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PPE/COPPE-UFRJ
APOSTILA DA DISCIPLINA:
GESTÃO AMBIENTAL
2º Período de 2009
3,0 Créditos
1 - Introdução
1.1 - Evolução da Política Ambiental a Nível Mundial
1.2 - Evolução da Política Ambiental no Brasil
2 - Planejamento e Gestão Ambiental: conceitos e instrumentos
2.1 - A ótica das empresas
2.1.1 - Conceitos e normas
2.1.2 - Instrumentos
2.2 - A ótica institucional
2.2.1 - Sistema Nacional do Meio Ambiente
2.2.2 - Conceitos e definições
2.2.3 - Instrumentos
3 - Breve descrição de alguns instrumentos de planejamento e
gestão ambiental:
3.1 - Padrões de qualidade ambiental:
3.1.1 - Poluição atmosférica
3.1.2 - Poluição sonora
3.1.3 - Poluição das águas
3.1.4 - Poluição por resíduos sólidos
3.2 - Zoneamento ambiental e ecológico-econômico
3.3 – Sistema de Unidades de Conservação e Áreas Protegidas
3.4 - Avaliação de Impacto Ambiental e Licenciamento
Ambiental
3.5 - Auditoria Ambiental
3.6 - Gerenciamento Costeiro
3.7 - Gerenciamento de Bacias Hidrográficas
1 – INTRODUÇÃO
Marcos de referência:
1992 Eco-92
Marcos de referência:
1
Modificada pelas Leis: 7804/89; 8028/90; 8490/92; 8746/93; M.P. 813/95; 9960/00; 9966/00; 9985/00;
10165/00 e 11284/06.
1
Gestão Ambiental 2009
Tendências recentes:
2
Modificada pelas Leis: 9984/00 e 10881/04.
3
Modificada pelas Leis: 9985/00; MP 2163-41/01; MP 62/02; 11284/06 e 11428/06.
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Gestão Ambiental 2009
Política Ambiental definição dos objetivos globais e das diretrizes de uma empresa
com relação ao meio ambiente;
2.1.2 – Instrumentos
3
Gestão Ambiental 2009
a) A estrutura federal
Composição:
Conselho Nacional do Meio Ambiente;
Conselho Nacional da Amazônia Legal;
Conselho Nacional dos Recursos Hídricos;
Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente;
Conselho de Gestão do Patrimônio Genético;
Comissão de Gestão de Florestas Públicas;
Comissão Nacional de Florestas;
Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental;
Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável;
Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental;
Secretaria de Biodiversidade e Florestas;
Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano;
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do RJ;
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis;
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade;
Agência Nacional de Águas – ANA;
Companhia de Desenvolvimento de Barcarena – CODEBAR.
4
Gestão Ambiental 2009
Legislação: criado pela Lei 6938/81 de 31/8/81, regulamentada pelo Decreto 99.274/90,
alterado pelo Decreto 2.120/97, pelo Decreto 3.942/01, pela Portaria 168/05 e pelo DF
6792/09.
Composição :
Ministro de Estado do Meio Ambiente (presidente de colegiado) e Secretário-
Executivo do MMA;
1 representante do IBAMA e 1 do Inst. Chico Mendes
1 representante da ANA;
1 representante de cada um dos Ministérios, das Secretarias da Presidência da
República e dos Comandos Militares do Ministério da Defesa;
1 representante de cada um dos governos estaduais e do DF;
8 representantes dos Governos Municipais (municípios que possuam órgão
ambiental estruturado e Conselho de Meio Ambiente);
22 representantes de entidades de trabalhadores e da sociedade civil (ABES,
CUT, CGC, CNTC, CONTAG, FBCN, SBPC, entre outros);
8 representantes de entidades empresariais (Indústria, Agricultura, Comércio,
transporte e setor florestal);
1 membro honorário (indicado pelo Plenário);
Conselheiros convidados (MPF, MPE, Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e
Câmara dos Deputados).
4
Extingue a SEMA e a SUDEPE incorporando o IBDF e a SUDHEVEA. Em 2007, desmembrado com
criação de Instituto Chico Mendes
5
Gestão Ambiental 2009
Legislação: Lei 7797 de 10.7.89, Decreto 3524/00 (regulamenta a Lei); portaria 170 de
03.05.2001(regimento interno); e, Decreto 5.877/2006 (Nova composição do CD-
FNMA).
Composição :
Presidência: Ministro de Estado de Meio Ambiente
Representantes de Organizações Governamentais:
3 MMA
1 MMP
2 IBAMA
1 ANA
1 ABEMA
1 ANAMMA
Representantes de Organizações Não Governamentais:
1 FBOMS
1 CONAMA (sociedade civil)
1 SBPC
5 Representantes de ONGs de cada região do país
6
Gestão Ambiental 2009
“conjunto de objetivos que dão origem aos planos de ação relativos ao meio ambiente”
(ACIESP/CNPq-Glossário de Ecologia).
“controle apropriado do meio ambiente físico, para propiciar o seu uso com o mínimo
abuso, de modo a manter as comunidades biológicas para o benefício continuado do
homem” (Enciclopédia Britânica).
“condução, direção e controle pelo governo do uso dos recursos naturais, através de
determinados instrumentos, o que inclui medidas econômicas, regulamentos e
normalização, investimentos públicos e financiamento, requisitos interinstitucionais e
judiciais” (Selden-EPA).
2.2.3 - Instrumentos
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Gestão Ambiental 2009
a) A legislação
Fontes Fixas:
Resolução CONAMA 005/89 de 15.06 (instituição Programa Nacional de
Controle da Qualidade do Ar-PRONAR).
Fontes Móveis:
Resolução CONAMA 018/86 de 06.05 (instituição Programa de Controle da
Poluição do Ar por Veículos Automotores PROCONVE e limites máximos
de emissão de poluentes do ar para motores e veículos automotores novos).
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Gestão Ambiental 2009
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Gestão Ambiental 2009
b) As competências
10
Gestão Ambiental 2009
c) Os índices
Padrões de qualidade do ar (Resolução CONAMA 003/90)
Concentração
Padrão Primário Padrão Secundário Nível Nível Nível
Poluente Atenção Alerta Emerg.
Média Média Média Média Média Média Média
ano horas Ano Horas horas horas horas
3 3 3 3
Partículas Totais 80 g/m 240 g/m 60 g/m 150 g/m 375 g/m3 625 g/m3 875 g/m3
em Suspensão (1) (3) (1) (3) (3) (3) (3)
3 3 3 3
Fumaça 60 g/m 150 g/m 40 g/m 100 g/m 250 g/m3 420 g/m3 500 g/m3
(2) (3) (2) (3) (3) (3) (3)
3 3 3 3
Partículas 50 g/m 150 g/m 50 g/m 150 g/m 250 g/m3 420 g/m3 500 g/m3
Inaláveis (2) (3) (2) (3) (3) (3) (3)
3 3 3 3
SO2 80 g/m 365 g/m 40 g/m 100 g/m 800 g/m3 1.600 g/m 2.100 g/m
3 3
(2) (3) (2) (3) (3)
(3) (3)
CO - 10.000 g/ - 10.000 g/ 17.000 g/m 34.000 g/m 46.000 g/m
m3(4) m3(4) 3
(4) 3
(4) 3
(4)
40.000 g/ 40.000 g/
m3(5) m3(5)
O3 - 160 g/m3 - 160 g/m3 400 g/m3 800 g/m3 1.000 g/m
3
(5) (5) (5) (5)
(5)
3 3
NO2 100 g/m 320 g/m 100 g/m 190 g/m 1.130 g/ 2.260 g/m 3.000 g/m
3 3
(5) (5) m3 3 3
(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 3% de
excesso de oxigênio.
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Gestão Ambiental 2009
(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 3% de
excesso de oxigênio.
(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 8% de
excesso de oxigênio. N.A. - Não aplicável.
(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e corrigidos a
8% de oxigênio.
(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e
corrigidos a 8% de oxigênio.
N.A. - Não aplicável
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Gestão Ambiental 2009
(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e
corrigidos a 8% de oxigênio.
(1) os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e 15% de
excesso de oxigênio. N.A. - Não aplicável
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Gestão Ambiental 2009
(1) Os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e sem diluição.
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Gestão Ambiental 2009
* os resultados devem ser expressos na unidade de concentração mg/Nm3, em base seca e com o teor de
oxigênio definido para cada fonte.
(1) - teor de oxigênio - 11%. (2) - teor de oxigênio - 18%. (3) - teor de oxigênio - 10%. N.A. - Não
aplicável.
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Gestão Ambiental 2009
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Gestão Ambiental 2009
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Gestão Ambiental 2009
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Gestão Ambiental 2009
a) A legislação
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Gestão Ambiental 2009
b) As competências
c) Os índices
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Gestão Ambiental 2009
NÍVEL DE RUÍDO
CATEGORIA dB (A)
DIESEL
DESCRIÇÃO OTTO Injeção
Direta Indireta
a Veículo de passageiros até nove 74 75 74
lugares
b Veículo de passageiros com mais de PBT até 2.000kg 76 77 76
nove lugares
Veículo de carga ou de tração e PBT entre 2.000kg e
77 78 77
veículo de uso misto 3.500kg
c Veículo de passageiro ou de uso Potência máxima
misto com PBT maior que 3.500kg menor que 150kW 78 78 78
(204cv)
Potência máxima igual
ou superior a 150kW 80 80 80
(204cv).
d Veículo de carga ou de tração com Potência máxima
PBT maior que 3.500kg menor que 75kW 77 77 77
(102cv)
Potência máxima entre
75kW (102cv) e 78 78 78
150kW (204cv)
Potência máxima igual
ou superior a 150kW 80 80 80
(204cv)
Observações: 1) Designações de Veículos conforme NBR- 6067.
2) PBT: Peso Bruto Total.
3) Potência: Potência efetiva líquida máxima (NBR/ISO 1585).
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Gestão Ambiental 2009
a) A legislação
b) As competências
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Gestão Ambiental 2009
c) Os índices
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Gestão Ambiental 2009
Poluente Concentração
Águas Doces
Classe Classe 1 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
especial (1)
sedimentaçã sedimentaçã
o e filtração o e filtração
convenciona convenciona
is is
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Gestão Ambiental 2009
Poluente Concentração
Águas Doces
Classe Classe 1 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
especial (1)
ser poderá ser termotoleran
determinada determinada tes por 100
em em mililitros em
substituição substituição 80% ou mais
ao parâmetro ao parâmetro de pelo
coliformes coliformes menos 6
termotolerante termotoleran amostras,
s de acordo tes de acordo coletadas
com limites com limites durante o
estabelecidos estabelecido período de
pelo órgão s pelo órgão um ano, com
ambiental ambiental freqüência
competente competente bimestral.
Para os
demais usos,
não deverá
ser excedido
um limite de
4000
coliformes
termotoleran
tes por 100
mililitros em
80% ou mais
de pelo
menos 6
amostras
coletadas
durante o
período de
um ano, com
periodicidad
e bimestral.
A E. Coli
poderá ser
determinada
em
substituição
ao parâmetro
coliformes
termotoleran
tes de acordo
com limites
estabelecido
s pelo órgão
ambiental
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Gestão Ambiental 2009
Poluente Concentração
Águas Doces
Classe Classe 1 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
especial (1)
competente
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Gestão Ambiental 2009
Poluente Concentração
Águas Doces
Classe Classe 1 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
especial (1)
Bário total - 0,7 mg/L Ba - 0,7 mg/L Ba 1,0 mg/L Ba -
Berílio total - 0,04 mg/L Be - 0,04 mg/L 0,1 mg/L Be -
Be
Boro total - 0,5 mg/L B - 0,5 mg/L B 0,75 mg/L B -
Cádmio total - 0,001 mg/L - 0,001 mg/L 0,01 mg/L -
Cd Cd Cd
Chumbo total - 0,01mg/L Pb - 0,01mg/L Pb 0,033 mg/L -
Pb
Cianeto livre - 0,005 mg/L - 0,005 mg/L 0,022 mg/L -
CN CN CN
Cloreto total - 250 mg/L Cl - 250 mg/L Cl 250 mg/L Cl -
Cloro residual total - 0,01 mg/L Cl - 0,01 mg/L - -
(combinado + Cl
livre)
Cobalto total - 0,05 mg/L Co - 0,05 mg/L 0,2 mg/L Co -
Co
Cobre dissolvido - 0,009 mg/L - 0,009 mg/L 0,013 mg/L -
Cu Cu Cu
Cromo total - 0,05 mg/L Cr - 0,05 mg/L 0,05 mg/L -
Cr Cr
Ferro dissolvido - 0,3 mg/L Fe - 0,3 mg/L Fe 5,0 mg/L Fe -
Fluoreto total - 1,4 mg/L F - 1,4 mg/L F 1,4 mg/L F -
Fósforo total - 0,020 mg/L P - até 0,030 0,05 mg/L P -
(ambiente lêntico) mg/L
Fósforo total - 0,025 mg/L P até 0,050 0,075 mg/L -
(ambiente mg/L P
intermediário, com
tempo de
residência entre 2 e
40 dias, e
tributários diretos
de ambiente
lêntico)
Fósforo total - 0,1 mg/L P - 0,1 mg/L P 0,15 mg/L P -
(ambiente lótico e
tributários de
ambientes
intermediários)
Lítio total - 2,5 mg/L Li - 2,5 mg/L Li 2,5 mg/L Li -
Manganês total - 0,1 mg/L Mn - 0,1 mg/L Mn 0,5 mg/L -
Mn
Mercúrio total - 0,0002 mg/L - 0,0002 mg/L 0,002 mg/L -
Hg Hg Hg
Níquel total - 0,025 mg/L - 0,025 mg/L 0,025 mg/L -
Ni Ni Ni
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Gestão Ambiental 2009
Poluente Concentração
Águas Doces
Classe Classe 1 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
especial (1)
Nitrato - 10,0 mg/L N - 10,0 mg/L N 10,0 mg/L N -
Nitrito - 1,0 mg/L N - 1,0 mg/L N 1,0 mg/L N -
Nitrogênio - 3,7mg/L N, - 3,7mg/L N, 13,3 mg/L -
amoniacal total para pH 7,5 para pH 7,5 N, para pH
7,5
- 2,0 mg/L N, - 2,0 mg/L N, 5,6 mg/L N, -
para 7,5 < pH para 7,5 < para 7,5 <
8,0 pH 8,0 pH 8,0
- 1,0 mg/L N, - 1,0 mg/L N, 2,2 mg/L N, -
para 8,0 < pH para 8,0 < para 8,0 <
8,5 pH 8,5 pH 8,5
- 0,5 mg/L N, - 0,5 mg/L N, 1,0 mg/L N, -
para pH > 8,5 para pH > para pH >
8,5 8,5
Prata total - 0,01 mg/L Ag - 0,01 mg/L 0,05 mg/L -
Ag Ag
Selênio total - 0,01 mg/L Se - 0,01 mg/L 0,05 mg/L -
Se Se
Sulfato total - 250 mg/L - 250 mg/L 250 mg/L -
SO4 SO4 SO4
Sulfeto (H2S não - 0,002 mg/L S - 0,002 mg/L 0,3 mg/L S -
dissociado) S
Urânio total - 0,02 mg/L U - 0,02 mg/L U 0,02 mg/L U -
Vanádio total - 0,1 mg/L V - 0,1 mg/L V 0,1 mg/L V -
Zinco total - 0,18 mg/L Zn - 0,18 mg/L 5 mg/L Zn -
Zn
Acrilamida - 0,5 µg/L - 0,5 µg/L - -
Alacloro - 20 µg/L - 20 µg/L - -
Aldrin + Dieldrin - 0,005 µg/L - 0,005 µg/L 0,03 µg/L -
Atrazina - 2 µg/L - 2 µg/L 2 µg/L -
Benzeno - 0,005 mg/L - 0,005 mg/L 0,005 µg/L -
Benzidina - 0,001 µg/L 0,0002 0,001 µg/L - -
µg/L
Benzo(a)antraceno - 0,05 µg/L 0,018 0,05 µg/L - -
µg/L
Benzo(a)pireno - 0,05 µg/L 0,018 0,05 µg/L 0,7 µg/L -
µg/L
Benzo(b)fluoranten - 0,05 µg/L 0,018 0,05 µg/L - -
o µg/L
Benzo(k)fluoranten - 0,05 µg/L 0,018 0,05 µg/L - -
o µg/L
Carbaril - 0,02 µg/L - 0,02 µg/L 70,0 µg/L -
Clordano (cis + - 0,04 µg/L - 0,04 µg/L 0,3 µg/L -
trans)
2-Clorofenol - 0,1 µg/L - 0,1 µg/L - -
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Gestão Ambiental 2009
Poluente Concentração
Águas Doces
Classe Classe 1 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
especial (1)
Criseno - 0,05 µg/L 0,018 0,05 µg/L - -
µg/L
2,4-D - 4,0 µg/L 4,0 µg/L 30,0 µg/L -
Demeton - 0,1 µg/L - 0,1 µg/L 14,0 µg/L -
(Demeton-O +
Demeton-S)
Dibenzo(a,h)antrac - 0,05 µg/L 0,018 0,05 µg/L - -
eno µg/L
3,3- - - 0,028 - - -
Diclorobenzidina µg/L
1,2-Dicloroetano - 0,01 mg/L - 0,01 mg/L 0,01 µg/L -
1,1-Dicloroeteno - 0,003 mg/L - 0,003 mg/L 30 µg/L -
2,4-Diclorofenol - 0,3 µg/L - 0,3 µg/L - -
Diclorometano - 0,02 mg/L - 0,02 mg/L - -
DDT (p,p'-DDT + - 0,002 µg/L - 0,002 µg/L 1,0 µg/L -
p,p'-DDE + p,p'-
DDD)
Dodecacloro - 0,001 µg/L - 0,001 µg/L 0,001 µg/L -
pentaciclodecano
Endossulfan (a + b - 0,056 µg/L - 0,056 µg/L 0,22 µg/L -
+ sulfato)
Endrin - 0,004 µg/L - 0,004 µg/L 0,2 µg/L -
Estireno - 0,02 mg/L - 0,02 mg/L - -
Etilbenzeno - 90,0 µg/L - 90,0 µg/L - -
Fenóis totais - 0,003 mg/L - 0,003 mg/L 0,01 mg/L até 1,0 mg/L
(substâncias que C6H5OH C6H5OH C6H5OH de C6H5OH
reagem com 4-
aminoantipirina)
Glifosato - 65 µg/L - 65 µg/L 280 µg/L -
Gution - 0,005 µg/L - 0,005 µg/L 0,005 µg/L -
Heptacloro - 0,01 µg/L 0,000039 0,01 µg/L 0,03 µg/L -
epóxido + µg/L
Heptacloro
Hexaclorobenzeno - 0,0065 µg/L 0,00029 0,0065 µg/L - -
µg/L
Indeno(1,2,3- - 0,05 µg/L 0,018 0,05 µg/L - -
cd)pireno µg/L
Lindano (g-HCH) - 0,02 µg/L - 0,02 µg/L 2,0 µg/L -
Malation - 0,1 µg/L - 0,1 µg/L 100,0 µg/L -
Metolacloro - 10 µg/L - 10 µg/L -
Metoxicloro - 0,03 µg/L - 0,03 µg/L 20,0 µg/L -
Paration - 0,04 µg/L - 0,04 µg/L 35,0 µg/L -
PCBs - Bifenilas - 0,001 µg/L 0,000064 0,001 µg/L 0,001 µg/L -
policloradas µg/L
Pentaclorofenol - 0,009 mg/L 3,0 µg/L 0,009 mg/L 0,009 mg/L -
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Gestão Ambiental 2009
Poluente Concentração
Águas Doces
Classe Classe 1 Classe 1 Classe 2 Classe 3 Classe 4
especial (1)
Simazina - 2,0 µg/L - 2,0 µg/L - -
Substâncias - 0,5 mg/L LAS - 0,5 mg/L 0,5 mg/L -
tensoativas que LAS LAS
reagem com o azul
de metileno
2,4,5-T - 2,0 µg/L - 2,0 µg/L 2,0 µg/L -
Tetracloreto de - 0,002 mg/L 1,6 µg/L 0,002 mg/L 0,003 µg/L -
carbono
Tetracloroeteno - 0,01 mg/L 3,3 µg/L 0,01 mg/L 0,01 µg/L -
Tolueno - 2,0 µg/L 2,0 µg/L -
Toxafeno - 0,01 µg/L 0,00028 0,01 µg/L 0,21 µg/L -
µg/L
2,4,5-TP - 10,0 µg/L - 10,0 µg/L 10,0 µg/L -
Tributilestanho - 0,063 µg/L - 0,063 µg/L 2,0 µg/L -
TBT TBT TBT
Triclorobenzeno - 0,02 mg/L - 0,02 mg/L - -
(1,2,3-TCB +
1,2,4-TCB)
Tricloroeteno - 0,03 mg/L - 0,03 mg/L 0,03 mg/L -
2,4,6-Triclorofenol - 0,01 mg/L 2,4 µg/L 0,01 mg/L 0,01 mg/L -
Trifluralina - 0,2 µg/L - 0,2 µg/L - -
Xileno - 300 µg/L - 300 µg/L - -
(1) Padrões para corpos de água onde haja pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo
Notas:
Águas doces: Classes Especial e de 1 a 4 (ver usos específicos na Res. 357/05);
Águas salinas: Classes Especial e de 1 a 3 (ver usos específicos na Res. 357/05).
Águas salobras: Classes Especial e de 1 a 3 (ver usos específicos na Res. 357/05).
30
Gestão Ambiental 2009
31
Gestão Ambiental 2009
a) A legislação
b) As competências
32
Gestão Ambiental 2009
Ordenamento Territorial
Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE)
Zoneamento Ambiental
Zoneamento Industrial
Zoneamento Urbano
etc.
a) A legislação
Lei 6.151/74 aprovada o II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) que, “ao
abordar o desenvolvimento urbano define a necessidade de
implantação do zoneamento industrial.
Lei 6.803/80 instituiu as “diretrizes básicas para o zoneamento industrial nas áreas
críticas de poluição” e criou três tipos de zonas industriais.
Lei 6938/81 (art. 9, II) prevê o Zoneamento Ambiental como instrumento da política
ambiental (planejamento do espaço territorial visando
compatibilizar a convivência dos seres que o habitam com
as atividades nele exercidas).
Constituição Federal 1988 (art. 21, IX) atribui competência à União para “elaborar e
executar Planos Nacionais e Regionais de
Ordenação do Território e de
desenvolvimento econômico e social”.
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Gestão Ambiental 2009
Lei 8.171/91 dispõe sobre a política agrícola, e trata, em seu art. 19, sobre
zoneamento agroecológico.
Lei 10.257/01 aprova o Estatuto da Cidade e a Política Urbana. Este estatuto define
os instrumentos da política urbana do país
(art.4º), destacando-se, dentre eles, o
zoneamento ambiental.
Decreto 4.297/02 regulamentou o art. 9º, inciso II, da Lei nº 6.938/81 estabelecendo
critérios e dando a denominação de ZEE para
o “zoneamento ambiental”, além de outras
providências.
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a) A legislação
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a) A legislação
a) A legislação
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b) Definições e conteúdo
Zona costeira: “área de abrangência dos efeitos naturais (ZC) resultantes das
interações terra-mar-ar, que leva em conta a paisagem físico-
ambiental, em função dos acidentes topográficos situados ao
longo do litoral, como ilhas, estuários e baías, que comporta em
sua integridade os processos e interações características das
unidades ecossistêmicas litorâneas e inclui as atividades sócio-
econômicas que aí se estabelecem”.
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a) A legislação
26 Leis Estaduais (SP, CE, DF, AC, SC, SE, RS, BA, RN, PB, PE,
aprovadas antes da Lei 9433/97; GO, MG, AL, MA, PA, ES, MG, RJ e PR,
aprovadas depois da Lei 9433/97).
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b) Definições e conteúdo
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ANEXO I
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Definições
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Legislação Brasileira
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Impacto Ambiental (Art. 1º) “qualquer alteração das propriedades físicas, químicas
e biológicas do meio ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia
resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam:
A saúde, a segurança e o bem estar da população;
As atividades sociais e econômicas;
A biota;
As condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
A qualidade dos recursos ambientais.
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Métodos de Avaliação
- Métodos Quantitativos
- Métodos Econômicos
Métodos Quantitativos:
Métodos Preponderantemente de Identificação:
a) Métodos “ad hoc”
b) Checklist
c) Matrizes
d) Redes
e) Diagramas
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* Os números acima das diagonais representam a magnitude e os que estão abaixo, a importância.
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ANEXO II
Quadro Legal
- 26 Leis Estaduais (SP, CE, DF, SC, SE, RS, BA, RN, PB, PE, aprovadas antes
da Lei 9433/97; GO, AC, MG, AL, MA, PA, ES, MT, RJ, PR, AM, AP, MS,
PI, RO e TO aprovadas depois.
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a) Escopo
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema
Nacional de Recursos Hídricos.
b) Fundamentos
água é bem de domínio público;
água é recurso natural limitado, dotado de valor econômico;
em caso de escassez, uso prioritário da água é para o consumo
humano e dessedentação de animais;
gestão deve propiciar uso múltiplo da água;
bacia hidrográfica é eleita como unidade de planejamento;
gestão deve ser descentralizada e participativa.
c) Instrumentos
d) Quadro Institucional
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Gestão Ambiental 2009
c) Principais atribuições:
Aprova o Plano de Recursos Hídricos da Bacia, respeitando
diretrizes do Comitê de Bacia do curso d’água do qual é
tributário, quando existente e do CERH ou do CNRH; submete-lo
a audiência pública.
Aprova propostas da Agência de Água.
b) Principais atribuições:
disciplina, em caráter normativo, a implementação, a operacionalização,
o controle e a avaliação dos instrumentos da PNRH;
outorga o direito de uso dos recursos hídricos em corpos d’água de
domínio da União;
fiscaliza os usos nos corpos da União;
elabora estudos técnicos para subsidiar CNRH na definição dos valores a
serem cobrados nos corpos da União, com base em mecanismos e
quantitativos sugeridos pelos Comitês de Bacia;
implementa, em articulação com os Comitês de Bacia, a cobrança pelo
uso dos recursos de domínio da União;
arrecada, distribui e aplica receitas auferidas pela cobrança pelo uso dos
recursos da União;
5
O somatório de votos de um determinado setor de usuários considerado relevante na bacia não
poderá ser inferior a 4% e superior a 20%.
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Gestão Ambiental 2009
c)Composição:
Diretoria Colegiada, composta de 5 membros nomeados pelo Presidente
da República com mandato de 4 anos com única recondução admitida, e
uma Procuradoria;
Quadro de pessoal composto de servidores públicos concursados ou
redistribuídos de outros órgãos (49 cargos em comissão e 150 cargos de
confiança).
d) Outorga:
nas outorgas de recursos de domínio da União, serão respeitados os
seguintes limites de prazo, contados da data de publicação dos
respectivos atos administrativos:
até 2 anos para início da implantação do empreendimentos;
até 6 anos para conclusão do empreendimento;
até 35 anos para vigência da outorga;
os prazos de vigência serão fixados em função da natureza e do porte do
investimento podendo-se levar em conta o retorno do investimento;
a ANA poderá emitir outorgas preventivas que se destinam a reservar a
vazão passível de outorga possibilitando o planejamento dos
empreendimentos.
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b)Composição:
Presidente – Ministro do Meio Ambiente;
Secretário Executivo – Titular da Secretaria de Recursos
Hídricos;
1 de cada um dos seguintes Ministérios: da Fazenda; do
Planejamento; Orçamento e Gestão; das Relações Exteriores; dos
Transportes; da Educação; da Justiça; da Saúde; da Cultura; do
Desenvolvimento Agrário; do Turismo; e das Cidades;
2 de cada um dos seguintes Ministérios: de Integração Nacional;
da Defesa; da Ciência e Tecnologia; do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior; da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento;
3 de cada um dos seguintes Ministérios: de Minas e Energia e do
Meio Ambiente;
1 de cada uma das seguintes Secretaria Especiais: de Aqüicultura
e Pesca; e de Políticas para as Mulheres;
10 dos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos;
12 de Usuários de recursos hídricos (irrigantes, instituições de
abastecimento público de água e esgoto, concessionárias de
geração hidrelétrica, setor hidroviário, indústrias, pescadores e
usuários com finalidade de lazer ou turismo);
6 de Organizações civis (comitês, consórcios e associações
intermunicipais, organizações de ensino e pesquisa e ONGs com
atuação em recursos hídricos).
c) Principais atribuições:
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ANEXO III
A ISO 14000
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A ISO 14000
Gestão Ambiental
ISO 14000
Avaliação Auditoria
Rotulagem Aspectos
Desempenho Ambiental Ambiental Ambientais
Ambiental Padrões
Produtos
Organização Produto
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Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
b) Requisitos gerais
Planejamento
aspectos ambientais;
requisitos legais e outros;
objetivos, metas e programa(s) de gestão ambiental.
Implementação e operação
recursos, funções, responsabilidades e autoridades;
treinamento, conscientização e competência do pessoal;
comunicação (interna e externa);
documentação do SGA;
controle dos documentos;
controle operacional;
preparação e atendimento a emergências.
c) Anexos
Anexo A: Orientações para uso da Norma;
Anexo B: Correspondência entre ISO 14001(2004) e ISO
9001(2008);
Anexo C: Bibliografia.
b) Conteúdo
Para os requisitos (princípios) relacionados na ISO 14001, a ISO 14004
estabelece modalidades de implementação (orientação teórica e prática);
inclui orientação para avaliação ambiental inicial-ver norma.
c) Anexos
Anexo A: Exemplos de Principios orientadores internacionais
sobre o meio ambiente (Declaração do Rio sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento e Carta do ICC para o Desenvolvimento
Sustentável);
Anexo B: Bibliografia.
Auditoria Ambiental
b) Princípios gerais
Objetivos e escopo;
Objetividade, independência e competência;
Profissionalismo;
Procedimentos sistemáticos;
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Gestão Ambiental 2009
c) Anexos
Anexo A: Bibliografia.
b) Conteúdo
Com base nos princípios relacionados na ISO 14010, a ISO 14011
estabelece modalidades de implementação de uma auditoria de SGA:
Objetivos, funções e responsabilidades (auditor-líder, auditor,
equipe, cliente, auditado);
Auditoria (início, preparação, execução relatórios e retenção de
documentos);
Encerramento.
c) Anexos
Anexo A: Bibliografia.
b) Conteúdo
Educação e experiência profissional;
Treinamento de auditores (formal e no campo);
Evidência objetiva de educação, experiência e treinamento;
Atributos e habilidade pessoal;
Auditor líder;
Manutenção da competência;
Profissionalismo;
Idioma.
c) Anexos
Anexo A: Avaliação das qualificações dos auditores ambientais;
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b) Princípios:
Apresentação justa: veracidade e exatidão;
Conduta ética – o fundamento do profissionalismo: confiança,
integridade, confidencialidade e discrição;
Objetividade, competência, independência e sistemática;
Abordagem baseada em evidências: método racional para
resultados confiáveis.
c) Conteúdo:
Objetivos e campo de aplicação;
Referências normativas;
Termos e definições;
Princípios de auditoria;
Gerenciando um programa de auditoria;
Atividades de auditoria;
Competência e avaliação de auditores.
a) Escopo
Fornecer diretrizes para planejamento e uso da Avaliação de
Desempenho Ambiental que pode ser utilizado por qualquer tipo,
tamanho, localização e grau de complexidade de organização; não
estabelece níveis de desempenho e não é destinada para fins de
certificação/registro.
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c) Conteúdo
Planejamento
Aspectos ambientais significativos, critérios de desempenho
ambiental e visão das partes interessadas;
Seleção de indicadores para a Avaliação de Desempenho
Ambiental: indicadores de desempenho gerenciais, indicadores de
desempenho operacionais e indicadores de condição ambiental.
Desenvolvimento
Coleta dos dados;
Análise dos dados;
Avaliação das informações;
Registro das informações e comunicação (interno e externo).
Verificação e ação
d) Anexos
Anexo A: Diretrizes suplementares para Avaliação de
Desempenho Ambiental;
Anexo B: Bibliografia.
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