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Parte 2
1
Assim, acreditamos que fica fácil entendermos que as comunicações
entre estes dois mundos são feitas através do intercambio de energias de
pensamento que são decodificadas pela simbiose mente-cérebro de acordo
com o entendimento e evolução espiritual do espírito comunicante. Logo,
para ele não há necessidade de se haver tradução para ele se fazer
entendido e nem para compreender e assimilar o que está sendo falado.
Mas como todas as regras tem exceções, aqui também há casos especiais,
onde a doutrinação poderá ter melhores efeitos se executadas no idioma
do espírito comunicante em sua última encarnação. Isto ocorre quando
obsessões de longo curso estão em cena. Espíritos vingativos, verdugos e
vampirizadores que se ligam para destruir a vida de sua vítima podem
estar tão apegados ao ódio e às paixões violentas inferiores que não
aceitam (embora possam saber) sua condição de desencarnados. Assim
sendo, estão vinculados à uma determinada época, região e história
passadas (talvez séculos atrás) e se fixam mentalmennte naquela
encarnação em que todos seus atos e sentidos estejam ligados, inclusive
o idioma. Nestes casos, talvez a Espiritualidade Superior possa utilizar da
estratégia de se comunicar no idioma do espírito obssessor. Assim
fazendo, o efeito do choque anímico pode ser mais eficaz e o diálogo e a
consequente doutrinação possa se fazer mais eficiente.
Para concluirmos, repetimos aqui as palavras do Espírito de Verdade,
extraídas do Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo VI, que nos
diz:
Espíritas, amai-vos, este o primeiro mandamento; instruí-vos, este o
segundo.
Amor e instrução, duas bandeiras ... dois sustentáculos ... dois bastiões
que se interligam para a evolução do espírito imortal.
Humberto Werdine
Humberto.werdine@chello.at
Bibliografia:
Missionários da Luz – Francisco Candido Xavier