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Economia: Notas de Aula

Prof. Paulo Freitas


2º. Semestre 2.009

Bolsa de Valores
A bolsa de valores é uma empresa com fins lucrativos, como outra qualquer. Possui cerca de
1.400 funcionários como administradores, contadores, recursos humanos e assessoria de imprensa.
Além desses, dentro dela, temos mais de 3.000 operadores e auxiliares de pregão, funcionários das
corretoras de valores. Ela segue leis brasileiras criadas a partir de 1964. A fonte de receitas da bolsa é
a cobrança de taxas pela utilização dos sistemas de negociação e pelos serviços prestados pelas
clearings - companhias que se dedicam à gerenciar sistemas e garantias para a liquidação das
operações realizadas na bolsa e para guardar e administrar o negociado. Além disso, a cada
operação realizada é estabelecido um percentual do dinheiro para a bolsa.
Existem várias bolsas no mundo inteiro. Cada uma disponibiliza ações e negócios de
empresas diferentes. Nos Estados Unidos, por exemplo, a “National Association of Securities Dealers
Automated Quotations” (Nasdaq) é especializada em instituições de tecnologia, informática e
eletrônica. Em São Paulo, existe a BM&FBOVESPA, mais conhecida como Bovespa, criada em 2008
com a união da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) com a Bolsa de Valores do Estado de São
Paulo (BOVESPA).
A BM&FBOVESPA coloca para negociação títulos e valores mobiliários (como ações e cotas
de fundos de investimentos), derivativos agropecuários (etanol, algodão, bezerro), derivativos
financeiros (ouro, taxas de juros), mini-contratos (café, dólar), mercados de balcão (quando as
instituições criam ambiente informatizado e transparente de registro ou de negociação) e títulos
públicos federais. A companhia é regulada e fiscalizada pelo Banco Central e pela CVM (Comissão de
Valores Mobiliários).

Conceitos
Todo gestor toma decisões financeiras, dentro do escopo de seu trabalho. No momento que
adquire serviços ou bens e decide onde e como aplicar recursos está tomando decisões que afetam o
 Ações: Ações são títulos representativos de contas (partes) em que se divide um Capital
Social. São certificados que conferem ao seu possuidor uma parcela de participação na
empresa. Este título pode ser transferido a qualquer tempo pelo proprietário e podem ser
divididas em...
o ordinárias: dão direito a voto, ou seja, a administração real da empresa, e suas
responsabilidades são de acordo com o montante de ações que possuem. Podem ser
nominativas, endossáveis e escriturais.
o preferenciais: não dão direito a voto, e tem prioridade no recebimento de dividendos
(distribuição do lucro) ou reembolso de capital, em caso de dissolução da empresa.
Podem ser nominativas e nominativas endossáveis. Se por três anos consecutivos
não houver distribuição de lucros, ganham direito a voto.
 Companhia Aberta: uma companhia é considerada aberta quando promove a colocação de
valores mobiliários em bolsas de valores ou no mercado de balcão. São considerados valores
mobiliários: ações, bônus de subscrição, debêntures – uma espécie de título de crédito de
empréstimo - e notas promissórias para distribuição pública.
 Mercado Primário: captação de recursos para a empresa. Caracterizado por operações em
que o fluxo de recursos flui dos INVESTIDORES para os EMISSORES de valores mobiliários.
Ou seja, os recursos vão para o caixa dos emissores, principalmente COMPANHIAS
ABERTAS.
 Mercado Secundário: troca de propriedade do título. Caracterizado por operações em que o
fluxo de recursos é entre investidores, caracterizando a TRANSFERÊNCIA DE
PROPRIEDADE.

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 Mercado a Termo: operação em que o comprador e o vendedor formalizam um contrato de


compra e venda de um ativo financeiro para liquidação futura com preço e prazo pré-
determinados no presente.
 Mercado Futuro de Ações: o investidor pode comprar ou vender ativos financeiros para
entrega futura, numa data de vencimentos pré-determinada. Há vencimentos em aberto para
todos os meses. Os vencimentos serão sempre nas terceiras segundas-feiras de cada mês.
 Mercado de Opções: onde não se negociam ações e sim direitos sobre elas. São direitos de
uma parte comprar ou vender a outra, até determinada data, uma quantidade de ações a um
preço pré-estabelecido. Neste mercado podem ser negociadas Opções de Compra e Opções
de Venda de Ações.
 Principais valores mobiliários:
o Ações;
o Debêntures simples ou conversíveis;
o Notas Promissórias;
o Quotas de Fundos de Investimento;
o Derivativos;
o Contratos de investimento coletivo;
o Certificados de Recebíveis e de Audiovisual;
o Recibos de Depósito(DRs);
o Bonds e Commercial Papers.
 Derivativos: contratos padronizados negociados entre duas partes, nos quais elas realizam
um acordo sobre a compra ou venda de determinado ativo em uma data futura. Esse ativo
pode ser um ativo real (como café, soja ou açúcar) ou um indicador financeiro (como CDI,
IGP-M ou cotação do dólar). Os derivativos são geralmente complexos pela variedade de
operações que podem ser feitas com eles.
 Riscos do mercado de capitais: quatro grandes categorias de risco...
1. de mercado;
2. operacional;
3. legal; e
4. de crédito.
 Índices: média do comportamento – queda ou alta – das ações negociadas. Geralmente, o
índice geral divulgado por uma bolsa significa o cálculo do comportamento das ações mais
negociadas dentro dela. O Índice Bovespa é o indicador do desempenho médio das cotações
do mercado de ações brasileiro. As ações integrantes da carteira teórica do Índice Bovespa
respondem por mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro verificados no
mercado à vista da Bovespa. Os índices servem para dizer como o mercado está. Existem
vários tipos de índices como do setor industrial, sustentabilidade empresarial e energia
elétrica.
 Pontuação: os índices têm como unidade de medida o “ponto”. Ele representa um valor
absoluto, em dinheiro. Sua função é a de servir de instrumento de comparação permitindo a
análise de variação do valor de uma carteira de ativos ao longo do tempo. A rentabilidade é
representada pela variação dos pontos do índice.

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Histórico
Na antiguidade realizavam-se contratos conhecidos como “emptio spei” (“compra da
esperança”) e “emptio rei speratae” (“compra da coisa esperada”). Estes estabeleciam obrigações
entre vendedores e compradores sobre o resultado de pescarias, colheitas e outros produtos até o
instante do negócio, mesmo sem ter os produtos disponíveis. Na Idade Moderna, os negócios
financeiros adquiriram aspecto parecido com os dias atuais e no século XV surgiu a Bolsa da
Antuérpia (Bélgica), primeira bolsa estabelecida em um lugar definido. Dentro eram realizadas
transações com títulos e mercadorias. No início dos anos de 1600, foram realizadas as primeiras
sociedades por ações, empresas divididas em pequenos pedaços negociáveis. A primeira delas foi a
Companhia Holandesa das Índias Orientais.
Por volta do ano de 1637, ocorreu o primeiro crash – quebra - do mercado de capitais: o
rompimento da bolha da “tulipomania”: preços excessivamente inflacionados de bulbos das flores
tulipas - que poderiam valer fortunas - foram de repente à falência. Depois disso, apenas no século
XIX foram criadas bolsas especialmente dedicadas aos contratos com mercadorias. A Chicago Board
of Trade (CBOT) é de 1848 e a Chicago Mercantile Exchange (CME), de 1874.
Historicamente, o crash mais conhecido é o de 1929
que afetou a bolsa de Nova York. Ele consiste na Quinta-
Feira Negra (24 de Outubro de 1929), o crash inicial, e a
Terça-Feira Negra (29 de Outubro de 1929), o crash que
semeou o pânico geral, cinco dias mais tarde. Um número
recorde de 12,9 milhões de ações foi negociado nesse dia.
Nos dias que precederam a Quinta-Feira negra o
mercado estava instável. Períodos de venda em pânico e
volumes elevados de transações eram intercalados com bre-
ves períodos de subida de cotações e recuperação. Após o Bolsa NY - 1929

Crash, o Dow Jones recuperou-se no início de 1930, apenas para novamente cair, chegando ao fundo
em 1932. O mercado só voltou aos seus níveis pré-1929 no final de 1954, atingindo seu ponto mais
baixo em 8 de Julho de 1932, níveis anteriormente vistos apenas na metade do século anterior.
Fundada em 23 de agosto de 1890 por Emilio
Rangel Pestana, a Bolsa de Valores de São Paulo –
BOVESPA, tem uma longa história de serviços prestados ao
mercado de capitais e à economia brasileira. Até meados da
década de 60, a BOVESPA e as demais bolsas brasileiras
eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às
secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas
por corretores nomeados pelo poder público.
Com as reformas do sistema financeiro nacional e do
mercado de capitais implementadas em 1965/66, as bolsas
assumiram a característica institucional que mantêm até
hoje, transformando-se em associações civis sem fins lucrati-
Emílio Rangel Pestana vos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
A antiga figura individual do corretor de fundos públicos foi substituída pela da sociedade
corretora, empresa constituída sob a forma de sociedade por ações nominativas ou por cotas de
responsabilidade limitada. A Bolsa de Valores de São Paulo é uma entidade auto-reguladora que
opera sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Desde a década de 60, tem sido
constante o desenvolvimento da BOVESPA, seja no campo tecnológico, seja no plano da qualidade
dos serviços prestados aos investidores, aos intermediários do mercado e às companhias abertas.

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Análise
A Teoria de Dow
A teoria de Dow é uma das principais bases da análise gráfica. A teoria é composta por alguns
princípios básicos que veremos a seguir.

Princípio 1: Os Índices Descontam Tudo


Os índices representam a ação conjunta de inúmeros investidores, desde os mais bem
informados (que contam com as melhores informações e previsões) até os muito inexperientes. As
variações diárias dos preços de um índice, portanto, já têm incluídos (descontados) no seu valor os
eventos que irão acontecer e que são desconhecidos pela maioria dos investidores.
Dessa forma, todo o fator que afeta a relação de oferta / demanda está refletida no preço do
mercado. Entretanto, existem os eventos que são imprevisíveis e que as pessoas não têm como
saber, como calamidades naturais, catástrofes como os atentados nas torres americanas, etc. Esses
são os chamados "atos divinos", quando acontecem podem gerar fortes oscilações iniciais, mas
acabam sendo absorvidos pelo mercado.
Resumo do Princípio:
 Todo o fator que afeta a oferta x demanda está refletido no índice.
 O Índice já possui em seu valor (já descontou) eventos futuros que a imensa maioria
não conhece.
 Acontecimentos completamente inesperados são rapidamente avaliados e seus
possíveis efeitos absorvidos.

Princípio 2: As Três Tendências do Mercado


O segundo princípio de Dow afirma que o mercado possui três tendências de movimento:
primária, secundária e terciária.
A tendência primária é a tendência principal de um mercado. É um movimento longo que
pode ser de alta ou de baixa e que leva a uma grande valorização ou desvalorização dos ativos. Não
existem regras matemáticas exatas para definir o tempo de duração das tendências, entretanto, as
tendências primárias duram aproximadamente de 1 a 2 anos. Na figura abaixo, as linhas verticais
estão fazendo uma separação entre três tendências primárias no índice Bovespa.

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Uma tendência primária não se movimenta em linha reta. Ao observarmos o mercado (como
no gráfico acima) percebermos que o movimento acontece como um ziguezague. Em um mercado de
alta, após um impulso para cima que forma um novo topo (mais alto que o anterior), temos uma
correção que forma um novo fundo (também mais alto que o fundo anterior). Em uma tendência de
baixa o oposto acontece, após uma queda que forma um fundo mais baixo, acontece uma reação que
cria um topo mais baixo. O conjunto desses impulsos e correções dentro de uma tendência primária
são as chamadas tendências secundárias. Uma tendência secundária dura de 3 semanas a alguns
meses e pode corrigir até dois terços da tendência primária da qual faz parte.
As tendências terciárias fazem parte das secundárias. São movimentos menores de, em
média, até 3 semanas. Elas se comportam em relação às tendências secundárias da mesma maneira
que as secundárias em relação às primárias.
Quando estamos analisando o mercado é interessante classificar as tendências do movimento
atual, assim, podemos avaliar melhor as ações a serem tomadas dentro de nossa estratégia
operacional.

Princípio 3: As Três Fases dos Movimentos


Dow fez uma série de observações sobre os movimentos de preços, tanto de alta como de
baixa, caracterizando aspectos psicológicos marcantes de cada fase:

Fases do Mercado de Alta


 Fase 1: No início da alta o mercado começa a ser propulsionado por investidores mais
qualificados, que percebem logo que novos ventos estão soprando. Enquanto isso, a
maioria ainda acredita que o pior ainda está por vir, o que permite aos investidores de
elite comprarem papéis muito baratos. As notícias apresentadas pela mídia refletem
as expectativas negativas da maioria.
 Fase 2: A segunda parte é uma aceleração mais acentuada do movimento. A pressão
compradora aumenta bastante.
 Fase 3: A terceira fase é marcada por grandes altas. Os participantes do mercado, de
maneira geral, estão cada vez mais seguros de seus lucros e os investidores mais
bem preparados começam a vender suas posições. A grande massa de investidores
está em clima de euforia que se realimenta diariamente nos noticiários. Está aberta a
possibilidade para a fase 1 do mercado de baixa.

Fases do Mercado de Baixa


 Fase 1: Nesta fase os profissionais e investidores de elite vendem seus ativos,
iniciando a retração.
 Fase 2: É uma etapa marcada por um grande nervosismo, os investidores percebem o
equívoco e tentam se desfazer de suas posições.
 Fase 3: Com as grandes perdas e ativos muito desvalorizados a pressão vendedora
se dissipa, oportunidades para uma nova alta começam a surgir.

Princípio 4: O Princípio da Confirmação


O princípio da confirmação afirma que para uma reversão de tendência ou rompimento de
nível de suporte / resistência ser válido, o fato deve ocorrer em dois índices de composições distintas.

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Assim, um índice confirma o outro, demonstrando que não se trata de uma oscilação temporária do
movimento.

Para ilustrar o princípio da confirmação suponha dois índices (A e B) de composições


diferentes, mas que se comportam de maneira semelhante. O índice A, durante uma alta, vence a
zona de pressão vendedora (a linha de resistência) e parece seguir com força em sua tendência. O
índice B, entretanto, ao chegar pela primeira vez na linha de resistência não consegue o rompimento
da mesma forma que A. Um investidor que analisa o mercado apenas a partir do ponto de vista do
índice A pode concluir que existem boas oportunidades de compra logo após o rompimento. Contudo,
o que acontece é uma retração, pois o mercado não estava tão forte como demonstrou a falha de
rompimento por parte de B.
Essa é a essência do princípio da confirmação. Dois índices são usados para que um
pronuncie uma "segunda opinião" sobre o outro, de modo a validar o que está acontecendo ou indicar
uma armadilha. No caso brasileiro, esses dois índices poderiam ser, por exemplo, o índice Bovespa e
o IBRX.

Princípio 5: Volume Deve Confirmar a Tendência


Este princípio é bastante simples, na teoria de Dow o volume está relacionado com as
tendências da seguinte maneira:
Tendência de Alta: Em uma tendência principal de alta é esperado que o volume aumente com a
valorização dos ativos e diminua nas reações de desvalorização.
Tendência de Baixa: Em uma tendência principal de baixa é esperado que o volume aumente
com a desvalorização dos ativos e diminua nas reações de valorização.

Princípio 6: A Tendência Continua Até Surgir um Sinal Definitivo de que Houve Reversão
Embora pareça óbvio, este princípio é importante. O mercado não vai cair apenas porque
atingiu um nível "alto demais" ou subir porque "já caiu demais". Uma das técnicas mais simples
utilizadas é a identificação de falhas ao formar um topo mais alto (em uma tendência de alta) ou um
fundo mais baixo (em uma tendência de baixa). O investidor deve possuir uma metodologia de
identificação de pontos de entrada e saída, existem uma série de ferramentas de análise técnica que
ajudam nessas decisões. Neste e em outros tutoriais e artigos você aprenderá sobre padrões
clássicos, candles, indicadores e muitas outras armas da escola gráfica.

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Candles / Candlesticks
Quando você começar a estudar os gráficos formados pela movimentação dos preços
nas bolsas de valores vai deparar com algo similar a:

É um gráfico um pouco diferente daqueles que apresentam apenas o comportamento linear de


um ativo, trazendo mais informações. A ferramenta que possibilita isso é chamada de candle ou
candlestick (vela, em Inglês), uma importante figura para a análise técnica do mercado. As candles
foram criadas no Japão em meados do século XVIII, nas antigas bolsas de arroz de Osaka.

Quando vazadas ou claras são de alta. Quando escuras, são de baixa. O pavio de cima
corresponde ao preço mais alto do período avaliado, seja um dia, uma hora, quinze, cinco ou um
minuto. O pavio de baixo é o preço mais baixo atingido durante o período. A parte mais grossa do
candle corresponde à variação entre a abertura e o fechamento do preço durante o tempo em que a
ação é observada.
Na análise de um candle claro - de alta -, deve considerar que o preço de abertura do período
analisado é o de baixo e o de fechamento, o de cima. Se é um candle de alta, faz sentido pensar que
ele começou mais barato e terminou mais caro.
O raciocínio é o inverso se for um candle de baixa. Considere então que o preço de abertura é
o de cima e o de fechamento é o de baixo. Os preços começaram com determinado valor e durante
um dia - por exemplo - foram caindo e chegaram ao valor correspondente ao fechamento.
A seqüência de candles muitas vezes formam padrões que ajudam ao analista e ao investidor
preverem com mais ou menos precisão o que o mercado reserva a seguir.

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Resumidamente, o que temos até agora:


 Preço de abertura:
abertura grosso modo, mas não necessariamente,
riamente, a opinião dos leigos.
 Preço de fechamento:
fechamento tende a refletir a opinião dos profissionais.
profissionais Depois de observar
a movimentação de preços durante o dia, no final ficam mais ativos e influenciam o
final do pregão.
 Preço máximo:
máximo: o limite da força dos compradores que, com suas compras,
compras
empurraram o preço para cima.
 Preço mínimo:
mínimo: o limite da força dos vendedores que, com suas vendas, empurraram
o preço para baixo.
 A distância entre a máx
máxima e a mínima:: quanto maior, maior a atividade daquele
mercado. Uma distância grande revela um mercado em ebulição. Uma distância
d
pequena, um mercado com pequeno interesse.

Topos e Fundos
Tudo aquilo que estiver condicionado a regra da oferta e da procura, como é o caso das
ações, commodities,, etc., faz movimentos para cima e para baixo. Quando um preço chega a um
determinado patamar e começa a retornar, chamamos aquele preço mais alto de topo. Quando isso
acontece na ponta de baixo, chamamos de fundo. Veja o gráfico de candles:

No gráfico temos demarcados alguns Topos (T) e Fundos (F).. É importante entender este
conceito pois topos e fundos ascendentes
a entes demonstram tendência de alta, topos e fundos
descendentes demonstram tendência de baixa. Para ficar mais claro, olhe o gráfico e perceba que
quando os preços estão caindo os topos vão ficando cada vez mais baixos, assim como os fundos. O
inverso acontece quando os preços começam a subir.
Os preços sobem ou descem oscilando, em forma de raio, e nunca em linha reta. Esse
movimento de ao subir, descer um pouco e retomar o movimento de alta chama-se
chama correção ou pivot
(lê-se:
se: pivô). É através dos topos e fundos que se define a tendência de baixa, alta ou lateral.
Resumidamente:
 Topos e fundos ascendentes: Alta;
 Toposs e fundos descendentes: baixa;
 Topos e fundos fazendo linhas par
paralelas:
alelas: lado/lateral/congestão.

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Memória
Imagine ir ao mercado comprar refrigerante. Você o faz comprando uma garrafa a R$ 1,00.
Em outro momento você volta ao mercado e encontra o mesmo refrigerante a R$1,50 e considera que
está muito caro e não quer comprar. Em outra incursão, descobre o “gasoso”
“gasoso” a R$ 0,70 e considera
uma pechincha e leva dois para aproveitar o preço barato.
Isso é o Preço Memória,
Memória, consideramos um valor barato e o outro caro. Com ações acontece o
mesmo e é justamente nestes dois pontos que acontecem as resistências e os suportes
suportes. Os suportes
são quando os compradores começam a achar que está barato e começam a comprar. Analogamente
o inverso acontece nas resistências. Isso é tão importante que em uma escala de importância nos
indicadores usados na análise técnica suportes e resistência
resistência estão em primeiro lugar.

Suportes e Resistências
Para traçar os suportes e resistências faz-se
faz se um traço na horizontal para ligar os topos ou os
fundos. Essa é a ferramenta imprescindível, sem ela não há análise que dê certo. O melhor suporte é
aquele
ele que foi resistência anteriormente como mostro no exemplo acima.
Sempre que os preços chegam aos suportes ou resistências chamamos isso de testar o
suporte/resistência. Ao bater em uma dessas barreiras os preços tendem a recuar um pouco e quando
os preços
os as atravessam chamamos isso de rompimento,, justamente onde entram as Teorias de
Dow: todo
odo rompimento deve ser confirmado pelo volume e por outro índice.

É no rompimento que está o ponto de entrada e saída do mercado.


mer ado. No exemplo existem dois
pontos de entrada, assinalados pelas linhas verdes, onde foram rompidas as resistências.

Resumindo:
 tente
e definir você o que são topos e fundos, sabe identificá-los
identificá los em um gráfico?

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 suportes e resistências são topos ou fundos conectados por uma linha horizontal.
 os melhores suportes / resistências são aqueles que foram resistências / suportes
anteriormente.
 quando mais vezes um suporte / resistência for testado, mais forte ele é.

Stop’s
Ordens STOP são ordens que ficam aguardando o preço de disparo, para serem enviadas
para a bolsa. Portanto, a ordem só se efetivará quando o preço atual atingir o preço de stop (disparo).
Você pode utilizar ordens de stop estando em operação de compra de ativo / derivativo, mas as
ordens de stop podem ser utilizadas para a venda de opções também.
Existem três tipos de ordem stop que podemos usar na compra:
 STOP LOSS – Você minimiza suas perdas. Você entra no trade, mas admite
arriscar, por exemplo, 2% de perda para ganhar 10%. Esses 2% são o seu stop
loss. Nos sistemas das corretoras aqui no Brasil você tem que calcular esses 2%
ex. ação está em R$ 100,00 você espera que o objetivo desse trade alcance
R$110,00. O seu stop seria colocado em 99,99 (todo mundo coloca stops em
números inteiros então prefira colocar stop em números quebrados que foge da
regra da maioria). Deve-se lembrar que no Stop Loss, você deve colocar um preço
de venda limitada preferentemente menor do que o preço de disparo do stop para
que a ordem seja executada imediatamente (você entrega o papel mais rápido a
preço menor do que estão pagando para ficar prontamente com o lucro e sair da
operação).
- STOP START (ou ordem start) – Você acredita que a ação precisa ficar mais
cara para você entrar nela e o trade valer a pena. Ou seja, você determina que,
caso uma ação que está agora em 15 reais atinja 15,32, você compra a ação
porque provavelmente você determinou algum critério que se a ação passar desse
ponto ela sobe em rally de alta. As ordens de start são ordens de compra que
ficam, aguardando o preço de disparo, para serem enviadas para a bolsa.
Portanto, sua ordem só entrará no book de ofertas (streamer) quando ela atingir o
preço de stop (disparo). Deve-se lembrar que no Stop Start, você deve colocar um
preço de compra limitada, preferentemente maior do que o preço de disparo do
stop para que a ordem seja executada imediatamente (você compra o papel mais
rápido a preço maior do que estão pagando para prontamente entrar no trade à
mercado).
- STOP GAIN – Você entrou em um trade de sucesso e admite que se o preço
subir tudo que você imagina o stop gain seria o teto máximo de ganhos que você
se contentaria. Suponha que você comprou a ação X a R$ 10,00, com objetivo em
R$17,00 e você admite perder se a ação cair até R$ 8,01. Esses R$17, são o stop
gain, ou seja, o target da operação. O stop loss é o 8,01. Deve-se lembrar que no
Stop Gain, você deve colocar um preço de venda preferencialmente menor do que
o preço de disparo do stop para que a ordem seja executada imediatamente (você
entrega o papel mais rápido a preço menor do que estão pagando para encerrar a
operação e ficar prontamente com o lucro).
Para quem ainda não entendeu, STOP LOSS é aquela ferramenta que avisa que, caso o
ativo/derivativo alcance o ponto do stop, uma ordem sua limitada de venda é enviada à bolsa. Ou seja,
a ordem é enviada à bolsa, mas se ela será executada, daí já é outros quinhentos.
Ex. Preço da Valec64 está em 1,05 e você está comprado: coloca ordem stop loss para
minimizar as perdas em 1,00 ordem limitada de venda em 0,90. Traduzindo: somente quando o preço

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bater em 1,00 o seu homebroker/plataforma irá mandar uma ordem para a BOVESPA em 0,90 MAS
vai sair na melhor oferta de preços do momento.

Acompanhamento
Como acompanhar o investimento:
 Ações
o - Jornal: cotação e volume negociado de cada ação
o - Rádio e TV: cotações das principais ações
o site da Bovespa (www.bovespa.com.br): cotações atualizadas das ações e seus índices.
 Clubes
o Extrato mensal enviado pelo administrador, no qual constam:
 desempenho (valorização ou desvalorização) do clube de investimento no
mês anterior;
 posição patrimonial do clube de investimento e de cada membro em
particular.
 Fundos de investimento
o imprensa especializada: publica diariamente o desempenho (diário, mensal ou anual)
de uma imensa gama de fundos;
o relatórios dos administradores informações periódicas sobre desempenho, extrato de
investimentos;
o rankings de fundos de investimentos pela imprensa ou instituições especializadas.

Sites
 www.bovespa.com.br
 iniciantenabolsa.com
 comocomprarmeias.marcocarvalho.com

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