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HABEAS CORPUS
em favor de:
DIEGO ALVES MACHADO, brasileiro, solteiro,
estudante, portador da Carteira de Identidade nº 5608932 SSP-GO, (doc. 01),
nascido aos 06/08/1990, filho de Sérgio Pereira Alves e Maria Auxiliadora Alves
Machado, Residente à Rua 33, Qd 03, Lt 08, s/n, no residencial Beira Lago, CEP
75180000, na cidade de Silvânia - Goiás, no momento recolhido no Xadrez da
Delegacia da cidade supra mencionada, Paciente que se encontra padecendo de
constrangimento ilegal na sua liberdade de locomoção, por ato do Excelentíssimo
Senhor Juiz de Direito da Comarca de Orizona – Goiás, Dr. Ricardo Guimarães
de Souza, estando, por ordem do ilustríssimo presidente do Fórum Estadual, Dr.
José Lenar, substituindo a Juíza titular da Comarca de Silvânia, Dra. Ana Claudia
Veloso Guimarães, sendo então indicado como autoridade coatora, por ter
recebido os Autos do Inquérito Policial em epígrafe, considerando, como
conseqüência, legal a prisão do paciente, sendo que a mesma não se justifica,
tendo em vista estar o Auto de Prisão em Flagrante eivado de nulidades que lhe
retiram a validade, pelo que o Impetrante expõe, alega e requer o seguinte:
DOS FATOS:
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Está ainda sob tratamento médico, do qual não pode furtar-se, fazendo
fisioterapia 03 vezes por semana, e se não o fizer, poderá perder os movimentos de
sua perna. Alem disso, está em tratamento no “CRER” (centro de reabilitação e
readaptação) em Goiânia, com agendamento cirúrgico marcado.
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de que “não tinha que esperar coisa nenhuma não”, e que se não falasse, “ficaria
pior para ele”.
É sabido que a estreita via do Habeas Corpus impede dilação probatória, por
esta razão todas as provas existentes estão aqui colacionadas, ademais, a nulidade
do Auto de Prisão se extrai da atuação da polícia, tanto Militar quanto a Judiciária.
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Ao final, foi obrigado a assinar o termo, mesmo tendo lido trechos dos quais
os mesmos não mencionou, como por exemplo a parte que fala da suposta
participação de sua namorada, e, ao indagar sobre o referido fato, obteve dos
policiais a resposta de que “isso é assim mesmo”, e o paciente, que já tinha
assinado o termo, nada pode fazer quanto ao relatado.
Foi o que ocorreu no presente caso, onde o paciente foi preso na noite de 06
de janeiro de 2009, e sua nota de culpa, foi somente passada por volta das
11h00min do dia 08 de janeiro de 2009, passado-se portanto, várias horas alem do
prazo estipulado em lei. Mas o paciente foi obrigado a assinar o termo e colocar a
data retroativa, numa demonstração da arbitrariedade da autoridade policial, e
demonstrando também como atua a Policia Civil da Cidade de Silvânia.
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Para provar seu alegado, o exame de corpo de delito é peça essencial, mas o
paciente não foi submetido a nenhum tipo de perícia para constatar as agressões
sofridas por ele, e praticadas pela polícia.
O paciente relatou que solicitou a um agente que fosse feito exame em seu
corpo para provar as lesões, e obteve a seguinte resposta “cala sua boca, seu
vagabundo”. Nessa resposta se encontra o resumo da atuação da policia no
presente caso.
determina a nova lei de drogas. Ao invés disso, apreendeu a droga que estava em
seu poder, e a atribuiu ao paciente, lavrando auto de exibição e apreensão no
presente Auto de Prisão em Flagrante, colocando toda droga apreendida, tanto com
o paciente quanto com a suposta testemunha.
A lei exige que, quando em pericias realizadas por perito não oficial, DUAS
PESSOAS IDONEAS DEVEM SER COMPROMISSADAS E REALIZAR A PERÍCIA. Mais uma
vez resta demonstrado todo o descaso da Autoridade Policial pelas determinações
legais, já que deliberadamente as descumpre lavrando o Auto de Prisão em
Flagrante atacado.
Não se sabe como foi pesada as substâncias apreendidas. Mas sabe-se, por
exemplo, que o CONDUTOR da prisão alegou ter apreendido 08 porções de
substância branca com as características de cocaína, mas a ‘‘‘‘‘‘‘““perita”””””””
examinou 09 porções de uma substância branca. E com o paciente somente foram
encontradas 03 porções, que se destinavam ao seu consumo próprio.
Ninguém sabe como, por exemplo, a dita perita chegou à conclusão de que
todas aquelas substâncias eram cocaína. Não existia nenhum reagente, mas a
mesma afirmou que pela coloração e pelas características formais era cocaína. As
06 porções examinadas, que não foram encontradas com o paciente, ninguém sabe
ao certo quais substâncias eram, ainda sim serviram como base para se alcunhar e
incriminar de traficante, o jovem usuário de drogas.
Apesar de o preso ter sido apresentado à Autoridade Policial, pelos Policiais Militares, a oitiva do
condutor somente ocorreu no dia subseqüente, e, não se tem notícia nos autos de que foi expedido recibo
de entrega do preso, conforme determina o artigo supra citado.
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Basta uma leitura rápida do Auto de Prisão em Flagrante para perceber que o
Paciente não foi preso por ter cometido o crime que lhe atribui a Autoridade Policial.
O núcleo do tipo, o crime praticado pelo Paciente se subsume integralmente ao que
dispõe o art. 28 da lei 11343/06.
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Mas CLEUDIMAR não foi detido. Não se sabe qual o acordo feito entre o
mesmo e os Policiais Militares, mas o que se sabe é que ao invés de cumprir a lei,
os referidos policiais armaram, com conluio de “jacaré”, uma situação forjada de
flagrante de tráfico de drogas, incriminando o paciente.
Disse o CONDUTOR:
“Que mais tarde, já por volta da 23h:40min, quando novamente estavam em
patrulhamentos pelo centro desta cidade, na Praça Celso Silva, novamente depararam com
“jacaré” conversando com DIEGO ALVES MACHADO”.
Falou CLEUDIMAR:
“Que ao voltar para esta cidade o taxi em que o depoente estava foi abordado por policiais
militares e ao revistar o depoente, a droga foi encontrada; Que o depoente explicou aos
policiais como conseguia comprar as drogas e então os militares lhe pediram que ligasse
pra o DIEGO e “encomendasse” uma nova compra;”
“os policiais solicitaram eu o acompanhassem até a Cia da Polícia Militar local, ocasião
em que tomou conhecimento de que foi encontrado na cueca de Cleudimar, um tablete de
maconha; Que diante dos fatos, os Policiais Militares, SD Cotrim e SD Ribeiro,
solicitaram o empréstimo de seu carro e saíram acompanhado de Cleudimar; Que após
uns vinte minutos aproximadamente, os Policiais Militares retornaram acompanhados de
CLEUDIMAR e DIEGO”.
A razão de a polícia não ter levado CLEUDIMAR preso no momento em que foi
apanhado com drogas, para possibilitar o cumprimento da lei e a regressão do
regime prisional, bem como a razão da polícia ter mentido sobre seu modus
operandi por ocasião da lavratura do flagrante, tornam suspeitíssimas a atuação da
Policia Militar, contribuindo para evidenciar a situação preparada do flagrante
lavrado.
Vossa Excelência sabe, assim como todos que atuam nesta área, que, no
mundo do crime, delatores são punidos com pena de morte pelos bandidos, e
CLEUDIMAR, criminoso contumaz, sabe muito bem disso. Então o mesmo tinha
certeza que correria um sério risco se denunciasse seu fornecedor de entorpecentes
na cidade de Leopoldo de Bulhões.
CLEUDIMAR sabia sem sombra de dúvidas que o Paciente não tinha tido
tempo de consumir toda a quantidade de drogas que ele tinha vendido para o
mesmo dias antes.
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Nestes Termos
Pede e Espera
Deferimento
8- Não foi preso em flagrante, nunca teve qualquer passagem por qualquer
Delegacia de Polícia, não responde a qualquer inquérito e nunca foi condenado por
qualquer crime.
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RESUMO
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LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente
ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe
assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial;
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
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Isto porque a regra, mais uma vez, é a liberdade, sendo a prisão a verdadeira
exceção.
O relaxamento pressupõe a ilegalidade da prisão, restaurando a liberdade plena do
preso. A liberdade provisória é um sucedâneo da prisão em flagrante válida e cria
uma liberdade restrita, por isto que vinculada aos deveres processuais expressos no
código”.
Nosso Código de Processo Penal dispõe sobre a prisão em flagrante nos artigos
301 a 310.
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Flagrante preparado é aquele que sua consumação se torna impossível, uma vez
que a própria vítima, a polícia ou qualquer pessoa o haviam preparado
anteriormente.
É aquela cuja a polícia se arma de meios para efetuar a prisão, que pode ocorrer
porque houve induzimento à prática da infração penal (crime provocado), quer
porque, por diligências, vigilância, informações etc., sabe que o agente vai
praticar o ilícito (crime esperado).
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CONCLUSÃO
Enfim, penso que diante do caso concreto, muito embora o pensamento corrente
posicione-se favoravelmente à existência de crime impossível nos casos em que
ocorre o chamado flagrante preparado, nos posicionamos contrariamente a este,
por entendermos e observarmos que tal instituto vem sendo aplicado pela polícia ,
por pessoa designada por ela ou, por outra autoridade competente, para fechar o
cerco e minimizar as ações do tráfico ilícito e uso indevido de substâncias
entorpecentes, conforme o disposto na Lei 6368/76; reprimir a prática de ações do
crime organizado através de meios de prova e procedimentos investigatórios que
desestruturem a formação de bandos ou quadrilhas, com base na Lei 9034/95;
inibir a propagação dos crimes voltados para a lavagem de dinheiro, elencados na
Lei 9613/98. Por fim, citamos a aplicação e uso deste instituto pela autoridade
policial, para reprimir a prática do crime de concussão, listado no art. 316 do
nosso Código Penal.
Figura 1
Estas são as exceções aplicadas à regra, ou seja, estes são os casos de flagrante
preparado, em que o policial arma um esquema para apanhar o agente em
flagrante delito, os quais não têm sido considerados como crime impossível,
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havendo uma tolerância bastante acentuada com relação à esta prática, aplicada
às situações que agonizam a sociedade como um todo nos dias de hoje, de forma
tempestiva e que precisam extrema repressão.
"A ocasião não faz o ladrão. Faz o furto. O ladrão já nasce feito."
"Não se pode falar em flagrante preparado mas sim esperado, quando a substância
entorpecente encontrava-se em poder e à disposição do réu e destinava-se a
consumo de terceiros. Trata-se de delito permanente, cuja consumação é anterior
ao momento da trama policial. (RT 724/638)".
Laudos
O apelante apresentou-se ao exame no dia em que foi preso
E por que haveria ele de sofrer brutal agressão física se no auto de prisão em
flagrante teve ampla liberdade de invocar o direito constitucional de permanecer
em silêncio e somente se manifestar sobre os fatos em juízo ? O normal, entre nós,
é o réu se retratar da confissão extrajudicial alegando quase sempre ter sido
coagido ou agredido fisicamente nas dependências da polícia para assumir a
autoria do delito.
--A materialidade restou configurada pelo auto de apreensão e pelos laudos de
constatação e pelo exame químico toxicológico.
Sendo o tráfico de entorpecentes uma atividade essencialmente clandestina, não se
torna indispensável prova flagrancial do delito. Bastam a materialidade e
elementos indiciários que demonstrem a conduta delituosa do acusado.
Esta é a majoritária posição da atual jurisprudência dos nossos tribunais:
" Não é indispensável a prova efetiva do tráfico para a formação de um juízo de
certeza, pois tal convencimento pode resultar satisfatoriamente comprovado pelo
conjunto de indícios e circunstâncias que cercam o agente envolvido" . (RT-
729/542).
" Para a caracterização do delito do art. 12 da Lei 6.368/76, crime de ação múltipla,
é suficiente que o agente traga o entorpecente consigo, pois a consumação não
exige qualquer resultado, como a venda ou a efetiva entrega da coisa, bastando a
simples posse da droga". (RT- 763/690).
" O crime de tráfico não se consuma apenas com o fato de o agente trazer consigo
o entorpecente, pois o art. 12 da Lei 6.368/76 traz diversas figuras típicas, entre as
quais o depósito de droga, o que fica caracterizado na hipótese de o réu ter
enterrado na sua residência a substância em local cercado por grades e, portanto, de
difícil acesso a estranhos, não restando demonstrada a alegação de que a droga não
era sua, ou que não tinha conhecimento da existência da mesma" (RT- 777/688).
" É desnecessária a comprovação de qualquer ato de comércio para que seja
caracterizada a conduta do agente como tráfico de entorpecentes, uma vez que o
convencimento quanto à incidência do art. 12 da Lei 6.368/76 pode decorrer do
conjunto indiciário existente nos autos". (RT- 779/554).
"A simples alegação de ter sido apreendida pequena quantidade de entorpecente
em poder do réu, compatível com o uso, não tem o condão de elidir sua
responsabilidade pelo crime do art. 12 da Lei 6.368/76, se todo o conjunto
probatório está a revelar seu envolvimento no mundo do tráfico". (TJMG -
Ap.000.321.427-7/00 - Rel. Des. Herculano Rodrigues, j. 22.05.2003 - RT-
816/630).
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HABEAS CORPUS
Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO
Julgamento: 11/02/1992 Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA
Publicação
DJ 13-03-1992 PP-02925 EMENT VOL-01653-02 PP-00386
RTJ VOL-00140-03 PP-00936
Ementa
HC 89501 / GO - GOIÁS
../jurisprudencia/l HC89501 / GO - G
HABEAS CORPUS
Relator(a): Min. CELSO DE MELLO
Julgamento: 12/12/2006 Órgão Julgador: Segunda Turma
Publicação
DJ 16-03-2007 PP-00043
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HABEAS CORPUS
Relator(a): Min. CEZAR PELUSO
Julgamento: 19/08/2008 Órgão Julgador: Segunda Turma
Publicação
DJe-211 DIVULG 06-11-2008 PUBLIC 07-11-2008
EMENT VOL-02340-03 PP-00469
Parte(s)
PACTE.(S): ANDRÉ MUSSI FIGUEIREDO
IMPTE.(S): RODRIGO FRAGOSO E OUTRO(A/S)
COATOR(A/S)(ES): SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Ementa
decreto de prisão preventiva que se funda na gravidade do delito. 3. AÇÃO PENAL. Prisão
preventiva. Decreto fundado também em necessidade de garantia da ordem pública.
Providência fundamentada em fato sobre o qual ainda não existia juízo de culpabilidade.
Inadmissibilidade. Fato que se provou, a final, inexistente. HC concedido. É ilegal o decreto
de prisão preventiva que, a título de necessidade de garantia da ordem pública, se baseia
em fato que ao final se provou inexistente.
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