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TRABALHO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

COLÉGIO UNIFICADO
ALUNO:Lucio De Souza Martins N° 03945
EJA 2° PERÍODO MANHÃ

ANSIEDADE E SUAS CAUSAS.


ANSIEDADE NA VIDA MODERNA.

O termo ansiedade provém do grego Anshein que significa oprimir/sufocar,


sendo a angústia termo correlato a qual exprime a experiência subjetiva estando ambas
sempre associadas a manifestações de sintomas corporais.

A ansiedade existe desde os primórdios da humanidade acompanhando a maior


parte das pessoas no processo existencial surgindo como embate de algum sofrimento
físico e mental ou em situações que exijam mudanças da vida cotidiana. A ansiedade é
provocada sempre que houver um aumento inesperado e/ou previsto de tensão ou
desprazer, desenvolvendo-se em qualquer situação, seja real ou imaginária, quando a
ameaça parece imensa para ser ignorada, dominada ou canalizada.

ORIGENS E EFEITOS

No ser humano os estímulos que desencadeiam a ansiedade costumam ter duas


origens, classificadas em externas e internas. Os estímulos internos são oriundos dos
conflitos intrapsíquicos ou interpessoais e os estímulos externos, por sua vez,
representam as ameaças concretas do cotidiano de cada um.

A capacidade de vivenciar e conhecer o mundo proporciona uma percepção


pessoal da realidade; essa percepção da realidade peculiar em cada indivíduo, é
chamada de procepção. Conclui-se que a realidade será sempre representada
intimamente e de acordo com a personalidade de cada um e permeia toda a maneira do
ser humano ver e sentir o mundo, relacionando-se não só com a concepção percebida do
externo como do subjetivo e, também dos conceitos que traz dentro si, incluindo a sua
auto-imagem ou auto-estima que dependendo do nível poderá gerar estímulos
agressivos que provocam a ansiedade.

Na ansiedade crônica as ameaças internas são constantes e emocionais por


inúmeras vezes incompatíveis com as possibilidades reais de dano àquele indivíduo
naquele momento, passando a alcançar níveis patológicos decorrente de uma afetividade
comprometida, da insegurança e do pessimismo, ocasionando sensação de ameaça
permanente que culminará no esgotamento.

Dejours (1992, p.78) define a ansiedade como a seqüela psíquica ao risco que a
nocividade das condições de trabalho impõe ao corpo. Os laços criados pela
organização do trabalho, tanto com as chefias como com os demais trabalhadores são
consideradas relações de trabalho, variando de níveis agradáveis até altamente
insuportáveis provocadas pelo ritmo imposto pelas relações hierárquicas, sendo fonte de
ansiedade e estresse. Observa-se nas organizações técnicas específicas de comando,
principalmente as técnicas de discriminação onde as chefias durante a divisão de
trabalho utilizam repreensão e favoritismos.

A avaliação dos chefes nesse caso é relativa onde só poucos conseguem fazer
hora extra ou se ausentar sem justificativa, externando atitudes de benevolência e
paternalismo, enquanto outros são extremamente cobrados. As relações de trabalho
acabam sendo prejudicadas por oscilações políticas e jogos de poder, utilizando de
hostilidade e perversidade para conduzir a equipe de trabalho gerando frustração,
revolta e agressividade reativa do trabalhador que não consegue visualizar uma saída,
passando rapidamente do estresse ao esgotamento. Os conflitos de poder em sentido
vertical dão lugar ao plano horizontal, sendo a rivalidade e a discriminação consideradas
pelas chefias como grande poder de supervisão, cujas informações são obtidas de
funcionários muitas vezes mal-intencionados, vindo a constituir um sistema de relações
de trabalho extremamente patológicas fazendo com que a suspeita e espionagem seja o
principal objetivo do trabalhador, tornando-se difícil evitar a conivência pelo clima
gerado, até mesmo os mais inexperientes participam dessa rede como forma de
autodefesa.

Todo esse ciclo vicioso gera desorganização dos investimentos afetivos na


organização do trabalho, causando alto nível de ansiedade e conseqüente degradação do
funcionamento mental do trabalhador, colocando em risco o equilíbrio psíquico do
indivíduo; como não é politicamente adequado descarregar a agressividade no ambiente
interno da organização, muitos resolvem fazê-lo no ambiente externo durante as
relações familiares; outros se utilizam de álcool e drogas para atenuar as tensões
internas causadas pela ansiedade ou ainda, consomem medicamentos para melhor
controle da agressividade.

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