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A doutrinação dos espíritos que falam idiomas diferentes ...

Parte 2

Para o devido entendimento deste tema, que começamos a no mes


passado, temos que entender como funciona a nossa mente e o nosso
cérebro.
A mente humana está localizada e é parte integrante do espírito imortal; a
mente armazena todas as informações e impressões trazidas e acumuladas
de nossa existências pretéritas e também as provenientes das nossa
vivencias na espiritualidade, no período de tempo lá vivido entre nossas
encarnações. Já os encarnados estão circunscritos em suas ações e
aprendizados pela limitação de seus sentidos físicos naturais. Com
relação ao tema em estudo agora, vamos nos limitar a explicar de maneira
simples mas suficientemente coesa o funcionamento dos sentidos da fala
e da audição.
A fala se inicia de um pensamento elaborado na mente, que é quase que
simultaneamente transferida ao cérebro. O cérebro, órgão responsável
pelo armazenamento dos ensinamentos adquiridos em nossa presente
existência, decodifica estas ondas mentais e transmitem as informações
para os órgãos da fala e, então, falamos em nosso idioma. Quando
falamos, as moléculas de ar existentes a nossa volta, movimentam-se em
vibração, criando ondas vibratórias. Estas ondas, são captadas pelos
ondas, à mente e daí para o cérebro. O cérebro então, decodifica-as, para
o entendimento em nosso idioma. Em resumo, ondas de energia sonora
são transformadas em palavras, de acordo com o que está armazenado em
nosso cérebro. Queremos enfatizar uma vez mais que, existe uma
diferença entre cérebro e mente. O primeiro, é parte integrante do nosso
corpo físico, normalmente limitado às informações desta encarnação. O
segundo, isto é, a mente, é parte integrante do espírito imortal, plena de
conhecimentos armazenados ao longo de todas as nossas experiências
passadas e presentes. Face as explicações acima, podemos concluir que, a
fala é proveniente de ondas de energia vibratória, portanto não materiais,
ou simplesmente energia. Logo, energia é energia, não necessitando de
idioma para se manifestar. O corpo físico, limitado com nossos sentidos,
este sim necessita da fala para se comunicar. O espírito fala e ouve pelas
ondas de energia emitidas e captadas pela mente imortal. Assim é que se
processa a psicografia de autores russos, franceses, espanhóis, ingleses
por nossos médiuns brasileiros, que não falam estes idiomas. Os ilustres
espíritos comunicantes, transmitem seus romances através de ondas
mentais que são captadas pela mente do médium, que retransmite estas
ondas mentais para o cérebro que por sua vez, decodifica-as em
Português.

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Assim, acreditamos que fica fácil entendermos que as comunicações
entre estes dois mundos são feitas através do intercambio de energias de
pensamento que são decodificadas pela simbiose mente-cérebro de acordo
com o entendimento e evolução espiritual do espírito comunicante. Logo,
para ele não há necessidade de se haver tradução para ele se fazer
entendido e nem para compreender e assimilar o que está sendo falado.
Mas como todas as regras tem exceções, aqui também há casos especiais,
onde a doutrinação poderá ter melhores efeitos se executadas no idioma
do espírito comunicante em sua última encarnação. Isto ocorre quando
obsessões de longo curso estão em cena. Espíritos vingativos, verdugos e
vampirizadores que se ligam para destruir a vida de sua vítima podem
estar tão apegados ao ódio e às paixões violentas inferiores que não
aceitam (embora possam saber) sua condição de desencarnados. Assim
sendo, estão vinculados à uma determinada época, região e história
passadas (talvez séculos atrás) e se fixam mentalmennte naquela
encarnação em que todos seus atos e sentidos estejam ligados, inclusive
o idioma. Nestes casos, talvez a Espiritualidade Superior possa utilizar da
estratégia de se comunicar no idioma do espírito obssessor. Assim
fazendo, o efeito do choque anímico pode ser mais eficaz e o diálogo e a
consequente doutrinação possa se fazer mais eficiente.
Para concluirmos, repetimos aqui as palavras do Espírito de Verdade,
extraídas do Evangelho segundo o Espiritismo, no capítulo VI, que nos
diz:
Espíritas, amai-vos, este o primeiro mandamento; instruí-vos, este o
segundo.
Amor e instrução, duas bandeiras ... dois sustentáculos ... dois bastiões
que se interligam para a evolução do espírito imortal.

Humberto Werdine
Humberto.werdine@chello.at

Bibliografia:
Missionários da Luz – Francisco Candido Xavier

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