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Fato: Não é relação jurídica por si só; posso cair no chão, isso é somente um fato. Agora, se caio no
chão por falta de segurança e, ainda, no trabalho; o fato importará uma relação jurídica;
Fundamento:
a) Legal – demonstra que determinado fato é relevante para o ordenamento jurídico; é a norma
legal;
b) Jurídico – é o que justifica o pedido de tutela; existe uma relação jurídica do fato;
PROVA = Art. 282, III = FATO + FUNDAMENTO JURÍDICO (não o legal, o jurídico é a
relação jurídica gerada pelas conseqüências advindas deste fato, aí teremos o fundamento jurídico)
= CAUSA DE PEDIR + PEDIDO = OBJETO LITIGIOSO.
QUESTÃO PONTO:
- É o fundamento (a afirmação) da demanda ou da defesa que tenha permanecido incontroverso, que
não será objeto de prova;
QUESTÃO PREJUDICIAL:
- É um ponto/aspecto controvertido de fato ou de direito.
- OBS (professora): as razões da pretensão ou da contestação passam a ser questões do processo
antes que se resolvam razões da decisão, assim, se o réu admitir um fato alegado pelo autor, a
matéria é considerada, em tese, incontroversa (presume-se), pois ainda pode ser afastada a
incontroversa. Durante a instrução pode surgir prova pode se tornar controvertido.
- É um ponto de direito material controvertido que além de ser antecedente lógico da sentença,
poderia constituir objeto de ação autônoma. Ex: Relação entre: Alimentos x Filiação = Pai nega
filiação, este Q.P. tem que ser resolvida antes de conceder alimentos.
PRINCÍPIOS DA DEMANDA
PETIÇÃO INICIAL
CONCEITO: Ato formal do autor que introduz a causa em juízo; É o instrumento da demanda.
A) PARTE INTRODUTÓRIA
- Colocar CPF e o Endereço Eletrônico;
- I - O juiz ou tribunal a que é dirigida;
- II - Nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência das partes;
* Art. 154, § 2º - A petição pode ser feita por meio eletrônico (autos virtuais), mas temos que trazer
o endereço eletrônico e o CPF;*
* Art. 10 – Dizer se é casado, solteiro e etc. União Estável é estado civil? Professora = Sim,
convivente, U. E c/ legalidade.
* Art. 47 = vide
B) NARRATIVA
CAUSA DE PEDIR:
- Vai delinear o objeto litigioso (causa de pedir mais o pedido);
- É o fato mais o fundamento jurídico
- Causa Petendi
- Relação entre o fato e suas conseqüências constitui o fundamento jurídico. J
- Fundamento legal – art. 186, CC
* Há o fato (causa remota) porque contém a narração do que ocorreu e suas conseqüências
(causa que gere conseqüências). Já o fundamento jurídico é a demonstração de que o fato
narrado gerou conseqüências que dão suporte a minha pretensão.
Temos que requerer a citação do réu para que se complete a relação processual: Juiz → Autor →
Réu;
Ex: Ivair empresta R$ 50.000,00 para Greice. Ingressa com uma ação de cobrança, em Canoas, pois a ré
Ivair tem que ingressar com advogado, pois não possui o pressuposto de “capacidade postulatória”;
Tiago é advogado de Ivair e João de Greice; Ingressada a ação ordinária de cobrança:
“Fatos e Fundamentos que passa a expor:” = causa de pedir; devemos especificar se houve ou não
prazo para o pagamento; deve demonstrar que procurou Greice para acertar a dívida, negociá-la,
demonstrando o interesse jurídico; Como a Greice não quer pagar, temos o Credor e o Devedor, ou
seja, há, possuímos, temos a relação jurídica. Aí então Ivair deve pedir a procedência da ação, a
condenação, mas a que? A pagar a dívida (valor específico) com juros e correção monetária.
A partir da citação da ré corre juros, se o vencimento foi especificado, correrá a partir da data do vencimento;
Parte final da Inicial = “Ante o exposto...”; pede-se que julgue procedente a demanda para condenar
a ré Greice ....., a pagar a quantia de R$ .......; corrigida monetariamente, acrescida de juros legais de
mora a partir de .../.../...; também que seja condenada a pagar as custas processuais e honorários
advocatícios (Art. 20 – mesmo que não o peça na inicial, deve ser pago; o §3º diz que na demanda
condenatória os honorários serão de 10%/20% sobre o valor da condenação que é diferente do valor
da causa, o §4ºprevê para as demais demandas; o valor dos honorários advocatícios será
estabelecido pelo juiz);
Ônus de Sucumbência = custas processuais + honorários advocatícios;
REQUER:
- a citação do réu para que conteste sob pena de revelia;
- que preste depoimento pessoal sob pena de confissão;
- produção de provas testemunhal (se quisermos podemos desde logo colocar os nomes das
testemunhas, ou seja, o rol da testemunhas), documental e pericial e, Requerer todas e quaisquer
provas que se tornem necessárias durante o processo;
Pede e Espera Deferimento,
Data
Valor da causa
A) Teoria da Substanciação: por esta teoria a petição inicial define a causa de modo que o
fundamento jurídico não descrito não pode ser levado em consideração, isso porque a causa
de pedir é só 1 dos elementos identificadores da causa, da demanda. Tanto que não pode
haver alteração da causa de pedir ou do pedido após a citação da parte ré, sem o
consentimento da mesma e, em hipótese alguma, após saneamento. Art. 264; A
fundamentação da demanda corresponde ao conjunto de fatos constitutivos e o fato
contrário do réu contrário ao direito. O art. 477 segue a linha da substanciação.
B) Teoria da Individualização: basta que a parte especifique a relação jurídica existente,
porque ela vai constituir um todo que vai dar base a pretensão do autor; Por esta teoria
entende-se como suficiente para a fundamentação da demanda apenas a especificação da
relação jurídica.
INÉPCIA DA PETIÇÃO INICIAL