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Mas não estamos aqui para discutir este torneio, e sim falar sobre um treino
intenso de peito com este campeão de fisiculturismo.
Treinar peito é sem dúvida uma das rotinas mais executadas por praticantes de
musculação. Seja pelo grau de dificuldade, seja pelo resultado físico, o peito é uma das
partes mais importantes do corpo de qualquer atleta de musculação.
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Os exercícios que
possuem a expressão
“combinado com...”
devem ser feitos em modo
super-set, isto é: você
executa a primeira série
do exercício e, sem
descanso, parte para o
próximo exercício,
descansando apenas
depois deste último e
reiniciando com o primeiro
da super-set. Exemplo:
você faz SUPINO NA
DEXTER JACKSON EXECUTANDO SUPINO NA MÁQUINA SENTADO MÁQUINA SENTADO e,
sem descanso, faz
CROSSOVER. Descansa, e começa a fazer a segunda série dos dois exercícios, do
mesmo modo, até terminar a terceira série. Isto também é válido com SUPINO NA
MÁQUINA SMITH e VOADOR.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES
Alongamento completo 30 segundos para cada parte do corpo
antes do treinamento e também após o
treinamento.
Aquecimento 5 minutos na bicicleta com baixa
intensidade.
Tempo entre exercícios 2 minutos.
Tempo entre séries 30 segundos.
Cadência 2-1-3 segundos.
Carga utilizada Utilize carga pesada para todas as séries,
mas somente vá até a falha na última
série de cada exercício.
Realize este treinamento com alta intensidade. Somente assim você terá
ganhos expressivos.
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INGESTÃO PULSÁTIL DE PROTEÍNA
Há uma crença que nosso corpo tenha uma capacidade limitada de digerir e
aproveitar proteínas, algo em torno de 30 gramas, desta forma a recomendação
habitual é que a ingestão diária de proteína seja distribuída em pequenas doses. Este
conceito pode parecer certo dentro de um sistema simples e estático, porém as
reações fisiológicas do corpo humano são muito mais complexas e dinâmicas,
envolvendo diversos ajustes bioquímicos frente à situação na qual o organismo se
encontra.
Evidências teóricas
Evidências científicas
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Logo em seguida, a francesa Marie-Agnès Arnal liderou outro estudo, desta vez
a amostra era composta por mulheres jovens. Os grupos seguiram os mesmo padrões
alimentares do experimento acima, porém a diferença entre os resultados dos grupos
não foi significativa, havendo apenas uma tendência de queda no catabolismo durante
a alimentação pulsátil e uma tendência de aumento no anabolismo com a dieta
distribuída (ARNAL et al, 2000a). Algumas explicações possíveis para a diferença entre
os resultados achados são: 1) a resposta metabólica à refeição é diferente em idosos e
jovens e; 2) no primeiro estudo os autores admitem que podem ter subestimado a
necessidade calórica, tanto que houve catabolismo na fase de adaptação, ao contrário
do estudo feito em jovens, desta forma a alimentação pulsátil pode ser mais eficiente
em estados potencialmente catabólicos.
Aplicações práticas
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grupos em estados catabólicos também podem aproveitar os efeitos da alimentação
pulsátil de proteína, como os idosos.
Referências bibliográficas
ARNAL MA, MOSONI L, BOIRIE Y, GACHON P, GENEST M, BAYLE G, GRIZRD, M ARNAL, ANTOINE JM, PRUGNAUD J, BEAUFRERE B,
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ARNAL MA, MOSONI L, BOIRIE Y, HOULIER ML, FMORIN L, VERDIER E, RITZ P, ANTOINE JM, PRUGNAUD J, BEAUFRERE B, MIRAND
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L-CARNITINA
Uma pequena explicação bioquímica
Para a gordura ser “queimada” ela deve ser dissociada em ácidos graxos e
glicerol. O glicerol é metabolizado pela mesma via que a glicose, já os ácidos graxos
passam por diversas reações até serem metabolizados nos mitocôndrias. O primeiro
passo para “queima” dos ácidos graxos é sua conversão em acil-CoA que deverá
penetrar no mitocôndria, porém existe um pequeno problema: a membrana
mitocondrial é impermeável a essa substância, o que impede sua entrada espontânea
e conseqüente degradação. A Carnitina surge exatamente para solucionar esse
impasse, se ligando ao radical acila da acil-CoA e levando-o para dentro do
mitocôndria, onde há outra coenzima A (CoA) que o recebe e dá prosseguimento às
reações.
O que parece lógico no raciocínio linear é duvidoso e até certo ponto infantil na
sistemática bioquímica. Tendo em visto que o catabolismo do tecido gorduroso possui
um grande número de reações, catalizadas por diversas enzimas e reguladas por
incontáveis fatores, seria demasiado simplista achar que a Carnitina sozinha
influenciaria toda essa cadeia de reações sem que os outros passos fossem alterados.
Outro ponto a ser colocado é o fato dos tecidos animais saudáveis já possuírem
quantidades mais que suficientes de Carnitina para manter as reações em andamento,
não sendo esse o motivo de maior ou menor queima de gordura.
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músculo (BRASS, 2000). Além dessas questões fisiológicas, há outras ainda mais
obscuras, como a qualidade dos suplementos. Em um estudo de 1993, MILLINGTON et
al verificaram que a média de quantidade de carnitina nos suplementos analisados era
apenas 52% do escrito nos rótulos!! Ou seja, se tomando a carnitina em si já e difícil
que ela chegue no músculo, imagina tomando farinha...
Concluindo
- Apesar de haver inúmeros estudos sobre o uso de carnitina, não é possível dizer que
sua suplementação traz benefícios para pessoas saudáveis, sejam estéticos ou de
performance (HEINONEN, 1996; BRASS, 2000).
Referências Bibliográficas
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