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Faculdade de Teologia Batista Betel

Curso de Bacharelado em Teologia

Resenha Critica sobre a Importância da Arqueologia

Rio Branco /Ac


06/10/ 2009
DISCENTE – Edegar Jose Rodrigues

Resenha Critica sobre a Importância da Arqueologia

Trabalho apresentado ao
Curso de Bacharel em Teologia
Batista Betel para a
Disciplina Arqueologia Bíblica
Docente: Marcos

Rio Branco / Ac
06/10/2009
RESENHA
Sem dúvidas alguma o Egito Antigo invoca imagens de faraós,
pirâmides imponentes e tumbas cobertas de ouro . Séculos atrás, antes de a
arqueologia ser considerada um campo legítimo da ciência, exploradores
fizeram uma incursão nas ruínas egípcias a procura de artefatos. A Pedra de
Roseta é um fragmento de uma estela, bloco de pedra com inscrições de
registros governamentais ou religiosos. Esta pedra proporcionou descobertas
surpreendentes e suma relevância para toda a humanidade. Esse bloco de
pedra contém um prenúncio dos segredos do Egito. Também a sua
história é sobre as circunstâncias que envolveram sua descoberta,
assim como sobre a longa e difícil tarefa de decifrar as inscrições da
Pedra de Roseta o campo da Egiptologia e como ela se desenvolveu
desde a descoberta da Pedra de Roseta é sem duvida algo de
extraordinário e merece destaque nos anais da história. Durante
séculos, os egípcios registraram sua história em hieróglifos.
Caracteres sagrados reservados para mensagens religiosas ou
políticas, os hieróglifos eram usados em inscrições de tumbas, templos
e outros monumentos. Devido ao fato de os hieróglifos serem uma
língua tão sagrada e confusa, os egípcios criaram o hierático, uma
espécie de versão abreviada da linguagem. O hierático era usado para
registrar decretos governamentais e transações comerciais, não sendo
utilizado para fins religiosos.No período ptolomaico, quando a Pedra
de Roseta recebeu suas inscrições, os egípcios recorreram ao
demótico, versão ainda mais simplificada dos hieróglifos. Ao
solicitarem que o decreto da Pedra de Roseta fosse escrito em três
idiomas, os padres asseguraram que todo o Egito seria capaz de
decifrá-lo.E, até o 4º século d.C., a mensagem da Pedra de Roseta
pôde ser completamente decifrada. Mas, com a expansão do
cristianismo no Egito, os hieróglifos foram abandonados pela sua
ligação com os deuses pagãos. O demótico não era considerado uma
língua tabu como os hieróglifos, mas acabou se modificando e passou
a se chamar cóptico. O cóptico era baseado nas 24 letras do alfabeto
grego, assim como alguns caracteres do demótico, para fonemas
egípcios não existentes no idioma grego. No verão de 1799, os
soldados de Napoleão destruíram paredes antigas para aumentar o
Fort Julien, na cidade de Roseta. Um dos soldados notou um
fragmento polido de uma pedra entalhada. Ao retirá-la do entulho, logo
percebeu que poderia ser algo valioso e a entregou ao Instituto.
Estudiosos a batizaram de Pedra de Roseta em homenagem à cidade
onde foi encontrada. Eles foram perspicazes o bastante para realizar
diversas cópias das inscrições, o que veio bem a calhar após os
britânicos ter adquirido a pedra juntamente com diversos outros
objetos quando foi assinado o tratado da capitulação. Tanto os
franceses quanto os britânicos sabiam que tinham algo valioso em
mãos, mas que levaria anos para decifrarem o código inscrito na
Pedra de Roseta.
Somente então seu verdadeiro valor seria revelado

Egiptologia
A Pedra de Roseta revelou milhares de anos da história do Egito. O
Ocidente era fascinado pela civilização egípcia simplesmente por ser
antiga, mas esta abundância de novas informações inspirou ainda
mais o interesse do público sobre o Egito. Com o auxílio de inovações
no turismo durante a revolução industrial, o Egito tornou-se um destino
popular para a visita dos europeus. Os médicos até recomendavam o
país por ser local perfeito para curas devido ao clima quente e seco.
Alguns europeus aprofundavam-se em livros sobre o Egito enquanto
outros usavam adornos inspirados no país.
Parte do grande plano de Napoleão era que a França revelasse os
mistérios do Egito ao mundo. Seu Instituto era um tanto quanto
limitado, não sendo capaz de decifrar os hieróglifos. Muitas das
descobertas dos estudiosos eram baseadas em evidências empíricas
ou conclusões resultantes de suas observações. Nem todas as suas
conclusões eram precisas. Um exemplo, eles estimaram que o templo
em Dendra fosse muito antigo, mas ele foi, na verdade construído no
período greco-romano (332 a.C. até 395 d.C.) .
Apesar dos erros e falhas em suas pesquisas, os estudiosos de
Napoleão reuniram suas observações em 19 volumes. A compilação
do Instituto foi terminada em 1822 e publicada com o nome de "Uma
Descrição do Egito". Foi exposta no Louvre em 1825 e mapas foram
adicionados em 1828. A compilação tornou-se extremamente popular
por toda a Europa. O Egito tornou-se um assunto intrigante para a
população e para estudiosos. Lendas sobre mumias, tumbas
magníficas e riquezas inestimáveis agradavam a todos. Decifrar as
inscrições em hieróglifos na Pedra de Roseta foi apenas o primeiro
passo: levaria anos para verificar minuciosamente as pilhas de papiros
e paredes de monumentos para se ter uma imagem mais clara da
antiga história egípcia. Muitos estudiosos estavam dispostos a se
dedicarem ao estudo da civilização. Como resultado, a Egiptologia,
ou estudo do Antigo Egito, transformou-se numa legítima ciência
assim como assunto de cultura popular.
Estudiosos dirigiram-se ao Egito para estudar as ruínas, arquivos e
objetos. Escritores como Gustav Flaubert e Charles Dickens trouxeram
o Egito para a imaginação das pessoas que não podiam viajar para lá.
Muitos objetos foram enviados à Europa para serem preservados.
Durante anos, egípcios que não sabiam do real valor de tais objetos os
vendiam para colecionadores. Inúmeras múmias foram vendidas para
médicos europeus que acreditavam que os restos mortais mumificados
seriam a cura para todas as doenças.
Egiptologistas alegavam que, se os objetos não fossem enviados à
Europa e colocados em museus, eles seriam vendidos e perdidos para
sempre. Champollion fez campanha para que estes objetos fosse
colocados no Egyptian National Museum. Ele levava em conta que os
estudiosos não sabiam manuseá-los de maneira correta. Os papiros,
por exemplo, tinham de ser guardados em tubos de bambu, em
ambientes secos: quando os egiptologistas os transportavam para o
Ocidente por navio, os papéis esfarelavam-se [fonte: Ceram].
Em 1895, os “Fundos de Exploração do Egito" foi criado para sustentar
as aquisições dos museus que incluíam arte e antiguidades egípcias.
Os avanços na arqueologia possibilitaram aos estudiosos descobrir
muito mais sobre o misterioso passado do Egito.
Hoje em dia, os egiptologistas dedicam-se a estudos e escavações
para revelar novos aspectos da cultura do antigo Egito. Muitas
universidades incluem a Egiptologia com parte de seu programa de
formação. Tanto na cultura popular quanto na acadêmica, nossa
fascinação em relação ao antigo Egito deve-se em boa parte à Pedra
de Roseta.

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