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Este documento discute a interpretação de 1 Coríntios 10:13. Argumenta-se que Deus fornece tanto as tentações quanto os caminhos de escape delas, e não apenas "permite" as tentações. Também busca conciliar esta passagem com Tiago 1:13, afirmando que ambas as passagens devem ser entendidas à luz de toda a Revelação.
Este documento discute a interpretação de 1 Coríntios 10:13. Argumenta-se que Deus fornece tanto as tentações quanto os caminhos de escape delas, e não apenas "permite" as tentações. Também busca conciliar esta passagem com Tiago 1:13, afirmando que ambas as passagens devem ser entendidas à luz de toda a Revelação.
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Este documento discute a interpretação de 1 Coríntios 10:13. Argumenta-se que Deus fornece tanto as tentações quanto os caminhos de escape delas, e não apenas "permite" as tentações. Também busca conciliar esta passagem com Tiago 1:13, afirmando que ambas as passagens devem ser entendidas à luz de toda a Revelação.
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www.monergismo.com 1 1 Corntios 10:13 Gordon Haddon Clark
Traduo: Felipe Sabino de Arajo Neto
No veio sobre vs tentao, seno humana; mas fiel Deus, que vos no deixar tentar acima do que podeis; antes, com a tentao dar tambm o escape, para que a possais suportar (1 Corntios 10:13). [...] o significado [dessa passagem] que Deus sempre fornece um caminho de escape de qualquer tentao que um homem enfrentar. De fato, Deus no meramente fornece um caminho de escape, de uma forma randmica, mas o caminho de escape, um caminho divinamente arranjado. Algumas pessoas desejam dizer que Deus no faz ou envia a tentao; ele somente a permite; o que ele faz o caminho de escape. A motivao em distinguir permisso de fazer evitar comprometer a santidade de Deus. De certo modo a idia de Deus permitindo o mal sem decret-lo absolve Deus da acusao de que ele o autor do pecado, mas uma pessoa deve ser cuidadosa, tanto com respeito lgica do argumento como com respeito ao registro bblico como um todo. Deus permitiu Satans afligir J; mas visto que Satans no poderia ter feito nada sem a aprovao de Deus, a idia de permisso dificilmente exonera Deus. A perfeita santidade de alguma forma mais compatvel com a aprovao ou permisso para Satans praticar o mal? Se Deus poderia ter impedido, no somente as provaes de J, mas todos os outros pecados e tentaes aos quais a humanidade est sujeita se ele as previu e decidiu deix-las ocorrer ele menos repreensvel do que se ele positivamente as decretasse? Se um homem pudesse salvar um beb duma casa em chamas, mas decidisse permitir o beb morrer queimado, quem ousaria dizer que ele foi moralmente perfeito ao assim decidir? Alm do mais, o versculo presente diz: Deus com a tentao dar tambm o escape. claro, portanto, que Deus faz ambos. O termo permisso no nada mais do que um artifcio literrio para descrever o uso de Deus de agentes criados. De resto, no h nenhuma diferena entre uma permisso e um decreto. Ser lembrado que Tiago 1:13 parece contradizer o versculo presente, como ele [Tiago] parece contradizer tambm a doutrina da justificao pela f. Se a contradio real, a revelao verbal cair por terra, ou Tiago ter que ser rejeitado do cnon. Uma pessoa ter que escolher entre Paulo ou Tiago; ela no poder ter ambos. Tiago escreve: Ningum, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus no pode ser tentado pelo mal e a ningum tenta. A palavra grega para tentar a mesma em ambas as passagens. Thomas Manton em seu livro Comentrio sobre Tiago usa a idia de permisso para remover a contradio; mas isso claramente no se encaixa na passagem em Corntios. Alm do mais, Manton observa que a Bblia em diversos lugares diz que Deus tenta os homens: Gnesis 22:1, Deus tentou a Abrao...; II Samuel 24:1, E a ira do SENHOR se tornou a acender contra Israel, e ele incitou a Davi [para pecar]; Salmos 105:25, Mudou o corao deles para que aborrecessem o seu
Monergismo.com Ao Senhor pertence a salvao (Jonas 2:9) www.monergismo.com 2 povo; Zacarias 13:7, espada, ergue-te contra o meu Pastor...fere o Pastor.... Visto que as passagens do Antigo Testamento so em hebraico e no em grego, impossvel ter palavras idnticas, mas o pensamento bvio. A questo teolgica pode ser resolvida somente com todos os dados em mente. Exaltar Tiago e repudiar Paulo e o Antigo Testamento ilegtimo. Agora, permisso pode distinguir uma causao indireta de uma causao direta, mas permisso com um substituto para decreto no revolve o problema de manter a santidade de Deus. A explicao apresentada nas Institutas (III, xxiii 8) de Calvino mais do que satisfatria. Calvino preserva a idia da soberania de Deus. Ele deixa claro que Deus o Criador e, portanto, a primeira causa de todas as coisas que existem, que ele governa todas suas criaturas e todas as aes delas. Calvino repudia a idia permissiva dos telogos de uma deidade finita. Assim, se Deus infinito, qualquer decreto que ele faa santo pela simples razo de que ele, o soberano, o fez. A explicao teolgica completa dessa idia, apenas brevemente indicada aqui, pode ser encontrada em outros livros, 1 mas at onde diz respeito um comentrio sobre 1 Corntios 10:13, Deus faz tanto a tentao como o caminho de escape.
Fonte: 1 Corinthians, Gordon Clark, Trinity Foundation, pginas 156- 158.
1 Nota do tradutor: Ver o excelente livro God and Evil: The Problem Solved, de Gordon Haddon Clark, provavelmente o melhor livro j escrito sobre o problema do mal.