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FUNDAÇÃO FORD
AGENTE DA CIA
Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha
serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista
chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e
desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam a tese de que países em
desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de
outros países mais ricos. Como os Estados Unidos. Montado na cobertura e no dinheiro dos
gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a
dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias. Era
"um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um
dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.
MILHÕES DE DÓLARES
1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a
Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de
disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente
ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de
trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153).
2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes
somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a
intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford,
entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos
por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443).
3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares...
Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a
organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas
com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).
FHC FACINHO
4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus,
disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas.
Era impressionante" (pág. 123).