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CAUSAS DE SUSPENSÃO, EXCLUSÃO E

EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


Rosane dos Santos Peixoto
Profª. Laraíne Nunes de Souza Trettin
Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI
Tecnologia em Processos Gerenciais/Tecnólogo (EMD 2571) – Gestão Financeira.
11/05/09

RESUMO

Este trabalho procura destacar que a Gestão Financeira é um conjunto de ações e


procedimentos administrativos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades
financeiras da empresa.

Palavras Chave: Administrador; Empresas; Gestão Financeira.

1. INTRODUÇÃO

Hoje em dia, para uma empresa sobreviver e manter-se num mercado cada vez mais
competitivo torna-se necessário que o empresário tome suas decisões apoiadas em informações
precisas e atualizadas.

A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos que envolvem


o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa. O objetivo da gestão
financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por
meio da geração de lucro líquido proveniente das atividades operacionais.

Uma correta administração financeira permite que se visualize a atual situação da empresa.
Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para otimizar resultados.

2. O QUE É GESTÃO FINANCEIRA

Conforme Lima Netto (1978):


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“Pode-se definir Finanças como a arte e a ciência de administrar fundos. Praticamente todos
os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem.
Finanças ocupam-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na
transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos..”

A gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em


qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionados com os meios
financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas
as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros.

2.1 FUNÇÃO FINANCEIRA E SUAS INTEGRAÇÕES

2.1.1 A determinação das necessidades de recursos financeiros (planejamento das necessidades, a


inventariação dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos libertos e o cálculo das necessidades
de financiamento externo);

2.1.2 A obtenção de financiamento da forma mais vantajosa (tendo em conta os custos, prazos e
outras condições contratuais, as condições fiscais, a estrutura financeira da empresa);

2.1.3 A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de tesouraria (por
forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis de eficiência e de
rentabilidade);

2.1.4 A análise financeira (incluindo a recolha de informações e o seu estudo por forma a obter
respostas seguras sobre a situação financeira da empresa);

2.1.5 A análise da viabilidade econômica e financeira dos investimentos.

3. O ADMINISTRADOR FINANCEIRO

A administração financeira de uma empresa é exercida por pessoas ou grupos de pessoas que
podem ter diferentes denominações, como: vice-presidente de finanças, diretor financeiro,
controller e gerente financeiro.
Neste caso, o executivo responsável pela administração financeira será denominado
administrador financeiro. As atividades de operações existem em função do negócio da empresa e
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não compete ao administrador financeiro determinar como elas devem ser conduzidas. Entretanto,
ele pode contribuir com os conhecimentos técnicos de sua área de atuação, quanto à melhor forma
de conduzir essas atividades. Todas as atividades empresariais envolvem recursos e, portanto, são
conduzidas para a obtenção do lucro. As funções básicas do administrador financeiro de uma
empresa são:

3.1 Análise, planejamento e controle financeiro consistem em coordenar, monitorar e avaliar


todas as atividades da empresa, por meio de dados financeiros, bem como determinar o volume de
capital necessário.

3.2 As decisões de investimentos dizem respeito à destinação dos recursos financeiros para
aplicação em ativos correntes (circulantes) e não correntes (realizáveis a longo prazo e
permanentes), considerando-se a relação adequada de risco e de retorno dos capitais investidos.

3.3 As decisões de financiamentos são tomadas para captação de recursos financeiros para o
financiamento dos ativos correntes e não correntes, considerando-se a combinação adequada dos
financiamentos a curto e longo prazo e a estrutura de capital.

O administrador financeiro recebe o apoio técnico de profissionais especializados em


Tesouraria e Controladoria. Os executivos responsáveis por essas duas áreas recebem o título de
tesoureiro (ou gerente financeiro) e controller (ou contador), respectivamente. Basicamente o
tesoureiro é responsável pelo planejamento, controle e movimentação de recursos financeiros e o
controller é responsável pelo planejamento, controle e análise das operações e investimentos.

4. CONTROLE FINANCEIRO

Segundo Sá (1998):

“O Controle Interno é formado pelo plano de organização e de todos os procedimentos


adotados internamente pela empresa para adotados internamente pela empresa para proteger
seus ativos, contudo a validade dos dados fornecidos pela Contabilidade, ampliar a eficácia e
assegurar a boa aplicação das instruções da direção.”

A eficiência do controle depende, pois, de métodos, meios e pessoal adequado.


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4.1 ÊNFASES NO FLUXO DE CAIXA

A principal função do contador é captar e oferecer informações para a medição do


desempenho empresarial, avaliar sua posição financeira e pagar impostos. Tendo como base alguns
princípio e convenções contábeis padronizados e geralmente aceitos, o contador prepara as
demonstrações financeiras, que reconhecem as receitas no momento da venda e as despesas, quando
incorridas. Esta forma de reconhecimento das despesas e receitas denomina-se princípio da
competência.

O administrador financeiro, por outro lado, enfatiza o fluxo de caixa, ou seja, entradas e
saídas de dinheiro. As despesas são enfatizadas quando pagas (o numerário sai da empresa) e as
receitas quando recebidas (o numerário entra na empresa). Ele mantém o grau de solvência da
empresa, analisando e planejando o fluxo de caixa para satisfazer as obrigações e adquirir os ativos
necessários ao cumprimento das obrigações e dos objetivos empresariais.

O contador se dedica basicamente à coleta e apresentação de dados financeiros, com o


intuito de prover o administrador com dados consistentes que sejam desenvolvidos e interpretados
com facilidade sobre operações passadas, presentes e futuras da empresa. O Administrador
Financeiro, por sua vez, avalia as demonstrações do contador, desenvolve dados adicionais e toma
decisões com base em análises subseqüentes.

5. BALANCED SCORECARD (BSC)

Segundo Kaplan e Norton (1992):

“Um conjunto de indicadores que proporciona aos gerentes uma visão rápida, embora
abrangente, de toda a empresa. [..]o Balanced Scorecard inclui indicadores financeiros, que
mostram o resultado das ações do passado, e os complementam com indicadores
operacionais, relacionados à satisfação dos clientes, processos internos e a capacidade da
organização de aprender e melhorar”.

O Balanced Scorecard é como um conjunto de indicadores balanceados em quatro


perspectivas financeira, clientes, processos internos e aprendizado e inovação.

Os objetivos estratégicos de uma empresa são atingidos quando a diretoria é capaz de


difundir uma visão comum e induzir ações relevantes para se atingir o sucesso empresarial. O BSC
integra os três grupos de ações que conduzem a este fim: Estratégicas, Operacionais e
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Organizacionais, estabelecendo um processo estruturado para a criação de medidas adequada e
objetiva em todos os níveis, possibilitando a integração entre os grupos de ações e garantindo o
alinhamento de toda a organização.

5.1 CONCEITOS E ELEMENTOS UTILIZADOS NO BSC

5.1.1 MAPA ESTRATÉGICO

O mapa estratégico é uma arquitetura lógica capaz de representar graficamente a estratégia


de uma organização, área de negócios, área de apoio, ou de qualquer outra estrutura organizacional,
explicitando as relações entre acionistas, clientes, processos de negócio e capacidades. O mapa
evidencia os desafios que a organização terá de suplantar para concretizar a visão de futuro, ou para
cumprir a missão, no caso de algumas entidades sem fins lucrativos. Esses desafios são estruturados
na forma de objetivos estratégicos, inter-relacionados por relações de causa e efeito, permitindo a
identificação dos impactos que um determinado objetivo gera ou recebe, criando uma história lógica
da estratégia.

A estrutura dos mapas estratégicos é formada basicamente pelas perspectivas, que podem ser
consideradas dimensões de análise da estratégia. A estrutura clássica do Balanced Scorecard
contempla 4 perspectivas: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento.

Estas dimensões podem, no entanto ser alteradas ou eliminadas. Pode-se ainda, adicionar
novas perspectivas que permitam representar corretamente a estratégia da organização. Outro
elemento importante no mapa estratégico é o tema estratégico.

Os temas são os grandes eixos da estratégia e são representados nos mapas como um
conjunto de objetivos com uma finalidade ou um desafio comum. Estes temas estratégicos estão
formalmente estruturados na perspectiva de processos internos, porém, na maioria dos casos, os
temas estão presentes nas outras perspectivas através das relações de causa e efeito.

Enquanto as perspectivas fornecem dimensões de análise em termos estruturais, os temas


fornecem uma dimensão de análise em termos do negócio. Grande parte dos mapas estratégicos
explicitam, além de objetivos, relações de causa e efeito, temas estratégicos e perspectivas, a
proposta de valor da organização. Tal proposta de valor representa o posicionamento estratégico da
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organização e o modo como à empresa irá se apresentar ao mercado e aos seus clientes. É na
prática, a promessa implícita que a empresa faz aos clientes, de entregar uma determinada
combinação de atributos de valor combinando preço, qualidade, desempenho, seleção, conveniência
e assim por diante.

5.1.2 INDICADORES DE DESEMPENHO

Indicadores de desempenho estratégico, no seu mais alto nível de definição, são aqueles
escolhidos pela direção para medir o desempenho da estratégia e do alcance dos objetivos
estratégicos. É a partir dos indicadores que a organização verifica se a estratégia escolhida está
alcançando os resultados esperados ou se é preciso fazer ajustes para atingir as metas, os objetivos e
a visão de futuro. Portanto, indicadores de desempenho estão diretamente vinculados aos objetivos
estratégicos.

Outro conceito fundamental utilizado no BSC é a definição em relação ao tipo de indicador


de desempenho utilizado, diferenciando em: indicadores de resultado e indicadores de esforço.
Enquanto indicadores de resultado são aqueles que, por si só, medem o alcance dos objetivos
estratégicos de forma direta, os indicadores de esforço medem os esforços da organização para
conseguir alcançar o objetivo ao qual estão vinculados.

5.1.3 METAS

As metas representam o valor do indicador no futuro, ou seja, a expectativa de desempenho


esperada para um determinado indicador. No BSC, as metas de longo prazo definem o desempenho
esperado para um determinado indicador no mesmo horizonte de tempo da estratégia.
5.1.4 PRJETOS ESTRATÉGICOS

Projeto , de forma genérica, é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma


seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo
claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros bem definidos de tempo, custo,
recursos envolvidos e qualidade. Por sua vez, projetos estratégicos são os meios que ajudarão a
organização a atingir os desafios estratégicos impostos pelas metas. São os programas, iniciativas
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ou ações de intervenção que estão diretamente associados a uma estratégia por meio de um objetivo
estratégico. Ou seja, como visão geral, os objetivos definem os desafios.

6. CONCLUSÃO

Este trabalho procurou destacar que a gestão financeira nas empresas é de extrema
importância, pois muitas questões envolvem esse assunto, inclusive outros assuntos que possuem
gerencias separadas e enfoques bem diferentes tem um relacionamento muito forte com gestão
financeira. Praticamente tudo que se pensa dentro de uma corporação tem um impacto financeiro no
orçamento sendo então necessário uma avaliação profunda no diz respeito à novos investimentos e
seus prováveis retornos e custos reais.

O administrador financeiro contribui consideravelmente com os conhecimentos técnicos que


conduzem de forma harmônica as atividades e operações existentes em função do negocio da
empresa. O administrador financeiro enfatiza o fluxo de caixa, ou seja, entradas e saídas de
dinheiro. Ele mantém o grau de solvência da empresa, analisando e planejando o fluxo de caixa para
satisfazer as obrigações e adquirir os ativos necessários ao cumprimento das obrigações e dos
objetivos empresariais.

E ainda também podemos ver que o Balanced Scorecard (BSC) é muito mais que um
conjunto de indicadores balanceados, é um modelo que auxilia o monitoramento do progresso das
organizações rumo à visão de futuro e às suas metas de longo prazo, a partir da tradução da
estratégia em objetivos, indicadores, metas e projetos estratégicos, garantindo uma gestão
estratégica eficiente e eficaz.

6. REFERÊNCIAS

LIMA NETTO, R. P. “Curso Básico de Finanças” São Paulo: Saraiva, 1978.

KAPLAN, Robert.S. e NORTON, David. Balanced Scorecard: Idicadores que Impulsivam o


Desempenho. HBR, Havard Business Review, 1992.

SÁ, Antonio Lopes de. Curso de Auditoria. São Paulo: Atlas, 1998.
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