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TEXTO RAFAEL KENSKI

Eles querem seu


Twitter
CELULAR
Ô vida curta essa de celular. Um
aparelho vive, em média, 18
meses antes de ir parar no
fundo de alguma gaveta,
segundo pesquisas nos EUA.
Uma aposentadoria precoce –
ALTERNATIVO
São mais de 50 milhões de contas. Uma audiência que quintuplicou só em 2009.
E todo esse poder está nas mãos de um – unzinho – serviço de microblogs.
Em 6 de agosto, o Twitter saiu do ar por algumas horas por causa de um ataque
de hackers, e o mundo percebeu que não se pode deixar tão vulnerável um
serviço com tamanha importância. (Sem contar que não se sabe exatamente
qual o futuro do Twitter, que ainda não encontrou uma maneira de dar lucro.)
Por isso, cresce um movimento por um formato open source (ou seja, aberto) para
3
BILHÕES
DE PESSOAS
– ou um terço de todos no
mas talvez não definitiva. Cada microblogs. Quer conhecer algumas das opções? Aí vão: planeta – morarão na África
vez mais, ongs querem que o subsaariana no final do
seu velho telefone sirva aos http://laconi.ca/: Permite que qualquer um monte sua própria versão do Twitter. século, caso se mantenham
as tendências de cresci-
necessitados de ligações telefô- http://identi.ca: Junta numa página os microtextos de sites como Facebook e Twitter. mento da população na
nicas pelo mundo. Como a Cell região. A estimativa, publi-
Phone for Soldiers (ou “Celu- cada pelo Centro Woodrow
lares para Soldados”). A ong Wilson, de Washington, nos
recolhe celulares usados para EUA, leva em conta que
a área é uma das poucas do
ajudar soldados americanos a
falar, de onde estiverem, com
seus parentes. Os telefones
doados são vendidos a uma
DESENERGÉTICOS
Muita calma nesta hora. A solução para
mundo a ainda manter altas
taxas de natalidade – o que
deverá multiplicar rapida-
mente os hoje 800 milhões
empresa de reciclagem – em o estresse nosso de cada dia pode estar de habitantes por lá. (Em
países como o Níger, as
troca de cartões telefônicos pré- dentro de uma latinha. Pelo menos é o que mulheres têm, em média,
pagos, enviados gratuitamente O mundo prometem os fabricantes de um novo tipo 7 filhos.) Com isso, a África
aos soldados pela ong. Outra agradece de bebida nas gôndolas de mercados e lojas subsaariana se tornará
que embarcou na ideia foi a Projetos como esses
têm conquistado de conveniência dos EUA: os “desenergé- o centro do monoteísmo,
Raíces de Esperanza, uma asso- espaço também pela agrupando mais cristãos que
ticos”. São drinques não alcoólicos feitos a América do Sul em 2025.
ciação de Miami dedicada a ajuda ambiental que
dão. Se cada um dos para relaxar, à base de ervas e calmantes. E E mais muçulmanos que
melhorar a vida em Cuba. A ong 3 bilhões de donos já ganharam apelidos carinhosos: “maconha Ásia ou Oriente Médio
quer juntar aparelhos para de celular no mundo
reciclasse um único em lata” e “anti-Red Bull”. até a metade do século.
equipar os hermanos da ilha, aparelho, a queda
no nível de emissões
que só em 2008 foram final- de gases equivaleria Drank : ViB:
mente autorizados pelo acarros
tirar 4 milhões de Ervas calmantes e A ViB (sigla para
das ruas, de o hormônio melato- Vacation in a Bottle,
governo a ter celulares. acordo com a Nokia. nina – usado para ou “Férias em uma
tratar insônia – garrafa”) contém um
em uma mistura aminoácido chamado
mais
artistas,
que promete deixar L-teanina, presente
você bem relax. também no chá
Lançado em 2008, já verde. Taí o segredo

A MORTE DA CALIGRAFIA teve crescimento


de 317% nas vendas.
da bebida para
reduzir o estresse.

menos banqueiros
Pode dar adeus àquela letra
de mão caprichada, cheia de
curvas e elegância – ela está
com os dias contados. E pior:
em breve, vai se tornar tão
antiquada e incompreensível
quanto escritos medievais.
É o que afirma o livro Script
and Scrible (“Escritos e
Garranchos”, em inglês),
da escritora americana Kitty
Burns Florey, lançado neste
ano nos EUA. O que Kitty
diz é que nossa familiaridade
cada vez maior com compu-
tadores está nos distan-
ciando do floreio caligráfico.
E que as escolas pararam de
exigir uma letra bonita dos
alunos – foi-se o tempo em
que caligrafia era disciplina.
Em 2007, um estudo com
1,5 milhão de estudantes
americanos de 17 e 18 anos
mostrou que só 15% deles
usavam letra cursiva.
O resto preferia escrever
com a letra de fôrma mesmo.
30%
É quanto devem aumentar, em dois anos, as
vendas de bebidas funcionais – categoria de
que fazem parte os desenergéticos. Esse é
O governo inglês conta com seus artistas e inventores para recuperar
a economia do país. Não que ele esteja esperando alguma solução
mirabolante. É que a indústria da criatividade – que reúne áreas como
design, cinema, moda e videogames – crescerá 4% ao ano, o dobro do
resto da economia do país. Nesse ritmo, ela empregará mais
de 1,3 milhão de pessoas em 2013, ultrapassando em mais de 100 mil
o tipo de bebida que mais cresce nos EUA. empregados a tradicional indústria financeira britânica.

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