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1 INTRODUÇÃO
O mercado atual não concorre apenas em suas mercadorias e preços, mas com o
ambiente total envolvido nas negociações. O espaço físico da empresa, antigamente não fazia
diferença para o comprador: ele procurava o produto, pagava e saia da loja. Hoje pelo
contrário, a empresa tem a responsabilidade de mostrar a ele um equilibrado clima
organizacional sob o ônus de conquistar ou não este cliente que busca além de consumir,
satisfazer um anseio pessoal em sentir-se agradável no ambiente de negócio.
Esse positivismo, no entanto, só poderá ser transmitido ao cliente se a empresa em
questão estiver com todos os seus processos em ordem. Todos os departamentos precisam
estar fluindo bem em suas funções assim como, interagindo construtivamente entre si.
Conhecer-se é necessário para empresas comerciais.
É bastante satisfatória a posição das empresas que já realizaram um estudo de
viabilidade. Muitas delas, antes de sua abertura, ao efetuar esta análise detectaram a
inviabilidade do investimento e nem chegaram a concretizar-se. Outras já ativas, por sua vez,
ao identificar números negativos, buscaram meios de reinserção no ramo e conseguiram
levantar-se antes que atingissem estados críticos. É por este motivo que o acompanhamento
das atividades de qualquer empresa se faz indispensável, podendo periodicamente,
reorganizar a empresa e seus conflitos diversos.
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
2 REVISÃO CONCEITUAL
Uma das maneiras de registrar uma empresa é por meio do regime societário
individual, que para Coelho (2005) ocorre quando uma pessoa física passa a ser reconhecida
como pessoa jurídica ou sociedade empresária individual. Essa pessoa passa a ter seu nome
vinculado a qualquer atividade da empresa, bem como responde legalmente por ela em
qualquer situação legal passando a identificá-la por uma denominação chamada de Razão
Social. O autor ainda explica que para ser empresário individual:
A pessoa deve estar em pleno gozo de sua capacidade civil. Não tem capacidade
para exercer empresa, portanto, menores de 18 anos não emancipados, ébrios
habituais, viciados em tóxicos, deficientes mentais, excepcionais e os pródigos, e,
nos termos da legislação própria, os índios (COELHO, 2005, p.21).
Outro fator contábil legal relevante a esse estudo é sua classificação fiscal. Essa
classificação empresarial pode ser alterada periodicamente dependendo dos valores de
faturamento em questão. Um dos enquadramentos empresariais é o reconhecimento legal
como Empresa de Pequeno Porte ou apenas Pequena Empresa. Essa classificação é
confirmada pelo decreto 5.028 de 31 de março de 2004, disponível no site do Planalto-
Presidência da República (2008), em seu II inciso, ao legislar que recebe a denominação de:
Empresa de pequeno porte, a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que, não
enquadrada como microempresa, tiver receita bruta anual superior a R$ 433.755,14
(quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinqüenta e cinco reais e quatorze
centavos) e igual ou inferior a R$ 2.133.222,00 (dois milhões, cento e trinta e três
mil, duzentos e vinte e dois reais).
Braga (1995, p.34) ainda coloca que “em empresas de médios e pequenos portes, as
atividades relacionadas com a função financeira geralmente ficam sob responsabilidade de um
dos sócios”. Ainda acrescenta que “não é raro essa pessoa acumular funções e relegar a
função financeira a um segundo plano”. Em pequenas empresas como a em questão, torna-se
bem menos complexas as aplicações das ferramentas de controle administrativo financeiro,
justificadas através de uma menor parcela de movimentações financeiras e um menor número
de indivíduos envolvidos no processo. Mas apesar disto, a maioria delas acaba confundindo
essa característica com simplicidade, e terminam por misturar as finanças empresariais com as
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pessoais e essa é uma das falhas mais graves que podem levar essas empresas a falência. Isso
se justifica no que dizem Longenecker, Moore e Petty (2004, p.136) quando afirmam que “a
curto prazo, o que é melhor para a família pode não ser o melhor para a empresa”.
Para melhor esclarecer a função financeira na empresa, deve-se ressaltar a
necessidade de uma pessoa responsável pelo controle das finanças na empresa.
Com outras palavras Brealey e Myers (1998, p.7) complementam ao dizer que “o
diretor financeiro é geralmente a pessoa mais responsável pela obtenção de financiamentos,
gestão de tesouraria, relação com bancos e outras instituições financeiras”.
Vislumbrando mais diretamente a ação direta do gestor financeiro, Gitman (2001,
p.41) afirma que “apesar de essa atividade se apoiar fortemente em demonstrações financeiras
baseadas em regime de competência, o objetivo que está por traz da mesma é avaliar os fluxos
de caixa e desenvolver planos”.
Partindo dos pontos de vista apresentados, pode-se se então afirmar que seja
indispensável à existência de um administrador financeiro na empresa, independente do porte
da mesma, já que é este setor da empresa que dará suporte ao funcionamento de todos os
outros dentro da organização.
2.3 PLANEJAMENTO
Toda ação antes de ser colocada em prática deve ser baseada em informações.
Precisa ser pensada, analisada, planejada e programada. Os caminhos a ser seguidos deverão
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estar bem definidos. A necessidade de empresas bem estruturadas se explica nas palavras de
Chiavenato e Sapiro (2003, p.22) ao dizerem que “a habilidade para dominar o processo
informacional - que significa a possibilidade de acessar e usar efetivamente a informação – se
constitui numa grande mutação nas práticas das pessoas, em geral, e das empresas, em
particular”.
Existem nas organizações três níveis, com diferentes funções e características
distintas: a) estratégico - que abrange a diretoria e conselho de administração; b)
administrativo ou tático – representado pelos recursos humanos e finanças; e c) operacional –
setores de compras, vendas, produção, etc. (FISCHMAN e ALMEIDA, 1991).
Rebouças (2007) explica que existem três tipos diferentes de planejamento. Eles são
atribuíveis aos departamentos específicos e são chamados de planejamento estratégico,
planejamento tático ou planejamento operacional. A seguir irá se falar mais detalhadamente
sobre o planejamento estratégico e, em seguida o financeiro, já que é nele que se concentra o
enfoque maior deste TCC.
a- Declaração de missão;
b- Visão de negócios;
c- Diagnóstico Estratégico Externo;
d- Diagnóstico Estratégico Interno;
e- Identificação dos fatores-chave de sucesso;
f- Sistema de planejamento estratégico;
g- Definição dos objetivos;
h- Análise dos stakeholders;
i- Formalização do Plano; e
j- Auditoria e desempenho de resultados.
Dando ênfase no elemento de Diagnóstico Estratégico Hansoff e McDonnell (1993,
p.55) afirmam que esta fase “é um enfoque sistemático á determinação das mudanças a serem
feitas na estratégia e nas potencialidades internas da empresa para garantir êxito em seu
ambiente futuro”.
Para Rebouças (2007, p.17) planejamento estratégico é o “processo administrativo
que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida
pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com os fatores externos- não
controláveis - e atuando de forma inovadora e diferenciada”.
O planejamento estratégico deverá conter objetivo e metas organizacionais.
Objetivos servem para especificar o que esperamos alcançar na organização com a aplicação
do planejamento. O ideal é quantificar esses objetivos e acompanhar o processo
cuidadosamente, observando a mensuração ou não das idéias propostas por eles. Elaborar
metas significa desmembrar os objetivos e deve conter os resultados a serem alcançados por
períodos ou processos (FISCHMAN e ALMEIDA, 1991).
O intuito deste trabalho é tratar da parte do planejamento destinada ao controle de
recursos financeiros, então a seguir serão mais bem detalhadas essas ações e ferramentas,
pois, conforme afirma Braga (1995, p.23) “todas as atividades empresariais envolvem
recursos financeiros e orientam-se para a obtenção de lucros”.
O planejamento financeiro é uma das mais relevantes ferramentas que devem auxiliar
os gestores na tomada de decisão e nos planejamentos de estratégias de marketing e demais
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2.4.1 As disponibilidades
2.4.1.1 Caixa
2.4.1.2 Bancos
De acordo com Zdanowicz (2004, p.191), “os bancos são grandes aliados da empresa
não só pelo crédito que oferecem, mas principalmente, pela série de serviços que são
colocados à sua disposição, com destaque especial para os sistemas de cobrança das contas a
receber (recebíveis)”.
Paralelamente á conta caixa, os bancos têm a função de representar “os valores de
bens numerários da empresa depositados em conta corrente bancária” (RIBEIRO, 2003, p.45).
Para Marion (1998) os bancos pertencem à conta de ativos no Balanço Patrimonial e
assim como o caixa, classifica-se como dinheiro disponível na empresa.
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Segundo Braga (1995, p. 133), “operando com um banco comercial, a empresa conta
também com o suporte das demais instituições integrantes do conglomerado financeiro, tais
como: banco de investimento, financeira, arrendamento mercantil, seguradora, corretora,
distribuidora etc”.
Na mesma linha de raciocínio do autor acima:
A principal atividade da empresa está relacionada com as instituições financeiras. A
grande maioria dos pagamentos e recebimentos envolve as contas bancárias. Não só
os pagamentos e recebimentos caracterizam-se como operações bancárias, mas
também: depósitos, operações de cobrança e descontos de duplicatas e títulos,
empréstimos obtidos nas instituições financeiras, aplicações financeiras de liquidez
imediata ou a curto, médio e longo prazo (JUNIOR; BEGALI, 2002, p.71).
A concessão de crédito ao cliente é uma maneira de atraí-lo. O fato é que ele compra
onde as condições sejam mais atrativas e as condições de pagamento, muitas vezes atraem
muito mais que a qualidade ou marca do produto. Segundo Gitmam (2001, p.530) “a política
de cobrança da empresa são seus procedimentos para cobrar duplicatas a receber quando elas
vencem”. Complementando, Braga (1995) afirma que o favorecimento de crédito auxilia no
giro do estoque e proporciona o escoamento da produção e suas conseqüências positivas.
Porém o conceito de Contas a Receber pode ser exposto através de várias linhas de
raciocínio. Segundo Silva (2006), essa conta também pode ser chamada de Duplicatas a
Receber e representa os valores que a empresa tem direito a receber proveniente de vendas a
prazo. Explanando esse pensamento tem-se que “vender a prazo implica conceder crédito aos
clientes. A empresa entrega mercadorias ou presta serviços em certo momento e o cliente
assume o compromisso de pagar o valor correspondente em uma data futura” (BRAGA, 1995,
p.113).
Ainda é de extrema relevância observar que:
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Além dos fornecedores ainda estão nas contas a pagar os valores referentes a
pagamentos de financiamentos que normalmente são exigíveis a longo prazo por encerrar suas
obrigações em exercícios seguintes ao período de referência. São obtidos em bancos
comerciais e incorrem seus encargos, taxas e juros a pagar (JUNIOR; BEGALLI, 2002). É
preciso analisar sempre o custo do capital que para Hoji (2003, p.194) “é calculado com base
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O conceito de fluxo de caixa pode ser vislumbrado por meio de várias abordagens.
Frezzati (2006) expõe vários destes pontos de vista capazes de explicar a relevância desse
instrumento na organização. O autor explica também as duas tendências para a compreensão
dessa ferramenta, a saber:
Abordagem tática. É aquela que se referencia ao fluxo de caixa como instrumento
de utilidade restrita e acompanhamento. Ele aparece como cumpridor de
determinações mais amplas e complexas. [...] Tal abordagem é adequada e
necessária, embora não seja a única nem a mais importante.
Abordagem estratégica. É aquela que afeta o nível de negócios da empresa não só
a curto prazo, mas também, e principalmente, a longo prazo. Tem efeito sobre
questões ligadas às decisões realmente estratégicas da empresa. (FREZATTI, 2006,
p.25)
3 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
produtos. Em 2002 aumentou seu número de funcionários, de dois para quatro, colocando
assim dois vendedores externos, atendendo os clientes com mais freqüência, na tentativa de
fidealizá-los aos produtos oferecidos.
O transporte de mercadorias é terceirizado, o que permite o envio rápido dos
produtos e conseqüentemente, gera satisfação do cliente. Em 2005, assumiu a distribuição
também no estado do Maranhão, contratando inicialmente um vendedor para a área, mas que
depois de seis meses, foi desligado da empresa, que passou a fazer vendas para a região,
através de tele marketing, exclusivamente. Hoje a Norpec representa dez
laboratórios/indústrias do ramo agropecuário e atinge uma fatia significante do mercado na
sua área de atuação.
A empresa estagiada não faz um planejamento estratégico efetivamente formalizado,
porém, costuma-se desenvolver metas e objetivos a alcançar, mas sem um determinado prazo
para cumpri-los. Dessa forma, a empresa planeja em conjunto com todos os colaboradores a
partir da identificação da necessidade desse planejamento. O envolvimento dos colaboradores
com o planejamento da empresa vai desde a definição das metas até a busca pela sua
realização.
Os objetivos traçados pela empresa têm uma visão sempre futurista e por mais que
não estejam formalizados, eles são buscados através do desenvolvimento de ações logísticas,
benefícios ao cliente, acompanhamento da satisfação dos consumidores sobre determinados
produtos-chave através da empresa varejista, etc.
A Norpec Produtos Agropecuários exerce uma cultura de trabalho em equipe,
havendo colaboração entre os funcionários, transmissão de valores relacionados a boa
convivência em grupo e ausência de subordinação entre os funcionários, embora haja
hierarquia de cargos e funções. O clima de cordialidade e confiança é uma exigência que a
empresa impõe a seus colaboradores.
Essas ações são importantes porque estreitam os laços de relacionamento entre a
empresa e os clientes, gerando confiança entre as partes. A empresa busca sempre traçar
metas que a levem ao alcance dos objetivos. Normalmente essas metas são de ordem
quantitativa, embora algumas delas aconteçam com embasamento qualitativo no enfoque das
ações.
Entre os pontos fortes identificados na empresa estagiada, estão:
Existência de um fluente fluxo de comunicação entre os colaboradores, processo esse
que é facilitado devido a aproximação física no ambiente entre os mesmos;
Facilidade em observar deficiências ligadas à concorrência, pois a empresa
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DIREÇÃO
ACESSORIA
FATURAMENTO,
COBRANÇA, CONTROLE DE
VENDAS
FINANCEIRO. ESTOQUE
VENDAS
EXTERNAS TELEVENDAS EXPEDIÇÃO
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O processo que teve início na elaboração do projeto, seguido de sua aplicação tem
seus resultados descritos e analisados neste capítulo do TCC, que é responsável por fornecer o
diagnóstico detalhado de casa instrumento de controle feito pela empresa e presente no
processo de funcionamento da mesma.
estoques os demais controles utilizam planilhas de elaboração própria para lançar seus dados
manualmente em computador.
A questão 3, da entrevista tratou de como é feito o controle de caixa, um dos
instrumentos indispensáveis presentes no controle financeiro de uma empresa comercial. A
empresa realiza este controle de maneira simples e, esse instrumento não costuma conter
valores altos, pelo fato de a empresa pertencer ao ramo de atacadista e neste caso, ter a
maioria de suas movimentações financeiras realizadas através da conta bancos, por meio de
duplicatas e cheques.
No entanto o uso desta ferramenta acontece nas pequenas movimentações diárias e é
feita manualmente, em computador. É um modelo criado pela própria empresa e seus dados,
semanalmente são lançados no controle de fluxo de caixa, do qual trataremos posteriormente.
Observe o modelo:
Dia __/__/____ Saldo Inicial R$ Saldo Final R$
Neste controle entram a data da venda, o nome do cliente (representado sempre pela
razão social), o número do documento ou nota fiscal, o valor e o vencimento. Caso o cliente
não faça o pagamento em dia, automaticamente ele será destacado na planilha para que o
responsável saiba que este determinado cliente está em atraso e assim proceda com os devidos
procedimentos de cobrança.
As Contas a Pagar, ainda perguntadas na entrevista, na questão de número 4, são
manualmente lançadas em um computador. Neste lançamento constam ordenadamente o
número do documento, o número da parcela, a data de emissão, o nome do fornecedor ou
outra obrigação, o valor do devido pagamento, o vencimento e a forma de pagamento (boleto,
cheque ou depósito). À medida que vão sendo quitados esses débitos, os valores são
diminuídos, conforme pode ser observado nas últimas duas colunas da planilha abaixo.
Documento Parcela Emissão Histórico Valor Vencimento Tipo Valor Data
Pagamento pago Pagamento
Para apresentar o resultado proposto neste estudo optou-se por uma maneira mais
clara de analisar a confecção dos demonstrativos de controle financeiro feitos pela empresa
em questão. A seguir estão os quadros comparativos, que apresentam como o controle é
realizado, bem como o que a teoria prevê para eles e, por fim, as observações cabíveis ao
diagnóstico deste estudo.
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Quadro Comparativo I
Instrumento: Caixa
Aplicação: São feitos os lançamentos das Teoria: Na página 21, afirma-se que o
entradas de pequenos valores recebidos em funcionamento do caixa empresarial no fluxo
espécie e o histórico das saídas pra qualquer de movimentação diária é feito debitando as
finalidade, seja ela pessoal ou empresarial. entradas de dinheiro ou cheques, e creditando
pelas saídas dos mesmos (RIBEIRO, 2003).
Observações Importantes: Não há um valor definido de pró-labore e nem uma data certa
para essa retirada do caixa da empresa. As retiradas pessoais são feitas sempre que necessário
for, e esses valores não são somados para controle.
Quadro 8 : Quadro Comparativo I – Instrumento Caixa
Fonte: Dados Primários (2008).
Quadro Comparativo IV
Instrumento: Contas a pagar
Aplicação: Compreende todos os Teoria: Segundo o exposto na página 23, por
compromissos financeiros referentes a Júnior e Begalli (2002), as contas a pagar
duplicatas a pagar, cheques de emissão da incluem todos os compromissos da empresa e
empresa, cartões de crédito, e outros. através deste controle a empresa pode
prognosticar a alocação de recursos. Inclui o
lançamento de fornecedores, salários,
impostos, custos fixos e demais despesas
organizacionais.
Observações Importantes: Os compromissos lançados incluem os da empresa e do sócio
que lança juntamente ao controle da empresa, o acompanhamento dos compromissos
pessoais, o que demonstra a ineficiência deste controle.
Quadro 11: Quadro Comparativo IV – Instrumento Contas a Pagar
Fonte: Dados Primários (2008).
Quadro Comparativo V
Instrumento: Fluxo de Caixa
Aplicação: Os dados de todos os demais Teoria: Representado no exposto por
controles são lançados no inicio do mês, Zdanowicz (2004) na página 24, o fluxo de
atualizando-se os compromissos financeiros caixa é o instrumento que relaciona o futuro
da empresa, confrontando-os com os conjunto de entradas e de saídas de recursos
recebimentos, com a finalidade de prever o financeiros pela empresa em certo período
lucro ou prejuízo do mês. de tempo. Para o autor pode ser também
conceituado como ferramenta utilizada pelo
gestor financeiro com o objetivo de
demonstrar os somatórios de ingressos e
desembolsos financeiros da empresa, em
determinado momento, prevendo assim se
haverá lucros ou prejuízos na empresa, em
função do nível desejado.
Observações Importantes: O preenchimento desta planilha deveria ser cruzado com outra
planilha idêntica, mas que, porém, atualizasse diariamente os valores de crédito também,
para gerar um comparativo entre o previsto e o realizado. Além disso, esse controle se faz
desnecessário ao momento que, como os demais instrumentos têm lançadas as
movimentações não exclusivamente de competência da empresa.
Quadro 12 : Quadro Comparativo V – Instrumento Fluxo de Caixa
Fonte: Dados Primários (2008).
Desta forma, através dos quadros expostos, pode-se ter uma idéia de como é
importante se fazer o controle financeiro corretamente na empresa. Independentemente do seu
tamanho, as ferramentas financeiras tem as mesmas funções, e se forem bem aplicadas podem
e muito auxiliar o gestor nos processos constantes de tomada de decisão em diversas áreas.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6.1 CONCLUSÃO
confecção dos mesmos. Mas isso só poderia ser implementado, a partir do momento em que a
empresa desligasse completamente as finanças dos sócios do cotidiano diário da empresa.
Essa realidade é comum, porém errônea em diversas empresas de pequeno porte da
região, que julgam seu processo como simples, atribuído a dimensão de sua organização. É
relevante dizer que cabe a cada empresa modernizar-se e assumir seu papel interno de acordo
com que prevê a teoria para o que se trata de finanças organizacionais.
6.2 RECOMENDAÇÕES
6.3 LIMITAÇÕES
REFERÊNCIAS
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Científica. 5. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2002.
COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de direito comercial. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
______. Principios de administração financeira essencial. 7. ed. São Paulo: Harbra, 2002.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira: Uma abordagem Prática. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
51
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
______, José Carlos. Contabilidade empresarial. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
______. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 23. ed., São Paulo:
Atlas, 2007.
RIBEIRO, Osni Moura, Contabilidade Comercial Fácil. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
SILVA, José Pereira, Análise financeira das empresas. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
SOUZA, Acilon Batista de. Contabilidade de Empresas Comerciais. São Paulo: Atlas,
2002.