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ETEC SANTO AMARO

DESMATAMENTO

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1º B / MANHÃ
SETEMBRO / 2009
ETEC SANTO AMARO

DESMATAMENTO
Trabalho feito sob orientação da professora Maria Alice,
para avaliação da disciplina de Geografia no terceiro
bimestre de 2009.

Nome completo dos alunos / Nºs


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Série: 1º B

SETEMBRO / 2009
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Resumo

Este trabalho pretende mostrar as causas e consequências

do desmatamento, destacando os problemas ambientais que causa e

sugestões de como resolvê-los. O desmatamento é um problema

ambiental muito sério, uma vez que causa outros tipos de problemas

ambientais, como será mostrado no capítulo 3, e nosso objetivo é

mostrar e explicar os seus impactos.


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Índice

Capítulo Página

1. Causas 3

2. Desmatamento no Brasil 4

3. Consequências 5

4. Ações contra o Desmatamento 7

5. O Desmatamento no Mundo 8

6. Conclusão 10

7. Bibliografia 11
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Causas

O desmatamento pode ser causado pela ação do homem ou por


acidentes naturais, como a explosão de um vulcão, o choque de um meteoro,
um raio, etc.
Ele ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades
produtivas e econômicas e principalmente pelo aumento da densidade
demográfica em escala mundial. A exploração que naturalmente propicia
devastação através das atividades humanas já disseminou em cerca de 300
anos mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo.
A atividade de extrativismo vegetal é extremamente importante em
vários países como o Brasil, com predomínio de florestas tropicais, assim como
a Indonésia e o Canadá com florestas temperadas, e essa extração coloca em
risco diversos tipos de vegetações distribuídas no mundo. Atualmente a
destruição ocorre rapidamente, podendo ser medida, pois anualmente são
devastadas cerca de 170.000 km².

- Principais causadores

Os causadores da crescente diminuição das áreas naturais do planeta


são principalmente: a produção agrícola e pastoril com a abertura de novas
áreas de lavoura e pastagens, o crescimento urbano, a mineração e o
extrativismo animal, vegetal e mineral.

- A Urbanização e o Desmatamento

O crescimento das cidades tem provocado a diminuição das áreas


verdes. O crescimento populacional e o desenvolvimento das indústrias
demandam áreas amplas nas cidades e arredores. Áreas enormes de matas
são derrubadas para a construção de condomínios residenciais e pólos
industriais. Rodovias também seguem neste sentido. Cruzando os quatro
cantos do país, estes projetos rodoviários provocam a derrubada de grandes
faixas de florestas.

-Queimadas e incêndios

Outro problema sério, que provoca a destruição do verde,


são as queimadas e incêndios florestais. Muitos deles ocorrem
por motivos econômicos. Proibidos de queimar matas protegidas
por lei, muitos fazendeiros provocam estes incêndios para
ampliar as áreas para a criação de gado ou para o cultivo.
Também ocorrem incêndios por pura irresponsabilidade de
motoristas. Bombeiros afirmam que muitos incêndios tem como
causa inicial as pontas de cigarros jogadas nas beiradas das
rodovias.
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Desmatamento no Brasil

O desmatamento, também chamado de desflorestamento, nas florestas


brasileiras começou no instante da chegada dos portugueses ao nosso país, no
ano de 1500. Interessados no lucro com a venda do pau-brasil na Europa, os
portugueses iniciaram a exploração da Mata Atlântica. As caravelas
portuguesas partiam do litoral brasileiro carregadas de toras de pau-brasil para
serem vendidas no mercado europeu. Enquanto a madeira era utilizada para a
confecção de móveis e instrumentos musicais, a seiva avermelhada do pau-
brasil era usada para tingir tecidos.
Desde então, o desmatamento em nosso país foi uma constante. Depois
da Mata Atlântica, foi a vez da Floresta Amazônica sofrer as conseqüências da
derrubada ilegal de árvores. Em busca de madeiras de lei como o mogno, por
exemplo, empresas madereiras instalaram-se na região amazônica para fazer
a exploração ilegal. Um relatório divulgado pela WWF ( ONG dedicada ao meio
ambiente ) no ano de 2000, apontou que o desmatamento na Amazônia já
atinge 13% da cobertura original. O caso da Mata Atlântica é ainda mais
trágico, pois apenas 9% da mata sobrevive a cobertura original de 1500.
Embora os casos da Floresta Amazônica e da Mata Atlântica sejam os
mais problemáticos, o desmatamento ocorre nos quatro cantos do país. Além
da derrubada predatória para fins econômicos, outras formas de atuação do ser
humano tem provocado o desmatamento. A derrubada de matas tem ocorrido
também nas chamada frentes agrícolas. Para aumentar a quantidade de áreas
para a agricultura, muitos fazendeiros derrubam quilômetros de árvores para o
plantio.
Atualmente, na medida em que o desmatamento avança pela Amazônia,
fragmentos de floresta vão sendo deixados entre os pastos e as plantações.
Aparentemente, a mata está conservada nessas áreas, mas um olhar mais
atento revela que a biodiversidade em seu interior é seriamente prejudicada.
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Consequências

Uma conseqüência da desflorestação é o desaparecimento de


absorventes de dióxido de carbono, reduzindo-se a capacidade do meio
ambiente em absorver as enormes quantidades deste causador do efeito
estufa, e agravando o problema do aquecimento global.
Quando os ecossistemas sofrem impactos ambientais, geralmente, é a
vegetação o primeiro elemento da natureza a ser agredido, pois é o reflexo das
condições naturais de solo, relevo e clima do lugar em que ocorre. A primeira
consequência do desmatamento é a diminuição ou, muitas vezes, a extinção
de espécies vegetais e animais. Estima-se que as mudanças climáticas, que é
uma das conseqüências da desflorestação, possam afetar os ecossistemas e
as espécies de diversas maneiras e, por esta razão, já são consideradas uma
ameaça adicional à biodiversidade. As florestas tropicais podem ser muito
suscetíveis aos efeitos das mudanças climáticas. Serviços ambientais
fundamentais em ecossistemas florestais tropicais estão em risco devido às
mudanças climáticas, tal como a manutenção do ciclo das águas e o balanço
de carbono na atmosfera. Isto representa uma enorme ameaça adicional à
biodiversidade das florestas tropicais. Alterar a dinâmica dos ecossistemas
florestais tropicais pode afetar o balanço de carbono da Terra, alterar os ciclos
de água e energia e, portanto, afetar o clima.
Outra consequência é que a desflorestação está se tornando uma fonte
muito importante de emissões de gases de efeito estufa. Estima-se que a
desflorestação já seja responsável por 10% a 35% das emissões globais
anuais, com algumas estimativas ainda mais altas. A principal fonte global de
emissões por desflorestação é proveniente das florestas tropicais.
O desmatamento numa determinada região pode também provocar o
processo de desertificação (formação de desertos e regiões áridas). Este
processo vem ocorrendo no sertão nordestino e no cerrado de Tocantins nas
últimas décadas.

Algumas outras consequências:

- Aumento do processo erosivo, que leva a um empobrecimento dos solos,


como resultado da retirada de sua camada superficial, e, muitas vezes, acaba
inviabilizando a agricultura.
- Assoreamento de rios e lagos, como resultado da elevação da sedimentação,
que provoca desequilíbrio nesses ecossistemas aquáticos, além de causar
enchentes e, com frequência, trazer dificuldades para a navegação.
- Rebaixamento do aquífero, resultante da menor infiltração da água das
chuvas no subsolo, podendo, em alguns casos, provocar problemas de
abastecimento de água nas cidades e plantações.
- Diminuição dos índices pluviométricos , em consequência do fim da
evapotranspiração.
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- Elevação das temperaturas locais e regionais, como consequência da maior


irradiação de calor para a atmosfera a partir do solo exposto
- Agravamento dos processos de desertificação por causa da combinação de
todos os fenômenos até agora descritos.
- Redução ou fim das atividades extrativas vegetais.
- Proliferação de pragas e doenças, como resultado de desequilíbrios nas
cadeias alimentares, causando graves prejuízos, principalmente para a
agricultura.
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Ações contra o desmatamento

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais


Renováveis (Ibama) vai intensificar, neste ano, as ações de combate ao
desmatamento ilegal na região sul do Amazonas. Para tanto, o Ibama pretende
aumentar o número de parceiros e a eficácia das ações contra crimes
ambientais com novas estratégias. O instituto deve contar também com maior
participação de órgãos estaduais e federais integrantes do Plano Nacional de
Combate ao Desmatamento da Amazônia.
Desde 2003, quando o plano foi estabelecido, instituições ligadas a pelo menos
15 ministérios trabalham em parceria com o Ibama. Agora, em 2007, o órgão
quer intensificar essa parceria para coibir de maneira mais eficaz a prática do
desmatamento na região.
Para tentar conter o avanço do aquecimento global diversos organismos
internacionais propõem o reflorestamento, porém essa medida é apenas
parcialmente aceita pelos ecologistas, pois estes acreditam que a recuperação
da área desmatada não pode apenas levar em conta apenas à eliminação do
gás carbônico, mas também a biodiversidade de toda a região.
O reflorestamento é, no melhor dos casos, um conjunto de árvores situadas
segundo uma separação definida artificialmente, entre as quais surge uma
vegetação herbácea ou arbustiva que não costuma parecer na floresta natural.
No pior dos casos, se plantam árvores não nativas e que em certas ocasiões
danificam o substrato, como ocorre em muitas plantações de pinheiro ou
eucalipto.
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O Desmatamento no Mundo

O Brasil aparece como o país com o maior índice de desmatamento do


planeta no Guiness, o Livro dos Recordes, edição de 2005. Entre 1900 e 2000,
uma média anual de 22,264 mil km² de florestas desapareceu do território
brasileiro, uma área equivalente ao Estado de Sergipe.
O desmatamento mais rápido do mundo ocorre no país africano de
Burundi, que registrou a perda anual de 9% de suas áreas florestais no mesmo
período. Se esse índice permanecer, em onze anos as florestas do país terão
desaparecido. Os Estados Unidos, que não assinaram o Protocolo de Kioto,
lideram na categoria de maior emissor de dióxido de carbono, um dos gases
responsáveis pelo efeito estufa. O país lançou na atmosfera quase seis bilhões
de toneladas de CO², só em 2001.
Com uma perda de 13 milhões de hectares de florestas no mundo a
cada ano, principalmente na América do Sul e na África, o desmatamento
continua em um "ritmo alarmante", aponta um relatório da Organização da
ONU para a Agricultura e Alimentação (FAO) divulgado nesta segunda-feira.
O estudo analisa os recursos florestais de 229 países e territórios de 1990 a
2005, e representa o trabalho "mais exaustivo de que se dispõe atualmente",
segundo a FAO. As florestas ocupam hoje em dia cerca de 4 bilhões de
hectares, ou 30% da superfície habitável do planeta, o que equivale a uma
média de 0,64 hectare por habitante.
"O desmatamento, principalmente a conversão de florestas em terras
agrícolas, prossegue em um ritmo alarmante, e faz cerca de 13 milhões de
hectares desaparecerem por ano", destaca o relatório. "Ao mesmo tempo, a
plantação de árvores, a reabilitação de paisagens e a extensão natural das
florestas reduziram de forma significativa a perda líquida de superfície
florestal", dizem os autores do estudo.
A diferença entre destruição e reflorestamento traduziu-se no período
2000-2005 na perda "líquida" de 7,3 milhões de hectares por ano de superfície
florestal. Essa cifra é inferior à registrada na década 1990-2000, quando as
perdas líquidas médias eram de 8,9 milhões de hectares por ano, lembra a
FAO.
Entre 2000 e 2005, a superfície florestal aumentou em cerca de 2,8
milhões de hectares por ano, embora represente menos de 5% do conjunto de
florestas. Um total de 140 milhões de hectares são destruídos por ano devido
aos incêndios ou "agentes destrutivos", como insetos e doenças.
Dois terços das florestas estão concentrados em 10 países: Rússia (809
milhões de hectares), Brasil (576), Canadá (310), Estados Unidos (303), China
(197), Austrália (164), República Democrática do Congo (134), Indonésia (88),
Peru (69) e Índia (68).
As duas regiões que registraram a maior destruição de florestas entre
2000 e 2005 foram América do Sul e África, onde foram perdidos 4,3 milhões e
4 milhões de hectares por ano, respectivamente. A Ásia foi a única grande
região onde essa tendência se reverteu. O continente registrou "um aumento
líquido de florestas nesse período, principalmente devido ao reflorestamento
em larga escala na China", destaca o relatório.
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Em nível mundial, mais de um terço (37%) das florestas são do tipo


primário, ou seja, sem sinal visível de atividade humana e onde os processos
ecológicos não foram sensivelmente perturbados. Mas essas florestas
primárias "sofrem um declínio em massa, devido à intervenção humana", e
essa rápida destruição continuou nos últimos cinco anos, apesar dos esforços
de países como Japão e Malásia, lamenta a FAO.
Diretamente afetada pelo desmatamento, "parte das espécies raras de
árvores e aquelas cujo valor é muito alto correm o risco de extinção", e em
média 5% das espécies nativas de um país "estão em risco ou risco crítico de
extinção", aponta o relatório.
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Conclusão

O desmatamento é um dos problemas ambientais mais graves que há, já que


causa uma série de outros problemas. Durante a realização desse trabalho,
tivemos a oportuniade de aprender a dura realidade do desmatamento, tanto
no Brasil como no mundo. Felizmente, as pessoas finalmente começam a ter
consciência do perigo do desmatamento e a tomar providências ao seu
respeito, como mostra o texto a seguir, retirado do site
http://www.suapesquisa.com/desmatamento/ :

“Embora todos estes problemas ambientais estejam ainda ocorrendo,


verifica-se uma diminuição significativa em comparação ao passado. A
consciência ambiental das pessoas está alertando para a necessidade de uma
preservação ambiental. Governos de diversos países e ONGs de meio
ambiente tem atuado no sentido de criar legislações mais rígidas e uma
fiscalização mais atuante para combater o crime ecológico. As matas e
florestas são de extrema importância para o equilíbrio ecológico do planeta
Terra e para o bom funcionamento climático. Espera-se que, no início deste
novo século, o homem tome consciência destes problemas e comece a
perceber que antes do dinheiro está a vida de nosso planeta e o futuro das
gerações futuras. Nossos filhos tem o direito de viverem num mundo
melhor.”
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Bibliografia:

http://www.suapesquisa.com/desmatamento/

http://www.brasilescola.com/geografia/o-desmatamento.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Desfloresta

%C3%A7%C3%A3o#Impactos_Ambientais

• Alencar, Ane [et. al]. Desmatamento na Amazônia: indo além da


“Emergência Crônica. Belém: Instituto de Pesquisa Ambiental da
Amazônia, 2004. 85 p.
• Barreto, P.; Souza Jr., C.; Anderson, A.; Salomão, R. & Wiles, J.
Pressão humana no bioma Amazônia, 2005. O Estado da Amazônia, nº
3. Belém: Imazon. 6 p.
• Conservação Internacional. Megadiversidade. Desafios e oportunidades
para a conservação da biodiversidade brasileira. Volume 1. N° 1. Julho
2005.
• INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. Números divulgados pelo governo
apontam diminuição expressiva dos índices de desmatamento. 29 ago.
2005. Disponível em <http://www.isa.org.br.>

http://www.ambienteemfoco.com.br/?p=3887

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI754025-EI299,00.html

Sene, Eustáqio de; Moreira, João Carlos. Geografia para o Ensino Médio. 2007
pp 67/9. Editora Scipione

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