregas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
4.4 Parenteses e similares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.5 Sı́mbolos matemáticos e estilos de fontes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.6 Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
4.7 Matrizes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
4.8 Lapidando o ambiente matemático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4.9 Fantasma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
ix
x CONTEÚDO
B Sı́mbolos Matemáticos 34
C Curvas de Bézier 36
C.1 Caso geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
C.1.1 Curva de Bézier linear . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
C.1.2 Curva de Bézier quadrática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
C.1.3 Curva de Bézier cúbica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Lista de Tabelas
xi
Capı́tulo 1
Todo arquivo escrito em Latex deverá ser escrito em qualquer editor de texto que não
inclua marcações ou códigos extras às letras. Teste visualizar um documento utilizado no
“word” (da Microsoft) ou em algum outro editor de texto bem comum em algum editor de
texto bem básico (no Windows, o bloco de Notas; no Linux, ViM, por exemplo). Sugiro dois
editores de texto: Emacs (editor de texto em geral, muito utilizado por programadores de
Fortran) ou TexNicCenter (editor especı́fico para Latex, possui diversos atalhos para inserção
de fórmulas ou comandos mais extensos).
1
2 CAPÍTULO 1. COMPILADOR E FORMATO DO ARQUIVO FONTE
Latex, rodar o makeindex (6.11) e o bibtex (6.10) e, em seguida, compilar o arquivo fonte
mais duas vezes.
O Preâmbulo
Todo arquivo em latex deverá iniciar-se com um “\documentclass”, que definirá a classe
do documento, ou seja, definirá se o documento é um artigo, livro ou qualquer outro estilo
de documento. Outros tipos possı́veis que podem aparecer no lugar de “book” é “article”,
“report”, “slide” e “revtex4”. Quanto ao revtex4, este é um estilo não tão usual de montagem
de artigos, diferente do article. O revtex4 faz com que o artigo tenha uma parte só para o
tı́ulo e resumo e também utiliza mais a folha do que o article (sem nenhum modificador).
Esta apostila, por exemplo, tem o seguinte preâmbulo:
\documentclass[a4paper,12pt]{book}
\usepackage[portuguese]{babel}
\usepackage[ansinew]{inputenc}
\usepackage{graphicx}
\usepackage[colorlinks,pagebackref,hyperindex]{hyperref}
1. Tamanho: Padrão da letra: 11pt ou 12pt(pontos), o último é usado com mais frequência;
6. leqno: Isto faz com que a numeração das fórmulas sejam colocadas a esquerda em vez
de a direita;
3
4 CAPÍTULO 2. O PREÂMBULO
7. fleqn: Faz com que a fórmula fique localizada na margem esquerda em vez de estar
centralizada;
8. openright: Faz com que os capı́tulos sejam iniciados apenas nas páginas ı́mpares;
9. openany: Permite que os capı́tulos sejam iniciados nas páginas ı́mpar ou par.
Tendo definido o estilo do documento, precisaremos agora definir quais os pacotes que serão
utilizados. Fica bem claro o como precisaremos fazer isto observando o exemplo. O comando
que chama os pacotes tem a sintaxe \usepackage[...]{nome-do-pacote} e os principais
pacotes que utilizaremos são:
1. babel: este pacote traduz a estrutura (abstract é trocado por resumo, por exem-
plo) e acerta a hifenização do Latex, fazendo com que as palavras sejam dividi-
das corretamente (no caso de hifenização para o português, deve-se utilizar a opção
[portuguese]);
2. [ansinew]{inputenc}: este pacote fará com que os acentos digitados sejam converti-
dos, na compilação, para os acentos que o Latex reconhece de fato (na verdade, ori-
ginalmente, o Latex funcionada apenas se o usuário digitasse certos códigos especiais
para a acentuação também 1 ), o que torna a digitação muito mais veloz;
3. graphicx: este pacote fará com que gráficos possam ser inseridos no documento. Em
geral, prefere-se arquivos em “ps”, “pdf” ou “eps”. Para outros formatos, é necessário
outro pacote mais especı́fico (o MikTex fará seu download, basta citá-lo no preâmbulo);
Outros pacotes poderão ser adicionados conforme se fizer necessária sua utilização. Já ficou
também claro que os comandos em Latex parecem ter uma marca que os identifica: todos
os comandos começam com “\” e são seguidos das ordens. De fato, isso será constante e
ocorrerá durante todo o processo de criação do documento.
O preâmbulo ainda permite que o usuário crie novas definições para comandos e seções
especiais como teoremas. Observe a seguir o que pode ser feito.
Teorema 2.0.1 (da Queda para Inteiros Negativos) Se n é um inteiro positivo, então
Dx (x−n ) = −nx−n−1 .
Mas tudo o que precisei digitar foi o conteúdo do teorema e da prova.
1
Eu peguei essa “época”...
5
Isto é possı́vel pelo fato de que, no preâmbulo, podemos definir que o formato dos teoremas
serão
\newtheorem{teor}{Teorema}[section]
\newenvironment{demo}{%
\endsloppypar\noindent\bgroup\small{\bf{Demonstraç~
ao:} }}
{\samepage\null\hfill$\diamond$\endsloppypar\egroup}
A parte \label servirá para nos referirmos mais tarde ao teorema, mas veremos esta
opção mais detalhadamente a seguir, quando precisaremos de fato nos referir ao teorema
2.0.1 utilizando este recurso. Voltaremos a discutir esse tipo de definição mais tarde (3.4),
quando verificarmos com mais calma o que são “seções”.
Capı́tulo 3
Quanto ao texto...
O texto será, como já havia discutido, digitado normalmente, sem modificações ou co-
dificações especiais a menos de alguns detalhes como alinhamento, tamanho de fonte, estilo
de fonte, etc. A primeira diferença que é necessário citarmos é a quebra de linha. Quando,
em Latex, queremos finalizar um parágrafo, deveremos criar duas linhas de diferença entre
dois parágrafos. Espaços em branco ou tabulações não são válidas em Latex: são ignora-
das por completo. Os parágrafos já são gerados automaticamente respeitando as normas do
português.
6
3.1. PARÁGRAFOS E ALINHAMENTOS 7
Este ambiente chama-se “center”. Observe como ficou em Latex a sentença acima.
\begin{center}
Para escrever um texto assim, todo\\ centralizado,
precisamos de um ambiente onde todo o texto esteja \\ centralizado.
\end{center}
\section{...}
\subsection{...}
\subsubsection{...}
\paragraph{...}
\subparagraph{...}
Para as classes book, report e letter, estas divisórias também valem. Quando for ne-
cessário dividir o artigo em partes diferentes, utiliza-se o comando \part{...}. Se estiver
trabalhando com as classes report ou book, um comando adicional para seccionar ao nı́vel
de topo, torna-se disponı́vel o \chapter{...}.
Como a classe article não sabe nada acerca de capı́tulos, torna-se muito fácil adicionar
artigos como capı́tulos num livro. O espaçamento entre seções, a numeração e o tamanho
de letra dos tı́tulos serão colocados automaticamente pelo LATEX. Dois destes comandos
são ligeiramente especiais: o comando \part não influencia a numeração de seqüência dos
capı́tulos, enquanto o comando \appendix não leva nenhum argumento. Apenas muda a nu-
meração de capı́tulos para letras 4 . O Latex pode criar uma tabela de conteúdos com relação
aos tı́tulos de seções e os números das páginas de cada seção. O comando \tableofcontents
expande-se para uma tabela de conteúdos no local onde for invocado.
Todos os comandos listados acima também existem em vers oes “estreladas”. Uma versão
“estrelada” do comando é construção da adicionando uma estrela * após o nome do comando.
Estas versões geram tı́tulos que não aparecerão na tabela de conteúdos e que não serão nu-
merados. O comando \section{Ajuda}, por exemplo, pode passar a \section*{Ajuda}.
Normalmente, o tı́tulo da secção aparecerá na tabela de conteúdos exatamente como intro-
duziu no texto. Algumas vezes isto não é possı́vel por o tı́tulo ser demasiado grande e a
tabela de conteúdos não ficar legı́vel. Então, a entrada que aparecerá na tabela de conteúdos
pode ser especificada como um argumento opcional antes do verdadeiro tı́tulo, como abaixo.
3
Não adianta tentar com quatro -.
4
Para o estilo article, muda a numerac ao de secc oes.
3.4. TEOREMAS E PROPOSIÇÕES 9
\newtheorem{teo}{Teorema}[section]
\newtheorem{lema}[teo]{Lema}
\newtheorem{cor}[teo]{Corolário}
\newtheorem{prop}[teo]{Proposiç~
ao}
Os comandos acima definem quatro ambientes com apelidos teo, lema, cor e prop. A nu-
meração é automática e o argumento [teo] faz com que os outros ambientes sigam a numeração
do ambiente teo. O argumento [section] faz com que apareça o número da seção junto ao
número do teorema.
Uma vez definidos os ambientes no corpo do arquivo fonte, eles podem ser chamados em
qualquer ponto após a definição dos ambientes, como no exemplo seguinte:
\begin{teo}[Pitágoras]
\label{teo:pitagoras}
Em todo tri^angulo ret^
angulo o quadrado do comprimento da
hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos comprimentos dos
catetos.
\end{teo}
produz o teorema 3.4.1 (lembre-se que o “label” é apenas para nos referirmos ao teorema,
como veremos em 6.1)
{\tiny{tamanho}} → tamanho
{\scriptsize{tamanho}} → tamanho
{\footnotesize{tamanho}} → tamanho
{\small{tamanho}} → tamanho
{\normalsize{tamanho}} → tamanho
{\large{tamanho}} → tamanho
{\Large{tamanho}} → tamanho
{\LARGE{tamanho}} → tamanho
{\huge{tamanho}} → tamanho
{\Huge{tamanho}} → tamanho
Tabela 3.2: Tabela com a lista de tamanhos de fonte para o modo texto.
\textbf{negrito} negrito
\textsf{sans serif} sans serif
\textsl{slanted} slanted
\textsc{small caps} small caps
\texttt{letra de máquina} letra de máquina
\textrm{romano} romano
Com estes “operadores” listados na tabela 3.2 já poderemos trabalhar com o tamanho
de fonte de maneira simples e fácil. Há também a opção de modificar o estilo da fonte, que
segue o mesmo princı́pio das opções para tamanho de fonte.
Observe na tabela 3.3 o como cada operador modifica a fonte original. Desta forma,
podemos fazer praticamente qualquer design que um editor convencional nos permitiria fazer.
Com pacotes mais especı́ficos, que são baixados pelo usuário (ao sentir necessidade), existirão
mais tipos de opções, mas que não são tão importantes pelo fato de serem especı́ficas demais.
Numa máquina de escrever, uma vı́rgula ou um ponto ocupam o mesmo espaço de qual-
quer outra letra. Ao imprimir livros, estes caracteres ocupam apenas um pequeno espaço
e são colocados muito próximos à letra precedente. Desta forma, não se pode introduzir
reticências simplesmente introduzindo três pontos, porque o espaçamento estará comprome-
tido. No entanto, existe um comando especial para estes pontos. Para criar reticências,
existe o comando \ldots. . .
3.6 Sublinhado
Sublinhar texto não é considerado uma operação tipográfica para introduzir ênfase. Mas
em Latex normalmente usa itálico nesta operação. Entretanto, sublinhado pode ser ne-
cessário em um manuscrito a ser submetido para publicação. O pacote ulem pode ser usado
3.7. LISTAS 11
nestes casos para produção de diversos tipos de texto sublinhado, como mostrado na tabela
3.6.
\uline sublinhado
\uuline duplo-sublinhado
\uwave curvo-sublinhado
:::::::::::::::::::
\sout riscado
\xout ///////////////
sobrescrito
3.7 Listas
As seguintes subseções mostram diversos exemplos de listas com os environments itemize,
enumerate, description, list e trivlist. Um exemplo de formato de lista criada com o comando
\newenvironment também é mostrado. O ambiente itemize é útil para listas simples, o
enumerate para listas enumeradas e o description para descrições.
1. Pode misturar ambientes de listas conforme o seu gosto:
• Mas pode comecar a parecer muito patético.
- Com um hı́fen,
2. Portanto, lembre-se: algo. . .
Estúpido não se transformará em algo inteligente ao ser listado.
Interessante pode ser apresentado numa lista.
As listas anteriores podem ser geradas com a seguinte linha:
\begin{enumerate}
\item Pode misturar ambientes de listas conforme o seu gosto:
\begin{itemize}
\item Mas pode comecar a parecer muito patético.
\item[-] Com um hı́fen,
\end{itemize}
\item Portanto, lembre-se: algo\ldots
\begin{description}
\item[Estúpido] n~
ao se transformará em algo inteligente ao ser listado.
\item[Interessante] pode ser apresentado numa lista.
\end{description}
\end{enumerate}
“As pessoas que vencem neste mundo são as que procuram as circunstâncias de
que precisam e, quando não as encontram, as criam.”
Bernard Shaw
gera
AQUI FICA MUITO LONGE DA OUTRA PALAVRA!
Não confunda com o sinal \\, discutido na seção 3.1. Para obter os espaços em branco
são necessárias \ com espaços em brancos entre elas.
\textcolor{COR}{texto} .
3.11. BRINCANDO COM CORES NO TEXTO 13
\definecolor{NOME}{rgb}{%RED,%GREEN,%BLUE} .
Observe que para definir uma cor precisaremos definir seu nome e a concentração das três
cores básicas, variando de 0 a 1. Também podemos utilizar caixas, como text . Para poder
utilizar tal opção, utilize o comando
\colorbox{COR}{TEXTO} .
\pagecolor{COR} .
Capı́tulo 4
Ambiente Matemático
“God is REAL,
unless declared integer. . . ”
Alguém. . .
Já vimos no capı́tulo 3 que existem diversos ambientes em LATEX, que serão regiões
onde uma determinada caracterı́stica será predominante. Existem ambientes especı́ficos
para inserção de fórmulas matemáticas. Um deles, o mais utilizado e comum, é o “equa-
tion”. Verems também o “eqnarray”, que é bem útil para sistemas de equações e/ou
para ilustrar passagens de contas. Caso seja necessário o uso de uma fórmula ou algum
sı́mbolo matemático dentro do modo texto existe ainda uma possibilidade: utilizar o carac-
ter $ EQUAÇ~AO E/OU SÍMBOLOS $, que cria um tipo de mini ambiente matemático.
14
4.3. LETRAS GREGAS 15
Observe que os elemento & denotam exatamente a região que será utilizada para alinhas
as equações. Muitas vezes, estes sı́mbolos são deixados entre o sinal “=”. Observe que a
equação (4.1) pode receber referências, enquanto que a equação logo acima não apresenta
uma ordem dentro das referências.
a2 = b 2 + c 2 (4.2a)
a = b−5 (4.2b)
Observe que agora podemos chamar uma equação de (a) e outra de (b), sendo que estes
ı́ndices serão gerados internamente pelo LATEX. Primeiramente, é necessário notar que houve
um pacote adicional utilizado:
\usepackage{subeqnarray}
\begin{subeqnarray}\label{eq:sub}
\slabel{sub1} a^2& =& b^2 + c^2\\
\slabel{sub2} a &=& b - 5
\end{subeqnarray}
Para nos referirmos, utilizaremos a chamada “sub1” para a primeira equação, isto é, a
equação (4.2a) e a chamada “sub” para a equação (4.2). Mais tarde, abordaremos com mais
detalhes como fazer essas referências.
Como pode-se notar sem grandes dificuldades, quando a letra inicial for maiúscula, então
a letra grega será maiúscula. Existe ainda letras que aceitam uma variação da forma comum,
como por exemplo σ e ς. Basta adicionar “var” ao nome, como em \varepsilon, que
torna-se ε. É importante lembrar que as letras gregas devem ser inseridas apenas no modo
matemático, gerando um erro caso o oposto seja realizado. Se o usuário estiver utilizando
o MikTex, a letra grega estará presente no local certo no documento final, porém uma
mensagem de erro será exibida no momento da compilação. No apêndice A há uma lista
completa com todas as letras gregas possı́veis, incluindo suas variações.
16 CAPÍTULO 4. AMBIENTE MATEMÁTICO
\alpha α \epsilon
\beta β \Pi Π
\gamma γ \Sigma Σ
\Gamma Γ \eta η
\nabla ∇ \lambda λ
\delta δ \Lambda Λ
\left( e \right)
produzem parênteses com tamanho ajustado na altura para conter a fórmula que é englobada
por eles. O mesmo acontece com colchetes e chaves, usando os comandos \left[, \right],
\left\{ e \right\}. Os comandos \left e \right devem aparecer sempre aos pares.
Observe a diferença em um caso mais explı́cito.
2π
cos( ω a F t) (4.3)
b ~ς
cω
!
2π
cos ω a F t (4.4)
b ~ς
cω
Enquanto na equação (4.3) os parênteses apresentam seu tamanho usual (igual ao modo
texto), deixando que a razão torne-se maior que os parênteses, na equação (4.4) os parênteses
ajustaram-se de acordo com o argumento do cosseno.
4.6 Funções
Apesar de que nas seções 4.1 e 4.2 não terem sido utilizados comandos especiais para
exprimir funções matemáticas, na verdade existem já formas pré-definidas em LATEXpara as
funções mais comuns. Infelizmente são formas complicadas e grandes, que necessitarão de
um certo esforço para fazer com que o usuário acostume-se a utilizá-las sem problemas e
decorá-las. Por exemplo, vamos tentar escrever uma somatória de cossenos e senos.
X
F= exp(t ln(t)) coth(ω i t) sin(ωi t + inf(∆)) (4.5)
i
4.7. MATRIZES 17
\mathrm{...} TipoRomano
\mathbf{...} TipoNegrito
\mathsf{...} TipoSansSerif
\mathtt{...} Tipodactilografo
\mathit{...} TipoItalico
\mathcal{...} T i√ocali}∇a{ico
A (4.5) ilustra bem o uso de diversas funções comuns dentro do ambiente “equation”. O
texto LATEXpara gerar tal equação é, na verdade, o texto abaixo.
\begin{equation}
\label{eq:exempfunc}
\mathcal{F} = \sum\limits_i \exp(t \ln(t)) \coth(\omega^i t) \sin (\omega_i t + \
\end{equation}
Como vemos, então, o seno fica \sin; a exponencial, \exp; o logarı́tmo, \ln. Na realidade,
todas as funções só terão uma única diferença: o acréscimo da \ antes de seu nome. Muitas
pessoas preferem definir no preâmbulo um comando novo \e e fazer a exponencial como
ef (x) .
A função raiz é produzida com o comando
\sqrt[n]{radicando} .
√
Por exemplo, $\sqrt[3]{8}=2$ produz 3 8 = 2. Se o argumento opcional
√ [n] for omitido,
então a raiz quadrada é gerada. Por exemplo, $\sqrt{4}=2$ produz 4 = 2. O tamanho e
o comprimento do radical são automaticamente ajustados ao tamanho do radicando.
4.7 Matrizes
As matrizes são produzidas com o uso do ambiente array. Os elementos de uma mesma
linha são separados pelo caracter & e as linhas são separadas por \\. É necessário passar para
o LATEXcomo as colunas devem ser alinhadas. Isto é feito em seguida ao comando que inicia
o ambiente. Por exemplo, \begin{array}{ccrll} diz ao LATEXque a matriz tem 5 colunas
e que as duas primeiras devem ser alinhadas ao centro, que a do meio deve ser alinhada à
direita e que as duas últimas devem ser alinhadas à esquerda. Por exemplo, as matrizes
1
1 3 0 h i
A= , B= 1 3 −2 , e C=
4
2 4 −2
−3
A=\left[\begin{array}{rrr}
1 & 3 & 0 \\
2 & 4 & -2
\end{array}\right],\quad
B=\left[\begin{array}{ccc}
1&3&-2
\end{array}\right],
\quad \mbox{e}\quad
C=\left[\begin{array}{r}
1\\4\\-3
\end{array}\right]
Um outro
exemplo do uso do ambiente array é
−x se x ≤ 0
|x| =
x se x > 0
$
|x|=\left\{\begin{array}{rc}
-x&\mbox{se}\quad x\le 0\\
x &\mbox{se}\quad x>0
\end{array}\right.
$
Observe o uso do comando \right para fechar o comando \left. Na verdade, a diferença
de quando queremos escrever a primeira montagem para a segunda montagem é o fato de que
o comando \right vem sozinho, sem nenhum sı́mbolo para fechar o sı́mbolo que acompanhou
o \left.
que é a aplicação direta do sı́mbolo de integral visto em 4.3 com os limites subscritos e
sobrescritos vistos agora. Assim se fará com somatórios e produtórios. Já para limites,
basta fazer \lim_{z \to a} f(z) para gerar
Quando quisermos fazer a razão entre duas grandezas, também já existe uma implementação
UP
para este padrão: \frac{UP}{DOWN} gera DOW N
. Os comandos
\overline{fórmula} e \underline{fórmula}
servem para colocar barras em cima e em baixo de uma letra ou uma fórmula. Por exemplo,
a2 + bc
\overline{fórmula} e \underline{fórmula}
Por exemplo,
n
z }| {
x1 + x2 + . . . + xn−1 +xn
| {z }
n−2
4.9 Fantasma . . .
Não conseguimos ver fantasmas, mas eles continuam a ocupar algum espaço nas mentes
de um grande número de pessoas. O LATEXnão é diferente. Podemos usar isto para alguns
truques interessantes de espaçaamento.
Quando se alinha texto verticalmente usando ê , o LATEXé, por vezes, suficiente. Usando
o comando \phantom pode reservar espaço para caracteres que não aparecem no resultado
final. A forma mais fácil de compreender é reparar nos sequintes exemplos:
12 12
6C em oposição a 6 C
{}^{12}_{\phantom{1}6}\textrm{C}
Capı́tulo 5
A maior parte das pessoas usam o LATEXpara datilografar os seus textos. Além de permitir
e incentivar a estruturação dos textos, o LATEXtambém oferece possibilidades ligeiramente
restritas para produção de resultados gráficos usando descrições textuais. Recentemente,
um grande número de extenções LATEXtêm sido criadas para ultrapassar estes problemas. O
ambiente picture permite a programação de imagens diretamente em LATEX. Por um lado,
existem um conjunto de restrições severas, como os tipos de segmentos ou raios de cı́rculos que
estão restritos a um pequeno conjunto de valores. Por outro, o ambiente picture do LATEX2e
contém o comando \qbezier, onde o “q” originou-se de “quadrática”. A maior parte das
curvas usadas como cı́rculos, elipses e outras podem ser aproximadas de forma satisfatória
usando curvas de Bézier C quadráticas, mesmo que obriguem a alguns cálculos matemáticos.
Por outro lado, se uma linguagem de programação como o “Java” for usada para gerar blocos
\qbezier para documentos LATEX, o ambiente picture torna-se bastante poderoso. Apesar da
programação de imagens diretamente em LATEXser bastante restrita, e normalmente bastante
cansativa, existem boas razões para o fazer. Os documentos produzidos desta forma são
“pequenos” em relação ao tamanho ocupado, e não são necessários ficheiros extra. Pacotes
como o “epic” e “eepic” (descritos, por exemplo, no The LATEX Companion), ou pstricks
ajudam a eliminar estas restrições substituindo o ambiente original picture, e melhorando
significativamente o poder gráfico do LATEX.
\setlength{\unitlength}{1.2cm} .
20
5.2. SEGMENTOS DE RETA 21
O valor, por omissão, de \unitlength é 1pt. O primeiro par, (x, y), obriga a que
se reserve, dentro do documento, do espaço rectangular para a imagem. O segundo par
(opcional), (x0, y0), atribui coordenadas arbitrárias ao canto inferior esquerdo do retângulo
reservado.
Praticamente todos os comandos para se desenhar neste ambiente tem uma das duas
seguintes formas:
\put(x,y){-objeto-} ou \multiput(x,y)(∆ x, ∆ y)—{n}{-objeto-}
.
As curvas de Bézier podem ser obtidas utilizando, porém, o comando
%
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!
#
Este gráfico foi obtido com uma série de comandos de criação de segmentos de retas.
\begin{center} \setlength{\unitlength}{5cm}
\begin{picture}(1,1)
\put(0,0){\line(0,1){1}}
\put(0,0){\line(1,0){1}}
..
.
\put(0,0){\line(6,5){1}}
\end{picture}
\end{center}
22 CAPÍTULO 5. PRODUZINDO GRÁFICOS MATEMÁTICOS
Figura 5.1: Figura ilustrativa das vantagens introduzidas pelo editor de imagens LatexDraw.
Nesta figura, está esquematizada a molécula de CH4 e dois eixos de simetria, C3 e S4 . Logo
ao lado da molécula, vemos um exemplo do programa em ação.
Os componentes do vetor de direção são restritos aos inteiros (-6, -5, . . . 5, 6) e têm
de ser primos entre si (nenhum divisor comum exceto o 1). A figura ilustra todas as 25
possibilidades de inclinação no primeiro quadrante. O comprimento é relativo à unidade
\unitlength. Este argumento é a coordenada vertical no caso de um segmento de reta
vertical, e a coordenada horizontal em todos os outros casos.
5.3 O LatexDraw
Mas existem algumas figuras cujo desenho será extremamente complexo para fazermos
com o que foi passado até agora. Imagine como poderia ser feita a figura 5.1(a). Ao menos,
tempo levaria. No entanto, interromperei aqui esta parte sobre a montagens de figuras em
latex para sugerir a utilização de um programa criado em Java (não necessita de instalação)
chamado LatexDraw. Este prorgama pode ser adquirido pelo site oficial 1 e o jre 1.5 será
necessário para a utilização do programa.
Ao iniciar o LatexDraw, você observará uma interface interessante, parecida com o ms
paint do Windows. Logo ao lado, simultaneamente à criação da imagem, o programa gera
os códigos fonte da imagem. O programa, em geral, é bem simples de ser usado e dispensa
quaisquer maiores descrições.
Após criar a imagem, basta clicar no botão para copiar o código e colar no arquivo
L TEX. Algo interessate é a opção Drawing properties, na opção Draw do menu. Nela,
A
1
Projeto LatexDraw ou pelo link para minha home page.
Capı́tulo 6
“O segredo de aborrecer
é dizer tudo.”
Voltaire
Existem ainda alguns detalhes interessantes a tratar, como referências cruzadas e figu-
ras. Os documento em LATEXoferecem como grande vantagem a simplicidade em trabalhar
com estes objetos, pelo fato de que sua formatação é automática e padronizada em todo o
documento. Também é uma vantagem o fato de que, em figuras, comentários e referências
são possı́veis utilizando um simples comando.
\begin{equation}
\label{eq:forma}
\int d \omega = \int \int d \omega^2
\end{equation}
Costuma-se utilizar prefixos nos nomes dos objetos: “eq” para equações, “sec” para seções
e “fig” para figuras. Isso não é necessário, mas ajuda na organização. Quando um “pdf” ou
“ps” é gerado a partir de um arquivo LATEX, as referências cruzadas são todas geradas em
forma de links, os quais remetem ao ponto do documento em que está o objeto referenciado.
Atualmente, documentos gerados em “dvi” também apresentam esta caracterı́stica.
23
24 CAPÍTULO 6. DETALHES, ÍNDICES E FIGURAS
6.2 Posicionamento
Utilizaremos nas seções 6.4 e 6.6 este conceito. Quando temos, em geral, um ambiente
que necessita da especificação do local onde ele deverá ser impresso no documento final,
poderemos definir o posicionamento dele. Utiliza-se os caracteres que discutiremos a seguir
entre barras [ .. ], logo depois do \begin{ambiente}.
6.3 Comentários
Os comentários em LATEXsão escritos EM LINHA e marcados pelo caracter %. Por exem-
plo, o comentário abaixo não apareceria (se não estivesse sob influência do “verbatim”, seção
3.8) no documento final.
% ESTE COMENTÁRIO N~
AO DEVERIA APARECER NO
% DOCUMENTO COMPILADOR A PARTIR DO ARQUIVO FONTE.
2
Estas filas são “FIFO” — “first in first out”, o primeiro a entrar é o primeiro a sair
6.4. INSERINDO FIGURAS 25
oes]{nome-do-arquivo} .
\includegraphics[opç~
As possı́veis opções que podem ser escolhidas estão relacionadas na tabela 6.2.
Outra maneira de utilizar este comando seria inseri-lo no ambiente “figure” , que tem a
seguinte forma.
\begin{figure}[posicionamento]
= (comandos relacionados com a figura) =
\caption{Legenda da figura}
\label{fig:NOME}
\end{figure}
\usepackage{subfigure}
\begin{figure}[t!]
\centering
\subfigure[Molécula de CH4\label{fig:metano}]
{\includegraphics[scale = .4]{ch4.pdf}}
\subfigure[Exemplo do programa.\label{fig:prog}]
{\includegraphics[scale = .4]{exemplo.jpg}}
\caption{Figura ilustrativa das vantagens introduzidas pelo
editor de imagens \emph{LatexDraw}. Nesta figura, está esquematizada
a molécula de $CH4$ e dois eixos de simetria, $C_3$ e $S_4$. Logo ao
lado da molécula, vemos um exemplo do programa em aç~
ao.}
\label{fig:figura1}
\end{figure}
\begin{tabular}{rcl}
RIGHT & CENTER & LEFT \\
PRIMEIRA COLUNA & SEGUNDA COLUNA & TERCEIRA COLUNA \\
\end{tabular}
\begin{tabular}{|rc|l|}
RIGHT & CENTER & LEFT \\
PRIMEIRA COLUNA & SEGUNDA COLUNA & TERCEIRA COLUNA \\
\end{tabular}
Já as divisórias horizontais são obtidas com o comando \hline, que deve ser adicionado
na linha sobre o qual a divisória deverá ser visualizada. Por exemplo, observe este último
exemplo:
\begin{tabular}{|rcl|}\hline
RIGHT & CENTER & LEFT \\
PRIMEIRA COLUNA & SEGUNDA COLUNA & TERCEIRA COLUNA \\\hline
\end{tabular}
\alpha α \epsilon
\beta β \Pi Π
\gamma γ \Sigma Σ
\Gamma Γ \eta η
\nabla ∇ \lambda λ
\delta δ \Lambda Λ
Observe que assim, o único grande trabalho que o usuário terá será de organizar bem
os itens para que as células sejam bem respeitadas e nenhuma montagem incoveniente seja
compilado. Como podemos ver, agora podemos nos referir à tabela 6.3 com o comando usual,
ou seja, \ref{tab:ltrggs1}. Lembre-se sempre que o \caption deverá aparecer antes do
\label; também é bom tomar cuidado para, caso usar o “center”, enter não deixar que o
\label esteja subordinado ao ambiente “center” quando ocorrer.
28 CAPÍTULO 6. DETALHES, ÍNDICES E FIGURAS
\listoffigures ,
\listoftable ,
6.8 Resumo
Em publicações cientı́ficas é habitual iniciar com um resumo que dá ao leitor uma visão
rápida do que o espera. O LATEXdispõe do ambiente “abstract” para esta finalidade. Normal-
mente este ambiente é usado em documentos escritos com a classe “article” de documentos.
Sua sintaxe é a mesma de qualquer outro ambiente.
\begin{abstract}
RESUMO . . .
\end{abstract}
\usepackage[pdftex]{hyperref}
como último comando do preâmbulo do seu documento (caso o objetivo final seja a
geração de um documento pdf 4 ). Muitas opções estão disponı́veis para configurar o com-
portamento do pacote “hyperref”:
Na lista seguinte, os valores por omissão estão escritos num tipo de letra vertical ou “não
itálico”.
4
É de notar que o pacote hyperref não está limitado ao uso com o pdfTEX. Também pode ser configurado
para embeber informação especı́fica do PDF no ficheiro DVI, resultado normal do LATEX, que depois irá
colocar no ficheiro PS com o dvips e que, finalmente, será usado pelo Adobe Distiller quando se tentar
converter de PS para PDF.
6.10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 29
• pdftitle (={texto}) define o tı́tulo que será mostrado na janela Document Info do
Acrobat;
• pdfnewwindow (=true,false) define se uma nova janela deve ser aberta quando uma
ligação envia para fora do documento atual;
• colorlinks (=false,true) delimita as ligações por uma caixa de cor (false) ou pinta o
texto das ligações (true). As cores destas ligações podem ser escolhidas com a seguinte
sintaxe:
linkcolor (=red) cor de ligac oes internas (secc oes, páginas, etc),
citecolor (=green) cor de citac oes (bibliografia),
filecolor (=magenta) cor de ligac oes para ficheiros,
urlcolor (=cyan) cor de ligac oes de URL (mail, web).
Por exemplo, caso deseja modificar todas as cores das ligações, pode utilizar a seguinte
sintaxe (que é a adotada nesta apostila):
\usepackage{hyperref}
..
.
\hypersetup{colorlinks,%
citecolor=green,%
linkcolor=blue,%
urlcolor=cyan,%
pdftex}
...
Para maiores informa\c c\~oes veja as refer\^encias \cite{silva}
e \cite{almeida}.
...
\begin{thebibliography}{99}
\bibitem{almeida} Almeida, H. P., {\it Introdu\c c\~ao \‘a Teoria
dos C\’odigos}, Editora da UFPB, 1999.
\bibitem{silva} Silva, A. A., {\it Matem\’atica Elementar},
notas de aula, 1997.
\end{thebibliography}
grupo,1
elemento, 1
Ou seja, caso haja um grande tópico que englobe diversos elementos (ou palavras), basta
colocá-lo no comando \index{GRANDE-TÓPICO!...} antes da palavra à qual se quer fazer
uma referência, separando as duas pelo ponto de exclamação (!).
5
Eu optei por montar estes dois arquivos, inserindo sempre nomes de artigos e livros que vou sentindo a
necessidade de utilizar. Aos poucos, percebe-se a facilidade e praticidade que esta opção traz.
6.12. NOTAS DE RODAPÉ E NAS MARGENS 31
\documentclass[a4paper,12pt]{book}
. . . . . . .
\includeonly{. . .}
. . . . . . .
\begin{document}
\maketitle
\tableofcontents
\include{intwin}
\include{intmatl}
\include{intlat}
. . . . . . .
\end{document}^
se refere ao comando que se lhe segue, nem sequer ao seu argumento. Em muitos casos, um
\protect supérfluo não magoaria ninguém.
\section{Estou a considerar
\protect\footnote{proteger a minha nota}}
Apêndice A
Tabela A.1: Todas as letras gregas minúsculas, com suas respectivas variações.
33
Apêndice B
Sı́mbolos Matemáticos
34
35
Curvas de Bézier
No campo de análise numérica, uma curva de Bézier é uma curva paramétrica, importan-
tante em computação gráfica, polinomial expressa como combinação baricêntrica de alguns
pontos representativos, chamados de pontos de controle. A generalização das curvas de Bézier
para outras dimensões maiores são chamadas de superfı́cies de Bézier, da qual o triângulo
de Bézier é um caso especial.
Estas curvas foram muito utilizadas por volta de 1962 pelo engenheiro francês Pierre
Bézier, que as usava para desenhar corpos de automóveis. Mas o primeiro desenvolvimento
de curvas deste tipo foi feito por Paul de Casteljau, usando o algorı́tmo de Casteljau, método
numérico estável para gerar curvas de Bézier.
Então t será apenas o parâmetro pelo qual parametrizamos nossa curva. Para obter as
diferentes curvas de Bézier, basta variarmos o grau e os pontos. Podemos tentar alguns
exemplos.
Observe que a (C.2) é a equação de uma reta que passa pelos pontos fornecidos, e seu
coeficiente angular pode ser obtido rearranjando a (C.2) de forma a chegar em
36
C.1. CASO GERAL 37
38