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S.T.C. – S2
PROFESSOR TOMAZ
PAULA MARQUES
3\10\2009
TÍTULO: A DEPRESSÃO
Índice
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Uma em cada quatro pessoas em todo o mundo sofre, sofreu ou vai sofrer de
depressão. Um em cada cinco utentes dos cuidados de saúde primários portugueses
encontra-se deprimido no momento da consulta.
A depressão é uma doença mental que se caracteriza por tristeza mais marcada ou
prolongada, perda de interesse por actividades habitualmente sentidas como
agradáveis e perda de energia ou cansaço fácil.
A depressão pode afectar pessoas de todas as idades, desde a infância à terceira idade,
e se não for tratada, pode conduzir ao suicídio, uma consequência frequente da
depressão. Estima-se que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por
ano, mais de 1200 mortes em Portugal.
A depressão é mais comum nas mulheres do que nos homens: um estudo realizado
pela Organização Mundial de Saúde, em 2000, mostrou que a prevalência de episódios
de depressão unipolar é de 1,9 por cento nos homens e de 3,2 por cento nas mulheres.
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Pessoas com profissões geradoras de stress ou em circunstâncias de vida que
causem stress;
Pessoas com dependência de substâncias químicas (drogas) e álcool;
Pessoas idosas.
Primária (quando não tem uma causa detectável) ou secundária (atribuível a doenças
físicas ou a medicamentos).
Depressão atípica
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Depressão sazonal
Depressão pós-parto
Ocorre entre 2 semanas a 12 meses após o parto, com risco maior em mulheres
com antecedentes de depressão. Considera-se que o parto (e as mudanças que ele
traz, hormonais e de vida) seja um potente estridor, desencadeando depressão em
mulheres com tendência à mes
Se sofre de ansiedade e/ou ataques de pânico, não hesite em procurar ajuda médica
especializada, pois muitas vezes são os primeiros sintomas de uma depressão.
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Fadiga, cansaço e perda de energia;
Sentimentos de inutilidade, de falta de confiança e de auto-estima,
sentimentos de culpa e sentimento de incapacidade;
Falta ou alterações da concentração;
Preocupação com o sentido da vida e com a morte;
Desinteresse, apatia e tristeza;
Alterações do desejo sexual;
Irritabilidade;
Manifestação de sintomas físicos, como dor muscular, dor abdominal, enjoo.
As causas diferem muito de pessoa para pessoa. Porém, é possível afirmar-se que há
factores que influenciam o aparecimento e a permanência de episódios depressivos.
Por exemplo, condições de vida adversas, o divórcio, a perda de um ente querido, o
desemprego, a incapacidade em lidar com determinadas situações ou em ultrapassar
obstáculos, etc.
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Não existem meios complementares de diagnóstico específicos para a depressão, e a
bem da verdade, tão pouco são necessários: o diagnóstico clínico é fácil e bastante
preciso.
Dirija-se sempre ao seu médico de família ou clínico geral: estes médicos podem
reconhecer a presença da doença, e caso considerem necessário, podem contactar
com um médico psiquiatra para esclarecimento do diagnóstico e para orientação
terapêutica (o medicamento a usar, a dose, a duração, a resposta esperável face ao
tipo de pessoa, a indicação para um tipo específico de psicoterapia, a necessidade de
Predisposição genética.
Depressões anteriores. Depressão, “quanto mais tem mais tem e quanto menos
tem menos tem”. Por isso é importante tratar o quanto antes.
Personalidade perfeccionista, detalhista.
Distimia.
Situações difíceis, desgastantes, frustrantes.
Perdas: de pessoa querida, de dinheiro, de posição profissional ou social,
aposentadoria, etc.
Gravidez, Parto e Menopausa.
Síndrome do Pânico.
Distúrbio Obsessivo Compulsivo.
Stress Pós Traumático, depois de assalto, sequestro, acidente, diagnóstico ou
doença grave, etc.
Psicose.
Pílula Anticoncepcional, Implantes Hormonais, DIUs hormonais.
Corticóides, Quimioterapia, Interferon, Betabloqueadores, Parlodel, Digitálicos,
Dissulfiram, Reserpina, Cinarizina.
Neurolépticos, Benzodiazepínicos, Barbitúricos, etc.
Drogas e álcool.
Anabolizantes, Anfetaminas, Fórmulas para emagrecer.
Apnéia Obstrutiva do Sono.
Hiper - e Hipotireoidismo, Tireoidite de Hashimoto.
Hepatite (principalmente C), Câncer, Pneumonia, Mononucleose, Reumatismo,
Artrite, Artrite Reumatóide, Insuficiência Cardíaca, Infarto, Ponte de Safena, Asma,
Insuficiência Respiratória, Doença de Cushing, Diabetes, Anemia Perniciosa, Lupus,
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Aids, Hipovitaminoses, Doença de Wilson, Sífilis, Coreia de Huntington, Lupus
Eritematoso, Poliarterite Nodosa, Hipovitaminoses, Insuficiência Renal.
Traumatismos Cranianos, Acidente Vascular Cerebral (AVC ou "derrame"),
Insuficiência Circulatória Cerebral, Alzheimer, Arteriosclerose, Esclerose Múltipla,
Parkinson, tumores, Epilepsia, Aneurismas, Enxaqueca, etc.
Dores crónicas, Fibromialgia.
Radioterapia, Quimioterapia.
Manifestação pára-neoplásica.
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Conclusão
O Auto Tratamento
- Faça exercício físico diário. Caminhe, corra, ande de bicicleta jogue ténis etc.
-Faça algo diferente. Vá à algum sítio novo, como por exemplo a um restaurante
-Tire férias e faça algo que permita que expresse, como pintar ou escrever
-Relaxe escute música suave tome um banho quente, faça exercícios de relaxamento
FIM