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Licenciatura em Bioquímica
As Bases
Bioquímicas
presentes na
Leucemia
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ÍNDICE
Índice 1
Resumo 2
1. O Cancro – Aspectos gerais 2
1.1 A Divisão Celular e o Crescimento descontrolado das Células 2
1.2.O Cancro e o Ciclo celular 3
1.3. Genes supressores de tumores – o exemplo da Proteína p53 4
1.4. Oncogénese e transdução do sinal 5
2. A Leucemia – Aspectos gerais 7
2.1. Sintomas gerais da Leucemia 6
2.2. Tratamento geral da Leucemia 8
3. Tipos de Leucemia 8
3.1. Tipos principais de Leucemia 9
4. Leucemia Mielóide Crónica (LMC) 9
4.1. Sinais e sintomas LMC 10
4.2. Diagnóstico e Tratamento LMC 10
5. Leucemia Mielóide Aguda (LMA) 12
5.1. Sinais e sintomas LMA 13
5.2 Diagnóstico e Tratamento LMA 13
6. Leucemia Linfóide Aguda (LLA) 14
6.1. Sinais e sintomas LLA 14
6.2. Diagnóstico e Tratamento LLA 15
7. Leucemia Linfóide Crónica (LLC) 16
7.1 Sinais e sintomas LLC 16
7.2. Diagnóstico e tratamento LLC 17
8. Novos tratamentos de Leucemia 18
Conclusão 19
Bibliografia 20
2
Resumo
3
Figura 1 - Esquema representativo de divisão celular .[http:\www.ligacontracancro.pt]
4
As fases do ciclo celular são quatro, G1 (e G0), S, G2 e M.
A fase G1 é caracterizada por expressão de genes e síntese de proteínas, que
permite o crescimento celular e a produção de todas as proteínas necessárias para a
síntese de DNA. Esta fase encontra-se compreendida entre a fase S e a M. A fase G0
do ciclo celular é um período em que a célula mantém a sua taxa metabólica, e não
cresce em tamanho, a não ser que receba sinais extracelulares.
A fase S corresponde ao período de replicação do DNA da célula.
Durante a fase G2, que corresponde ao segundo processo de crescimento a
célula cresce novamente e sintetiza as proteínas, permitindo com isto que o processo
de divisão celular se inicie.
Na fase M a célula passa por um processo denominado citocinese originando
“duas células filhas”, completando assim o ciclo celular. [www.icb.ufmg.br]
Se estes processos não forem bem controlados, as células irão dividir-se
continuamente. Existem várias proteínas que regulam e controlam o ciclo celular,
estas efectuam sinais para que haja ou não progressão do ciclo celular.
A lesão genética mais comum no cancro é no gene codificante da proteína
supressor tumoral p53, esta proteína é essencial para o controlo do ciclo celular.
5
Figura 3 – Acção da Proteína P53
[http:\www.icb.ufmg.br]
6
Figura 4: Via de transdução de sinal
conducente à divisão celular
[http:\www.roche.pt]
7
2. A Leucemia – Aspectos Gerais
8
o 2.2. Tratamento Geral da Leucemia
3. Tipos de Leucemia
9
3.1. Tipos principais de leucemia:
10
Esquema 3: Formação da Proteína p210
[http:\www.ncbi.nih.gov]
4.2. Diagnóstico:
11
Para um diagnóstico definitivo é necessário o estudo da medula óssea
(mielograma), onde serão confirmados os leucócitos do hemograma e após a
realização de um exame denominado citogenética, que se confirma a presença do
Cromossoma Philadelphia.
Tratamento:
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Desta forma, o transplante de medula óssea e o mesilato de imatinib tornaram-
se hoje as principais alternativas terapêuticas a um paciente com Leucemia Mielóide
Crónica. Ambos funcionam melhor nas fases mais precoces da doença, diminuindo
sua eficiência à medida que a leucemia progride para as fases graduais e blásticas.
[Ivan Damjanov, 1996]
A Hidroxiureia inibe a enzima redutase (importante na síntese de DNA) que
converte os ribonuclíotedeos em desoxiribonucleotídeos. É utilizada para reduzir o alto
número de leucócitos, controlando os sintomas do doente.
Actualmente, fazem-se estudos em procura de um tratamento ideal, para
pacientes em fases avançadas da doença.
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5.1. Sinais e sintomas:
5.2. Diagnóstico:
Tratamento:
14
O tratamento depende principalmente, dos resultados da citogenética, podendo
variar desde a quimioterapia até ao uso das diversas modalidades de transplantes da
medula óssea.
Recentemente, investigadores do IPO-Porto descobriram um novo gene que
causa um tipo agressivo de leucemia, o que permite antecipar a terapia mais
adequada, melhorando as possibilidades de cura.
O novo gene, localiza-se no cromossoma 2 e chama-se Septina. Os
investigadores descobriram que uma alteração cromossómica faz com que o gene da
Septina se junte ao gene MLL, localizado no cromossoma 11, dando origem a um
novo gene de fusão que causa um tipo de leucemia muito agressivo, a leucemia
mielóide aguda.
Com esta descoberta, é possível detectar imediatamente que se trata deste
tipo particularmente agressivo de leucemia, que exige a aplicação imediata da
quimioterapia mais intensa
Esta descoberta permite também que, após a recuperação, o doente seja
seguido através de análises genéticas de medula óssea que avaliam a eficácia do
tratamento. Nos casos em que se verifique a cura, as análises genéticas permitirão
detectar muito mais cedo uma eventual recaída, antes de qualquer outro sintoma.
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sentir cansaço, febre e infecções, sangramentos, perda de apetite. Além disso, pode
ocorrer um aumento dos gânglios linfáticos (Adenomegalia), dor de cabeça e vómitos
devido ao envolvimento do sistema nervoso central.
6.2. Diagnóstico:
Tratamento:
16
Nestes casos, o uso de inibidores da tirosinoquinase junto com a quimioterapia e o
transplante da medula óssea pode ser um sucesso. [www.apcl.pt]
7.2. Diagnóstico:
17
É fundamental também para diagnosticar esta doença a análise das
imunoglubinas no sangue. A razão desta análise é pelo facto de os linfócitos
leucemicos não se produzirem de forma adequada e se tornarem portadores da
doença. [Dr.Guillermo Argueles, 1998]
Tratamento:
-Fludarabina (Fludara)
-Clorambucil(Leukeran)
-Cladribine(Leustatin)
-Doxorrubicina(Adriamicina)
-Prednisona(Meticorten)
-Vincristina(Oncovin)
-Rituximab(Mabthera)
-Campath.
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8. Novos tratamentos de Leucemia
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CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA
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