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Comunidade On-line de Enfermagem

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erviço de Saúde
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la d
co

ilit
Es

ar

Autor:

Bráulio Sousa nº 1303

Lisboa 2006
Amigdalite
Descrição
Inflamação das amígdalas. (Einzig
2002:35)
Sinais e Sintomas
Garganta inflamada
Amígdalas edemaciadas e
inflamadas c/ ou s/ lesões
amarelas.
Febre (Einzig 2002:35)
Acções
Paracetamol ou ibuprofeno (febre)
Líquidos
Antibioterapia (Einzig 2002:35)
Notas e Referências
Causada na sua maioria por vírus
ou estreptococos.
Relação com Constipação,
mononucleose, Faringite.
(Einzig 2002:35)

2
Anemia
Descrição
Concentração de hemoglobina
mais de 2 desvios padrão abaixo
da média para uma população
comparável. (Strange et all
1996:305)
Sinais e Sintomas
Fadiga crónica; Fraqueza
Palidez na base das unhas e no
interior das pálpebras
Falta de ar
Taquicárdia (Einzig 2002:36)
Acções
Transfusão sanguínea
De acordo com a etiologia da
anemia (Einzig 2002:36)
Notas e Referências
Icterícia

3
Apendicite
Descrição
Inflamação do apêndice
vermiforme (Einzig 2002:38)
Sinais e Sintomas
Dor na fossa ilíaca direita
Temperatura de 38,3-38,5ºC
Perda de apetite
Náuseas e Vómitos (Einzig
2002:38)
Acções
Aplicação de paches quentes
Controlo da temperatura
Cirúrgico (Einzig 2002:38)
Notas e Referências
Evitar uso de analgésicos e
laxantes (Einzig 2002:38)

4
Asma
Descrição
Doença obstrutiva reversível e
intermitente, das vias respiratórias
(Strange et all 1996:118)
Sinais e Sintomas
Dificuldade expiratória
Pieira e sibilos
Tosse e desconforto no torácico
(Einzig 2002:48)
Acções
Identificar e eliminar alergenos
Alívio do broncosespasmo
Nebulizações de broncodilatadores
Salmeterol, Salbutamol
Agonistas β adrenérgicos
Metilxantinas – teofilina na
prevenção da crise
corticoesteróides (Wong
1999:693)
Notas e Referências
Ver sinais de Hipóxia 5
Bronquiolite
Descrição
Infecção viral aguda, com efeito
máximo a nível das vias aéreas
baixas (Wong 1999:683)
Sinais e Sintomas
Dispneia
Pieira
Taquipneia
Adejo nasal (Wong 1999:683)
Acções
Cinesiterapia respiratória
Levantar cabeceira 30º
Fraccionamento de Refeições
Hidratação
Ribavirin (casos graves)
Nebulizações e oxigenoterapia
(Wong 1999:683)
Notas e Referências
Provocada em geral pelo (reto)
virus sincicial respiratório. Grande
incidência em crianças até 2 anos 6
(Einzig 2002:52)
Bronquite
Descrição
Inflamação das grandes vias
aéreas. (Wong 1999:683)
Sinais e Sintomas
Tosse metálica e seca que evolui
para produtiva em 2-3 dias (Wong
1999:683)
Taquipneia e dispneia
Pieira
Febre baixa
Coriza e congestão nasal
Garganta inflamada
Olhos lacrimejantes
Perda de apetite(Einzig
2002:53:60)
Acções
Hidratação
Controlo sintomático(Einzig
2002:53)
Notas e Referências
7
Candidíase Oral
Descrição
Infecção Fungica da língua e boca
(Einzig 2002:182)
Sinais e Sintomas
Manchas brancas na mucosa oral,
língua e gengivas
Pús
Disfagia (Phipps 2003:998)
Acções
Higiene oral
Hidratação
Antibioterapia
Notas e Referências
(Einzig 2002:182)

8
Cetoacidose Diabética
Descrição
Estado mais completo de deficit de
insulina (Wong 1999:939)
Sinais e Sintomas
Hálito cetónico
Hiperglicémia
Cetonúria
Cetonémia
Respiração de Kussmaul
Taquipneia (Wong 1999:937)
Acções
Avaliação rápida
Insulinoterapia de acção rápida
Reposição hidroelectrolítica (em
especial K+)

9
Cetoacidose Diabética (Cont.)

Notas e Referências
“O método preferido de
administração de insulina na
criança com cetoacidose consiste
na infusão continua de insulina
regular em baixas doses.” (Wong
1999:939)
O Potássio não se administra
directo, por risco de paragem
cardíaca. (Wong 1999:939)

10
Choque
Descrição
Descompensação generalizada
provocada por quebra brusca e
intensa do oxigénio no sistema
circulatório que pode levar à
morte. pode ser: Hipovolémico,
Cardiogénico, Obstrutivo e
Distributivo. (Santos 2003:69)
Sinais e Sintomas
Taquicárdia
Hipotensão
Hipovolémia
Vasoconstrição e hipotermia
Oligúria (p/ diminuição do fluxo
renal)
Sudorese
Pele fria e húmida
Cianose periférica
Alterações de Consciência,
confusão lipotímia

11
Choque (Cont.)

Acidose
Pulso rápido e fino
náuseas e vómitos (Santos
2003:73)
Acções
Oxigenoterapia
Acesso venoso
Manter temperatura
Monitorizar sinais vitais (Santos
2003:74)
Elevar membros excepto se houver
lesão craniana (Einzig 2002:56)
Notas e Referências

12
Cólicas
Descrição
Dor Abdominal intermitente
(Einzig 2002:58)
Sinais e Sintomas
Choro
Membros inferiores elevados
Gases passageiros
Abdómen distendido (Einzig
2002:58)
Acções
Procurar acalmar o bebé,
embalando-o, friccionando-lhe a
região lombar
Procurar eliminar irritantes da
alimentação materna em caso de
amamentação.(Einzig 2002:58)
Notas e Referências

13
Constipação
Descrição
Infecção contagiosa das vias
aéreas superiores (Einzig
2002:53:60)
Sinais e Sintomas
Coriza e congestão nasal
Garganta inflamada
Olhos lacrimejantes
Perda de apetite
Febre
Tosse (Einzig 2002:53:60)
Acções
Hidratação
Paracetamol ou ibuprofeno (febre)
Narinel e SF ou água do mar
(Einzig 2002:53:60)
Notas e Referências

14
Convulsão
Descrição
Alternância de contracção e
relaxamento muscular involuntário
de início súbito (Einzig 2002:61),
provocado por descargas eléctricas
paroxísticas dos neurónios
cerebrais. (Strange et all 1996:155)
Sinais e Sintomas
Movimentos corporais
incontroláveis e bruscos
Extremidades rígidas
Palidez e cianose
Perda de controlo de esfícteres
Olhos revirados (Einzig 2002:61)
Acções
Permeabilidade da via aérea
O2 e monitorização da FR
Diazepam rectal

15
Convulsão (Cont.)

Acesso venoso
- Paracetamol
- Diazepam IV
- Midazolam
- Fenituína
- Fenobarbital
Prevenir traumatismos
Registos – tipo, características,
Duração e Frequência
(Apontamentos das aulas do
Professor Antero Matos)
Notas e Referências
AVD – Ambiente seguro,
Respiração, Manutenção da
temperatura Corporal
(Einzig 2002:61) (Wong
1999:907-915)

16
Crupe
Descrição
Síndrome complexo caracterizado
por rouquidão, tosse ressonante,
angústia respiratória com vários
graus de estridor inspiratório,
decorrente de edema ou obstrução
laríngea. (Wong 1999:680)
Sinais e Sintomas
Tosse metálica ou curtida
Dispneia inspiratória
Febre
Rouquidão (Einzig 2002:65)
Agitação e irritabilidade
Salivação
Epiglote edemaciada
Hipóxia
Hipercápnia
Acidose (Wong 1999:680)

17
Crupe (Cont.)

Acções
Acesso venoso
Monitorização respiratória
Oximetria
Entubação logo que possível
RX lateral do pescoço
Antibioterapia
Corticosteróides (Wong 1999:681)
Notas e Referências
Chamar o médico

18
Desidratação

Descrição
Distúrbio dos líquidos corporais,
em que a eliminação total
ultrapassa a ingestão total. (Wong
1999:716)
Sinais e Sintomas
Pele e mucosas secas
Olhos encovados
Fontanela deprimida
prega cutânea
Debito urinário diminui com o
agravamento
Letargia
Taquipneia
Taquicárdia
hipotensão arterial
Peso diminuído
Polidipsía (Wong 1999:718)

19
Desidratação (Cont.)

Acções
Observar a causa da desidratação
Hidratação
Avaliação da nutrição
Monitorização de sinais vitais
(Wong 1999:718)
Notas e Referências
Despiste de diarreias, vómitos,
infecções GI e Diabetes.(Einzig
2002:66)

20
Desmaio
Descrição
Lipotímia, perda de sentidos
abrupta (Einzig 2002:67)
Sinais e Sintomas
Delírio
Palidez
Tontura
Suor (Einzig 2002:67)
Acções
Posição de cocheiro (se ainda não
ocorreu)
Afrouxar roupas para facilitar a
respiração
Posicionar em dorsal com os
membros elevados
Rotação lateral da cabeça(Einzig
2002:67)

21
Desmaio (Cont.)

Notas e Referências
Causado por mau aporte de sangue
oxigenado ao cérebro
Pode ser causado por stress, medo
ou dor
A duração é de cerca de 1 minuto.
(Einzig 2002:67)

22
Diabetes Mellitus
Descrição
Doença metabólica caracterizada
por uma deficiência total ou
parcial da hormona insulina.
(Wong 1999:936)
Sinais e Sintomas
Poliúria
Polidipsía
Polifagia
Perda de peso
Fadiga
Visão turva
Pele ruborizada
Hiperglicémia
Cefaleias
Infecções frequentes
Cicatrização lenta (Wong
1999:937)

23
Diabetes Mellitus (Cont.)

sintomas agudos
Desidratação
Taquipneia
Hálito cetónico (Einzig 2002:68)
Acções
Insulinoterapia
Antidiabéticos orais (DM II)
Exercício físico
Hidratação
Cuidados de Higiene (atenção
especial aos pés) (wong 1999:938)
Notas e Referências
Ver hipoglicémia, hiperglicémia e
cetoacidose diabética.

24
Diarreia
Descrição
É o aumento do número e fluidez
das dejecções em relação aos
hábitos intestinais normais.
(Apontamentos professora Lourdes
Oliveira)
Sinais e Sintomas
Fezes líquidas
Cãimbras abdominais
Desidratação
Febre
Vómitos (Mitchell 2002:69)
Acções
Hidratação
Balanço hídrico
Repouso
Manter amamentação se for o caso
Água de arroz (Apontamentos das
aulas do Professor Lourdes
Oliveira)

25
Diarreia (Cont.)

Notas e Referências
Necessidades hídricas
1º trimestre – 150 ml/Kg/dia
2º trimestre – 120 ml/Kg/dia
3º trimestre – 110 ml/Kg/dia
Até aos dois anos – 100 ml/Kg/dia
(Apontamentos professora Lourdes
Oliveira)

26
Edema Agudo do Pulmão
Descrição
Síndrome de etiologia diversa
(sendo a mais comum a
insuficiência cardíaca brusca),
onde ocorre uma acumulação de
líquido nos espaços alveolares e
intersticiais dos pulmões. (Santos
2003:36)
Sinais e Sintomas
Ansiedade e agitação
Dispneia
Adejo nasal
Palidez e Cianose
Sudorese
Tosse seca que passa a produtiva
com o evoluir do quadro clínico
Confusão mental
Taquipneia
Bradipneia por exaustão
respiratória
Torpor e morte por hipoxémia
(Santos 2003:36) 27
Edema Agudo do Pulmão (Cont.)

Acções
Manter o doente sentado de
Membros inferiores flectidos
Iniciar garroteamento dos
membros (alternadamente)
Oxigenoterapia
Acesso venoso
Material para entubação
Monitorizar sinais vitais e ECG
Controlo hídrico
Notas e Referências

28
Encefalite
Descrição
Inflamação do encéfalo,
geralmente associada a infecção.
(Mitchell 2002:87)
Sinais e Sintomas
Cefaleias
Febre
Vómito
Rigidez da nuca
Confusão
Letargia
Convulsão (Mitchell 2002:87)
Acções
Monitorização neurológica
Cuidados iguais aos da criança
com meningite
Administração de terapêutica
Apoio à criança e aos pais (Wong
1999:905)
Notas e Referências
29
Enfisema
Descrição
“Condição pulmonar
caracterizada por aumento
anormal e permanente dos
espaços aéreos distais do
bronquíolo terminal,
acompanhado de destruição de
suas paredes, na ausência de
fibrose Obvia.” (Robbins
2000:635)
Sinais e Sintomas
Dispneia grave precoce
Tosse tardia
Catarro escasso
Retracção elástica baixa
Hiperinsuflação
Coração pequeno (Robbins
2000:635)

30
Enfisema (Cont.)

Acções
Alívio sintomático
Prevenir a hiperinsuflação
Oxigenoterapia
Cinesiterapia respiratória
Levantar cabeceira 30º
Hidratação (Wong 1999:684)
Notas e Referências
Na criança é comum ser
subsequente á bronquiolite (Wong
1999:684)

31
Epilepsia
Descrição
Distúrbio convulsivo crónico
resultante de descargas
paroxísticas em neurónios
corticais, recorrentes e não
provocados. (Wong 1999:907)
Sinais e Sintomas
Convulsões
Lipotímia
Hipóxia
Hipoglicémia
Fadiga
Ansiedade
Cefaleias
Amnésia
Hiperventilação(Wong 1999:908)
Acções
Tratamento anticonvulsivante
Terapia antiepilética
Pesquisa de processos traumáticos,
infecciosos ou metabólicos
indutores da convulsão 32
Epilepsia (Cont.)

Preparação para EEG, TC, RX


craniano, Cintigrafia ou
Ressonância Magnética
Hemograma (pesquisa de
envenenamento por chumbo)
Leucograma
Colheita de LCR
Glicémia
Apoio aos pais e família (Wong
1999:908-912)
Notas e Referências
Considerado sintoma de processo
patológico subjacente. (Wong
1999:907)

33
Epistaxis
Descrição
Hemorragia nasal de etiologia
variada (Phipps 2003:1005)
Sinais e Sintomas
Hemorragia nasal (Phipps
2003:1005)
Acções
Colocar a pessoa sentada inclinada
para a frente e de cabeça flectida
Fazer pressão durante 5 minutos
nos tecidos moles do nariz contra
o septo
Aplicar gelo, para provocar a
vasoconstrição local
Se não para colocar bola de
algodão embebida num
vasoconstritor (fenilefrina)
Ensino sobre assoar (Phipps
2003:1005)
Notas e Referências
34
Escarlatina
Descrição
Infecção da garganta por
estreptococos β-hemofilicos do
grupo A (Wong 1999:366) com
erupção cutânea vermelha
(Mitchell 2002:98)
Sinais e Sintomas
Febre
Cefaleias
Edema dos gânglios linfáticos do
pescoço
Dor abdominal
Exantema (Mitchell 2002:98)
Vómitos
Taquicárdia (desproporcional à
febre) (Wong 1999:367)
Acções
Antibioterapia
Repouso no leito durante a fase
febril
Alívio do desconforto e dor de
garganta 35
Escarlatina (Cont.)

Incentivar a ingestão de líquidos


não irritantes
Informar sobre transmissão da
doença e período de incubação (2-
4 variando 1-7 dias) (Wong
1999:366-367)
Notas e Referências

36
Faringite
Descrição
Inflamação da faringe por infecção
das vias aéreas superiores por
vírus, estreptococos β-hemofilicos
do grupo A, outras bactérias ou
fungos (Phipps 2003:997)
Sinais e Sintomas
Pode não ter sintomas
Pode originar toxicidade
Cefaleias
Febre
dor abdominal (em especial nos
lactentes)
Linfadenopatia com linfomodos
dolorosos
Vesículas nas mucosas faríngeas
(gonocócica ou viral)
Exsudado
purulento(estreptocócica)
edema úvula, amígdalas (Phipps
2003:998)
37
Faringite (Cont.)

Acções
Cultura de exsudado faríngeo
Higiene oral
Hidratação
Antibioterapia (Phipps 2003:998)
Notas e Referências
Risco de Febre reumática aguda
Risco de doença inflamatória,
cardíaca, do SNC e articular
Risco de glumerolonefrite aguda
(Wong 1999:675)

38
Febre
Descrição
Temperatural corporal elevada no
ponto definido1 pelo hipotálamo,
de tal forma que a temperatura
corporal é regulada para uma
temperatural superior.
Arbitrariamente é a temperatura
acima dos 38ºC. Responde
positivamente a antipiréticos,
sendo esta uma das diferenças face
à hipertermia2.
(Wong 1999:620)
A febre é provocada por pirogenos
libertados pelo sistema fagocitário,
que vão actuar sobre o centro
termorregulador no hipotálamo.
(Strange 1996:175)
Sinais e Sintomas
Corpo quente ao tacto
Rosto rosado
Arrepios ou calafrios
Suor frio 39
Febre (Cont.)

Astenia (Mitchell 2002:102)


Tremor
Convulsões (Wong 1999:620-621)
Acções
Efectuar arrefecimento natural
Administração de antipiréticos
-AINE's (Mitchell 2002:102)
Monitorização da temperatura
corporal e sinais vitais
Despiste de possível infecção
Hidratação (Wong 1999:621)
Paracetamol (tem menos efeitos
secundários – antídoto é a
Acetilcisteína (Osswald et all
2003:403))
Informar os pais que não deverão
esfregar a criança com álcool
porque pode ser perigoso. Não
administrar AAS por perigo de
síndrome de Reye. (Strange
1996:179-180)
40
Febre (Cont.)

Em especial a crianças menores de


12 anos (Osswald et all 2003:106)
Notas e Referências
1- Ponto definido – Temperatura
em redor da qual o hipotálamo
regula a temperatura corporal.
2- Hipertermia – A temperatura
supera o ponto definido por
dificuldade em eliminar todo o
calor produzido. (Wong 1999:620)

41
Fibrose Quística
Descrição
Doença hereditária, que consiste
na mutação de gene que codifica
um prótido regulador de
membrana, aparecendo um gene
característico, o Cistic Fibrose
Transmembranar Regulator
(CFTR) (Wong 1999:701) O que
levam a alterações no transporte
transmembranar epitelial de Cl-,
Na+ e água, afectando as
glândulas exócrinas, e tratos
respiratório, GI e reprodutivo.
(Apontamentos das aulas do
Professor Paulo Ferreira)
Sinais e Sintomas
Aumento dos níveis de electrólitos
no suor (sabor salgado)
Cor pulmonale
Insuficiência Pancreática
Deficit de vitamina K
42
Fibrose Quística (Cont.)

Hemóptise e outras hemorragias


(Strange 1996:128)
Pneumonias
Desidratação fácil
Esterilidade (Não in vitro)
Prolapso rectal
Iléus mecunial1
Enfisema obstrutivo generalizado
Síndrome de má absorção
Hipertensão portal (Wong
1999:701)
Problemas pulmonares recorrentes
Diarreias crónicas com fezes
fétidas e volumosas
Tosse crónica
Baixa taxa de crescimento
(Mitchell 2002:106)
Acções
Dieta adequada (hipercalórica e
hiperproteica)
Controlo das infecções
respiratórias 43
Fibrose Quística (Cont.)

Reposição de enzimas
pancreáticas (Mitchell 2002_:106)
Avaliação e reforço
hidroelectrolítico
Oxigenoterapia
Antibioterapia e Broncodilatadores
(Strange 1996:129)
Notas e Referências
1- Obstrução do lúmen do
intestino delgado distal por
mecónio anormal (Wong
1999:726)

44
Gastroenterite
Descrição
Inflamação por infecção do tracto
digestivo ( estômago e intestinos)
(Mitchell 2002:110)
Sinais e Sintomas
Diarreia
Náuseas e vómitos
Cãimbras abdominais
Febre (Mitchell 2002:110)
Má absorção de carboidratos
Cólicas abdominais (Strange
1996:199)
Acções
Tratamento sintomático de
vómitos e diarreia (Mitchell
2002:110)
Hidratação
Balanço hídrico
Antibioterapia excepto se for viral
Reintroduzir alimentação 24 horas
após o vómito
45
Gastroentrite (Cont.)

Aleitamento materno ser for


possível e se for o caso (após 24
horas). (Strange 1996:201-202)

Notas e Referências

46
Gripe
Descrição
Infecção das vias aéreas provocada
por vírus e com incidência sazonal
nos meses de Inverno. (Mitchell
2002:112)
Sinais e Sintomas
Febre
Arrepios
Tosse
Mialgias
Cefaleias
Perda de apetite (Mitchell
2002:112)
Acções
Tratamento sintomático
Paracetamol ou ibuprofeno
Hidratação

47
Gripe (Cont.)

Facilitar o repouso no leito


(Mitchell 2002:112)
Notas e Referências
O AAS em crianças com menos de
12 anos pode estar associado ao
síndrome de Reye (Osswald et all
2003:106)

48
Hepatite
Descrição
Doença inflamatória viral, que
clinicamente pode ir da infecção
assintomática até à insuficiência
hepática fulminante. Classifica-se
em 5 tipos, sendo eles o tipo A,B,
C, D e E, consoante o tipo de vírus
ou interacção viral. (Strange
1996:209)
Sinais e Sintomas
Muito variáveis (Strange
1996:209-210)
Perda de apetite
Náuseas
Vómitos
Dores abdominais (essencialmente
nos quadrantes superiores)
Icterícia
Urina escura (Mitchell 2002:113)

49
Hepatite (Cont.)
Acções
Ensino sobre a prevenção da
transmissão
Ensino relativo à higiene das mão,
nomeadamente à criança para após
a eliminação de fezes.(Mitchell
2002:113)
Tratamento sintomático
Dieta equilibrada
Elaboração de um plano de
actividade repouso
Ensino aos pais sobre fármacos e a
incapacidade do fígado para os
sintetizar (Wong 1999:740)
Notas e Referências
A imunização da hepatite B faz
parte do plano nacional de
vacinação. Sendo administrada à
nascença, aos 2 meses e aos 6
meses de acordo com a Circular
Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005. 50
Hidrocefalia
Descrição
Condição causada por
desequilíbrio na produção e
absorção de LCR no sistema
ventricular cerebral. (Wong
1999:916)
Sinais e Sintomas
Lactência precoce
Rápido crescimento da cabeça
Fontanelas abauladas
Veias do couro cabeludo dilatadas
Suturas separadas
Sinal de Macewen (som de vaso
rachado na percussão)
Lactência posterior
Aumento frontal
Olhos deprimidos
Sinal do sol poente (esclerótica
visível acima da íris)
Pupilas pouco reactivas à
luminosidade
51
Hidrocefalia (Cont.)

Lactência geral
Irritabilidade
Letargia
Choro de embalado e calmo
quando em repouso
Alterações da consciênci
Dificuldade cardiopulmonar
Segunda infância
Cefaleia ao despertar
Edema papilar
Estrabismo
Sinais extra piramidais (ex ataxia)
Irritabilidade
Letargia
Apatia
Confusão e incoerência (Wong
1999:917)

52
Hidrocefalia (Cont.)

Acções
Monitorização da PIC
Vigilância de sinais de infecção ou
entupimento do shunt (se houver
drenagem)
Apoio à família (Wong 1999:917-
918)
Notas e Referências

53
Hipoglicémia
Descrição
Distúrbio em que o nível de
glicose no sangue se encontra em
baixo. (Mitchell 2002:118)
Considera-se hipoglicémia quando
os valores forem inferiores a
50mg/dl,em crianças e >30 mg/dl
em neonatos (Strange 1996:220)
Sinais e Sintomas
Neurohipoglicémia: - Tremores,
hipotonia, apatia, recusa alimentar,
alterações do choro (de alta
tonalidade a fraco), apneia ou
respiração irregular, cianose,
instabilidade térmica com
tendência para hipotermia,
convulsões e coma;
Resultantes da resposta das
catecolaminas à hipoglicémia: -
Palidez, sudorese, taquicardia;
Resultantes da diminuição da
oferta de açúcar ao coração: - 54
Hipoglicémia (Cont.)
Bradicardia, hipotensão,
insuficiência
cardíaca.(Apontamentos das aulas
do Professor Paulo Ferreira)
Acções
Medidas preventivas
Manter ambiente térmico neutro e
evitar perda de calor;
Identificar os casos de risco e
efectuar o controlo de glicémia
através de fitas teste segundo
esquema;
Alimentação precoce. Caso a
situação do RN o permita, nas 2-3
primeiras horas de vida, de
preferência com leite materno;
Perfusão EV de glicose a 10% nos
RN impossibilitados de se
alimentarem.
Hipoglicémia instalada
Alimentar o RN, se a situação o
permitir, se o mesmo se encontra
55
Hipoglicémia (Cont.)
assintomático e o nível de glicémia
não seja inferior a 25mg/dl.
Controlo da glicémia após
30minutos; Perfusão EV de
glicose a 10% (caso a glicémia não
suba ou seja ‹25 mg/dl). Controlo
após 30', pode ser necessário
administrar glicose a 10% em
bólus;
Caso a situação não se resolva
recorre-se a maiores
concentrações;
Se a hipoglicémia permanecer
poderá ter que se recorrer a
fármacos: - Glucagon; -
Corticosteróides; - Diazóxido;
(Apontamentos das aulas do
Professor Paulo Ferreira)
Notas e Referências
Quais as causas da hipoglicémia:
Oferta calórica reduzida: - jejum
prolongado;
56
Hipoglicémia (Cont.)
Reserva deficiente de glicose: -
Prematuros; - Pequenos para a
idade gestacional; - Pós-termo;
Aumento da utilização da glicose:
- Asfixia, sepse, hipotermia,
policitémia, cardiopatia e
dificuldade respiratória;
Hiperinsulinismo: - Filho de mãe
diabética; - Eritroblastose fetal;
 Formas mais graves de
isomunização Rh (hiperplasia das
ilhotas de langerhans).
Drogas utilizadas pela mãe: -
Tocolíticos, agentes beta-
simpaticomiméticos;
Antidiabéticos orais (hiperplasia
das células das ilhotas); -
Diuréticos (provável estimulação
das células b);
Tumores produtores de insulina;
Posicionamento incorrecto do
catéter na artéria umbilical.
57
Hipoglicémia (Cont.)
Ocorre infusão directa de glicose
arterial do pâncreas e estimulação
da secreção de insulina;
Exsanguíneo transfusão com
sangue contendo alta concentração
de glicose. A hiperglicémia
estimula a maior produção de
insulina. Pós-exsanguíneo
transfusão pode ocorrer
hipoglicémia;
Infusão materna intra-parto de alta
concentração de glicose;
Cessação brusca mais concentrada
no RN.
Diminuição da glicose: - Terapia
materna com propanolol; -
Doenças hepáticas severas; -
Drogas utilizadas no RN (ex:
Indometacina); - Distúrbios
endócrinos: deficiência de
glucagon, deficiência de
epinefrina;
58
Hipoglicémia (Cont.)

Defeitos hereditários no
metabolismo dos carboidratos:
Doença de armazenamento do
glicogénio, intolerância à frutose,
galactosémia;
Defeitos hereditários no
metabolismo dos aminoácidos;
Defeitos hereditários no
metabolismo dos ácidos
gordos;(Apontamentos das aulas
do Professor Paulo Ferreira)

59
Hipotermia
Descrição
Definida como a temperatura
corporal central inferior a 35ºC.
(Strange 1996:220)
Sinais e Sintomas
Tremores incontroláveis
Fraqueza
Sonolência
Confusão
Bradipneia
Choque (Mitchell 2002:119)
Acções
Avalia e manter sinais vitais
Oxigenoterapia
Entubação endotraqueal se
necessário
Monitorização cardíaca
Infusão de líquidos aquecidos até
40ºC nos casos moderados a
graves (Strange 1996:429)

60
Hipotermia (Cont.)

Medidas de aquecimento, como


envolver em cobertores aquecidos,
retirar roupas húmidas ou
molhadas, Aquecimento corpo a
corpo.
Manter a crianças acordada
Se estiver consciente dar líquidos
mornos (Mitchell 2002:119)
Notas e Referências
Causas de hipotermia em lactentes
e crianças:
Factores ambientais – Exposição
ou quase afogamento;
Infecções – Meningite, Encefalite,
Sépsis, Pneumonia;
Factores metabólicos ou
endócrinos – Hipoglicémia,
Cetoacidose diabética,
Hipopituitarismo, Mixedema,
Doença de Addison, Urémia ou
Desnutrição;
61
Hipotermia (Cont.)

Factores toxicológicos - Álcool,


Anestésicos, Barbitúricos,
Monóxido de carbono,
Antidepressivos cíclicos,
Narcóticos ou Fenotiazina;
Distúrbios do SNC – Doenças
degenerativas, TCE, Traumatismo
raquimedular, Hemorragia
subaracnóideia, AVC, Neo
intracraneana;
Factores vasculares – Choque,
Embolia pulmonar, Hemorragia
gastrintestinal;
Factores dermatológicos –
Queimaduras, Eritrodermias;
Factores iatrogénicos – Infusão
de líquidos frios, Exposição
durante tratamento ou após o
parto, Resgates prolongados.
(Strange 1996:220)

62
Icterícia

Descrição
É a manifestação da
hiperbilirrubinémia (Strange
1996:210) sendo então a coloração
amarela da pele, mucosas e
escleróticas por excesso de
bilirrubina; é a alteração clínica
mais frequente no período
neonatal sendo porém benigna no
entanto pode também indicar uma
condição patológica.
(Apontamentos das aulas do
Professor Paulo Ferreira)
Sinais e Sintomas
Coloração da pele, mucosas e
escleróticas de cor amarelo
brilhante ou alaranjado (bilirrubina
não conjugada ou indirecta)
Coloração da pele, mucosas e
escleróticas de cor esverdeada,
63
Icterícia (Cont.)
amarelo lamacento (bilirrubina
conjugada ou directa) (Wong
1999:223)
Acções
Colheita para avaliação dos níveis
de bilirrubina sérica (tendo em
atenção desligar as luzes da
fototerapia e efectuar o transporte
do sangue coberto para evitar
falsas leituras (Wong 1999:224))
Fototerapia ou como alternativa o
cobertor ou painel de fibra óptica
(Wong 1999:223)
Monitorização da coloração da
pele, mucosas e escleróticas
Observar sinais de distúrbios
neurológicos (porque a bilirrubina
é neurotóxica provocando
encefalopatia bilirrubínica também
designada por kernicterus(Wong
1999:222))
64
Icterícia (Cont.)

Verificar a temperatura da
máquina de fototerapia, as vendas
de protecção ocular, sinais e
sintomas de desidratação
Efectuar ensino aos pais
relativamente à icterícia e às
técnicas utilizadas como a
fototerapia. (Wong 1999:225)
Notas e Referências
Anemia, Hepatite (Mitchell
2002:120)
Valores normais de bilirrubina não
conjugada – 0,2 a 1,4 mg/dl. No
RN só após 5 mg/dl é que a
icterícia é observável (Wong
1999:222)

65
Intoxicações
Descrição
Ingestão de agentes prejudiciais
que poderão causas lesões graves
ou mesmo a morte (Wong
1999:372)
Sinais e Sintomas
Os sinais e sintomas são variados
de acordo com a substância
intoxicante e passam geralmente
por:.
Dores abdominais
Diarreia
Perda dos sentidos
Visão desfocada
Convulsões
Asfixia
Náusea
Tonturas
Confusão e sonolência (Mitchell
2002:128)

66
Intoxicações (Cont.)

Acções
Avaliar a vítima
Interromper a exposição ao tóxico
Identificar o tóxico
Procurar informação junto do
CIAV
Remover o veneno e evitar a
absorção (Wong 1999:375)
Notas e Referências
Não induzir o vómito se for uma
substância caustica ou um
carbohidrato (Mitchell 2002:128)
ou se a vítima está inconsciente,
em choque ou em convulsão.
(Wong 1999:375)

67
Leucemia
Descrição
Perturbação maligna do sistema
hematopoiético que envolve a
medula óssea e os gânglios
linfáticos, a sua característica de
base é a proliferação incontrolada
de leucócitos e os seus percursores
(Phipps 2003:935)
Sinais e Sintomas
Palidez (devido à anemia)
Febre
Edemas dos gânglios linfáticos
Artralgias
Equimoses
Hapatomegália
Esplenomegália (Mitchell
2002:139)
Astenia
Fadiga
Infecções do aparelho respiratório
Hemorragias das mucosas
68
Leucemia (Cont.)
Lesões vesiculares pruríticas da
pele
Anorexia e perda de peso (Phipps
2003:936)
Acções
Ensino sobre o processo da doença
e seus efeitos
Apoio emocional à, família e à
criança
Quimioterapia e/ou Radioterapia
Antibioterapia
Ensino sobre terapêutica
Indicação de recursos
comunitários disponíveis
Considerações sobre dieta e
repouso adequados
Promover um coping eficaz
(Phipps 2003:936-945)
Notas e Referências

69
Maus Tratos à Criança
Descrição
Assunto amplo que abrange desde
a negligência ao abuso físico,
emocional ou mesmo sexual da
criança. (Strange et all 1996: 453)
Sinais e Sintomas
Evidência física de maus tratos
e/ou negligência
História do acidente conflituosa
ente as várias fontes de dados
subjectivos
Lesão incompatível com a história
do acidente
Resposta imprópria do responsável
(demora excessiva em procurar os
cuidados adequados)
Resposta imprópria da criança
(insensibilidade à dor, medo de ser
tocada ou amizade indiscriminada
com estranhos)
Relato de maus tratos físicos ou
70
Maus tratos à Criança (Cont.)

sexuais pela criança


Relatos prévios de maus tratos na
família
Visitas repetidas à urgência por
causa de lesões (Wong 1999:383)
Acções
Estabelecimento de uma relação de
confiança
Promover a segurança durante o
internamento
Promover a auto-confiança da
criança
Identificas as famílias de risco
tendo o conhecimento das
competências da família
Preparação para a alta tanto dos
pais e outros familiares, como da
criança (Wong 1999:386-390)
Notas e Referências

71
Meningite
Descrição
Inflamação das meninges, pode ser
bacteriana ou asséptica (viral).
(Wong 1999:902)
Sinais e Sintomas
Crianças e adolescentes
Febre e calafrios
Cefaleias
Vómitos e convulsões
Alterações sensoriais
Rigidez da nuca
Irritabilidade, agitação e
hiperactividade reflexa
Sinais de Kernig e Brudzinski
positivos
Lactentes e crianças pequenas
Febre
Alimentação deficitária
Vómito
Irritabilidade acentuada
Convulsões e chora agudo
72
Meningite (Cont.)
Fontanela deprimida
Sinais de Kernig e Brudzinski não
são úteis para o diagnóstico
Pode ou não haver rigidez da nuca
Recém-Nascidos (sinais
específicos)
Recusa alimentar
Mau reflexo de sucção
Vómito ou diarreia
Ausência de movimento
Fontanela cheia
Pescoço geralmente flexível
Recém-Nascidos (sinais
inespecíficos)
Hipotermia ou febre
Icterícia
Irritabilidade ou sonolência
Convulsões
Irregularidades no ciclo
respiratório
Cianose
Emagrecimento (Wong 1999:903)
73
Meningite (Cont.)

Acções
Precauções de isolamento
Terapia antimicrobiana (mesmo na
asséptica até diagnóstico
definitivo)
Manutenção da Hidratação e
ventilação
Redução da PIC aumentada
Controle de convulsões
Controle da temperatura
Correcção da anemia
(Wong 1999:904)
Notas e Referências
A vacina conta a meningite C faz
parte do plano nacional de
vacinação 2006 estabelecida na
Circular Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005. É administrada aos
3,5 e 16 meses

74
Otite Externa Aguda
Descrição
Distúrbio inflamatório do ouvido
externo (Strange et all 1996:275)
Sinais e Sintomas
Sintomas são essencialmente
locais
Prurido
Dor ligeira inicialmente,
progredindo à medida que o edema
e aumento de tensão nos tecidos
provocam a tracção do pavilhão
auricular
Possível aparecimento de
exsudado (Strange et all 1996:275)
Corrimento
Audição reduzida (Mitchell
2002:156)
Acções
Despiste de retenção de corpo
estranho
75
Otine Externa Aguda (Cont.)

Limpeza cuidadosa do canal


auditivo
Administração de fármacos
tópicos e antibioterapia
Despiste de Diabetes Mellitus e de
otite externa maligna (Strange et
all 1996:275-276)
Notas e Referências

76
Otite Média
Descrição
Inflamação do ouvido médio. Pode
ser aguda ou crónica. (Wong
1999:678)
Sinais e Sintomas
Otite média aguda
Comum após infecção respiratória
alta
Otalgia
Otorreia
Febre
Secreção purulenta pode estar
presente (Wong 1999:678)
Lactente e criança muito jovem
Choro
Agitação e irritabilidade
Tendência para esfregar o ouvido
Balança a cabeça de um lado para
o outro
Dificuldade em confortar a criança
Perda de apetite
77
Otine Média (Cont.)
Criança mais velha
Chora e/ou verbaliza o desconforto
Agitação e irritabilidade
Letargia e Perda de apetite
Otite média crónica
Perda de audição
Dificuldade na comunicação
Sensação de plenitude, zumbido
ou vertigem (pode não existir)
(Wong 1999:678)
Acções
Antibioterapia
Miringotomia 1 (pode ser
necessária)
Analgesia e Antipiréticos
Informar os pais da perda auditiva
temporária
Prevenir a recorrência da infecção
(Wong 1999:678-679)
Notas e Referências
1- Incisão cirúrgica do tímpano.
(Wong 1999:678) 78
Papeira ou Parotidite

Descrição
“Doença viral contagiosa
caracterizada pelo inchaço das
glândulas salivares (mais
frequentemente a parótida).”
(Mitchell 2002:158)
Sinais e Sintomas
Edema das glândulas salivares uni
ou bilateral
Febre baixa
Dor
Mal estar (Mitchell 2002:158)
Acções
Cuidados para a febre
Analgesia
Evitar ingestão de substâncias
ácidas (Mitchell 2002:158)

79
Papeira ou Parotidite (Cont.)

Notas e Referências
Já não é uma doença tão vulgar
porque existe imunização
(VASPR) que de acordo com o
novo plano nacional de vacinação
2006 constante na Circular
Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005 se faz aos 15 meses e
aos 5-6 anos excepto os nascidos
em 1993 que o devem efectuar aos
13 anos.

80
Pneumonia
Descrição
Inflamação dos alvéolos, tecidos
intersticiais e parênquima do
pulmão com consolidação e
infiltração. (Wong 1999:685) e
(Robbins 2000:644)
Sinais e Sintomas
Febre
Tosse e Esforço respiratório
Dores torácicas (Mitchell
2002:171)
sibilos ou estertores na auscultação
indisposição (Wong 1999:685)
Pneumonia atípica
Febre, Calafrios
Cefaleias, Anorexia
Mialgia, Rinite, Faringite
Tosse seca e metálica não
produtiva que evolui para
produtiva. Estertores crepitantes
de bolhas finas sobre várias áreas
do pulmonares (Wong 1999:685) 81
Pneumonia (Cont.)
Acções
Antibioterapia
Hidratação
Paracetamol (tem menos efeitos
secundários – antídoto é a
Acetilcisteína (Osswald et all
2003:403)) ou ibuprofeno para a
febre (Mitchell 2002:171)
Oxigenoterapia
Atmosfera húmida
Monitorização da temperatura
corporal e terapêutica antipirética
Avaliação de sinais vitais e
murmúrio respiratório
Monitorização de secreções em
especial nas crianças que ainda
não lidam com eles com facilidade
(Wong 1999:685-686)
Notas e Referências

82
Poliomielite

Descrição
Inflamação da espinal medula por
infecção viral (Mitchell 2002:172)
Sinais e Sintomas
Febre
Dores musculares
Rigidez do pescoço
Vómitos
Função muscular reduzida
(Paralisia) (Mitchell 2002:172)
Acções
O tratamento é inespecífico e
sintomático (Mitchell 2002:172)

83
Poliomielite (Cont.)

Notas e Referências
Já não é uma doença tão vulgar
porque existe imunização (VIP-
No PNV 2006 anterior VAP- No
PNV 2000) que de acordo com o
novo plano nacional de vacinação
2006 constante na Circular
Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005 se faz aos 15 meses e
aos 5-6 anos excepto os nascidos
em 1993 que o devem efectuar aos
13 anos.

84
Queimaduras
Descrição
Lesão resultante da exposição
exagerada ao calor, líquidos
quentes, por choque eléctrico,
radiação, por exposição extrema
ao frio (por congelação dos tecidos
e fluídos) ou por exposição solar.
(Mitchell 2002:175-179)
Sinais e Sintomas
De acordo com a percentagem da
superfície queimada e
profundidade dessa mesma
queimadura.
Queimaduras superficiais (1º
grau)
Dor
Lesões mínimas
Funções protectoras intactas
efeitos sistémicos raros
Cura sem cicatriz em 5-10 dias
(Wong 1999:982)
85
Queimaduras (Cont.)

Queimaduras com lesão em


camadas parciais (2º grau)
Envolvem a epiderme e por vezes
a derme
Dor
humidade local
Ruborização
Flictenas
A cura durará cerca de 14 dias a
30 dias consoante a lesão for em
camadas parciais superficiais ou
profundas, mas poderá existir
alguma cicatriz ou em caso de
infecção evoluir para queimadura
em camada total
Queimaduras em camada total
(3º grau)
Lesão em toda a estrutura da pele
afectando ainda o tecido
subcutâneo subjacente (Wong
1999:982-984)
86
Queimaduras (Cont.)

Queimadura pelo frio


Parestesias
Dor e ardor
Pele rígida
Bolhas (Mitchell 2002:177)
Queimadura solar
Rubor
Ardor ou dor
Bolhas em situações mais graves
(Mitchell 2002:179)
Acções
Queimaduras menores
Interromper o processo de
queimadura
Aplicar água fria
Não mexer em alguma bolha que
se forme
Não aplicar ungentes
Cobrir com pano limpo
Remover jóias ou roupas
queimadas
87
Queimaduras (Cont.)

Grandes queimaduras
Interromper o processo de
queimadura
Avaliar a função respiratória
Remover jóias ou roupas
queimadas
Cobrir com pano limpo
Hidratação IV
Oxigenoterapia (Wong 1999:985)
Queimadura pelo frio
Efectuar aquecimento logo que
possível
Retirar roupas molhadas ou jóias
das zonas afectadas
Mergulhe as zonas afectadas em
água apenas tépida ou aplique
panos quentes durante 20-30
minutos
Não rebentar bolhas

88
Queimaduras (Cont.)

Envolver as zonas afectadas com


gases ou ligaduras limpas
Em caso de queimaduras extensas
administrar líquidos mornos
(Mitchell 2002:177-178)
Queimadura solar
Dar banho de água fresca ou
aplicar compressas frias
Analgesia
Aplicação de ungentos ou sprays
(Mitchell 2002:179)
Notas e Referências

89
Rubéola
Descrição
“Doença viral branda é
significativa por seus efeitos
teratogénicos”
Sinais e Sintomas
Exantema (Strange et all
1996:268-269) (Inicia pelo rosto e
alastra para o tronco e
extremidades(Mitchell 2002:181))
Pápulas cutâneas (Strange et all
1996:269)
Febre baixa
Coriza (Mitchell 2002:181)
Hiperactividade
Linfadenopatia
Dor articular transitória (crianças
maiores) (Strange et all 1996:269)
Acções
A doença é auto-limitada, requer
tratamento sintomático

90
Rubéola (Cont.)

Pode ser necessário uso de AINE's


para controlo de sintomas de
artrite1.
Notas e Referências
Já não é uma doença tão vulgar
porque existe imunização
(VASPR) que de acordo com o
novo plano nacional de vacinação
2006 constante na Circular
Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005 se faz aos 15 meses e
aos 5-6 anos excepto os nascidos
em 1993 que o devem efectuar aos
13 anos.
1- O uso de AINE's sobretudo
AAS,em especial em crianças com
idade inferior a 12 anos está
relacionado com aparecimento de
síndrome de Reye. (Osswald et all
2003:106)
91
Sarampo
Descrição
Infecção viral altamente
contagiosa (Mitchell 2002:183)
Sinais e Sintomas
Tosse, Conjuntivite
Coriza, Manchas de Koplik1
Exantema (cerca de 14 dias após
exposição), aparece na linha de
implantação dos cabelos, posterior
à inserção dos pavilhões
auriculares, espalhando-se para a
cabeça e pelo corpo todo em cerca
de 3 dias
Inicialmente poder aparecer
fotofobia (Strange et all
1996:268)
Acções
Não existe tratamento específico
para o sarampo (Strange et all
1996:268) e (Mitchell 2002:183)
Deverá ser feito tratamento
sintomático 92
Sarampo (Cont.)
Repouso no leito, Analgesia
Alertar para a existência de
imunização (Prevenção) (Strange
et all 1996:268)
Notas e Referências
Já não é uma doença tão vulgar
porque existe imunização
(VASPR) que de acordo com o
novo plano nacional de vacinação
2006 constante na Circular
Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005 se faz aos 15 meses e
aos 5-6 anos excepto os nascidos
em 1993 que o devem efectuar aos
13 anos.
1- Manchas brancas minúsculas e
eritematosas, sobre a mucosa oral
anterior aos molares, aparecem
inicialmente e duram cerca de 24
horas, por norma ainda estão
presentes quando o exantema
aparece. (Strange et all 1996:268)
93
Síndrome de Reye
Descrição
Encefalopatia tóxica com
envolvimento de outros órgão. É
comum ser provocada pelo Vírus
influenza ou após a varicela.
(Wong 1999:905)
Sinais e Sintomas
5 Estádios (Wong 1999: 906)
Febre
Alterações profundas da
consciência
Perturbações da função hepática
(Wong 1999:905)
Vómitos
Letargia
Fraca coordenação motora
Cefaleias (Mitchell 2002:188)
Acções
Avaliação de funções vitais
Avaliação do estado neurológico
Acesso venoso
94
Síndrome de Reye (Cont.)

Colheita de sangue para análise


Auxilia o médico na Punção
Lombar
Monitorização da PVC
Preparar material para entubação
nasogástrica e endotraqueal
Monitorização da PIC
Monitorização cardíaca
Atenção aos sinais de hemorragia
(por disfunção hepática)
Apoio ao pais e família (Wong
1999:906)
Notas e Referências
Relação com uso de AINE's
sobretudo AAS no tratamento da
febre (Mitchell 2002:188), em
especial em crianças com idade
inferior a 12 anos. (Osswald et all
2003:106)

95
Sinusite
Descrição
Inflamação do revestimento dos
seios peri-nasais (Mitchell
2002:189)
Sinais e Sintomas
Constipação, com ou sem rinorreia
purulenta mais de 10 dias
Febre, Tosse
Dor sobre a localização dos seios
nasais (Mitchell 2002:189)
Cefaleias
Edemas faciais (Strange et all
1996:280)
Acções
Administração de terapêutica
(descongestionantes, antibióticos)
(Mitchell 2002:189)
Pode ser necessária drenagem dos
seios peri-nasais por agulha
(Strange et all 1996:280)
Notas e Referências
96
TCE
Descrição
Processo patológico, que envolve o
couro cabeludo, crânio, meninges
ou cérebro, de acordo com a força
mecânica. (Wong 1999:887)
Sinais e Sintomas
Perda de consciência
Convulsões
Vómitos
Cefaleias
Alterações visuais
Alteração do estado mental e/ou
amnésia
Distúrbio hemorrágico (Strange et
all 1996:39)
Traumatismo leve
Pode ou não haver perda de
consciência
Confusão transitória
Sonolência, Apatia
Irritabilidade, Palidez
Vómito 97
TCE (Cont.)

Traumatismo acentuado
Sinais de aumento da PIC
(aumento do tamanho da cabeça,
fontanela saliente, diplopia,
cefaleia, vómitos, náuseas,
convulsões, etc (Wong 1999:879))
Hemorragia retiniana
Paralisias extra-oculares
Hemiparésia
Tetraplegia
Marcha instável
outras lesões (Wong 1999:893)
Acções
Avaliar vias aéreas, hemorragias e
sinais circulatórios
Estabilizar o pescoço e a coluna
vertebral
Avaliar a dor
Avaliar resposta pupilar
Despistar outras lesões
98
TCE (Cont.)

Despistar tipo de acidente


Administrar terapêutica anestésica
e de emergência se for o caso
Despistar hipótese de maus tratos
infantis (Wong 1999:887-896)
Notas e Referências

99
Tétano ou Trismo
Descrição
Doença infecciosas cuja
característica fundamental são os
espasmos musculares Causada
pela exotoxina produzida pelo
Clostridium tetani. (Mitchell
2002:193) e (Wong: 1999:1050)
Sinais e Sintomas
Rigidez e/ou espasmos do
músculos do maxilar
Disfagia
Dispneia (Mitchell 2002:193)
Rigidez e/ou espasmos do
músculos do pescoço
Trismo1
Riso sardónico2
Estado mental não afectado com a
vítima em alerta
Dor e angústia
Taquicárdia
Sudorese
Contracções paroxísticas 100
Tétano ou Trismo (Cont.)
Atelectasia
Pneumonia
Paragem respiratória (Wong
1999:1050)
Acções
Limpeza imediata e minuciosa dos
locais de lesão (Mitchell
2002:193)
Administração de antitoxina
tetânica e imunoglobulina
antitetânica (IGT)
Administrar antibioterapia,
relaxantes musculares e sedativos
Evitar estímulos sonoros,
luminosos, vibratórios
Monitorizar a função respiratória
Monitorizar a função cardíaca
Preparar material para entubação
nasogástrica e endotraqueal
Hidratação e nutrição (Pode ter
que ser parentérica)
101
Tétano ou Trismo (Cont.)
Manter a calma e um ambiente
calmo, sem deixar a criança
sozinha (Wong 1999:1050-1051)
Notas e Referências
Já não é uma doença tão vulgar
porque existe imunização que de
acordo com o novo plano nacional
de vacinação 2006 constante na
Circular Normativa Nº 08/DT de
21/12/2005 se faz através de várias
vacinas, como a recente
pentavalente, e essencialmente
através da DTP, aos 2, 4, 6,18
meses e entre os 5-6 anos, sendo
administrada a TD entre os 10-13
anos, após o que se para a fazer
para toda a vida de 10 em 10 anos.
1- Dificuldade característica ao
abrir a boca (Wong 1999:1050)
2- Causado por espasmo dos
músculos faciais
102
Varicela
Descrição
Doença viral comum na infância
com evolução clínica e exantemas
típicos. (Strange et all 1996:270)
Sinais e Sintomas
Cefaleias, Astenia
Febre
Prurido (Mitchell 2002:204)
Erupção cutânea que passa de
pápulas pequenas e vermelhas a
vesículas, que secam e formam
crosta (Strange et all 1996:270)
Acções
Administração de paracetamol
Cortar as unhas da criança
(Mitchell 2002:204)
Administração de anti-
histamínicos e aciclovir
Pode também ser administrada a
imunoglobulina contar varicela-
zoster (Strange et all 1996:270)
Notas e Referências 103
Vómito
Descrição
É um processo coordenado,
complexo e bem definido,
controlado pelo SNC e que
corresponde à expulsão forçada do
conteúdo gástrico pela
boca.(Wong 1999:279)
Sinais e Sintomas
Regurgitação da maior parte ou da
totalidade do conteúdo gástrico
pela boca (Strange et all 1996:204)
Salivação
Palidez
Taquicárdia
Sudorese (Apontamentos das aulas
da Professora Lourdes Oliveira)
Acções
Monitorizar o tipo e padrão do
vómito e os sintomas associados
Redução da causa do vómito
Hidratação
104
Vómito (Cont.)

Administração de antieméticos
Suspender a alimentação
Identificar erros na alimentação e
nutricionais (Wong 1999:279)
Reestabelecer o equilíbrio da
glicose e electrolítico
Posicionamento de forma a evitar
aspiração
Manter a higiene oral
Despiste de doenças, traumatismos
e/ou infecções (Strange et all
1996:204)
Notas e Referências

105
Bibliografia

EINZIG, Mitchell J. & HART


Terril H., “Cuidados Médicos a
Bebés e Crianças” 3ª Ed.,
Replicação, Lisboa, 2002. ISBN
972-570-295-6

PHIPPS, Wilma J., “ Enfermagem


Médico-cirúrgica”, Volume II, 6ª
Ed., Lusociência, Lisboa,
2003.ISBN 972-8383-65-7

OSSWALD, Walter et all,


“Prontuário Terapêutico-4” 4ª Ed.,
INFARMED, Lisboa, 2003. ISBN
972-8425-49-X

ROBBINS, Collins,” Patologia


estrutural e funcional”,
6ªEd.,Guanabara, 2000.ISBN 85-
277-0591-5
106
Bibliografia (Cont.)

SANTOS, Nívea Cristina Moreira,


“Urgência e Emergêcia para a
Enfermagem”, Iátria, São Paulo,
2003 ISBN 85-7614-012-8

STRANGE, Gary R.et all,


“Emergências Pediátricas”,
McGraw-Hill,Rio de Janeiro,
1996. ISBN 956-278-018-X

WONG, Donna L., “ Enfermagem


Pediátrica”, 5ªEd.,Guanabarra,
1999. ISBN 85-277-0506-0

107
Bibliografia (Cont.)

(Apontamentos das aulas do


Professor Antero Matos)

(Apontamentos das aulas do


Professor Lourdes Oliveira)

(Apontamentos das aulas do


Professor Paulo Ferreira)

Circular Normativa Nº 08/DT de


21/12/2005.

108

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