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inquietao que no se intimida (ou se acomoda) com o autoritarismo conservador cotidano. Vi isso bem numa aula de estgio em que ela desenhou um quadro na lousa e chamou os alunos para preenche-lo. Duvidei do resultado; achei que seriam somente aquelas mesmas f iguras mais participativas e solidrias que iriam ajudar a preencher os itens que ressumiam tudo que havia sido estudado no semestre. De incio f oi isso mesmo, mas, asso poucos mais gente f oi propondo f ormulaes e participando. No f im, a turma toda havia mesmo f eito daquele quadro um timo material didtico, haviam se integrado na aula e com o tema. Essa cena me impressionou, j que a tendncia do prof essor "tomar" a palavra. Aprendi um bocado com isso, como se ali tivesse visto uma tragdia ao contrrio, em que h essa integrao mtica entre cada um como o todo, mas que tem um sentido democrtico: que todo mundo seja Antgona tambm!
As mulheres das tragdias gregas: poderosas? Srie Filosofia em Plulas Descrio A protagonismo das mulheres na maioria do dramas escritos na Grcia Antiga e que chegaram at os dias atuais latente, e os ttulos enunciam: As troianas, Electra, Media, As bacantes, Antgona, Eumnides... As tragdias, porm, f oram escritas por homens, dirigidas por homens, encenadas por homens e, provavelmente, quem assistia enceno das peas era o sexo masculino; af inal, a sociedade ateniense era androcntrica. As mulheres eram consideradas menores, sem direitos polticos, sem direito educao, herana ou propriedade. Ento, qual era o poder das mulheres atenienses, que ocupavam papel central nesse gnero to relevante da literatura grega? A f ilsof a Susana de Castro mergulhou em leituras e discusses a respeito do tema para analisar a importncia das heronas das tragdias gregas. Com texto leve, claro e rico em inf ormaes histricas e mitolgicas, of erece ao leitor sua interpretao de squilo, Sf ocles e Eurpedes e seus grandes estudiosos Aristteles, Hegel e Schelling, elucidando a seu modo os questionamentos despertados pelo ttulo da obra. Pblico-alvo: estudantes de Filosof ia e interessados em geral. Sobre a autora: Susana de Castro graduada em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em Filosofia pela UFRJ e doutora em Filosofia pela Ludwig-Maximilians-Universitt Mnchen (LMU). professora adjunta II da Faculdade de Educao da UFRJ e membro do Programa de Ps-graduao do Departamento de Filosofia da mesma universidade.