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Gestão de Projectos de Software Gestão de Projectos de Software

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As Partes Envolvidas num Projecto (Stakeholders) As Partes Envolvidas num Projecto (cont.)
As partes envolvidas são indivíduos e organizações directamente envolvidos no Em todos os projecto existem algumas partes envolvidas consideradas principais:
projecto, ou aqueles cujos interesses podem ser afectados, de forma positiva ou Gestor do projecto - indivíduo responsável pela gestão do projecto.
negativa, no decorrer do projecto ou mesmo após a sua conclusão. Estes podem,
Cliente - indivíduo ou organização que fará uso do produto do projecto. Podem existir múltiplas
também, ter influência no projecto e nos seus resultados.
camadas de clientes. Por exemplo, os clientes do novo sistema bancário on-line é a instituição
A equipa de gestão do projecto deve identificar as partes envolvidas, conhecer as suas bancária e são os utilizadores clientes do banco. Em muitas áreas de aplicação, clientes e
utilizadores são sinónimos, enquanto noutras, cliente refere-se à entidade que comprou o
necessidades e expectativas e, então, gerir e influenciar os requisitos de forma a
resultado do projecto e utilizadores são aqueles quem farão uso directo do produto do projecto.
garantir o sucesso do projecto.
Organização executora - empresa cujos funcionários estão mais directamente envolvidos na
A identificação das partes envolvidas geralmente é tarefa difícil. Por exemplo, o caixa
execução do projecto.
de um banco, cujo emprego depende da implementação de um sistema de
Membros da equipa do projecto – o grupo que realiza o trabalho do projecto.
atendimento on-line, seria uma parte envolvida? E se não se perspectivassem novas
Patrocinador - indivíduo ou grupo, dentro da organização executora, que disponibiliza os
funções após a implementação do sistema?
recursos financeiros, em dinheiro ou espécie, para o projecto.

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As Partes Envolvidas num Projecto (cont.) As Partes Envolvidas num Projecto (cont.)
A Equipa Invisível
? Patrocinador Cliente/Utilizador
O termo equipa invisível foi criado por Geoff Reiss, no seu livro Project
Equipa
Invisível
Management Demystified. Ele utiliza-o para descrever todos os factores que
Gestor do Projecto possam ter algum impacto, ou efeito (geralmente negativo, mas nem
sempre) no progresso do projecto. Por exemplo, num projecto de software,
Controlo de Qualidade Coordenação
o surgimento de um novo vírus informático, para o qual não existe meio de

Equipa do Projecto
detecção, pode por em causa todo, ou grande parte, do trabalho

Especialistas Técnicos Equipa Externa desenvolvido, apresentando-se à partida como um factor negativo

Equipa Interna pertencente à equipa invisível (Hobbs, 2001).

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Gestão de Projectos Problemas comuns à gestão de Projectos

Novo ambiente de projectos pode ser visualizado desta forma:
A natureza dinâmica e interdisciplinar de um projecto trás sérias
Mudanças Globalizadas
dificuldades para a sua gestão, quando são usados métodos
Evolução Tecnológica
Informação Difundida tradicionais de administração.
Estabilização Económica

Eficiência Falta de controle de qualidade técnica e

limitada planeamento integrado
Rápidas Mudanças

Resultados não
relacionados com Resultante da falta de uma definição do
Há mais riscos problema, de controlo e falta de avaliação
Aspectos qualitativos prevalecem sobre os quantitativos as necessidades
Ganhos são obtidos pela produtividade reais
O projecto precisa de ter uma abrangência estratégica
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Problemas comuns à Gestão de projectos (cont.) Consequências

Nos processos de gestão de software
software todos esses
problemas técnicos e administrativos são frequentes,
Atrasos sérios nos Falta de um sistema conveniente de controle e
cronogramas progresso o que resulta em:

Gestão deficitária;

Custos excessivos Falta de estrutura adequada de estimativa e
Impossibilidade de cumprir os prazos finais;
controle de custos

Insatisfação do cliente e dos potenciais utilizadores;

Direcção
Aumento dos custos de produção;

Falta de sistema de informação conveniente
deficiente

Aumento da necessidade de manutenção.

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8-10-08 8-10-08

Como conduzir um projecto de software? Como conduzir um projecto de software?

Não havendo uma receita única para a gestão eficiente de um projecto de Gestão vs. Liderança
software, é globalmente aceite que, dependendo do tipo de projecto,
devem ser tomados em consideração alguns aspectos fundamentais
 Gestão

Gerir as expectativas dos Stakeholders;

A finalidade do trabalho a ser efectuado;

Os riscos previsíveis;
 Liderar

Os recursos exigidos;

Estabelecer Direcção;

As tarefas a serem executadas;

Alinhar Motivações da Equipa;

Os pontos de referência a serem acompanhados;

Motivar e Inspirar;

O esforço dispendido;

A programação a ser seguida.

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8-10-08

Como conduzir um projecto de software? Como iniciar um projecto de software?

É impossível definir uma estimativa de custos razoável, divisões realísticas de
Gestão também é:
tarefas ou uma programação de projecto administrável e um planeamento
adequado, sem o conhecimento prévio de um conjunto de informações
 Comunicar
 Negociar

Estabelecimento dos objectivos e do âmbito do projecto;
 Resolver Problemas
 Influenciar a Estrutura Empresarial
Consideração de diferentes cenários e/ou soluções alternativas;

Identificando restrições administrativas, técnicas e orçamentais;

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O que considerar na planificação de um projecto de software? Como prever riscos?

Antes de começar a planificação de um Projecto de Software, deve-
deve-se A análise dos riscos é fundamental para uma boa gestão do projecto de
responder a algumas questões importantes sobre os riscos previsíveis, software, devendo ter-
ter-se em consideração os seguintes passos:
desenvolver uma estratégia para resolver os problemas, estabelecer um
mecanismo para avaliar o progresso e organizar os recursos humanos que
Identificação;

foram escolhidos para conceber o produto.
Avaliação;

Disposição por ordem de prioridades;

Esforço humano exigido;
Estratégias de administração;

Resolução;

Duração cronológica do projecto;

Monitorização.

Custos.

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Plano de Administração e Monitorização dos riscos Determinação de prazos

Na fixação de prazos para projectos de software uma

Os passos de Administração dos riscos estão organizados num série de perguntas pode ser feita:

Plano de Administração e Monitorização dos Riscos (PAMR), que

Como relacionar o tempo cronológico com o esforço humano?
documenta todo o trabalho executado como parte da análise de

Muitos gestores acreditam que se houver atraso, é só
risco e é usado pelo gestor de projectos como parte do Plano de acrescentar mais pessoas e o problema ficará resolvido, mas
acrescentar pessoas num projecto pode ter um efeito desintegrador.
Projecto Global.

O tempo que leva a fase de integração dos novos elementos
dificilmente será recuperado pelo seu desempenho à posteriori.

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Determinação de prazos (cont.) Métricas de software

Em projectos de software há grandes Dificuldades

Qual a distribuição do esforço humano ao em efectuar medições (previsões, escalas, etc.)
longo do processo de engenharia de Software?

A figura ao lado ilustra uma distribuição de

40
40--45%
O que medir?
esforço recomendado ao longo das fases de
Como avaliar as medidas que são obtidas?
Análise Actividade
definição e desenvolvimento. e de Testes
Projecto e Depuração
30
30--35%

25-30%
Codificação

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Métricas de software Métricas de Software (cont.)

CARACTERIZAR
ESTIMAR As métricas de software são dividas em 2 categorias
AVALIAR Medidas Directas
MELHORAR

Estado do Projecto Medidas Indirectas

Monitorar riscos

Detectar Problemas

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Métricas de Software (cont.) Métricas de Software (cont.)

Medidas indirectas
As métricas de software são dividas em 2 categorias
Funcionalidade;

Qualidade;
Medidas directas
Complexidade;

Linhas de código (LOC) produzidas;

Eficiência;

Velocidade de execução;

Confiabilidade;

Tamanhos de memória;

Manutenibilidade.

Defeitos registados;

Custo.
Medidas directas: atribuindo directamente a um atributo um número ou um símbolo. Na Medidas indirectas, formadas por uma relação entre vários dos atributos

obtenção dos valores de uma medida directa só estão envolvidos a entidade e um único quantificados. Na sua obtenção podem estar envolvidos vários atributos de

atributo que é o objecto da medida. uma entidade ou várias entidades;

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Outra classificação das medidas Necessidade das métricas

 Métricas internas - que medem atributos ditos internos do processo do

 As métricas são necessárias para controlar a
produto ou dos recursos. São atributos internos os que podem ser
medidos por observação do processo, do produto ou dos recursos eficiência e a economia do processo de
independentemente do comportamento dos mesmos em relação ao desenvolvimento de Software
ambiente onde existem.

 Métricas externas - que medem atributos ditos externos do processo

do produto ou dos recursos. O que é medido nas métricas externas não
é o atributo da entidade, mas o atributo do seu comportamento.
 …….Para Melhorar!

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Utilidade das métricas Variedade das métricas

 As Métricas são construídas para entender e melhorar o  A cada uma das fases do processo corresponde um

processo de desenvolvimento e a qualidade do produto modelo do problema cujo tipo depende da metodologia

resultante; usada para construir esse modelo. As métricas são

 São também utilizadas como base de previsões de construídas sobre os atributos específicos de cada um

custo e tempo de entrega do produto. desses modelos. Para cada tipo de modelos podem-se
construir variadas métricas.

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Variedade das métricas Variedade das métricas (cont.)

 Métricas :
 Análise e Concepção do Sistema  O engenheiro de software identifica as métricas
 Utilizadores/ Inputs/ Outputs/ Funcionalidades; adequadas a cada caso seleccionando as que
 Design; respondem às suas necessidades de informação na
 Complexidade do Software/ Interface;
gestão e controle do processo.
 Código;

 Testes;

 Manutenção;

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Variedade das métricas (cont.) Teoria representativa da medida

Propõe o fundamento teórico para a construção de uma medida
 Os técnicos responsáveis pelo controlo do 

baseado na existência de três entidades, a seguir indicadas:

processo constroem métricas diferentes não só  Um mundo real e as relações empíricas observadas entre os atributos

para os vários tipos de processo e diversas das entidades que lá existem.

 Um mundo formal de símbolos, nomeadamente dos números onde

fases/modelos do processo mas também para também se verificam relações.

as diferentes perspectivas de análise desse  Um mapeamento entre dois mundos que se obriga a obedecer a uma
condição de representação.
processo.

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Exemplos Exemplos
(Métricas) (Métricas)

 Se se considerar que o tamanho de um programa desenvolvido num  Define-se o mapeamento fazendo corresponder a cada programa (mundo real) o
determinado ambiente de programação indica que esse programa é número de linhas de código (mundo formal) da sua listagem.

complexo, uma medida da complexidade pode ser construída com base na  Se a listagem de um programa Pi for maior que a listagem do programa Pj (relação

relação de ordem dos inteiros. de ordem verificada no mundo real) o número atribuído do programa Pi é maior
que o número atribuído a Pj (relação de ordem verificada no mundo formal). O
 Sendo (P1, P2, P3...Pn) o conjunto de programas a medir, a relação
mapeamento, portanto, deve verificar a relação de monotonicidade. i.e.,
empírica será Pi >Pj se a listagem do programa Pi é maior do que a
listagem de Pj.
Pi > Pj ⇒ M (Pi) > M (Pj)
 No mundo formal do conjunto dos números inteiros |N={0,1,2,…},
existe relação de ordem <, em que 0 < 1<... <n < n + 1 <...
Esta condição de representação traduz a coerência da medida.

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Medidas de Software (cont.)

O uso de modelos em substituição da realidade obriga à satisfação dos
seguintes requisitos:

 Conhecer bem a realidade a fim de saber o que é relevante para a

caracterizar e estabelecer um modelo útil da mesma;

 Conhecer bem o modelo do mapeamento das entidades em números, ou

símbolos, para garantir que não só a condição de representação é
sempre válida como para entender o que as medidas obtidas explicam
da realidade.

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