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ATENÇÃO COM A SUA PARANORMALIDADE !

Através da palavra PARANORMALIDADE estamos evitando, neste


contexto, falar em MEDIUNIDADE, termo que se tornou demasiado comum e que
tem sido explorado de modo pouco elegante pelos que contra ela se voltam
e
até negam a sua existência. Há também um outro motivo: a mediunidade é,
apenas, uma das formas da paranormalidade humana.

Médiuns ou paranormais todos somos em diferentes graus,


mas
nem sempre nos damos conta disso ou disso não cuidamos com o devido zelo.
A razão deste artigo é justamente alertar aos que se debatem num mar de
dúvidas ou que pouca informação possuem sobre esta faculdade de
intermediários entre o Céu e a Terra ou de canais de recepção e
transmissão
de recados ou de exteriorização de fenômenos que causam espanto ou
conduzem
a bate-bocas inúteis.

CUIDADOS BÁSICOS

Seja qual for o seu tipo de paranormalidade é de todo


sábio
informar-se sobre o que está realmente acontecendo com você. Não vá atrás
de
palpites (seus ou dos outros) nem se deixe levar pelo que os livros
dizem,
pois há bons e maus livros no mercado. Tenha sempre presente o
ensinamento
que preconiza que "pior do que uma mentira é uma verdade mal
compreendida".

A sua paranormalidade pode manifestar-se de uma infinidade


de
formas e elas variam de zero a infinito, com inúmeras peculiaridades que
são
como variações sobre o mesmo tema. Um paranormal jamais será exatamente
igual ao outro. Haverá sempre uma pesada ou tênue diferença entre um
canal e
outro.
Em primeiro lugar o que você precisa saber é se é, de
fato,
um(a) paranormal ou, apenas, uma pessoa que deseja muito isso, mas nunca
consegue sentir nada que demonstre pertencer ao rol dos paranormais. Se
você
for uma pessoa impressionável é mais do que certo que acabará pensando
que é
médium de incorporação e que alguma "entidade" está se aproximando de
você.
Caso você insista, sem fazer as devidas indagações ou verificações,
acabará
gerando um conhecido fenômeno chamado "animismo", que, na melhor das
hipóteses, tanto pode ser uma farsa consciente quanto uma mistificação
inconsciente. O mundo está cheio de pessoas assim! Pensam estar sendo
comandadas por algum espírito, mas, na verdade, estão apenas sendo
vítimas
de uma forte ilusão que poderá, até, no devido tempo, levá-las
primeiramente
a um analista, se tiverem dinheiro, ou a um manicômio, que também não é
coisa barata.

Há paranormalidades que podem ficar em estado latente


(quase
sem uso), enquanto outras há que exigem o seu exercício de modo mais
pleno.
Isso vai depender da missão de cada um no planeta. Se a sua
paranormalidade
lhe tiver acompanhado desde o berço como karma de trabalho você dela
nunca
poderá fugir, por mais esforços que faça, a não ser que deseje levar uma
vida de muito sofrimento e diversificadas dificuldades. Se a sua
paranormalidade for o Dom da cura pela imposição das mãos ou do passe
magnético, o seu não uso provoca um choque de retorno das forças ódicas
que
emanam da ponta dos dedos e esse retorno desencadeia diversas doenças de
cunho neurológico.

As conclusões sobre a regressão da memória para a cura de


traumas da infância ou, mais ambiciosamente, para escarafunchar vidas
pregressas é um mau hábito quando, por insistência do consulente, os
hipnotizadores tentam ultrapassar a barreira do útero. Disso pode
resultar,
por vezes, um conhecimento positivo para conduzirmos nossa atual vida ou
pode trazer-nos as mais idiotas ilusões, principalmente se tivermos ido
parar nas mãos de um charlatão.
No entanto, o que é paranormalidade?

O que é mediunidade no seu sentido mais amplo e profundo?

O médium ou paranormal é um mero intermediário entre o


Mundo
Visível e o Invisível. Como, porém, o assim chamado Mundo Invisível
compreende diversificados planos de existência, tanto em cima como em
baixo,
você, caso não tenha cuidado, poderá se tornar um canal ou um
intermediário
do Astral Inferior, cujos habitantes se acham bastante interessados na
posse
da sua mente, só que para objetivos diferentes daqueles preconizados pelo
que chamamos de BEM...

Há na literatura espírita e/ou parapsicológica toda uma


rica
paleta de fenômenos espetaculares e ainda em fase de análise pela Ciência
Oficial. Sob esse ponto de vista a Ciência Oficial nos presta um
inestimável
ajuda na separação do joio e do trigo. O bom espiritualista bebe da água
haurida de ambos os lados, disso tirando uma salutar conclusão a meio
caminho dos extremos.

Fenômenos como a telepatia, o hipnotismo, a telecinese, a


projeciologia, a psicografia, a escrita automática e a xenoglossia já
estão
em fase de adiantados estudos em laboratório, graças à boa vontade e a
proverbial cooperação espontânea de alguns sensitivos democráticos. Nem
sempre as conclusões, ainda que provisórias, desses estudos vêm a lume, o
que explica saber-se tão pouco sobre o que rotulamos erroneamente de
opiniões antipáticas de nossos "adversários".

Os estudos sobre a assim chamada regressão da memória,


seja
para tentar cura de algum trauma da infância ou simplesmente para
escarafunchar quem poderíamos ter sido em uma ou mais de nossas vidas
passadas é uma coisa que devemos receber com muita reserva e redobrado
cuidado. O diagnóstico precisa ser examinado com bastante senso crítico,
a
fim de não virarmos caricaturas de príncipes, sultões ou sábias ciganas
especializadas nas artes do baralho.

A xenoglossia é um fenômeno que recomendamos seja


metabolizado com redobrado cuidado, pois nem sempre o idioma que o médium
diz que está falando corresponde à realidade. O caso de Bridey Murphy,
que
ficou famoso há muitos anos pela pena de Morey Bernstein, repercute ainda
hoje como uma fraude inconsciente, já que reúne um misto de ilusão quanto
passado e uma falsa xenoglossia, pois o idioma falado pela médium ( o
irlandês) era, apenas, a reprodução desordenada de histórias e frases
soltas
a ela transmitidas na infância por sua babá irlandesa. Se , numa suposta
incorporação, o médium começar a falar árabe, alemão ou flamenco conviria
procurar alguém que realmente fale esses idiomas, a fim de bater um papo
com
o "espírito" comunicante.

Se você ou um(a) amigo(a) acham que, em transe, estão


falando
Inglês, Francês ou Alemão convidem, por favor, uma pessoa dessa
nacionalidade e tentem fazer com haja entre eles um diálogo comum. Esta
providência revelará o fenômeno como autêntico, se for o caso, ou porá a
nu
uma mistificação consciente ou inconsciente.

Se você adivinha pensamentos ou tem premonições ou sonhos


premonitórios que impressionam a quem os ouve, procure estudar de que
tipo
são essas premonições ou de que natureza são os seus sonhos, porque,
antes
de mais nada, você precisa saber para que serve essa faculdade ou se ela

serve para prever desgraças dentro ou fora da sua família e plantar o
horror
entre seus amigos ou colegas. A maioria dos sonhos vem de forma
simbólica,
de modo que, sem entender o símbolo onírico, você corre o sério risco de
ficar "lelé da cuca". Não tente interpretar o que não conhece. Isso pode
ser
muito perigoso, tão perigoso como viver vendo fantasmas até na hora de
usar
o toalete.

Vigiando e tendo todo o cuidado com aquilo que você chama


de
sua paranormalidade" você irá adquirir um salutar senso crítico quanto á
paranormalidade dos outros". Temos de aprender a ser duros com nós mesmos
antes de ensaiarmos essa dureza com os outros. Nada de dois pesos e duas
medidas! Sejamos sempre autênticos e honestos em nossas pesquisas da
paranormalidade.

Projetar o corpo astral é outra ambição muito ao gosto das


pessoas impressionadas e/ou curiosas. Viajar no Astral passou a ser uma
faculdade que confere "pedigree" a quem a possui. As pessoas que dizem
sair
do corpo são alvo de muitas atenções e se tornam o centro de convergência
dos interesses nas salas de visita. Todos querem aprender como é que se
faz
isso, se são necessários muitos exercícios, o que é que o viajante vê e
ficam loucas para fazer esse tipo de turismo sem passaporte. Querem
visitar
as "moradas da Casa do Pai" com a mesma sofreguidão com que almejam,
algum
dia, conhecer Londres. Paris ou Nova Iorque. Os mais atrevidos (e mais
burros) querem sair do corpo para verem suas amantes ou namoradas tomando
banho ou mudando de roupa antes de dormir, escutar o que é que elas dizem
na
sua ausência ou descobrir algum segredo de família que lhes possa render
alguma vantagem, seja ela pecuniária ou não.

Caso você seja um dos raros casos de pessoas que, de fato,



trazem de berço a faculdade de sair do corpo e dessa saída guardar
consciência, ainda assim é de todo recomendável que você estude essa
faculdade com toda a honestidade e procure alguém que faça o mesmo ou que
tenha estudado isso há mais tempo. Não saia do corpo com a mesma
facilidade
com que sai para ir ao cinema, ao teatro ou a um show de rock. Tal como o
sono, a saída do corpo é uma experiência de pré-morte física, o que
significa que, não tomando as devidas precauções, você pode fazer uma
viagem
sem volta...

Ao destacar-se do corpo físico o corpo astral a ele ainda


está unido por uma tênue corda elástica, cuja ruptura desencadeia a morte
física instantânea. Logo, alguém que não interessa quem possa ser, seja
esse
alguém uma pessoa encarnada ou desencarnada, tem de ficar tomando conta
dessa "corda", a fim de que ela não se rompa nem seja unida
compulsoriamente
a outras cordas menos luminosas atreladas a entidades sombrias do Astral
Inferior. Trata-se, portanto, de uma aventura arriscada, executada fora
do
corpo físico, que tem a sua razão de ser mais profunda e que não se
resume
numa simples saída como quem sai para comprar pão. A finalidade maior das
saídas do corpo são o aprendizado oculto e as curas a longas distâncias.
Recomendamos fortemente que os leitores não se deixem seduzir pela saída
do
corpo e que só o façam devidamente escorados em suas proteções humanas e
divinas.

Saibam os que ainda não sabem que a manipulação das cartas


divinatórias (tarô, baralho cigano, etc) é composta de 80% de intuição e
de
20% de técnica oracular. Quanto mais intuitiva for a taróloga ou a
cartomante mais precisas serão suas interpretações sobre a disposição das
cartas. Em casos especiais uma entidade invisível lhes sopra ao ouvido o
que
devem dizer ao consulente. E também o que não devem dizer...

A vida de um médium autêntico, ou seja, aquele cuja


paranormalidade é a de "incorporar" guias ou mentores espirituais para
fins
de atendimento aos necessitados não é e nem pode ser igual à vida que
todos
vivem, sob pena de sua aura se tornar, pelo mau comportamento, infensa à
atuação da influência do guia, mas propensa à atuação de obsessores. A
reincidência contínua no mesmo erro pode levar, como aconteceu a José
Arigó,
para citar apenas um exemplo, à interrupção brusca do fio da vida, a fim
de
que o sensitivo rebelde não acumule mais karma negativo.

Portanto, seja qual for a sua paranormalidade, cuide dela


e
não se deixe nunca seduzir pela vaidade com relação aos dons possuídos,
pois
isto também conduz à abertura de flancos na sua aura, por onde entrarão
influências avessas ao seu equilíbrio emocional. O guia espiritual terá
dificuldades em se aproximar e, de repente, não conseguirá mais
influcenciá-lo(a),o que mexerá com os seus nervos e poderá conduzir, até,
a
uma mistificação consciente de sua parte. As pessoas se afastarão,
deixarão
de vir ao seu encontro e, em breve, você será desmascarado(a) por
qualquer
pesquisador de fundo de botequim.

Cuidado com "inspirações" falsas ou com falsos juízos


alheios
a respeito do seu estilo de escrever, tocar um instrumento, pintar ou
esculpir . Você pode pintar semelhante às técnicas de um Matisse ou de um
Delacroix, mas isso não quer dizer que você esteja sendo um médium desses
espíritos. Você pode esculpir à moda do Aleijadinho, mas isso não
significa
que Antônio Francisco Lisboa esteja ao seu lado na hora do trabalho. Você
pode produzir versos alexandrinos magníficos no estilo satírico de Guerra
Junqueiro, mas isso não lhe autoriza a julgar ou a deixar que pensem que
o
exímio poeta português esteja escrevendo pelo seu punho. É fácil imitar
estilos de escrever e, por vezes, fazemo-lo inconscientemente. Se, por
exemplo, ficarmos lendo livros de um mesmo autor durante muito tempo
nosso
inconsciente tende a absorver o seu estilo e escreveremos quase que como
ele
Portanto, todo o cuidado é pouco no sentido de chegar a conclusões
apressadas Devemos estar permanentemente atentos no sentido de não nos
deixarmos levar pelos truques do nosso inconsciente, já que ele pode
levar a
ilusões muito desagradáveis quando desmascaradas. Para uma pessoa que
tenha
bom ouvido e algum conhecimento musical não será muito difícil criar
alguma
composição que lembre muito o estilo deste ou daquele grande mestre da
música. Antônio Carlos Jobim, por exemplo, tinha muitas semelhanças em
suas
obras com a música de Villa-Lobos e Ravel, embora conservasse estilo
próprio

PRECAUÇÕES EXTERNAS

Vá aprendendo, aos poucos, a não se deslumbrar com muita


facilidade ante alguns fenômenos que lhe pareçam fantásticos, insólitos
ou
inexplicáveis. Coloque a emoção na gaveta e pise com cautela no campo
fenomênico. Nem tudo é o que parece.

Hoje as assim chamadas sessões de materialização estão se


tornando cada vez mais raras, embora fossem a "coqueluche" dos primórdios
do
século XX, só rivalizando com as sessões de mesa acompanhadas de batidas
(
raps") no tampo da peça como formas de comunicação. Se for a alguma
examine
o ambiente de cabo a rabo antes e depois da reunião. A presença da fraude
é
uma constante nesses ambientes. Raras, raríssimas foram e continuam sendo
as
materializações autênticas.

Desconfie de quem se gaba da própria paranormalidade.


Examine
a profilática distância quem se orgulha da força mental que tem ou que
adquiriu através de exercícios. Olhe de esguelha para quem se autopromove
quanto a dons paranormais ou que gosta de se exibir entortando garfos ou
encurvando colheres. Grandes ilusionistas, como Houdini e David
Copperfield,
foram homens que produziram verdadeiros milagres diante dos olhos
alheios,
mas nem por isso aceitavam o mundo sobrenatural.
Aprenda, mesmo a contragosto, que você vive, há muito
tempo,
num mundo de ateus, cépticos, trapaceiros e hedonistas. Assim sendo,
proteja
com as cores do silêncio e do anonimato a sua paranormalidade para não
acontecer de duvidarem dos seus dons ou de armarem arapucas insidiosas
contra você. Resista, o mais que puder, aos apelos da mídia. Bons
paranormais não viram atração de programas de auditório nem se prestam a
aumentar o IBOPE das grandes emissoras.

Seu coração e sua mente são as peças mais importantes do


seu
EU. Não descure delas! Essas peças são, ao mesmo tempo, as páginas mais
importantes desta vida que você está vivendo agora, seja qual for o seu
nome
credo, nacionalidade ou raça. Será observando os sentimentos que você
abriga no coração e os pensamentos que lhe são mais freqüentes que DEUS
saberá exatamente quem você é e que méritos autênticos possui por baixo,
por
vezes, de uma pretensa religiosidade ou, se quiser, de uma religiosidade
de
fachada.

Se a Magia ou o Esoterismo lhe forem simpáticos não se


perca
no turbilhão dos pentáculos ou mandalas. Use a paranormalidade que houver
aperfeiçoado através desses conhecimentos ocultos para contribuir, do seu
modo e jeito, para ajudar a quem precisa. Se houver uma disposição sua
disso
nesse sentido não deixarão de surgir oportunidades de AMAR SERVINDO e de
SERVIR AMANDO.

No bastante extenso mundo dos OPERÁRIOS DA GRANDE OBRA,


que
se estende para além das galáxias conhecidas, você terá um papel a
desempenhar e esse papel é tão importante quanto qualquer outro. No AMOR
e
no SERVIÇO não existem hierarquias, pois todas as peças humanas, quando
bem
afinadas com o EU SUPERIOR, trabalham em uníssono com as invisíveis
filigranas da HARMONIA UNIVERSAL. Portanto, todos os trabalhos e todas as
contribuições, partam elas de onde partirem, têm igual valor dentro do
TODO
a que pertencem. Não há pessoas superiores nem inferiores. O que há - e
isso
não podemos negar! - são pessoas que já chegaram mais perto de Deus e
outras
que ainda estão longe ou em processo de aproximação. Afinal, somos
beduínos
a cruzar o mesmo deserto e é sempre no mais profundo âmago de nossos
desertos íntimos que encontramos a TRILHA SAGRADA que conduz ao Templo da
Esfinge.

Seja como médium kardecista, médium de Umbanda, médium de


Candomblé, autoridade em Magia ou com alto destaque nos conhecimentos do
Ocultismo, da Bruxaria, do Paganismo, do Xamanismo, do Esoterismo ou de
qualquer outro "ismo" que lhe permita reunir poderes a serviço do mundo,
olhe sempre com muita cautela ao seu redor para que você não seja nem
vítima
das ciladas do Astral Inferior ou de qualquer sentimento que o faça
sentir
melhor do que os outros. Não permita que MAYA o iluda desse modo tão
ridículo! Lute contra as tentações da fama e resista o quanto possa às
carícias do elogio. Dispense aplausos e queira sempre ser igual a todos,
sem
distinção, porque, afinal de contas, mesmo parecendo diferente, você, no
fundo, é um ser humano igual a todos os seres humanos.
SHEIK Al KAPARRA

SHEIK
Al KAPARRA

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