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Acorde, ainda há tempo!

O dia de hoje foi especial mais uma vez! O dia de


trabalho por fim terminou. Realizei grande parte
das tarefas que estavam registrados na minha
agenda profissional.

Às vezes parece que a gente não vê as horas


passarem na execução de nossas atividades
profissionais, de outro modo, fica a impressão que
executamos mecanicamente as nossas ações,
nossos atos, quer sejam eles aplicados na
organização aonde estamos prestando os nossos serviços, ou ainda junto às
pessoas de nosso relacionamento familiar, de amizade, entre outros. E aí ficamos
como que em estado letárgico, quase que dormindo ou ainda sonhando. Mas a
realidade de nosso dia a dia é muito severa e, em determinadas circunstâncias,
exigem de cada um de nós uma posição de firmeza. E o tempo vai passando e
nada vai mudando. Aparentemente.

Analisando estes aspectos que fazem parte de nossas reflexões, lembrei que ainda
há pouco ao assistir o noticiário do Jornal Nacional da rede Globo surge a
chamada da imagem da dona de casa que de madrugada ao tentar ir para o
hospital foi criminosamente maltratada por alguns jovens de classe média. Logo a
seguir a apresentadora informa que o pai foi à delegacia e pediu desculpas a mãe
e, justificou que aquelas “crianças” não poderiam ficar presas pelo fato de
estudarem e trabalharem. Esta realidade é muito brutal nos dias de hoje. De
repente consegui acordar um pouco.

Lembrei em seguida o texto publicado na revista VEJA edição 2012 de nº. 23 que
traz a seguinte matéria: O dorminhoco polonês. Algo interessante no contexto
da matéria é o fato do Senhor Jan Grzebski ter estado dormindo por mais de 18
anos, aliás, o fato foi que ele estava em estado de coma profundo. Quando
acordou tudo mudou e, grande foi o seu susto ao perceber que a sociedade em
que estava inserido havia mudado profundamente.

Considerando estes pontos lembrei do capítulo que trata dos tipos de Transtorno
do Sono no meu velho DSM – IV 4º edição (sei que já há uma nova edição)
que toca de perto a questão dos processos do dormir e seus transtornos. Mas não
é este o ponto a ser efetivamente abordado. Apesar de ser psicólogo de base
psicanalítica recordei de uma obra chamada Jesus na perspectiva da Psicologia
Profunda de Hanna Wolff. A autora nasceu em 1910, em Essen, Alemanha.
Afirma Hanna Wolff que “Consciência auto-responsável é o contrário de
infantilidade”. Faz parte da inércia ou da preguiça espiritual, herdada do velho
Adão, o fato de que os homens em geral apresentam, muito raramente, uma
genuína consciência espiritual (...) A infantilidade significa, ao invés, a atitude que,
por fraqueza, por falta de responsabilidade ou energia revela medo ou que nega
precisamente essa reação às responsabilidades cada vez maiores e mais
abrangentes que adquirimos. A infantilidade deixa-se, de bom grado, ser guiada
por pai e mãe, ou por pessoas que os substituam. A infantilidade está sempre a
esperar tudo da vida, como outrora esperava do pai e da mãe, mas nada dá à
vida.

Que bom! Refletir sobre estes pontos é essencial na vida. Que bom ter acordado
ao reler estas anotações. Viver dormindo acordado ou sem perspectivas
consistentes para nossa vida é muito desgastante, complicado. Muitas vezes isto
tudo compromete a realização plena de nossas ações.

Texto:

Fabricio S Menezes
Psicólogo
CRP 01/11.163

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