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Vejamo s onde v amos enc ontr ar es ses três ti pos de fini dos de
“r en ovo”.
1 – Is. 5 3:2
“P orque foi subindo como reno vo per ante ele, e como r aiz duma
terr a seca.. .”
Este capítulo é um dos mais belos de Isaias. Ele anuncia, de forma velada, o
nascimento de Jesus quando usa o termo “ionek ” comoren ovo. O reno vo
do qual ele está falando agora, o “ionek ”, faz ressaltar uma imagem: suga a
sei va da raiz , de uma terr a seca , da mesma forma que uma criancinha
suga o leite materno. “...porque na cidade de Da vi , vos na sceu hoje o
Salv ador , que é Crist o, o Senhor (Lc. 2:11) O “menino en volt o em
panos ” era o “ionek ” “cujos começos s ão dês os dias da ete rnida de ”.
O campo dos pasto res . Na planície que olhava para Belém, ao longe, os
pastores guardavam seus rebanhos durante as vigílias da noite. De cima do
caminho rochoso eles contemplavam esta tão grande vista – Belém adormecida.
De repente o “anjo do Senhor os cercou de r esp lendor .. .” “. .. po is na
cida de de Da vi, vos nasceu hoje o Salv ador , que é Cristo , o
Senhor ”. (Lc. 2:9-11). Numa estalagem “achar eis o menino en volto em
panos, e de itad o numa manjedour a” (v. 12). “E tu, Belém, terr a de
Judá , de modo nenhum és a menor entr e as cap ita is de Judá ,
porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o meu po vo de
Isr ael ” (Mt2:6). E ali, naquela noite memorável, ouviu-se a explosão do
mensageiro celestial, com uma multidão dos exércitos celestiais que louvavam a
Deus dizendo:
“Glór ia a Deus na s altur as, paz na terr a, boa vontade par a com os
homen s” . (Lc. 13 e 14).
2 – Is. 1 1:1:
“P orque brotará um rebento do tronco de Jes se , e das sua s raízes
um r en ovo f rut ifi cará” .
Aqui Isaias usa o termo “nét zer ” para ren ovo cuja palavra significa o broto de
uma planta sem qualquer expressividade. A cidade de Nazaré (Natzéret), está
implícita neste contexto, pois que a palavra “nétz er” procede da mesma raiz.
O “menino ” cresceu em Nazaré – um retiro semi-rural (Lc. 2:41-52). Aqui já
está bem acentuada a estirpe de Davi de cujo tronco – Jessé – ele descenderia
e de cujas “raízes um reno vo frut ifi cará ”. Jessé era pastor de ovelhas e
desse tronco – o “hóter ” – hebraico muito antigo -, como que acentua a
eternidade de Jesus, e como Jessé, ele seria o pastor que apascenta suas
ovelhas – a sua igreja na terra.
“Bema ventur ados os que chor am porque eles s erão consola dos” ...
“Bema ventur ados sois vós quando vos injuria rem e pe rseguir am e
mentindo , di zendo to do o mal contr a vós po r minha causa” .. .
“Exu ltai e aleg rai- vos po rqu e é gr and e o vos so galardão no s céus ;
porque a ssim perseguir am os prof etas que f or am a ntes de vó s” (Mt.
5: 4-11-12)
No mapa de Deus a região está intacta com a Sinagoga bem como todos os
acidentes geográficos, aguardando o Milênio quando tudo voltará ao seu lugar.
As ruínas de Caf arnaum são como que ruínas vivas, porque elas levantam as
caminhadas de Jesus por entre uma população pobre, enferma, miserável,
angustiada pela lepra, endemoniados, cegos que as mãos de Jesus curaram.
“Então Jesu s mo vido de íntima compa ixão toc ou-lhes nos olh os. E
logo vir am. ..” (Mt. 20-34).
Ali, Jesus como “net zer ” levantou seus discípulos pescadores e os convidou a
serem pescadores de homens. Dentre todos os cenários do mar da Galiléia,
toda esta área que engloba o Vale de Gnossar (ganot hassar) e que significa
Jardins do Príncipe, encontra-se o local onde se deu a multiplicação dos pães e
dos peixes (Tabgha) e tantos outros milagres realizadas por Jesus à beira-mar.
Quando visitei este lugar numa manhã chuvosa, estremeci. O mar da Galiléia
formava pequenas ondas que se quebravam suavemente na pequenina faixa de
area. De repente, naquele local onde a memória de Jesus é tão evidente
naquele episódio após a sua ressurreição, ouvi o cântico de nossos hinos em
várias línguas e dialetos que ecoavam a uma só voz, pelos céus afora. Caiu
sobre os que estávamos ali um júbilo como o que descreve Esdras: “De
ma ne ir a que não disc ernia o po vo as vozes de ale gria das voz es do
choro do po vo; porque o povo jubi la va com tão gr ande júb ilo que
as v oz es se ouviam de mui longe” ( Es . 3: 13 ).
Este Ren ovo – o tzêmah ” – anuncia a vitória de Jesus que cumpriu todas as
etapas que o Pai lhe determinou executar: “do menino en volto em
panos” , ao seu ministér io na Gal ilé ia .
O primeiro ren ovo “ionek ” dá ênfase à uma terra seca da qual suga a raiz; o
segundo, “nétz er” alude aotronco de Jessé e agora o “tz emah ” – à
ramificação do tronco de Jessé– evolui na glória messiânica de Jesus. Tão
importante é que os profetas o descrevem em quatro etapas maravilhosas.
Torna-se necessário entendermos como os três profetas distinguiram esse
“tzêmah”, com vistas à uma análise mais profunda do contexto.
Jeremias diz:
“Eis que vêm dias, diz o Senhor , em que lev antar ei a Da vi um
Reno vo justo ; e, sendo rei, reinará e prosper ará, e pr at icará o
juíz o e a j ustiça na terr a” (23:5).
Jeremias adverte a respeito dos maus pastores que fizeram Israel errar, daí
enaltecer este “Reno vo”, do tronco de Jessé, que “apascentará suas
ovelhas e as tr ará de todas as terr as par a onde as tiv er af ugentado
e as farei volta r ao s se us apriscos ; e frut if icarão e se
multi pli carão” (Ex. 34:12). O reino do Messias, Seu domínio durará para
sempre porque o Seu reino de justiça será para livrar de toda sorte de injustiça
e está ligado a toda sorte de bênção. O Messias assegurará justiça para Israel
porque o seu reino será um reino de justiça (cf. Ez. 34:2531) e fará com eles
uma aliança de paz.
Com relação a Zacarias 3:8 – “E is que far ei vir o meu s erv o, o Ren ovo”
Em Zc. 6:12 diz “...E is aqu i o homem cujo nome é Ren ovo; ele
br otará do seu lugar e ed ifi cará o T emp lo do Senhor .
Ez. 43:1 sgts. relata algo impressionante com relação ao Templo que o
“Reno vo” – o Tzêmah – fará construir e quando a glória do Senhor entrar no
Templo. O detalhe mais importante está na “po rta, que olha par a o
caminho do orient e” que é a mesma porta pela qual Jesus entrou
triunfalmente em Jerusalém montado num jumentinho (cf. Mt. 21, Zc. 9:9) e
que hoje “se encontr a fechada porque o Mes sias ent rou por ela”
(Ez.44:2) Esta porta em Jerusalém é conhecida como a Porta Dour ada.
Este era o trajeto diário do Senhor Jesus, porque esta porta (noMonte do
Templo) se abre para o Monte das Oliveiras e tem uma comunicação direta com
o Jardim do Getsêmane onde Jesus passou as últimas horas que antecederam à
sua crucificação.
“Naquele dia” quando Israel comparecer no “Monte Santo” tendo lançado fora
os objetos de seu orgulho infundado encontrará ali um motivo de sólido orgulho
– os que escaparam de Israel, os remanescentes que sobreviveram ao
julgamento e foram salvos da destruição apresentarão o fruto da terr a
ex ce lente e f ormoso .
Todos os profetas que viram a glória de Deus caíram por terra. Não resistiram
ao seu resplendor. Saulo caiu por terra no caminho de Damasco quando
“subtamente o cercou um resplendo r de luz do céu” (At.9:3).
Ezequiel descreve a glória de Deus “como uma gr ande nuv em com um
fogo a rev olv er -se ; e um resp lendor ao redor dela, e no meio uma
coisa como de cor de âmbar , que saia dent re o fogo ( 1:4). Diz ainda
Ezequiel: ... “uma se melhan ça de tr ono , como duma safir a, e sobr e a
se melhan ça do tr ono ha via como que a semelhança dum homem,
no alto sobr e el e” . A gl ória do Senhor é um misto de fogo , de
respl endor e do meio desse respl endor ressoa uma voz como rumor
de muitas águas como a voz do Onipotent e, a voz de um est rond o,
como o estrépi to de um exé rcito.