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SIR WILLIAM CROOKES

SPIRITIST SOCIET Y
“Love one another. This is the first precept.
Educate yourselves. That is the second.”

A N O 3 ● Nº 5 ● MAIO ● 2007

Nesta edição:

Editorial 2

Informações ● Seminário ● Palestras 3

Eventos ● Links 4●5

2º Dia de Sir William Crookes 6

Evangelização 7

Página em Inglês - Page in English 8

A Capacitação do Trabalhador Espírita ● Parte 5 9

Questões que a Espiritualidade responde ● Parte 4 10

Enxerto como Lei de Progresso 11

Perispírito 11

Entrevistando Claudia Werdine 12 ● 13


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Sir William Crookes


Spiritist Society
Editorial
Registered Charity
No. 1104534 (24.06.2004)
A Felicidade

Boletim Informativo
A chegada da primavera aqui na Inglaterra, das flores e dos
Espírita Cristão dias ensolarados onde as pessoas sorriem e parecem se
Sir William Crookes divertir nos faz pensar na felicidade possível sobre este pla-
neta. Inquiridos se o homem pode gozar de completa felicida-
de na Terra, os Espíritos Superiores responderam a Kardec:
“Não, porque a vida lhe foi dada como prova ou expiação.” (O
Ano 3 ● n° 5 ● Maio ● 2007 Livro dos Espíritos, Questão 920). Por mais que esta infor-
mação nos esclareça acerca do sofrimento no mundo, ela
parece nos tirar as esperanças de concretizar um dos nos-
sos sonhos mais primários: o de sermos felizes.
Coordenador: Luís del Nero Porém, a resposta dos Espíritos continua: “Mas depende
dele (do homem) amenizar os seus males e ser tão feliz
Redatora: Emilia F. da Silva quanto possível na Terra.” Aqui temos quase que a redenção
das nossas esperanças: podemos sim ser felizes aqui na
Terra, apesar de que não completamente, e para isso pode-
mos amenizar os males da vida. Na resposta à pergunta se-
Colaboradores: guinte, os Benfeitores da humanidade completam o seu ra-
ciocínio: “O homem é quase sempre o artífice da sua própria
infelicidade. Praticando a lei de Deus, ele pode poupar-se de
Claudia Werdine (Viena —Áustria) muitos males e alcançar felicidade tão grande quanto o com-
porte a sua existência grosseira.” Basta-nos agora tentar
encarar a nossa presente infelicidade, grande ou pequena
Edivania R M Claydon (Londres) que seja, como obra bem nossa, e não fruto de circunstân-
cias externas, nem responsabilidade de outrem. Somos nós
Geraldo Lemos Neto (MG-Brasil) mesmos a nos infelicitarmos, o mais das vezes pelos nossos
excessos e descuidos. E quando não encontramos no passa-
do recente a causa de nossos males podemos estar seguros
Humberto Werdine (Viena-Áustria) que sua origem jaz no passado mais remoto, de que não ne-
cessariamente nos lembramos.
Ivone M. Ghiggino (RJ-Brasil) O que fazer então? Em primeiro lugar, mudar nossa maneira
de pensar. Parar imediatamente com as lamúrias, assumin-
John Claydon (Londres) do a responsabilidade pelo nosso destino. A seguir, começar
o quanto antes a trabalhar no bem do nosso próximo, segre-
do de toda felicidade duradoura. Em mensagem mediúnica
Luís del Nero (Londres) recolhida por Allan Kardec em sua Revista Espírita de janei-
ro de 1860, um amigo espiritual assevera: “A união dos co-
Manuel Portásio (Londres) rações é a mais fecunda fonte de felicidades; e, se muitos
homens são infelizes, é que só procuram a felicidade para si
mesmos. Ela lhes escapa precisamente porque julgam só
Noémia Maria José (Londres) encontrá-la no egoísmo.”
A primavera lá fora nos convida sim a caminharmos felizes
por esta vida. Se centrarmos a fonte de nossa felicidade na
Home page: www.sirwilliam.org vivência das mensagens de amor que Jesus nos legou, nas
lições sublimes deixadas pelos Seus Mensageiros na Codifi-
cação Espírita, podemos começar a ser felizes desde já.
E-mail: bi_sirwilliam@yahoo.co.uk
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Reuniões:
Alguns dos Livros psicografados
por Francisco do Espírito Santo
Neto (pelo Espírito Hammed)

Oxford House,
Derbyshire Street
London
Bethnal Green – E2 Aberto a todos os interessados - Em Português - Entrada Franca
(Bethnal Green Station)
13.06.07 - Spiritist Group of Brighton

14:30 às 15:30 Ship Street – Friends Meeting House – Sala 2


Estudos do Livro Das 18:45 às 19:40
dos Espíritos Tema: Mediunidade com Jesus
em português Informações – 079 5018 1581
E-mail: spiritbrighton@aol.com
15:30 às 17:30
Palestra/Passe/livraria/ 14.06.07 - The Solidarity Spiritist Group
biblioteca e café 59, Wandsworth Street – SW18
Das 18:45 às 19:30
Tema: La Fontaine e o comportamento humano
14:30 às16:45
Evangelização Informações: 0208 874 9758
Infanto Juvenil E-mail: solidarity_spiritistgroup@yahoo.co.uk

16.06.07- Sir William Crookes Spiritist Society


1°domingo de cada mês:
Das 16:45 às 17:30 2º Dia de Sir William Crookes
Estudo básico 20, Nigel Playfair Avenue - W6
Quakers Meeting House - Hammersmith
da Doutrina Espírita
em Inglês Das 14:00 às 18:00
Seminário: Ética Mediúnica: A influência Moral do Médium
Informações: 078 7949 4514
Liberdade de expressão: O conte-
údo das matérias deste Boletim, E-mail: luis.delnero@virgin.net
ainda que se pautem pela Doutri-
na Espírita, não refletem necessa-
riamente a opinião da editora.
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Em 30 de junho e 1° de julho deste ano, será realizado aqui em Londres, em Euston Road n° 173
(Quakers Meeting House - Great Hall, estação de Euston) - o Primeiro Congresso sobre Medicina e
Espiritualidade.
Do Reino Unido, contaremos com as presenças dos médicos Dr. Peter Fenwick, neuropsiquiatra do
Royal College of Psychiatrists, Dr. Alan Sanderson, psiquiatra e vice-presidente da Spirit Release
Foundation, Dr. Andrew Powell, psiquiatra e fundador do Special Interest Group on Psychiatry and
Spirituality, que funciona no Royal College of Psychiatrists da Grã-Bretanha, e a presença do jornalis-
ta e pesquisador Guy Lyon Playfair, que trabalhou com Dr. Hernani Guimarães Andrade, um dos
maiores cientistas brasileiros, desencarnado há poucos anos.
Da Alemanha, estará presente, o engenheiro Mr. Dagobert Goebel que fará demonstração de seu
invento sobre o modelador biológico.
Do Brasil, teremos a presença de cinco médicos espíritas brasileiros, a Dra. Marlene Rossi, Presi-
dente da AME Brasil, e AME Internacional, Dr. Décio Iandoli Jr., Dr. Julio Perez, Dr. Fabio Nasri, e Dr.
Sérgio Felipe de Oliveira.
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www.consejoespirita.com e-mail: spiri-

www.sirwilliam.org - Sir William Crookes Spiritist Society- UK


www.sirwilliam.org/documents/Boletim
www.febnet.org.br - Federação Espírita do Brasil
www.bussorg.co.uk ou bussevents@aol.com
www.consejoespirita.com - 5. Congresso Espírita Mundial
www.medspiritcongress.org - 1. Congresso de Medicina e Espiritualidade - UK
www.tvcei.com - canais de TV Espírita
www.spiritist.org - Conselho Espírita Internacional (CEI)
www.redevisao.net - TV com Programas Espíritas
www.espiritismogi.com.br - livros espíritas grátis para baixar
www.oconsolador.com - Revista Espirita - Londrina - BR
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2º Dia de Sir William Crookes

Seminário

Ética Mediúnica:
A influência Moral do Médium

Aberto a todos os Interessados

Entrada Franca - Em Português

Dia: 16 de junho de 2007


Horário: das 14:00 às 18:00
Local: 20, Nigel Playfair Avenue - W6
Quakers Meeting House - Hammersmith

Expositor:
Francisco do Espírito Santo Neto (Quico)

Informações
Te l . : 0 2 0 8 6 7 3 5 2 24
C e l u l a r : 07 8 7 9 4 94 514
E - m a i l : i n fo@ s i r w i l l i a m . o r g
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Evangelização Espírita Infanto-Juvenil


Elementos Fundamentais da Evangelização

Dando continuidade ao tópico Evangelizador/Educador, reproduzimos abaixo uma mensagem de


Cecília Rocha, parte integrante do livro “Pelos Caminhos da Evangelização” - FEB, para que
possamos meditar um pouco mais na grande responsabilidade que nos cabe.

“Caros Evangelizadores, Perseverar no trabalho anônimo e


produtivo que não recebe os aplau-
Fomos convocados a realizar uma sos do mundo, porque não fica na evi-
obra específica no campo do bem, dência social, é dar testemunho de
cujo Mestre e responsável maior alta compreensão dos planos de Je-
pela sua execução coloca ao nosso sus, relativos à nossa melhoria espiri-
alcance os recursos necessários, tual. A tarefa de evangelização da cri-
respeitando, porém, a nossa dispo- ança e do jovem é um desses traba-
sição de agir. lhos. Plantar, na mente e nos senti-
mentos da nova geração, a semente
São poucos, por hora, os que se dis- de uma sociedade altruísta é investir
põem à ação. Mas já aprendemos no futuro, com apreciáveis possibili-
com Jesus a lição do fermento que dades de êxito.
é capaz de levedar a massa toda!
Sejamos o fermento pela força da Para tanto, necessita o evangelizador
nossa convicção e da nossa certeza estar convencido da importância e do
na excelência da tarefa a que nos alcance do seu trabalho, condição
propomos. sem a qual não terá forças suficien-
tes para enfrentar os obstáculos de
Outros se juntarão a nós, se der- várias naturezas que comumente se
mos o exemplo da perseverança e antepõem às nobres realizações.
da fidelidade aos princípios estabe-
lecidos para este trabalho pelo Cris- Fortificado no seu ideal, poderá o e-
to de Deus. O nosso exemplo pode vangelizador cumprir tarefa sócio-
arrastar multidões pela força que espiritual de grande valia e arrastar,
lhe é intrínseca, pelos objetivos que com seu exemplo, aqueles que, embo-
norteiam a tarefa. ra ainda indecisos, se inclinam a se-
guir um bom modelo.”
Quem caminha rumo à espiritualiza-
ção, com certeza não caminha só,
como também, em boa companhia. Cecília Rocha, Pelos
Caminhos da Evangelização - FEB
Quem não desiste no meio do cami-
nho, encoraja os que o acompa-
nham a prosseguir, colaborando pa- Claudia Werdine - Viena
ra que a caravana não se enfraque- E-mail: Claudiawerdine@hotmail.com
ça e siga, unida, até o fim.
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Spirit Setting an example


Allan Kardec, asked the Spirits what a spirit Being part of a family unit is a gift that unfortu-
actually was. The answer obtained was that a nately not all of us have the privilege to experi-
spirit is the intelligent principle of the Universe. ence.
The physical body is the material one and it is I am a firm believer that each of us respond to
extremely valuable for our evolution. our surroundings. This is especially true with
The Spirit, which is not material at all, could children as they look to their parents for guid-
not influence the dense material being, without ance and an example of how they should act.
the universal fluid, which functions as the link
between them. All too often our emotions can cloud our better
judgment in all facets of our daily lives. These
As we are both Spirit and matter, we conclude include when we are children and more impor-
that this fluid could only be semi-material and tantly when we are adults in the more responsi-
is what we call the Perispirit. ble role of caring for children.
In addition, a Spirit’s incarnation happens only If we surround a child with love, sympathy, en-
in human bodies. It would be wrong to believe couragement, tenderness and spiritual guid-
that the Spirit incarnates in the body of an ani- ance, there is no reason to believe that the child
mal. will not have the greatest opportunity to better
themselves through their own education and
Animals also have the intelligent principle, but experiences.
at this stage it has not yet developed con-
science, intelligence and continuous thought. In contrast, if you take that same child and sub-
When the intelligent principle has passed all ject them to an environment filled with hate and
the necessary levels and become a Spirit, then negativity, there can be no doubt that you are
it will need a suitable body, which is the human taking away these opportunities and making it
body. that much more difficult for the child to succeed
not only in this life, but in the next one as well.
According to what the Spirits brought to us,
there are two general elements of the Uni- I attended a seminar, many years ago now,
verse, in other words, spirit and matter. where the speaker claimed that we learn about
They are very different from each other – 70 to 80% of what we are going to learn in our
spirit is spirit and matter is matter, that is, life time in our first seven years.
they do not get mixed as their natures are
very distinct. The Spirits themselves said that: Simple things, such as, how to walk and talk, in-
“The soul is not matter” (Q. 965 of The Spirit’s teracting with others, being respectful towards
Book) and the Master A. Kardec completed it others, sharing our possessions and so on.
when he said: “The soul is completely spiri-
tual” (Q. 973 of The Spirits’ Book). This amazed me as I realized how important
bringing up a child is and something not to be
As human beings we are spirit (by soul) and taken lightly.
matter (by body). The body contributes to cre-
ate another body, but the Spirit does not cre- Not just in these first seven years, but through-
ate another Spirit. out a child’s life, we as responsible adults must
lead by example and be a beacon to our chil-
dren, because through us they will mature into
loving, caring and respectful human beings, who
in turn will continue and pass on these lessons
Vivi (Edivania R Mazzocco Claydon - London) to the generations that follow.
E-mail: massoocoo@yahoo.uk
John Claydon – London
E-mail: johnnyclaydon@hotmail.com
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A Capacitação
do Trabalhador Espírita
Parte 5
A Humanização Atenção:
veja as partes anteriores
deste artigo em nosso site:
www.sirwilliam.org

A Humanização

Nos últimos meses estudamos dois lados do triângulo e- abaixo alguns deles para nos servirem de base em nos-
qüilátero que formam a capacitação do trabalhador espíri- sas atividades mediúnicas quando conversamos com
ta. Agora, vamos discutir o terceiro lado, que é a humani- espíritos sofredores ou com espíritos ainda maldosos.
zação.
Vinde a mim vós que sofreis que vos aliviarei.
De que adianta sermos espíritas as vinte e quatro horas
do dia e conhecermos todas as perguntas de O Livro dos Eu sou o bom pastor; se no final da tarde, das cem
Espíritos e termos estudado toda a obra de André Luiz se ovelhas que me foram confiadas estiverem noven-
não nos humanizarmos, se não tivermos amor em nosso ta e nove no abrigo, eu as deixarei lá guardadas e
coração? Não adianta nada, absolutamente nada. O mun- voltarei para buscar a ovelha desgarrada.
do está cheio de religiosos cheios de conhecimento, mas Na parábola do filho pródigo, o filho que sempre ti-
sem amor no coração. Vejam as guerras santas que exis- nha estado ao lado do pai se sentiu minimizado
tem por todo globo atualmente; não há uma sequer que e desprezado, pois o pai nunca tinha feito uma
não tenha sido decidida por uma nação sem ter sido invo- festa tão grande e especial para ele. Ao recla-
cado o nome do Deus de sua crença. mar ao pai, ele respondeu: - meu filho, você
Há muitas pessoas com instrução universitária, com pós- sempre esteve ao meu lado e sempre teve tudo de
doutorado que são corruptas e maldosas. Não é a instru- bom nesta casa e nada nunca lhe faltou. Mas seu
ção que eleva o espírito das pessoas, mas a educação mo- irmão estava perdido, estava como que morto e
ral. E isto é aplicável na seara espírita. Nunca podemos voltou à casa. Temos que muito festejar.
esquecer que Jesus é o nosso mestre, modelo e guia. To-
dos seus ensinamentos durante sua vida e nos momentos O exercício da mediunidade deveria ser um ato de amor.
de sua morte servem de orientação ao nosso viver como Infelizmente há médiuns que apesar de terem iniciado o
espíritas. uso de suas faculdades mediúnicas cristãmente, se des-
viaram e tornaram seu uso em business, cobrando pelos
Os conhecimentos espíritas entram por nossa cabeça, resultados, faturando quantidade significativa de dinhei-
através da audição, da leitura e até da visão. Mas eles têm ro. Outros há que não aceitam o lado religioso que deve
que residir no coração por algum tempo para que sejam haver em todas as atividades mediúnicas e se dizem
dulcificados e assim possam sair por nossas mãos para o espíritas independentes. Infelizmente vemos uma quanti-
trabalho de ajuda aos necessitados de toda a sorte. Lem- dade enorme de livros com teor espírita inundando as
bremos da carta de Paulo de Tarso aos coríntios, que está livrarias, sem contacto algum com os ensinamentos de
no capítulo 13 dos Atos dos Apóstolos: Ainda que eu falas- Kardec, ou que passam raspando em seus ensinamen-
se a língua dos homens e a dos anjos e não tivesse amor, tos. Causando um de-serviço (atrapalhando e confundin-
seria como o metal que soa ou como o sino que tine. do) à missão de divulgação das consolações e ensina-
Temos que entender que o que diferencia o Espiritismo mentos da codificação kardequiana.
das religiões tradicionais é que o Espiritismo matou os con- Nós não podemos nunca esquecer da orientação clara
ceitos da morte como tradicionalmente nos foram ensina- que Jesus nos deixou: - dai de graça o que de graça re-
dos. Assim, as noções de céu e inferno e, portanto sofri- cebestes. E também do seguinte ensinamento: - o remé-
mentos eternos são substituídos por esperança e novas dio foi feito para os doentes. Vejamos o exemplo de Chi-
oportunidades. Nunca condenar. Perdoar sempre e incon- co Xavier com mais de 400 livros editados e 20 milhões
dicionalmente. É difícil? Sim, é. Porém Allan Kardec já nos de cópias vendidas: - eu não poderia cobrar nada para
ensinou: - se reconhece o verdadeiro espírita pelo esforço mim, pois não são de minha autoria; eu simplesmente
contínuo e incessante que faz para domar suas más tendên- empresto minhas mãos.
cias, sendo hoje melhor do que ontem e amanhã melhor do
que hoje. Assim, temos que lutar para arrancar o joio do Pensemos nisto!
trigo de nossas vidas para que alcancemos uma humaniza-
ção capaz de sensibilizar as pessoas que estão ao nosso
lado, sejam familiares, amigos ou colegas de trabalho. Ou
mesmo espíritos sofredores em uma reunião mediúnica. Humberto Werdine – Viena - Áustria
E-mail: humberto.werdine@chello.at
Jesus nos deixou grandes ensinamentos. Vamos ilustrar
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(Algumas perguntas de cunho doutrinário, formuladas por espíritas de São Paulo, Rio de
Janeiro e Belo Horizonte e respondidas pelo médium Francisco Cândido Xavier, por
ocasião de um encontro em Uberaba, Minas Gerais, no dia 31.05.1991).
Chico Xavier - Mandato de Amor

Questões a que a Espiritualidade responde


Parte 4
Sobre os animais

Pergunta – Chico Xavier, a Doutrina dos Es- responsabilidade santa de proteger e guiar o reino
píritos esclarece com muita propriedade a animal? Como é que esta Humanidade terrestre
questão da Lei de Causa e Efeito, de Ação e tem agido com relação aos animais, nos inúmeros
Reação que preside a organização do Univer- séculos de nossa História? Porventura, nós, os
so. Ela também nos indica o livre arbítrio como homens , não temos nos convertido em algozes
atributo fundamental da personalidade huma- impiedosos dos animais, ao invés de seus proteto-
na, pelo qual o ser humano tem a faculdade de res fiéis? Quem ignora que a vaca sofre imensa-
optar livremente pelo caminho que deseja se- mente a caminho do matadouro? Quem desconhe-
guir, recebendo, contudo, em contrapartida, o ce que minutos antes do golpe fatal os bovinos
resultado inexorável de suas decisões boas ou derramam lágrimas de angústias? Não temos
más. Assim, se conclui que a plantação é livre treinado determinadas raças de cães exaustiva-
aos seres humanos, mas a colheita lhes é obri- mente para o morticínio e o ataque? Que dizermos
gatória. Dessa forma, explica-se todas as pro- das caçadas impiedosas de aves e animais silves-
vações e resgates, doenças e deformidades tres, unicamente por prazer esportivo? Que dizer-
físicas e mentais que sofre a maioria dos ho- mos das devastações inconseqüentes do meio
mens na Terra, como sendo o seu carma ou ambiente? Tudo isso resume-se em graves res-
resgate de delitos passados. Também nos en- ponsabilidades para os seres humanos! A angús-
sina a Doutrina Espírita que os animais não tia, o medo e o ódio que provocamos nos animais
gozam desta faculdade do livre arbítrio, por altera-lhes o equilíbrio natural de seus princípios
não possuírem ainda o pensamento contínuo. espirituais, determinando ajustamentos em poste-
Sendo assim, como devemos encarar a ques- riores existências, a se configurarem por deformi-
tão da existência de deformidades congênitas dades congênitas. A responsabilidade maior recai-
no seio dos animais? Por que nascem animais rá sempre nos desvios de nós mesmos, os seres
cegos ou deformados, se eles não tem o livre humanos, que não soubemos guiar os animais à
arbítrio? senda do amor e do progresso, segundo a vontade
de Deus.
Agora, vejamos: se determinado cão é treinado
Resposta – Nossos benfeitores espirituais nos para o ataque e a morte, com requintes de cruel-
esclarecem que é preciso que todos nós consi- dade, se ele é programado para o mal, pode ocor-
deremos que os animais diversos, a nos rode- rer que, em determinado momento de super-
ar a existência de seres humanos em evolução excitação, este mesmo cão, treinado para atacar
no planeta Terra, são nossos menores, desen- os estranhos, ataque as crianças de sua própria
volvendo em si mesmos o próprio princípio in- casa ou os próprios donos. Aí, teremos um desa-
teligente. Se nós, seres humanos, já alcança- juste induzido pela irresponsabilidade humana.
mos os domínios da inteligência, desenvolve- Ora, este mesmo cão aspira crescer espiritual-
mos agora as potências intuitivas. Eles, os ani- mente para a inteligência e livre arbítrio. Mas, para
mais, estão aperfeiçoando, paulatinamente, isso, ele precisará experimentar o sofrimento que
seus instintos, na busca da inteligência. Da lhe reajuste o campo emotivo, aprendendo pouco
mesma maneira que nós, humanos, aspiramos a pouco a lei de Ação e Reação. Assim, ele prova-
alcançar um dia, a angelitude na Vida Maior, velmente renascerá com sérias inibições congêni-
Personificada em nosso Mestre e Senhor Je- tas. A responsabilidade de tudo isso, no entanto,
sus, eles, os animais, aspiram ser no futuro dever-se-á à maldade humana.
distante homens e mulheres inteligentes e li-
vres. Podemos nos considerar como irmãos
mais velhos e mais experimentados dos ani- Geraldo Lemos Neto - Belo Horizonte - MG - Brasil
mais. Ora, se nós já sabemos que a lei divina E-mail: lemosneto@gmail.com
institui a solidariedade entre os seres, por isso,
podemos facilmente concluir que a nós, seres
humanos, Deus outorgou a condução e a pro- Atenção: veja as partes anteriores deste artigo em nosso site:
teção de nossos irmãos mais novos, os ani- www.sirwilliam.org
mais. E o que é que estamos fazendo com es- esta matéria continuará no BI de junho 2007
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Enxerto como lei de progresso Perispírito


É no mundo da floricultura e fruticultura A revelação feita pela Doutrina Espírita acerca do perispírito é das mais
que, notadamente, se opera o enxerto. significativas dentro do conjunto conceptual doutrinário, dado o seu grande
volume de informações, que trazem esclarecimentos sobre um sem-
Foi aqui que os cientistas se inspiraram número de fenômenos e situações experimentados pelo homem ao longo
para realizar enxertos em órgãos e dos milênios. Aturdidos por tanta luz, por vezes nos atrapalhamos acerca
transplantes, dotando o homem de mais de alguns desses magníficos conceitos, levantando dúvidas, alimentando
saúde e, indiscutivelmente, mais alegria. polêmicas e interpretando equivocamente certos enunciados. Todavia, o
Tal feito constituiu um avanço significati- corpo espiritual era conhecido das antigas culturas do mundo.
vo da ciência humana.
Para a Índia védica era mano-maya-kosha; de acordo com o Zend-Avesta,
No mundo doutrinário, o enxerto tam- na antiga Pérsia (hoje, Irã), era Baodhas; o Antigo Egito o conhecia sob a
bém se aplica como lei de progresso,
denominação de Kha ou Bai; na Cabala hebraica podemos identificá-lo sob
porque contribui para o bem-estar da
humanidade. Vez por outra, se quebram o nome de Rouach; o Budismo chamava-o Kama-rupa; entre os gregos
alguns ramos doutrinários para se en- era conhecido como Eidolon, Okhema e Ferouer; o grande Pitágoras con-
xertarem galhos com mais lógica, por- siderava-o o Carro (ou Carne) Sutil da Alma; para o genial Aristóteles era
que consentâneos com os tempos. É um um Corpo Sutil e Etéreo; o apóstolo Paulo dizia-o apenas Corpo Espiritual;
processo que se realiza em todas as o Pai da Alquimia, Paracelso, denominava-o Corpo Sidéreo ou Astral; e as-
religiões, refletindo o crescimento das sim poderíamos enumerar vários outros que trataram dele, emprestando-
almas em direção a Deus. lhe basicamente uma denominação sem o definir, porém.
Paulo, em carta aos romanos 11:19, Kardec, em O Livro dos Espíritos, fez apenas quatro perguntas aos Espíri-
escreveu: "Alguns ramos foram quebra- tos a seu respeito: as de ns. 93 a 95, sendo que a de n. 94 desdobra-se
dos para que eu fosse enxertado". em duas. Contudo, na questão 257, que ele intitulou Ensaio Teórico Sobre
O exímio pregador dos gentios simboliza a Sensação nos Espíritos, faz-lhe um estudo mais completo e o conceitua
o ser humano como se fosse uma árvo- como: “... o liame que une o Espírito à matéria do corpo; é tomado do meio
re velha necessitando de enxertos, que ambiente, do fluido universal; contém ao mesmo tempo eletricidade, fluido
Jesus Cristo poderá operar em nós. E o magnético, e até um certo ponto, a própria matéria inerte. Poderíamos dizer
nosso trabalho é quebrar em nós os ga- que é a quintessência da matéria. É o princípio da vida orgânica, mas não o
lhos de rancor e vingança para que se- da vida intelectual, porque esta pertence ao Espírito. É também o agente das
jam enxertados os de amor e perdão; sensações externas.”
cortar os galhos do egoísmo e orgulho
para que sejam enxertados no seu lugar Mas, não é só. O Livro dos Médiuns é um tratado completo sobre o peris-
galhos de fraternidade e humildade. E pírito como elemento chave de toda a fenomenologia mediúnica, sua mecâ-
assim sucessivamente até todas as dis- nica e possibilidades. Os capítulos XIV e XV de A Gênese abordam outras
ciplinas evangélicas terem sido enxerta- questões de visceral importância para o estudo do corpo espiritual, com
das no corpo arbóreo do homem, numa uma explicação exaustiva acerca da teoria dos fluidos e um exame comple-
eterna busca de Deus. to dos chamados ‘milagres’ do Evangelho, protagonizados por Jesus, indi-
cando-nos o que podemos realizar através das propriedades do perispírito.
Mas, para tanto, necessário se faz que o
Evangelho de Jesus seja estudado com Uma das questões que mais controvérsias tem gerado é a de n. 82 de O
dinamismo, maior empenho e sem pre- Livro dos Espíritos, na qual Kardec perguntou se era certo dizer que os
conceitos. O Seu Evangelho é, inquestio- Espíritos são imateriais. A resposta foi: “... Imaterial não é o termo apro-
navelmente, um valor incomparável. Pois priado; incorpóreo, seria mais exato... É uma matéria quintessenciada, para
nele estão concentradas todas as leis a qual não dispondes de analogia...” Esta afirmação, isoladamente consi-
criadas por Deus, que nos aguardam, derada, pode levar o leitor desavisado, ou aquele com formação eminente-
seres encarnados e desencarnados, até mente científica, a pensar que o espírito é feito de matéria, quando isso é
à consumação dos séculos. um verdadeiro absurdo diante do conjunto dos conceitos espíritas.
Beneficiados pelas belezas espirituais aí Em primeiro lugar, porque são dois os elementos gerais do Universo, e
contidas, sentir-nos-emos inspirados e não apenas um, que, nesse caso, seria a matéria; então, até mesmo Deus
impelidos a iniciarmos as enxertias ne- seria material. Em segundo lugar, porque se observarmos bem a posição
cessárias para que, paulatinamente, as- da pergunta no capítulo e o fato de que Espírito está grafado com ‘E’ mai-
cendamos aos patamares superiores, úsculo, logo vamos entender que Kardec está se referindo ao Espírito a-
em direção à vida maior. companhado de seu perispírito e não isoladamente, como “simples” essên-
cia divina.
Enxerto é, pois, lei de progresso!
Enfim, é preciso considerar sempre o perispírito junto ao Espírito, visto
que eles são inseparáveis, como bem o definiu o Codificador em O Livro
dos Médiuns, e muitas outras coisas interessantes a seu respeito...
Noémia Maria José - Londres - UK
noemiajose59@yahoo.co.uk Manuel Portásio – Londres
E-mail: anuelportasio12@yahoo.com.br
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Entrevistando Claudia Werdine


Claudia Werdine participa do Grupo de Estudos Espíritas Allan Kardec
em Viena (Áustria).
É vice-coordenadora do DIJ - Europa.
É uma das colaboradoras ativas deste Boletim Informativo trazendo,
mensalmente, artigos interessantes com ensinamentos e instruções
para a Evangelização.

- Querida Claudia gostaríamos de saber se o DIJ Europa é uma organização independente ou está vincula-
da a FEB ou outra organização?

Em primeiro lugar gostaria de agradecer pela oportunidade que me foi concedida para que eu divul-
gasse esta tarefa tão relevante que é a Evangelização Espírita Infanto-Juvenil.
♦ Departamento Infanto-Juvenil Europa, ou seja, o DIJ Europa, é um órgão de trabalho pertencente
ao Conselho Espírita Internacional – Coordenadoria Europa, subordinado ao DIJ Internacional,
cuja coordenadora é Rute Ribeiro, Brasil.
♦ O DIJ Europa foi criado pelo referido Conselho, em 24 de setembro de 2006, em Hoorn, na Ho-
landa, durante o 1º. Encontro de Evangelizadores Europeus, sendo indicado para a coordenação
Maria Emília Barros, Portugal.

- Haveria alguma maneira das Casas Espíritas que oferecem Evangelização Infanto-Juvenil estreitarem os
laços com o DIJ Europa?

Acredito que a melhor maneira seria a criação, dentro das Casas Espíritas, do seu próprio Departa-
mento Infanto-Juvenil, cujo coordenador seria o intermediário entre a Casa Espírita e o DIJ Europa.

- Quais são as sugestões oferecidas pelo DIJ Europa em termos de material, cursos, livros, em inglês ou
ainda outros idiomas?

Em primeiro lugar, gostaria de lembrar que a natureza não dá saltos e que tudo precisa de um certo
tempo para ser realizado.
Nesta primeira fase, o nosso trabalho está voltado para a estruturação devida do departamento, bem
como um estudo profundo da realidade da Evangelização na Europa, para que possamos mapear difi-
culdades e necessidades.
Posteriormente, ofereceremos nossa webpage onde, aos poucos, estaremos disponibilizando as orien-
tações e subsídios para o trabalho dos evangelizadores.
Em relação ao material em inglês ou outros idiomas, informo que entre as metas da Coordenação do
DIJ Europa está a tradução de matérias para os idiomas representados no CEI. Mas, como podem cal-
cular, esta é uma meta a atingir a longo prazo.
Aproveito a oportunidade para dizer que o auxílio de voluntários para este trabalho será muito bem
vindo.

O que você pensa sobre o intercâmbio da Europa, Brasil e América através da website
www.evangelizaçãoglobal.com?
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Penso que todo intercâmbio sério e responsável, visando a transmissão correta de informações e
troca de experiências é sempre muito oportuno. Tenho conhecimento da grande seriedade com que
a coordenação deste site encara este trabalho e o material oferecido para a confecção das aulas de
evangelização tem sido de grande valia para todos.

Quais seriam os métodos possíveis para acelerar a conscientização sobre a necessidade da Evangeliza-
ção Infanto-Juvenil nas Casas Espíritas?

Acredito que deveríamos realizar uma Campanha intensiva visando conscientizar os dirigentes e tra-
balhadores das Instituições Espíritas quanto à necessidade de criar, manter e dinamizar o trabalho
de Evangelização, bem como os pais quanto à responsabilidade que lhes cabe no encaminhamento de
seus filhos às Escolas de Evangelização das Instituições Espíritas. Segundo o Espírito Emmanuel,
“Esquecer a infância e a juventude será desprezar o futuro.”

No passado tivemos grandes Educadores tais como Pestalozzi, Jean Piaget e outros. Seria o momento
dos educadores das Casas Espíritas utilizarem todo este legado em seu trabalho?

Ainda que estes educadores não estivessem desposado as idéias espíritas, eles prestaram relevan-
tes serviços à causa da educação por possuírem e difundirem conceitos amplos sobre a natureza do
homem e suas necessidades educativas. Em razão disso, o legado deixado por estes educadores, se-
rá sempre de grande valia para nós, pois oferece-nos subsídios para entendermos melhor como se
processa a educação e suas formas. Mas acredito que o fundamental para o êxito de nosso trabalho
será sempre o estudo contínuo das Obras Básicas codificadas por Allan Kardec, os ensinamentos de
Jesus e o amor em nossos corações.

Qual a função dos pais, que são os primeiros educadores de seus filhos, perante o ensino doutrinário em
uma cultura extremamente diferente da cultura do nosso Brasil?
Em relação ao ensino doutrinário, nada se modifica, pois ele independe da cultura do país, visto que
estes ensinamentos contidos nas Obras Básicas são universais. Aproveitando a oportunidade, gosta-
ria de ressaltar que a educação é tarefa essencialmente paterno-maternal, de caráter intransferível
e inalienável. Aos pais compete a observação das tendências, da natureza de seus filhos, para bem
orientá-los e despertarem nos mesmos, as qualidades que se contrapõem aos defeitos.

Você considera que cada um de nós é evangelizador e que estamos todos nos evangelizando uns aos
outros, independente de termos ou não filhos, de trabalharmos ou não com a evangelização: o que fazer
para promover esta consciência e como atuarmos cada vez mais nesta área de forma consciente e coe-
rente?
Precisamos entender que a educação se dá em qualquer idade e em qualquer lugar que estejamos,
pois educar significa ... “toda influência exercida por um Espírito sobre outro, no sentido de desper-
tar um processo de evolução.” Educar é pois elevar, é estimular a busca da perfeição, despertar a
consciência, facilitar o processo integral do ser. Precisamos, queridos amigos, exemplificar no nosso
dia a dia os ensinamentos que decorrem do Espiritismo, pois assim estaremos nos evangelizando e a
todos os que nos cercam. É imperioso se reconheça na evangelização das almas tarefa da mais alta
expressão na atualidade da Doutrina Espírita.
“ Iniciemos, cada dia, nosso trabalho de evangelização em nós mesmos, estendendo esta atividade
aos que nos cercam.” Emmanuel

Querida Claudia nossos agradecimentos pela sua contribuição nesta área educativa que deveria ser a
prioridade na Casa Espírita.

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