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PILLAR, Analice Dutra (org.). A educação do olhar no ensino das artes. Porto
Por volta dos anos 80 é introduzida no Brasil uma nova abordagem do ensino da arte,
o Produção
o Leitura da imagem, e
o Contextualização histórica
Sendo assim a imagem ganhou presença de ícone dentro da sala de aula, antes
seus alunos conversando a respeito de Van Gogh, Miró, Picasso, etc. é motivo de
divulgadas nos mass-media, sendo que estas nos abordam cotidianamente sem prévio
aviso ou permissão. Porém mais que essa pertinência, está a pertinência estética,
em sala de aula.
criação artística. Porém, este é um caminho dúbio, sendo que ao mesmo tempo em
que há a transgressão para com o ícone, estipula-se um ícone. Todo ato é político.
“(...) embora a arte-educação seja apenas uma pequena parte do mundo da arte – e aos
olhos de muitos, uma parte insignificante – ela é, apesar disso, formada e modelada
pelo mundo da arte, e reflete suas crenças. A arte-educação tem muitos valores em
1989:51)”
Para além do caminho que vamos discorrendo, mas utilizando a citação acima,
Para compreender tal situação deve-se entender que as linguagens devem ser
mesmas,
cada vez, uma compreensão outra do momento em que vivemos. (Costa, 1993:12)”
Devemos nos apropriar destes novos meios tecnológicos de uma maneira a nos
banida de cena, diante de tanto real, não há imaginário que resista. Suprema ironia.
Nada é mais erótico do que as cavidades, lábios, sulcos, fendas, as curvas para dentro
que não saí das bordas. Para além delas, o real assombra.” (Satntaella, 1995)
A autora dá uma conotação muito tátil, pois vejo a forma antropofágica ao corpo,
pontualidades.
envolvem, pois das mesmas, a muito tempo utilizamos, seja do primórdio artesanato,
como ser sensível ao mundo exterior exprime tal tecnologia no seu fazer.
vídeo, holografia
sintéticas, que utilizam do meio digital, softwares, tendo como suporte a tela do
computador.
Segundo a autora, “Todo o meio acaba por sintetizar o outro, a cultura do homem vai
Arlindo Machado, tais quais, “ilha de edição” como sistema de reprodução de fitas
Ela segue, junto a Plaza, colocando que na utilização dos novos meios, há-se mais
especificidade e expressividade, que dão conta dos propósitos de cada artista. Nestes
permite; o que pode ser dito através de um meio não pode ser dito por outro.
Cláudia comenta, “O artista sensível a estas mudanças não fica à margem, mesmo
no fazer artístico. Essa visão da autora está muito contaminada pelo fator
deste contexto histórico em que estamos inseridos e além disso discutir a imagem a
partir deste mesmo tempo, levando a arte além das portas de museus, salas de aula,
Como conclusão a esta parte, dentro desta “nova” visualidade digital é importante que
“imagens da arte e outras imagens” não faz sentido. Muitas vezes em uma imagem
imagéticamente em seu habitat e/ou dando condições para que o mesmo saiba utilizar
Vida é tempo